Vendedores de rua e camelôs há décadas atravancam as ruas do Rio.
Devem ser combatidos por concorrerem com o comércio regularizado e/ou por venderem produtos de procedência duvidosa?
Devem ser tolerados porque é a forma de muitos conseguirem sobreviver fora do mercado formal?
A atuação do "rapa" é desejável e eficiente?
O que fazer com as "máfias" que dominam a cidade?
FOTO 1: A vendedora com camisa rubro-negra sugere "dê milho aos pombos". Os pombos se tornaram uma praga urbana?
FOTO 2: Aparentemente são funcionários de uma loja de frutas no Centro, que expôem mercadoria invadinho parcialmente a calçada. Nesta foto de 1960 já observamos a precariedade do calçamento de pedras portuguesas.
FOTO 3: O que atrai tantos curiosos? Algum produto contrabandeado ou uma daquelas "armações" para tirar dinheiro de tolos? Seria o jogo de "onde está a bolinha?"
FOTO 4: Outros tempos. Um elegante vendedor de canetas, de paletó, joga sua conversa e atrai compradores.
FOTO 5: Em 1971 vendedores de panos de chão e flanelas abordam motoristas. Na época não eram agressivos como os que, atualmente, constrangem os motoristas ao lavar o parabrisa.
O Rio é uma cidade onde a bagunça impera há muito tempo. De vez em quando há alguma operação enxuga-gelo para enganar a população e tudo volta à mesma bagunça. É um vale-tudo diário. .
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirTema complexo e explosivo. Parte é camelô por necessidade, mas tem a fatia dos receptadores de produtos roubados. Geralmente pagam a taxa "de ocupação" para fiscais corruptos e/ou milicianos (e traficantes), dependendo da localidade.
Recentemente a prefeitura e o governo do estado firmaram um acordo para tentar, pela enésima vez, liberar a rua Uruguaiana, agora com a desculpa da reabertura da rua para o tráfego. Já houve obviamente reação contrária.
Não incluí as pessoas que exploram crianças nos sinais, caso de polícia. Mas com esse sistema judiciário do país...
ResponderExcluirNão há como lembrar com saudosismo essa época. A venda de produtos sem permissão ocorria nas ruas do Rio em quantidades incomparavelmente menores do que atualmente, e que diante da gravidade do problema atualmente poderia ser chamada de "inocente". O recolhimento do Imposto de Circulação de Mercadorias sempre foi o tributo no qual a arrecadação era mais forte no "Distrito Federal" e mais tarde no Estado da Guanabara, e em razão disso a fiscalização era intensa. O "Rapa" e o "Fiscal de feira" eram figuras temidas e que nem sempre atuavam como lisura e retidão. Ha via relatos de épocas passadas nos quais havia fiscais tão famosos que ao serem avistados o comércio da região "baixava as portas". Mas dizia-se "à boca pequena" que muitos comerciantes legalmente estabelecidos mantinham ações clandestinas de "camelotagem".
ResponderExcluirAtualmente grande parte do comércio clandestino é dominado por organizações criminosas nas quais há a suspeição de que se mantém em razão de uma óbvia associação com políticos estaduais e municipais. Sob a alegação muitas vezes infundada de que trata-se de um "problema social", o comércio clandestino é extremamente prejudicial ao Estado e deve ser combatido com eficiência e seriedade.
ResponderExcluirE como o assunto é pertinente ao tema, na madrugada de hoje um incêndio destruiu um grande loja de colchões na esquina das ruas Clarimumdo de Melo e Cruz e Souza no Encantado. A suspeita é que foi uma ação do tráfico de drogas da região em razão da recusa da direção do estabelecimento em pagar uma extorsão de cinquenta mil reais "para que a loja pudesse funcionar". Com isso fica bem óbvio o porquê da inexistência de grandes lojas e de bancos nas proximidades de favelas ou "comunidades".
ResponderExcluirNos anos 80 e 90 ia, primeiro com minha mãe e depois sozinho, comprar mercadorias para os bares e via muitos ambulantes em depósitos no mercadão ou em Cascadura comprando suas mercadorias, de todos os tipos.
ResponderExcluirHoje, dependendo de onde morem, são obrigados a pegar nos "entrepostos" do movimento e dizer que "o caminhão tombou"...
