quarta-feira, 17 de julho de 2024

ANOS 70 (2)


FOTO 1: Na Praia de Ipanema dos anos 70, antes da construção da ciclovia, se estacionava na calçada da praia e os pedestres que se virassem.


FOTO 2: Em várias esquinas havia brinquedos de plástico à venda e, no canteiro central, era permitido estacionar sobre a calçada. A Kombi vermelha seria a mesma nas duas fotos?


FOTO 3: Os veículos da Volkswagen dominam a paisagem de Ipanema nos anos 70. 


FOTO 4:
 É impressionante a ausência de pedestres pela calçada. Ainda não havia o hábito das caminhadas pela praia, que seria incentivado pelo Dr. Cooper. Hoje em dia multidões caminham todos os domingos pela orla.


FOTO 5:
 Talvez esta foto seja dos anos 60 e não dos 70, mas mostra o abuso que ocorria naquela época quanto ao estacionamento na praia.


FOTO 6: Que saudade do tempo do "pier" e da "Rede Lagosta", de vôlei, que por mais de 40 anos foi erguida ali em frente à Farme de Amoedo.


FOTO 7: Dia de sol escaldante. A quadra de vôlei devidamente regada com água do mar. Para molhar a quadra da "Rede Lagosta" tínhamos uma bomba manual, daquelas antigas, que era um sucesso.


FOTO 8: O que dizer deste estacionamento na praia?


FOTO 9: A reforma de Ipanema com a construção da ciclovia e da calçada para pedestres, além do fechamento das pistas da orla em domingos e feriados, foi um grande progresso. A situação como a da foto era por demais absurda.


FOTO 10: O antigo Posto 8, bem em frente à Rua Farme de Amoedo. Na esquina funcionou o restaurante Alberico´s. 
Logo após o Posto ficou armada por muitas décadas a "Rede Lagosta".

Esta rede foi fundada por um grupo de funcionários do então BNDE, tendo à frente o "diretor-geral” Celso Juarez de Lacerda, junto com o Cesar Café, o Nilo, o Gonzaga, a Helô, o Michel, o Adalberto e alguns outros. Comecei a jogar lá pouco antes de entrar para a Faculdade.
Desta época estavam lá o Aldyr Nunes, o Carlos P. Santos, o Vicente Lima, o Luiz Carlos, o Getúlio Lacerda, a Beth, o Osvaldo, a Diana, o Ivo, o Joel (do restaurante Sírio-Libanês), o Asmie, o Roberto, o Fred Cafuringa, o Coronel Guido, além dos já citados. 

Pegávamos as estacas, a marcação do campo, a bola e os regadores para molhar a areia na garagem do edifício 232, onde morava o Celso. No final dos anos 60 apareceu a turma mais jovem com p Paulo, Luiz, Vanda, Téia, o craque Dominguinhos, Flávio, Adolfo (o “AAA”), Norton, Afonso, Claudio, Renato, os irmãos Montera (Miguel e Carmem), Augusto, Verinha, Otacílio, Marli, Sergio Berredo, Sandra, Alberto Belfort, Virginia, Felipe “Minhoca”, Nelson Parente, Maria Isabel, Ana Luiza, Monica, Bee, Charles, Hélia, Tininha, as Reginas, Claudia, Liliane, Zé Augusto, Rogério, Lucia, Rita, Célia, Leila, o Odone e sua maravilhosa prima (como se chamava?) e muitos outros. A rede propiciou muitas festas, muitos namoros, alguns casamentos e os consequentes divórcios.  E a algumas amizades para a vida toda.

Anos depois, chegaram a Carminha, a Tereza, o Eduardo, a Verinha, o Leonardo, o Carlinhos, o Flavinho, a Aninha, o Sergio, o André, o Antonio Maria, o Coronel Barroso, o Bruno, o Mauro, o Arlindo, o Zé Claudio, uma infinidade de gente que teve passagem curta ou longa.

Na época da construção do “píer” nos unimos com outra rede deslocada pelas obras. Quando estas terminaram, todos se incorporaram à “Lagosta” e novos companheiros passaram a fazer parte de nosso time, como o Walter e seu irmão Antenor, o Gabriel, o Jarbas, o João Baptista, o Dr. Rui Sodré, o Laranja, o Jaime Valente, o Jaime Moreira, o Julio, o Joaquim, o Osvaldo “Aranha”.

No final era tanta gente que chegávamos a armar uma rede auxiliar nos fins de semana. O espaço na praia era licenciado pela Prefeitura e anualmente o Roberto Paraíso se encarregava de renovar a licença.

Até o final da década de 70 todos nos conhecíamos naquele trecho da praia em que se destacava o Bocaiúva, um antigo banhista (salva-vidas) que tivera que sair do Salvamar após ter um TCE numa briga com a Polícia do Exército. O “Boca”, mesmo com problemas, organizava diversos eventos na área, com disputas de vôlei e natação, além de aulas de surfe. 

Neste trecho havia ainda duas redes vizinhas, uma da turma da “Móveis Samurai” e outra da turma do Sergio “Tachinha”. Não pode ser esquecida, também a turma da peteca, capitaneada pelo Gabriel e pelo Célio. 

A turma do frescobol incluía quase todo mundo (sofremos muito no período em que a PM reprimia o jogo para valer, apreendendo as raquetes). 

Depois vieram os filhos de todos nós e a praia ficou cheia. 

 Foram décadas que deixaram muitas saudades. 




23 comentários:

  1. A década de 70 talvez tenha sido a do término da Ipanema dourada embora as fotos dos milhares de carros já demonstrassem o caos dos finais de semana.
    Que falta de respeito às leis de trânsito e que aumentou atualmente com a bandalha das motos.
    A memória do Dr. D’ quanto à rede Lagosta é impressionante.

