quinta-feira, 8 de agosto de 2019

CIA. BRAZILEIRA DE LACTICINIOS




A primeira foto e grande parte deste texto foram enviados em 2006 pelo Francisco Patricio e publicados no “Saudades do Rio”.  
“A Cia. Brazileira de Lacticinios foi fundada em 1907 e creou no Rio de Janeiro uma Usina Central para a recepção de manteiga, fabricação de latas, acondicionamento dos productos vindos de Minas e sua exportação. A Usina ficava situada na base da Tijuca e éra provida dos mais modernos apparelhos. Tinha um atelier  para a fabricação de caixas metallicas, com a producção diaria de 5.000 a 7.000 latas. Poderosas machinas frigorificas permittiam a armazenagem da manteiga nas condições mais favoráveis”. para a fabricação de caixas metallicas, com a producção diaria de 5.000 a 7.000 latas. Poderosas machinas frigorificas permittiam a armazenagem da manteiga nas condições mais favoráveis.
A Empresa tinha em 1911, 7 fábricas todas em Minas Gerais, respectivamente em Paredes, Sta. Isabel, Sta. Ana, Mantiqueira, São Gonçalo de Sapucaí, Trautuba, Pontalete. Todas elas produziam diariamente manteiga que era enviada para o Rio de Janeiro à Usina Central (na imagem), que foi construída neste ano de 1911. Como a foto está datada de 1912 - a Usina era "nova em folha".
Foi a "Companhia Brazileira de Lacticinios", a primeira empresa a fornecer manteiga fresca nacional na Cidade do Rio de Janeiro. Até então este produto chegava em latas da França. Ainda em 1911, a CBL, iniciou o envio (através de navios frigoríficos) de manteiga (mais de meio milhão de kg) para outros Estados do Norte e Sul do Brasil.
Os donos da Cia eram os Srs, Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes e Horácio Mendes de Oliveira Castro (este último de nacionalidade portuguesa). A gerência da Empresa era do Sr. Luiz F. G. Presser.”a empresa tinha, em 1911, 7 fábricas todas em Minas Gerais, respectivamente em Paredes, Sta. Isabel, Sta. Ana, Mantiqueira, São Gonçalo de Sapucaí, Trautuba, Pontalete. Todas elas produziam diariamente manteiga que era enviada para o Rio de Janeiro à Usina Central (na imagem), que foi construída neste ano de 1911. Como a foto está datada de 1912 – a Usina era “nova em folha”. Segundo o Francisco Patrício, a empresa tinha, em 1911, 7 fábricas todas em Minas Gerais, respectivamente em Paredes, Sta. Isabel, Sta. Ana, Mantiqueira, São Gonçalo de Sapucaí, Trautuba, Pontalete. Todas elas produziam diariamente manteiga que era enviada para o Rio de Janeiro à Usina Central (na imagem), que foi construída neste ano de 1911. Como a foto está datada de 1912 – a Usina era “nova em folha”.
Naquela postagem não se conseguiu chegar a uma conclusão sobre o endereço correto. Ao publicar a foto ontem no Facebook, José Alberto Maia enviou dois documentos e Helcio Fraga enviou um mapa antigo que elucidaram a questão.
Foi a "Companhia Brazileira de Lacticinios", a primeira empresa a fornecer manteiga fresca nacional na Cidade do Rio de Janeiro. Até então este produto chegava em latas da França. Ainda em 1911, a CBL, iniciou o envio (através de navios frigoríficos) de manteiga (mais de meio milhão de kg) para outros Estados do Norte e Sul do Brasil. Os donos da Cia eram os Srs. Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes e Horácio Mendes de Oliveira Castro (este último de nacionalidade portuguesa). A gerência da Empresa era do Sr. Luiz F. G. Presser." Segundo o Francisco Patrício, a empresa tinha, em 1911, 7 fábricas todas em Minas Gerais, respectivamente em Paredes, Sta. Isabel, Sta. Ana, Mantiqueira, São Gonçalo de Sapucaí, Trautuba, Pontalete. Todas elas produziam diariamente manteiga que era enviada para o Rio de Janeiro à Usina Central (na imagem), que foi construída neste ano de 1911. Como a foto está datada de 1912 - a Usina era "nova em folha". Foi a "Companhia Brazileira de Lacticinios", a primeira empresa a fornecer manteiga fresca nacional na Cidade do Rio de Janeiro. Até então este produto chegava em latas da França. Ainda em 1911, a CBL, iniciou o envio (através de navios frigoríficos) de manteiga (mais de meio milhão de kg) para outros Estados do Norte e Sul do Brasil. Os donos da Cia eram os Srs. Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes e Horácio Mendes de Oliveira Castro (este último de nacionalidade portuguesa). A gerência da Empresa era do Sr. Luiz F. G. Presser."Vários foram os palpites sobre o local. O Andre Decourt sugeriu ser nas vizinhanças da Pedra da Babilônia, pois a Rua Dep. Soares Filho possui um conjunto de casas muito homogêneo em seu final, quase chegando na Praça Hilda, onde há ainda um enorme terreno na base da Pedra, indicando alguma atividade fabril desativada. Segundo o Francisco Patrício, a empresa tinha, em 1911, 7 fábricas todas em Minas Gerais, respectivamente em Paredes, Sta. Isabel, Sta. Ana, Mantiqueira, São Gonçalo de Sapucaí, Trautuba, Pontalete. Todas elas produziam diariamente manteiga que era enviada para o Rio de Janeiro à Usina Central (na imagem), que foi construída neste ano de 1911. Como a foto está datada de 1912 - a Usina era "nova em folha". Foi a "Companhia Brazileira de Lacticinios", a primeira empresa a fornecer manteiga fresca nacional na Cidade do Rio de Janeiro. Até então este produto chegava em latas da França. Ainda em 1911, a CBL, iniciou o envio (através de navios frigoríficos) de manteiga (mais de meio milhão de kg) para outros Estados do Norte e Sul do Brasil. Os donos da Cia eram os Srs. Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes e Horácio Mendes de Oliveira Castro (este último de nacionalidade portuguesa). A gerência da Empresa era do Sr. Luiz F. G. Presser."Rua Visconde de Figueiredo nº 113.