O ICMS no Estado do Rio de Janeiro é um dos mais elevados do país e tanto comerciantes como consumidores são penalizados com a carga tributária. Não é admissível (pelo menos em países sérios) que essa condição seja ainda mais agravada não só pela prática de comércio clandestino como também seu incentivo por parte de elementos ligados à política e à organizações sociais cujos objetivos são quase sempre inconfessáveis.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Infelizmente o culpado desta calamidade é a própria população e portanto deve pagar por isso. A própria população diz coitadinho, ele precisa sobreviver, está se virando como camelô, coitadinho do morador de favela, ele tem que morar em algum lugar, coitadinho do menino de rua, ele cheira cola e rouba para poder comer, e tantos outros coitadinhos, que a população tolera, porém são a causa da derrocada da cidade e do estado do Rio de Janeiro. Já diz o velho ditado, quem tem pena é galinha e todos nós sabemos o que acontece com a galinha.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirSou absolutamente contra, não deveriam existir; o que acaba por inevitavelmente "vir a reboque", já citado na postagem - máfias, prejuízo ao comércio regular, bagunça - anula completamente qualquer argumento favorável à sua existência.
Todo radicalismo é perigoso. Uma pessoa obrigada a vender produtos com origem comprovada não pode ser equiparada a bandidos que se valem de produtos roubados com violência (ou não).
ResponderExcluirBom dia, Augusto.
ExcluirA questão não é a "pessoa obrigada" mas o que inevitavelmente vem a reboque deste tipo de atividade e o prejuízo ao comércio estabelecido, que emprega, gera renda e paga impostos.
Agora me diga: se você fosse comerciante e em frente à sua loja as barracas das "pessoas obrigadas" a vender produtos de origem comprovada atulhassem a calçada, impedindo a visão da sua vitrine, fazendo que uma parte dos transeuntes passarem pela rua, dificultando o acesso a seu estabelecimento e muitas vezes vendendo os mesmos produtos que você mais baratos porque não têm seus custos, qual seria sua opinião sobre este tipo de "comércio" ?
Outro ponto: supondo que prestigie e adquira produtos do "comércio de rua", alguma vez você pode comprovar a origem do produto adquirido? Creio que não.
Você acha que qualquer fiscalização exige a apresentação da nota fiscal do produto que a "pessoa obrigada" adquiriu para revender ?
Se toda radicalismo é perigoso, a leniência, o olhar do "coitadinho", do "faz porque é obrigado" do "malfeito" é muito perigoso também, basta verificar a situação a que tal tipo de atitude - que normalmente atende à interesses escusos - nos levou, como sociedade, como cidade e como país.
Mário, o "coitadismo" e o "vitimismo" servem de desculpa para propósitos obscuros. As desculpas de que "precisam trabalhar" ou que "falta qualificação profissional" são pífias e caem por ter terra quando se vê que o governo gastou mais de 50 bilhões de Reais para comprar deputados e não investe um centavo em políticas de educação. Plantam estórias e narrativas fantasiosas como cortina de fumaça para esconder as verdadeiras mazelas do país.
ExcluirMário, se for algo que concorra com o que eu venda, claro que não concordo. Mas, para isso, existe o bom senso. Ou deveria existir. Desde os anos 80 eu convivi com ruas e calçadas tomadas por ambulantes, especialmente em Madureira e no centro. Um pouco menos, mais recentemente, na Taquara. Acho que o problema maior é um convívio mais harmonioso. A bola de neve deveria ter sido combatida anos atrás, quando da retomada pós-pandemia. Foi uma oportunidade perdida.
ExcluirA camelotagem no Rio de Janeiro jamais acabará, temos um estado falido. Uns precisam estar na informalidade por não terem tido qualquer formação acadêmica, nem sequer tendo concluído o primário ou o equivalente atual, que os habilite para algo. Outros, acredito ser a grande maioria, não querem um trabalho formal, acordar cedo, pegar a condução, desempenhar tarefas diárias obrigatórias e ser monitorado pelo chefe ou pelo patrão e etc. Quanto a vendedora de milho flamenguista, será que este tipo de comércio dava dinheiro? acredito que nos dias atuais não venderia nada.
ResponderExcluirNão se pode resolver um problema criando outro. Existem "feiras oficiais" regulamentadas pela Prefeitura" que funcionam há anos sem qualquer problema, pois são em espaços determinados, os expositores são cadastrados, as mercadorias são expostas em bancas padronizadas, e tudo é fiscalizado. Não há baderna. Mas quem frequenta a Praça Saens Pena sofre com a quantidade de camelôs na Conde de Bonfim, General Roca, e Santo Afonso. Volta e meia a GM age com rigor, e "o pau canta em casa de Noca".
ResponderExcluirRespondendo às perguntas:
ResponderExcluirAgora pontualmente:
1) Devem ser combatidos por concorrerem com o comércio regularizado e/ou por venderem produtos de procedência duvidosa?
Resposta: Sim, devem ser combatidos e extintos.
2) Devem ser tolerados porque é a forma de muitos conseguirem sobreviver fora do mercado formal?
