Hoje, por preguiça e
saudade, é dia de “pescaria” nos FRA – Fotologs do Rio Antigo. As fotos são do
posto de atendimento do Automóvel Club do Brasil, na Praia Vermelha.
Até determinada época os
clubes automobilísticos tinham a autorização do DETRAN para emplacar veículos,
principalmente de seus associados, que contavam com serviços tais como, postos
de gasolina, socorro mecânico, guincho, oficinas credenciadas e serviços de
despachantes, onde logicamente o emplacamento se enquadrava. O serviço contava,
logicamente embaixo de uma frondosa árvore, com um pequeno barracão onde os
funcionários do ACB faziam seu serviço.
Todo ano se trocavam as plaquetas.
O conteúdo e a cor delas variava de Estado para Estado e de ano para ano, mas
sempre continha o ano do emplacamento indicado.
Quando as placas passaram
para o sistema alfanumérico de 2 letras e 4 algarismos, a plaqueta passou a ser
retangular vertical e larga, colocada à esquerda da placa. A variação anual de
conteúdo e cor continuou, mas cada Estado enfeitava o pavão de sua plaqueta,
com dísticos, desenhos, etc. Além disso, a cada ano a cor era padronizada para
o Brasil inteiro.
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Bom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirBem curioso haver um posto de emplacamento em plena Praia Vermelha.Na primeira foto, a ECEME, com seu corpo central cilíndrico totalmente Art Deco. Na segunda, parte da fachada do IME.
Lembro desta troca anual da plaqueta, era uma fila enorme (já era exclusividade do Detran)e uma tarde inteira perdida. Realmente, a cor mudava,azul e verde eu cheguei a ver. Não tenho certeza se o motorista podia ficar com a placa do ano anterior, mas acho que uma ficou lá em casa por anos.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirLembro dessas plaquinhas, especialmente de 1981 (verde) sobre o Proálcool (acho) e 1982 (laranja) sobre a Lagoa-Barra.
Emplacamento de veículos sempre foi uma fonte de corrupção no Brasil. Não posso opinar sobre essa época em que clubes automobilísticos possuíam essa prerrogativa, já que "não é do meu tempo". Emplacar veículos foi a razão do enriquecimento de muita gente. Ainda no final do Século XX, havia na região dos lagos um indivíduo que "ganhava a vida" como "zangão" em uma Ciretran da região e nas horas vagas como pipoqueiro. Para quem não sabe, "zangão" era o despachante clandestino que atuava junto aos Detrans e Ciretrans. O homem era "tão trabalhador" que chegou a ser um dos homens mais ricos e poderosos do Estado e mandou durante muito tempo na política estar. Seu nome: Paulo Melo. Hoje ele reside um aposento "bastante confortável" em Bangu. Uma injustiça...
ResponderExcluirSinceramente não sei como funciona nos outros países,mas o Brasil sempre foi um campeão de mudanças. A cada ano era uma invenção de moda e sempre achei que interesses outros estavam acoplados.Ainda existem alguns respingos d mais recente as placas automotivas de identificação foram novamente alteradas.Nao sei se o Biscoito entende desta cantilena...
ResponderExcluirEu não tinha visto a publicação; talvez não fosse nascido. O carro nas fotos 1 e 2 é um Morris Oxford de 1948-49, com luzes traseiras redondas. Em 1950 houve uma padronização com a linha Wolseley e foram adotadas umas lanternas traseiras muito mais visíveis.
ResponderExcluirNa foto 3 uma Rural americana (Willys Jeep Station Wagon), de 1951 em diante, com a vistosa grade em V, que faria uma boa distinção dos jeeps.
Quanto ao emplacamento, durante anos usei placa do Paraná, onde tudo se resolve pelo Correio; com isso escapei da encheção da vistoria anual. Hoje não tenho mais carro próprio e a minha vingança contra os Detrans corruptos será a utilização de automóveis de uso compartilhado, onde o emplacamento será feito pela empresa que o aluga. Fim dos zangões e correlatos.
E o kit primeiros-socorros, e os extintores, e o "selo" no para-brisa, e a vistoria anual, e a vistoria do kit-gas... Sempre teve "alguém" comendo...
