Aspecto da Praia do Flamengo nas imediações do Palácio do Catete.
O Hotel Novo
Mundo na Praia do Flamengo, na época das fotos, recebia uma grande clientela de
homens de negócio e de políticos, face à proximidade do Centro.
Era, também,
local de concentração de times de futebol de outros estados quando tinham jogos
no Rio. Era comum encontrar o Pelé e os outros jogadores do Santos nas vésperas
dos jogos e conseguir autógrafos. Fotos eram raras naquele tempo.
Os especialistas
em automóveis poderão identificar carros como Cadillac, Hillman, Austin, Standar
Vanguard, Chevrolet, Volvo, Chrysler, Kaiser, Dodge...
Antes da construção das
pistas do Aterro eram frequentes os engarrafamentos na Praia do Flamengo. Bem
como as ressacas, cujas ondas cobriam todas as pistas que vemos nas fotos.
A colorização da primeira
foto é do Nickolas.
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O Novo Mundo encerrou atividades Como programado?Como já disse fiquei hospedado uma vez e gostei.Hoje o Biscoito sai da lata....
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirA frase não é minha, mas vale a pena ser repetida: "Eram outros tempos".
O texto vem dizendo que na época era comum a hospedagem de jogadores de futebol de outros Estados quando vinham jogar no Rio. E que era fácil conseguir autógrafos.
Vem corroborar com o que costumo dizer de que o assassinato do Kennedy em 1963 foi um divisor de águas, assim como no início do secséc XXI a queda das torres gêmeas também foi um divisor de águas.
Antigamente atletas, artistas, autoridades, e a classe Politica no Brasil de outrora, não sofriam da doença do estrelismo. As pessoas de uma maneira geral eram mais "pé no chão".
Nem os atores de Hollywood eram tat estrelas assim.
O que aconteceu com o mundo? Vá saber.
Semana passada disse isso aqui e parece que acertei. Mas quando falei sobre não foi em tão crítico mas de admiração pela estratégia de marketing em ser utilizada. Ainda ontem tomei conhecimento que o Bar Luiz não irá mais fechar. Assim espero.
Parabéns Luiz. Que o seu mais do que centenário bar nao feche, assim como o site Saudades do Rio.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirPassava em frente a caminho de Botafogo e cheguei a pegar ônibus em frente ao palácio, depois de visitá-lo.
Fico imaginando como seria o trânsito nesse local atualmente se Lacerda não tivesse construído o Aterro, como também imagino sr ele não tivesse construído o Santa Bárbara, iniciado a construção do Rebouças, o Viaduto Faria Timbó, a Radial Oeste, e muitas outras obras. O último ano do mandato de Lacerda foi 1965, ano do IV Centenário. FF: Assisti no Bom dia Rio hoje cedo durante uma operação da P.M no Jacarezinho um fato "bastante curioso": Após um grupo de policiais militares prender um "suspeito" que estava sentado, um deles aplicou-lhe om "cascudo". Fato de certa forma revoltante, já que o P.M parecia ter "mão de moça" e não usou a "energia adequada" para a situação...
ResponderExcluirPois é Joel, pobre vitima da sociedade capitalista opressora. Há quem fique escandalizado com crianças sendo arrastadas pelo asfalto e com mulheres sendo queimadas vivas por não terem dinheiro pra perder pro ladrão. Jornalistas "progressistas" por outro lado parecem ficar chocados com outras coisas.
ExcluirBom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirO hotel Novo Mundo teve um fator altamente positivo, não se alterou ao longo de sua existência, com puxadinhos e retrofits, tão comuns hoje em dia. Sempre passei com satisfação pela portaria, com aqueles leões de bronze.
FF - Ontem estive em uma exposição em homenagem ao Biscoito, só carros antigos.
Estive lá entre 4 e 8 da noite. Teria sido um prazer encontrá-lo, colega. A exposição tem atraído público para o shopping e tudo leva a crer que o investimento que eles fazem na produção, contratação de carretas para trazer automóveis antigos de outros estados e o seguro disso tudo, está na direção certa.
ExcluirO seu obiscoitomolhado anda embevecido com os conhecimentos adquiridos pelo mestre D; as marcas estão todas no texto, é só salpicar sobre a fotografia e aguardar 30 minutos em repouso.
ResponderExcluirVale ressaltar a mesma (...) Cadillac 46-47 em ambas as fotos, um MG saloon (raridade) atrás de um Studebaker quase desaparecido na foto pb e um Chevrolet 47-48 Fleetline marrom na primeira foto. O carro verde creme de abacate leitoso é o Kaiser. E de praça.
O carro mais interessante, entretanto, está inidentificável e certamente data a foto colorizada para o fim dos anos 50. O verde metálico no canto esquerdo inferior possui uma linha de vidros bem moderna, talvez um Mercedes-Benz 59, talvez um carro americano, realmente não sei.
Meu avô tinha uma Chrysler 48 como a que aparece na foto, só que verde ao invés de branca. Trocou por um Fusca OK 61 "sincronizado". Quanto ao comentário do Wolfgang das 07:58 no tocante ao "estrelismo", eu iria mais adiante e usaria uma assertiva de Sérgio Porto que tem várias aplicações: Naquela época "cada um conhecia o seu lugar" e com isso os "choques morais e sociais" tão comuns diante da inobservância desses fatores eram pouco frequentes...
ResponderExcluirUma grande reunião de fubicas sem segurança e sem conforto e grandes consumidores de gasolina.Sou a favor da modernidade.Sou Do Contra.
ResponderExcluirÉ o hotel da Copa do Mundo de 1950. E que teria recebido a seleção que foi campeã.
ResponderExcluirNesses tempos de Novo Brasil onde até vigia de estacionamento está se achando parte das forças de segurança e, portanto, sócio do poder, um PM dando cascudo em suspeito pode ser considerado só um forma carinhosa de se comunicar, do tipo "quem não ouve, sente" como dizia o diretor do colégio onde estudei o ginásio, sempre com sua vareta (de marmelo talvez) que não machucava ninguém e sempre acionada nas pernas dos atrasados após o sinal do final do recreio.
Boa Noite!
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