Resposta: Não.
3) A atuação do "rapa" é desejável e eficiente?
Resposta: Desejável sim, eficiente não.
4) O que fazer com as "máfias" que dominam a cidade?
Resposta: Ao acabar com os pontos de venda, vão ter que trocar de ramo; claro que o ideal seria - no processo do combate à "camelotagem" - os membros da máfia fossem presos, mas ...
Completando o seu comentário, "mas possuem apoio e/ou blindagem político/jurídica. Não se deve esquecer que as armas que sufocam o Rio de Janeiro são "a caneta e o foro privilegiado".
ExcluirBom dia a todos!
ResponderExcluirEu, particularmente, não compro e não aprovo a camelotagem que se vê em quase todos os bairros da Cidade. Sujeira, procedência duvidosa, bagunça nas calçadas impedindo a passagem de pedestres, cadeirantes, carrinhos de bebê, algazarra, gritaria... e roubalheira nas proximidades, enfim, não vejo nada positivo, nem mesmo a desculpa de ter que se virar para levar o leite pra casa. A não ser que seja em local pré-determinado pela Prefeitura, regularizado e limpo, camelódromo é um inferno.
Madureira era um dos piores lugares para se ver camelôs, não sei como está hoje em dia. Quando voltava da faculdade, em 1990/1993, a noite sempre via uma rodinha parecida com essa da foto 03 perto do "Tem Tudo" de Madureira. O cara tinha uma roleta e fazia apostas na calçada... e sempre tinha gente jogando.
Ah, e respondendo à pergunta da Foto 1, os pombos são uma praga urbana, "ratos com asas". Emporcalham tudo e disseminam doenças,
ResponderExcluirSe possível, deveriam ser extintos.
F.F. A foto 5 daria um bom "ONDE É".
ResponderExcluirA prioridade tem que ser o combate ao comércio de produtos de origem duvidosa, sem deixar nenhum espaço para os roubados, vendidos por camelô ou não. Se esses itens, mais as drogas, armas e munição, que não são produzidos no nosso estado, forem barradas quase que totalmente antes de chegar aos redutos de traficantes, milicianos ou qualquer tipo de quadrilha, vai reduzir ao mínimo o "oxigênio" da bandidagem na nossa cidade, e assim diminuir bastante as dificuldades nas ações das forças de segurança nesses redutos.
ResponderExcluirObservação: barrar totalmente o tráfico de drogas é impossível, a clientela é enorme. Até nos menores lugarejos do Brasil, bastando qualquer evento festivo para movimentar a venda dos traficantes, vinculados ou não à milícia ou CV, TC, PCC ou sei lá mais o quê.
O trafico de drogas é problema (mundial, não é "privilégio" nosso) realmente impossível de resolver a contento, a demanda existe e é grande, o atendimento à ela vai existir; é (tem que ser) um trabalho constante de "enxugar gelo". Até em países que punem com a morte o tráfico, ele acaba acontecendo.
ExcluirConcordo totalmente com você quanto à necessidade de reduzir o "oxigênio" da bandidagem na nossa cidade, o que - a exemplo de outras cidades grandes no mundo - pode ser conseguido mas, por diversos fatores repetidamente citados aqui, isso não é feito
Um jeito para diminuir o número de camelôs seria não comprar neles. Mas o povão quer mesmo é levar vantagem, haja vista o número de bacanas que frequentavam a Robauto para comprar rádios para automóveis.
ResponderExcluirA foto 5 parece ser na vizinhança do Gasômetro, Francisco Bicalho e adjacências.
Na época em que o pessoal ia à Robauto para comprar os rádios e toca-fitas, eu tentava argumentar sobre o absurdo que era esse procedimento - sem nem entrar no mérito da ética - mas pelo raciocínio simples: você vai hoje lá comprar o rádio roubado de alguém ontem e que amanhã vai ser roubado do seu carro e vendido novamente depois da amanhã para alguém, que vai ter o rádio roubado ...."
ExcluirComo resolver estes problemas de camelô, vendedores ambulantes, moradores de rua, pivetes em sinais, traficantes, bandidos e outras atividades criminosas na cidade.
ResponderExcluirPara cada um destes presos diariamente na cidade, sortearíamos políticos, juízes e desembargadores na mesma quantidade dos presos e daríamos 30 chicotadas em cada um.
Em 3 meses todos teriam sumido da cidade.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA foto 5 é na Avenida Brasil, pista de descida. Antiga refinaria de Manguinhos.
ResponderExcluir👍
ExcluirBoa tarde!