ResponderExcluirVamos ver agora, com as placas do Mercosul, que espero que vingue, antes de o presidente querer acabar por achar que é parte de uma "conspiração comunista"...
Sugiro ao gerente deste espaço republicar aqui parte dos posts do Raul Félix no grupo. Acho que valeria a pena.
ResponderExcluirA maioria já foi publicada por aqui, mas é uma ideia
ExcluirBom dia a todos. Fazia o emplacamento do meu carro sempre no posto da ACB na Augusto Severo, me lembro que era bastante rápido, sem grandes filas, demorava bem menos que as vistorias que se fazia até o encerramento desta atividade no atual governo. Nos EUA você paga a taxa de licenciamento que pode ser anual ou bi anual, recebe um adesivo pelo correio e você mesmo o coloca na placa do seu carro. Como dizia meu falecido avô; "mais fácil do que levar uma burra a beber água". Já nesta terra Brasilis (que jamais irá dar certo) tudo é feito para te roubarem, esteja sempre certo disso.
ResponderExcluirAntigamente quem possuía um título do Automóvel Club ou do Touring Club tinha "dinheiro em caixa", já que seu valor era alto. Atualmente não valem nada. Sinal dos tempos. Hoje em dia as novas placas de padrão Mercosul contém um chip onde está o DNA do veículo. As blitzen eletrônicas, onde pequenos radares "lêem" os dados do veículo a cem metros de distância, apontam dois caminhos para o devedor: Ou paga o débito ou deixa o carro na garagem...
ResponderExcluirDica do GMA - muito boa:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=ePbvt-JgNoQ
Muito bom. E de se ver mais, para tirar dúvidas sobre detalhes.
ExcluirTem um trecho com imagens internas de um coletivo que eu acho que é o ônibus elétrico de baterias, que circulou só na Av. Rio Branco, conforme também aparece passando por lá.
"O ser humano só será respeitado pelo mal que poderá causar". Enquanto o brasileiro não reagir à altura diante daqueles que lhe fazem malefícios, o país nunca será respeitado. Quando acontecer aqui eventos similares aos praticados pelo IRA, ETA, ou Hezbolla, certamente os políticos "pensarão duas vezes"...
ResponderExcluirTem assessor que ganha na mega Sena e tem aquele que aceita "rachadinha".
ResponderExcluirTem mesmo!
ExcluirNão existe qualquer "conspiração comunista" como foi mencionado no comentário das 8:41, nem tampouco ninguém ligado ao governo é tolo de imaginar uma imbecilidade dessas. Talvez fosse até possível no tempo de Eugene McCarthy mas hoje em dia o comunismo e o socialismo "tentam comer o mingau pela beirada do prato" sorrateiramente. Tanto é assim que muita gente não se apercebe disso e acaba admitindo certas práticas e teorias inadmissíveis até há pouco tempo atrás. Basta alguém "falar mal" de Gays, sapatões, travestis, maconheiros, favelados, e obviamente de comunistas, para ser execrado até o final dos tempos e taxado de "politicamente incorreto". Tipos como esses eram proscritos na sociedade e tratados "como de direito", mas hoje em dia são "até defendidos" abertamente "por muita gente boa". Foram picados pela "mosca azul"?
ResponderExcluirDaqui a pouco vai ser tipificado como crime criticar o comunismo. O que é curioso nesse caso é que aqueles que mais se mostram incomodados com as críticas e condenações ao comunismo sejam os mesmos que rotineiramente afirmam que o comunismo não existe e que eles próprios não são comunistas de forma alguma. Se o comunismo não existe e eles não são comunistas então por que diabos se mostram tão incomodados quando ouvem qualquer crítica a essa ideologia???
ExcluirO barraco do Automóvel Club tinha telhas fixadas por caibros acima do telhado, era uma montagem provisória, com cara de que foi ficando...
ResponderExcluirO Morris da foto parece maior do que os exemplares que vi, já veteranos, nos anos 60. Ou tinha outro modelo menor?
Morris Minor. Esse era o nome do carrinho citado. Parecia um brinquedo.
ExcluirSempre utilizei postos no Centro do Rio. Vez por outra pedia à um contínuo para que levasse o carro para mim. Atualmente utilizo o posto do Leblon.
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