13 comentários:

  1. Bom dia,Luiz,pessoal,
    O estilo da fábrica era, como não poderia deixar de ser, industrial inglês,com pedras aparentes nas paredes e ornamentação medieval,com pequenas torres e escalonamento. Um detalhe "preciosista"são as duas marcas semelhantes a cruzes,dos lados das janelas mais altas na fachada lateral.Seriam, na forma original,seteiras,com a fenda vertical permitindo variação de ângulo de tiro por parte do arqueiro, e a fenda horizontal possibilitando algum movimento transversal.No caso da fábrica,deveriam estar fechadas.

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  2. O local não é na Usina e sim na Rua Almirante Cochrane na Tijuca. Até os anos 90 funcionou ali uma Fabrica de cerveja, mais tarde a Telerj, e atualmente funciona o Supermercado Guanabara. No passado a região ficava entre os bairros do Engenho Velho e Fábrica das Chitas. A rua Almirante Cochrane começa na rua São Francisco Xavier e é a continuação da Mariz e Barros e termina na rua Conde de Bonfim na Praça Saens Peña. Foi aberta em 1922 e até 1982 era além da Conde de Bonfim, a única ligação com a Tijuca. A região da Praça Saens Peña, que era conhecida "Largo das Chitas", estava situada no "Andaraí Pequeno". A Tijuca propriamente dita começava na região da Rua Uruguai. Nota-se que na foto não há uma rua pavimentada. Eu tenho um enorme fotograma aéreo em boa definição datado de 1913 que mostra a região desde as proximidades da Praça da Bandeira até adiante da Praça Saens Peña. A região da foto, principalmente a "futura" Almirante Cochrane", era composta basicamente de hortas e a rua Pareto, a Santa Sofia, e a "rua da Universidade" (Atual Deputado Soares Filho" foram abertas nessa época.