ResponderExcluirAssunto polêmico, porém, não podemos deixar de observar que a atividade é o único sustento de muitas famílias Brasil a fora. Poderíamos inclusive relacionar com a esmola, uma vez que assim como o camelô, o pedinte é um indivíduo com talvez nenhuma outra renda além do Bolsa Família, que ainda não supre as necessidades básicas dos mais desafortunados. Ousaria incluir neste rol os catadores de resíduos recicláveis que transformam nosso lixo em fonte de renda.
Nada concluo, apenas sugiro estes tópicos para reflexão e aproveito para desejar a todos uma excelente semana.
Boa tarde, Silvio.
ResponderExcluirAspectos importantes e bem apresentados.
O problema para mim do princípio do "mal menor justificado" é por exemplo que, para muitas famílias (na maioria a chefe de família é mulher, o homem fez filhos e caiu fora) a atividade de um filho adolescente como avião do tráfico é a única fonte de renda, ou os pequenos furtos praticados pelos filhos é a única fonte de renda, ou o cobre arrancado dos cabos elétricos e vendido em seguida é a única fonte de renda ...não estão matando (pelo menos diretamente) ninguém, mas ..
Numa cidade como o Rio a origem das mercadorias vendidas pelos camelôs é reconhecidamente, em boa parte, proveniente de "fontes suspeitíssimas).
O círculo acaba se fechando, perpetuando e tornando aceitável o que não é, nunca foi aceitável.
Aceitar as favelas como solução de moradia deu no que deu.
Não é difícil achar outros exemplos, de que o sapo morreu fervido pelo aumento lento e gradual da temperatura da água.
Mário, você está correto. Não há como "defender o indefensável". Querendo ou não, é inegável que as favelas são notórios redutos do crime, embora seus defensores afirmem o contrário. O crime no Brasil é um grande negócio que beneficia muita gente, e o aspecto "social" da atividade criminosa defendido por uma minoria de canalhas nada mais é do que uma cortina de fumaça para que o crime seja definitivamente perpetuado no Brasil.
ResponderExcluirVemos aqui exemplos claros de manifestações extremistas. Um aspecto "esquecido" é o etarismo que afeta boa parte dos ambulantes. Pessoas a partir de uma certa faixa etária têm muito mais dificuldade de conseguir um emprego formal, mesmo com "experiência de vida".
ResponderExcluirO público deste sítio pode ser considerado exceção no contexto do país. A maioria com seu pé-de-meia garantido.
Augusto, depois de 45 anos de trabalho regido pela CLT, descontando pelo maior valor para o INSS, pagando educação/saúde da família "do bolso", sem nunca utilizar os serviços públicos, pagando inclusive a contribuição ao INSS pós-aposentadoria pelo instituto enquanto trabalhei sem que isso me trouxesse qualquer benefício adicional , não reclamo do que recebo agora mensalmente, considero que de algum modo contribuí para o sistema.
ExcluirQuando faço o Carnê Leão e a Declaração de Ajuste Anual e sou "barbaramente" sobretaxado em cima do "pé de meia" que a muito custo formei, não reclamo, estou contribuindo para o bem comum.
Então descobri finalmente : sou socialista (!) e não extremista.
Quanto ao etarismo versus ambulantes, não conheço esse estudo da distribuição de ambulantes por idade na cidade do Rio e aí me abstenho de comentar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirMais uma vez eu afirmo: se os muitos bilhões de reais empregados anualmente na "compra de políticos", na farra nababesca do judiciário e afins, do Congresso Nacional em todas as suas nuances, e na corrupção "não declarada" do setor público, fosse revertido na melhoria e no bem estar do contribuinte, não haveria fome nem miséria no Brasil, haveria saúde pública, educação, e moradia digna para todos. Mas poucos enxergam que a solução dos problemas brasileiros está na Educação e em leis draconianas. Não há outra saída.
ResponderExcluirNão há o menor interesse, por parte de quem tem o Poder, de fornecer educação de qualidade.
ResponderExcluirVai que o povão fique instruído e comece a pensar.
O que seria de todos que exploram essa ignorância?
Não, pensam estes, vamos manter tudo assim.
Ou, como mostrado no fantástico filme “Il Gattopardo”, vamos mudar para que tudo fique igual.
"Pão e circo!" Isso não muda, mas recebe atualizações: "Big Bródi, jogo do Framengo, e Broco da Ludi", entre outros, "visse?"