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  2. Bom Dia ! Os anos 70 foram tempos de grandes conquistas.

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  3. Bom dia, Dr. D'.

    Hoje é um prato cheio para o biscoito, apesar da quase onipresença de fuscas.

    Há trinta anos o Brasil conquistava o quarto título da Copa do Mundo.

    Ronnie Von completa 80 anos hoje.

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  4. Quase todos exaltam os "velhos tempos", mas sempre existirão exceções, como visto nas fotos de hoje.

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  5. A foto 5 é realmente dos anos 1960, como atestam as placas totalmente numéricas dos carros.

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  6. Não querendo dar pitaco, mas as placas totalmente numéricas ainda chegaram até o começo dos anos 70.

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  7. Bom dia.
    É interessante observar na FOTO 6 que apesar da enorme quantidade de carros estacionados no trecho, a praia não parece estar muito cheia de banhistas.
    Na mesma foto a faixa de areia aparece com uma (grande) largura de que não tenho memória.

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  8. A praia de Ipanema ficava lotada de carros porque a Barra ainda era um grande areal, sem a menor estrutura. Assim sendo, as pessoas de outros bairros da zona sul, as da zona norte e subúrbio se deslocavam de carro até Ipanema, Leblon e Copacabana e virava esse caos total. E como bem descreve o Luiz, nessa época as pessoas ainda não tinham o hábito de caminhar pela orla, do contrário este estacionamento desordenado seria alvo de reclamações e o poder público teria que tomar medidas que coibissem essa desordem.

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  9. A Kombi "saia e blusa" com certeza era do camelô dos infláveis.
    O teste de Cooper foi uma "febre" naquela primeira metade da década de 70 e até um dos meus professores de educação física andou nos testando.
    O colunista esportivo José Inácio Werneck do Jornal do Brasil era um dos incentivadores desta prática e das corridas de longa distância, como a meia-maratona e a maratona completa.
    A quantidade de carros na foto 6 é uma coisa de louco, parece um salva-se quem puder. Deve ser anterior à crise do petróleo ou até 1972 porque não sei se o "pier" foi além disso.
    Na foto 7 tem 2 carros diferenciados, um parece o Dodge Charger num verde limão de chamar a atenção e o outro, azul, aparentemente importado, já dos tempos que praticamente só diplomatas conseguiam trazer para o Brasil. Nos caminhões alguns caronas na carroceria aproveitam o vento, o que era bom em tempo de raríssimos ar condicionados em carros.
    Na foto 8 uma espécie de bug que não sei qual seria o fabricante e um Citroen já veteraníssimo na época da foto.

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  10. Dr.D', por onde estaria do DI LIDO nessa época?

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  11. Nesta época o Conde di Lido estava em Paris, morando num apartamento vizinho ao do Marcello Mastroianni e da Catherine Deneuve. O síndico do prédio era o Peter Seller, ajudado pela esposa, a Elke Sommer. O Conde dividia apartamento com o Ahmed, um amigo iraniano, sobrinho do Xá (tenho até fotografia dos dois para provar que é verdade).

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    1. Então essa vida mundana do DI LIDO não era fácil. Será que hoje ele faria tudo isso com uma aposentadoria de 6 paus?

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  12. Observador Automobilístico17 de julho de 2024 às 16:53

    O José Inacio Werneck, citado pelo Paulo Roberto, era um "cri-cri", como se dizia na época. Houve um grande bate--boca dele com o piloto James Hunt, por conta do jornalista ter publicado notícias sobre as noitadas do Hunt em Guarujá.

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    1. É o mesmo que eu acho que trabalhou um bom tempo na ESPN nos EUA?

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    2. O próprio; está radicado nos Estados Unidos desde o início dos anos 90.

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    3. Deve estar com uns 90 anos

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  13. Bom dia.

    Se todos os jogos do campeonato fossem como o de ontem à noite. Mesmo não torcendo para qualquer um dos times, deu gosto de ver. Seria coincidência os dois times terem treinadores estrangeiros (portugueses)?

    Hoje o palhaço Carequinha faria 109 anos.

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  14. A foto 5 foi tirada em frente ao Country Club, com seu muro de pedras. As casas e predinhos dali em diante, a partir da esquina da Rua Henrique Dumont, já foram substituídas por grandes prédios. Ao fundo o logo da Esso do Postinho. Estilosa a calota do fusca estacionado sobre a vegetação de restinga.

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  15. Bom dia Saudosistas.
    Foto 10 - É antagônica a todas as demais, com carros estacionados de qualquer jeito em qualquer lugar, uma foto nos dias de hoje em um domingo ensolarado, veremos a pista cheia com pessoas caminhando, correndo, andando de bicicleta, uma visão bem mais agradável.
    FF.1 Concordo com o mestre Augusto, realmente o jogo de ontem a noite foi um dos melhores que assisti nos últimos tempos no futebol brasileiro, os dois times jogando

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    1. Continuando: os dois times jogando para vencer, pouca frescura de jogador rolando no chão e os goleiros em dia de muito trabalho. Uma pena que a maioria dos jogos não sejam assim. Melhor de tudo com a vitória do Botafogo.

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    2. Concordo com os que disseram que o jogo Botafogo x Palmeiras deu gosto de assistir.

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  16. Augusto, 08:51h ==> alguns personagens engraçados na TV são desagradáveis ou muito diferentes na vida real. Dizem que são/eram assim: Carequinha, Didi, Zé Bonitinho, Chacrinha, Vera Fischer.

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    1. Do Renato Aragão, fora do "Didi", já tinha ouvido, incluindo processos de ex-funcionários. Dos outros, não.

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