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  3. Bom dia, Dr. D'.

    Acompanhei a postagem no grupo, que foi desenterrada com novas contribuições valiosas. Isso mostra que nenhum assunto fica esquecido. Pode demorar, mas alguma coisa sempre aparece...

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  4. Bom Dia! Lembro que no final dos anos 40,na estação de Silva Freire,que tinha duas plataformas.Uma para cargas e outra para passageiros (que só era usada em emergências).Dos muitos produtos descarregados ali um era o leite,que vinha de vários produtores e tinha dois destinos.Um deles era a Normandia,(hoje Vigor) que ficava no Méier mesmo. e o outro era uma fábrica de laticínios que uma vez ouvi falar que era perto do Andaraí .Talvez o destino dos latões de leite que eu via descarregar fosse a referida fábrica. Já nos anos 70 eu comprava laticínios de boa qualidade em loja na Rua Buenos Aires,não lembro o numero, mas era bem próximo ao Campo de Santana.

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  5. PS: onde no texto diz que a fábrica ficava na Usina? Se ainda leio e compreendo bem o texto, ele diz que foi CRIADA uma usina central para recebimento de manteiga, fabricação de latas, etc...

    A Usina (sub-bairro) ganhou o nome por causa da usina para alimentar os bondes...

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  6. PS2- o Eike foi preso de novo. Agora provisoriamente...

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  7. A planta que aparece mostra o quanto a região se modificou. Atualmente a rua cujo nome aparece ilegível e que começa na Conde de Bonfim a partir da São Francisco Xavier é a Alfredo Pinto seguida pela Alzira Brandão, a Barão do Amazonas, atualmente Marques de Valença, em seguida existe a Carmela Dutra (que não existe na planta), Visconde de Figueiredo e Conselheiro Zenha. Todas as ruas citadas (menos a Carmela Dutra que até 1982 não tinha saída) e que terminavam em uma via precária ate 1922, foram "incorporadas" a partir dessa data à nova rua e "cortadas pelo meio" em 1982 por ocasião da abertura da Heitor Beltrão (nova). Nessa época também desapareceu uma pequena rua que ficava entre a São Francisco Xavier e a Igreja do mesmo nome e que terminava em curva na Alzira Brandão, bem como uma vila de casas com entrada pela São Francisco Xavier. Em seu lugar estão a estação do metrô e a pista de rolamento da Heitor Beltrão.

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    1. Meu avô residiu na Rua da Babylonia e seu terreno era cortado pelo Rio Trapicheiros. No mapa foi possivel localizar, mas atualmente.... nem imagino onde seria.

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  8. Esse estilo inglês de tijolo aparente, citado pelo Waldenir, foi também usado na antiga fábrica de tecidos Bangu. As casas dos funcionários nas ruas próximas também seguiam esse estilo. Com a transformação da fábrica em shopping, mantiveram o estilo original.

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  9. Eu morei na Rua Visconde de Figueiredo 31 nos anos 60. Existiu no final da rua um pequeno largo onde do lado esquerdo funcionava até pouco tempo um depósito de gelo, uma construção do inicio XX e do lado direito u, terreno abandonado onde funcionou durante décadas o Posto Berilo Neves, uma das sedes do Touring Club, fazendo esquina com a Pereira de Siqueira. De acordo com a planta e tendo em vista o prédio constar como tendo o n° 131, tudo leva a crer que a via que consta no mapa e que faz uma curva para a direita indo até à São Srancisco Xavier era na época a continuação da Visconde de Figueiredo, apesar de ser uma via precária e não adequada ao trânsito de veículos. Em 1922 quando foi aberta a Almirante Cochrane e ligou a região à Conde de Bonfim, a Visconde de Figueiredo foi "encurtada" até a Pereira de Siqueira e por conseguinte à Almirante Cochrane. Tanto é que o endereço da fábrica de Cerveja, da Telerj, e atualmente do Supermercado Guanabara, consta como Almirante Cochrane 146...

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  10. Além da manteiga e do leite,tinha um suco de cevada?

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