ExcluirObrigado Mário, Joel, Augusto, Dr. D' e também os comentaristas que me antecederam no dia de hoje. Como eu gostaria de poder sentar com vocês em torno de uma mesa e ouvi-los atentamente! Não sendo possível, os leio. Após lê-los, lembrei de um professor francês, que lecionava uma das disciplinas do curso de graduação em Agronomia, da UFRGS. Entre as atividades acadêmicas de sua disciplina estava assistir ao filme "O Ponto de Mutação" (Mindwalk, no título original), de 1990 com Liv Ullmann. Ele enfatizava em suas aulas a necessidade de olhar para o "todo" em detrimento dos segmentos. Também estava feliz pelo fato de uma aluna de doutorado estar desenvolvendo sua tese sob esta perspectiva.
ResponderExcluirPois bem, ao pesquisar há pouco seu nome para escrevê-lo corretamente, tive a triste surpresa de que faleceu em 2020. Por outro lado, veio no rol de respostas, um livro publicado pela Embrapa, originário de uma tese de doutorado de uma aluna sua, Fabiane Machado Vezzani, porém, não orientada por ele e sim por João Mielniczuk, professor do depto. de solos. Tomo a liberdade de colar dois parágrafos da introdução da obra de Fabiane:
"O professor Jacques Marre, do Departamento de Sociologia da UFRGS, durante a disciplina de Epistemologia da Ciência, foi fundamental para a construção da visão apresentada neste livro. Ele foi o responsável pela luz inicial, nos questionando sobre a base científica do funcionamento do sistema solo. No período do meu doutoramento, o professor Jacques Marre contribuiu com bibliografias e discussões valiosas em torno do tema, gerando o movimento em direção à Termodinâmica do Não Equilíbrio. Neste momento, quero ressaltar a sua valiosa contribuição e agradecê-lo por isto.
Desde 2001, eu e o professor João evoluímos na visão do solo como um sistema e no seu funcionamento baseado na Termodinâmica do Não Equilíbrio. Percebemos, também, a necessidade crescente de interpretarmos o solo de uma forma complexa, entendendo as suas relações com os sistemas componentes e com o ecossistema em que ele pertence para inferir na sua qualidade."
Acredito que Fabiane tenha sido a aluna citada pelo prof. Jacques Marre em suas aulas. Agora terei a oportunidade de ler a obra, graças a vocês e a este espaço. Muito obrigado!
(Em tempo, o título do livro é: -O Solo como Sistema).
É como o conceito de "Examinar a Floresta e não a Arvore" ou de se praticar a "Visão Helicóptero" (termos banalizados nos incontáveis e chatíssimos cursos de gerência), conceito que é de maneira mais simples, precisa e elegante descrito por você como " ... a necessidade de olhar para o todo em detrimento dos segmentos.
ExcluirEu pessoalmente acho que tanto o segmento quanto o todo precisam - sempre - ser examinados, sem detrimento de um ou de outro.
Abraço, Silvio e boa leitura.
Bom dia Mário!
ExcluirFui infeliz em minha tentativa de síntese ao usar a palavra "detrimento". Os segmentos fazem parte do todo, porém, não devem ser analizados separadamente. Me desculpo por não ter corrigido após a releitura.
Os melhores professores, em minha opinião, são aqueles que nos instigam a questionar. Poucos tem este dom. Jacques Marre sem dúvida é um destes. Passados mais de 20 anos do semestre em fui seu aluno, ainda me pego pensando no conteúdo por ele apresentado.
Outra qualidade dos grandes mestres é dar voz a seus alunos, mais ou menos como faz Dr. D' neste espaço. Através de nossa manifestação, temos oportunidade de realizar a autocrítica, identificando falhas em nossos pontos de vista.
Um abraço e ótimo dia!
Interessante as crônicas de hoje do Gabeira e do Miguel Almeida no Globo. Os que têm mente aberta gostarão.
ResponderExcluirNão vale criticar antes de ler.
Anônimo, desculpando-me antecipadamente pela intromissão, para os que não são assinantes d'O Globo, uma busca no Google por "Lamentos do Rio Fernando Gabeira", remeterá à crônica citada, de livre leitura em seu blog.
ExcluirSua campanha ao governo do Estado do Rio de Janeiro, em 1986, rendeu a obra "Diário da Salvação do Mundo", publicada em 1987.
Bom dia, anônimo e Silvio!
ExcluirInteressante leitura, ainda que já sabido certos problemas da nossa cidade, estado e nação. Todas as castas envolvidas e em todas as esferas. Difícil resolver ou mesmo amenizar os problemas.
A rubro-negra do milho na Cinelândia (prédio da esquina da Evaristo da Veiga com 13 de Maio ao fundo), atualmente teria poucos fregueses, há uma campanha para que não alimentem pombos, são transmissores de uma bactéria que provoca doença em humanos. A cura, dizem, exigia remédio caro tempos atrás. não sei dizer atualmente.
ResponderExcluirFoto 3: se nada foi destruído de um ano para cá, a calçada do antigo prédio do Automóvel Clube não mudou e o terreno continua vazio.
Sobre pombos (blog PETZ, 23/06/2022)
Excluirhttps://www.petz.com.br/blog
"Na natureza, o pombo se alimenta de insetos e sementes, mas, nas cidades, ele procura comida principalmente no lixo, onde ingere todos os tipo de coisas, como fungos, bactérias e outros parasitas perigosos à saúde humana. Por isso, o pombo transmite doença.
A falta de higiene é outro fator determinante. Além de comer restos de lixo, o pombo vive em locais imundos, onde também evacua. A transmissão acontece sobretudo por meio de suas fezes. É possível encontrar mais de 50 tipos diferentes de doenças que o pombo transmite ao evacuar."
No "rapa" de guarda-chuvas vemos ao fundo um prédio em curva pra dentro que me fez lembrar do cruzamento da Rio Branco com Visconde de Inhaúma.
ResponderExcluirNão deu outra, achei foto antiga onde aparece a edificação demolida, apesar de indicada como sendo esquina com Mal. Floriano, postada por André Costa no antigo Flickr.
Só se antiga Rua Larga foi desmembrada em duas, causando confusão de nomes.
Bom Dia ! Estou com labirintite. ler e escrever está complicado.
ResponderExcluirBom dia.
ExcluirToda minha solidariedade, Mauro.
Já tive umas duas vezes e sei como é muito desagradável.
Melhoras rápidas.
Bom dia.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas.
ResponderExcluirA tolerância a pequenas infrações, servirão de alicerce para pequenos delitos, pequenos crimes e posteriormente a formação de cartéis criminosos, portanto a sociedade e o governo devem ter tolerância zero para qualquer tipo de delito ou crime.
Mas infelizmente não é isso que vemos no Brasil.
Por falar em comércio ilegal, tráfico e similares, a Polícia Federal fez operação hoje contra o tráfico de animais silvestres, com bombeiros e policiais na lista dos suspeitos.
ResponderExcluirJá disseram que esse tráfico só perde em volume de grana para as drogas e armas e munições.
A feira de domingo em Caxias ainda pode ser é um dos "points" do varejo dessa ilegalidade, mas parece que essa quadrilha opera no atacado.
O Supermercado Guanabara situado na Rua Maxwell é um exemplo típico da decadência moral e social em todos os sentidos. Não há respeito às normas sociais e Leis vigente. Não há respeito às vagas e filas preferenciais, o espaço destinado à clientela é ocupado por táxis e carros de aplicativo sem que haja qualquer providência por partes da gerência. A maioria dos frequentadores é oriunda de baixo extrato social, não possui menor resquício de educação, e é oriunda dos rincões menos recomendáveis que se pode imaginar. Talvez a feira de Caxias possua mais civilidade. Realmente sem educação e Leis severas o Brasil toma o caminho da Namíbia e do Haiti.
ResponderExcluirO artigo do Fernando Gabeira apresenta duas constatações que aparecem aqui no blog repetidamente e são profundamente desanimadoras:
ResponderExcluir" Grande parte do Rio, talvez mais da metade, está sob controle de grupos armados, milícia ou tráfico...o crime organizado no Rio não se limita a produzir recursos por meio da venda de segurança, gás, do transporte em vans e construções irregulares. Emprega também alguns dos seus atores no próprio Parlamento estadual."
"Em breve teremos eleições, o que me parece mais uma insanidade, no sentido dado à palavra por Einstein: fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. Não há esperança de que as eleições resolvam o problema, sobretudo num estado com tantos governadores que já foram presos. A possibilidade maior é que voltem à cena políticos que passaram pela penitenciária."
O Gabeira "caiu na real" e acordou a tempo.
ExcluirInteligente, equilibrado e não briga com os fatos.
Excluirdois amigos tem loja em Ipanema e pagam a milícia. Um parou de pagar um tempo: todos os mendigos passaram a "morar" na porta de sua loja, onde faziam todas as necessidades à noite e aquele cheiro durante o dia.... voltou a pagar e a mágica se fez.. visconde de pirajá perto de joana angelica
ResponderExcluirMilícia em Ipanema pra mim é novidade.
ExcluirFalando em milícia, e a festinha de aniversário no hospital, com parabéns puxado por dois sargentos do batalhão de Santa Cruz, bolo e refrigerante de uva?
ExcluirUm exemplo prático: passarela e escadas que dão acesso ao Metrô de Vicente de Carvalho ficam tomadas por camelôs. Para passar, tem que desviar por eles e esbarrar em quem vem em direção contrária. Aí alguém encosta para ver algum produto e cria-se um engarrafamento de pessoas. Imagine isso no horário de maior movimento!!! Logo abaixo da passarela, pontos de transporte alternativo, seja lá qual seja, torna o ambiente ainda mais insano. Sujeira, barulho excessivo e pessoas agitadas, etc... essas situações que sou totalmente contra.
ResponderExcluirComo disse antes, que seja em local limpo, amplo, regularizado e com segurança, nada contra com aqueles que querem trabalhar e atender as suas necessidades.
É isso mesmo, Guilherme.
ExcluirO problema é que " local limpo, amplo, regularizado e com segurança" não é interessante para muitos, ambulantes e fiscais, que vicejam em locais com características opostas.
A bagunça, o caos, a insegurança, a dificuldade/ausência de fiscalização, proporcionam o meio ambiente ideal para os "negócios".
E "transporte alternativo" é jabuticaba ....
ExcluirMário, 11/03, 13:06h ==> eu continuo dizendo que o maior fator inibidor de crimes e infrações em geral é uma punição dura. Esse lero-lero de "educação, conscientização" etc é a desculpa para não se resolver nada.
ResponderExcluirPergunto a todos: se você estivesse na pior e lhe oferecessem 1000 dólares para transportar cocaina para a Holanda ou 10 mil dolares para fazer isso para a Indonésia, qual das opções você escolheria? Holanda? Como assim? Por que? Gosta de perder dinheiro?
Concordo com você, Helio.
ExcluirA punição precisa haver, ser severa e consistente = a ser aplicada sempre que houver a transgressão e sempre a mesma para transgressões idênticas.
Lembro dois casos ocorridos:
ResponderExcluir1) tinha um garotinho que usava bota ortopédica e se divertia chutando as visitas. Fez isso com minha ex. Ganhou de volta um chute bem dado na canela. Nunca mais repetiu o gesto com ela.
2) minha enteada mais nova, quando criança, fazia xixi escondido junto a uma estante. O líquido escorria para baixo da estante. A mãe dela ralhava, explicava que lugar de xixi era no banheiro, mas não adiantava. Cansada de ter de arrastar a estante para limpar o xixi, ela pegou a filha e esfregou a cara dela no xixi. Nunca mais ela fez xixi fora do banheiro.
Eu sempre fui a favor da pena de morte. No passado ainda se poderia argumentar quanto a erros na acusação. Mas hoje em dia, com câmeras de vigilância e demais tecnologias, esses erros não acontecem em muitos casos. O sujeito rouba a velhinha na saidinha do banco, ela cai e morre, as câmeras flagram tudo, o cara é preso em flagrante. Tem alguma dúvida? Cancelem o CPF dele e fim de papo.
ResponderExcluirComo já dizem, crime é uma atividade econômica como outra qualquer: o sujeito só pratica se compensar. E compensa enquanto um rebotalho achar que o criminoso é vítima da sociedade, que não teve escolha, que tem recuperação, e as leis forem feitas em prol da bandidagem e não em defesa da sociedade.
ResponderExcluirCertos tipos de criminoso não têm recuperação: estuprador, pedófilo, corrupto, homicida contumaz, ladrão de carros e de carga, traficante de armas ou de drogas, psicopata, politico, magistrado de tribunal superior. Pode encarcerar o sujeito durante décadas e quando ele sair vai voltar a fazer tudo de novo. Porque compensa.
ResponderExcluirHoje o governo anunciou a criação de 100 novos campi de institutos federais. Vai ter campus em Tombador do Brejo Grande, em Tomar do Geru, em São José de Lagoa Tapada, em Passa e Fica, em Varre-Sai, em Jacaré dos Homens, em Minador do Negrão, em Marajá do Sena, em..., em.., em..
ResponderExcluirQualidade? Corpo docente preparado? Isso é detalhe. O que interessa são números. Pobre Brasil.
Qualquer dia vamos ter aula de dissecação de cadáveres por EAD. E aula de cirurgia de cerebro, idem.
Será que nessas "maravilhas" existe gente alfabetizada?
ExcluirDaqui a pouco te mandam Tomar do Geru. Varre e Sai fica no noroeste do estado, perto de Itaperuna. Pode perguntar lá.
ExcluirAlguns criminosos não servem nem para adubo. Mais de duas passagens pelo sistema é cadeia e jogar fora a chave. Deveria existir pelo menos um presídio federal em cada estado (e DF), para cumprimento de penas de crimes federais. Claro que não no "padrão" Mossoró.
ResponderExcluirPeio pouco que conheço da legislação penal dos Estados Unidos, lá funciona assim.
ExcluirPara determinados crimes uma segunda condenação já leva e uma sentença bem pesada e na terceira jogam a chave fora.
MAURO XARÁ, melhoras rápidas.
ResponderExcluirQuantos aos pombos, com a quantidade enorme deles defecando nas areias da praia, certamente muitas doenças são transmitidas, como Criptococose, Histoplasmose, Salmonelose, Toxoplasmose, etc. E o povão acha "bonitinho" alimentar os pombos.
É de uma estupidez sem par, já vi cenas filmadas de pessoas colocando o grão de milho na própria boca para o pombo vir pegar ...
ExcluirOcorrência com reféns agora há poço na rodoviária.
ResponderExcluirHá pouco...
ExcluirUm ônibus com 17 passageiros com destino a Juiz de Fora foi sequestrado nas imediações da Rodoviária Novo Rio por volta das 15:30 por um homem. Dois passageiros foram baleados, um deles em estado grave. O ônibus foi cercado, o BOPE assumiu a ocorrência, a Rodoviária está isolada, e todos os embarques foram suspensos, e segundo as últimas informações o sequestrador de entregou.
ResponderExcluirFoi quase isso, ainda não se sabe se os baleados eram passageiros, já que foram baleados fora do ônibus, dentro da rodoviária e não nas imediações. O ônibus estava na rodoviária por acaso, porque teve que retornar por problemas no ar condicionado. Pelo menos essas foram as informações divulgadas pela imprensa desde o início..
ExcluirEram passageiros do ônibus. Um deles, funcionário da Petrobrás, 34 anos, está em estado muito grave. O criminoso preso já tinha duas passagens por ""roubo majorado".
ExcluirSegundo rápida pesquisa que fiz, a pena mínima é de 4 anos.
ExcluirSe condenado à pena mínima nas duas ocasiões e na muito improvável possibilidade de ter cumprido integralmente as duas, ficou 8 anos preso.
Essa "vítima da sociedade" tem, segundo a reportagem, 29 anos; portanto, foi precoce na carreira.
Estava em viagem estratégica para o Espírito Santo, já que - envolvido em disputas por território na Muzema - teve desavenças dentro da própria facção que integra e o futuro imediato não lhe parecia alvissareiro.
O funcionário da Petrobrás baleado foi, para o nossa "vítima da sociedade" apenas um acidente de percurso.
Será julgado, acredito que condenado, vai cumprir algum tempo na cadeia com colegas de profissão e já, já voltará pimpão para retomar a carreira.
Mário, no "roubo majorado" as penas vão de sete a quinze anos. E de acordo com o parágrafo 2-b acrescentado ao artigo 157 do CP em 2019, a pena pode dobrar se o agente utilizar arma de fogo de uso restrito ou de uso proibido.
ExcluirEntão 7 x 2 = 14 anos.(mínimo teórico)
ExcluirO que ele fazia solto, tranquilo morando na Rocinha e disputando territórios na zona oeste?
Dureza, Joel.
A polícia prende e o código penal solta.
Ainda batendo na tecla da pena de morte: na cultura ocidental, a morte é o acontecimento mais temido. Existe pior lugar do que um front de guerra? Granadas explodindo, minas terrestres aleijando, fogo de metralhadora fazendo o corpo de peneira, amigos morremdo estraçalhados a seu lado. Mesmo assim, os casos de deserção são poucos, porque a punição pode ser o fuzilamento.
ResponderExcluirNo caso das tropas soviéticas, batalhões da NKVD ficavam na retaguarda e interceptavam qualquer soldado vagando fora de sua companhia. O fuzilamento era imediato.
No caso dos alemães era a Feldgendarmerie que exercia esse papel.
Os soldados preferiam enfrentar o inimigo e terem uma chance de sobreviver do que desertarem e serem fuzilados. Só já nos últimos dias é que as deserções aumentaram entre os alemães, quando as tropas eram meros fantasmas ambulantes.
Vide "A Cruz de Ferro", com James Coburn.
ExcluirSim, grande filme. Vi duas vezes.
ExcluirTive a oportunidade de ler o livro antes de ver o filme; o filme é bastante fiel ao livro, mas o "clima" do livro é mais pesado.
ExcluirAmbos valem muito a pena.
O livro tem o título em alemão Das geduldige Fleisch e foi escrito por Willi Heinrich
ExcluirE o filme é de 1977 dirigido por ninguém menos que o Sam Peckinpah.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirE já que estamos falando de James Coburn, vale a pena assistir o western "Os últimos machões" de 1976 (The last hard Men), no qual contracena com Charlton Heston. O filme é passado em 1909 em uma época em que o "velho oeste" já não era tão velho. Imperdível.
ResponderExcluirAnotado.
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