Há alguns times de futebol que se tornam lendários. Um deles foi o Honved, base da seleção da Hungria que encantou o mundo no Campeonato Mundial de 1954, mesmo perdendo a final para a Alemanha.
Em 1957 o Honved foi
convidado a participar de jogos no Rio.
Como a maioria de seus
jogadores se posicionou a favor da revolução contra o regime comunista instalado
na Hungria, a Federação Húngara de Futebol proibiu a saída do time do país. A
própria FIFA endossou a punição. Entretanto, após muitas idas e vindas, o time
acabou vindo para o Brasil e disputou três jogos no Rio, contra o Flamengo, o
Botafogo e um combinado desses dois clubes.
O Flamengo não cedeu às
ameaças da FIFA e da CBD. Para isto contou inclusive com o apoio de D. Sara
Kubitschek, do Cardeal D. Jaime de Barros Câmara e de D. Helder. Ao final o
presidente do Flamengo, José Alves de Moraes, e o vice-presidente Fadel Fadel,
viram seus esforços coroados de êxito.
Os jogos no Rio tiveram
os seguintes resultados: Flamengo 6x4 Honved, Honved 4x2 Botafogo, Honved 3x2
Flamengo, Combinado Flamengo e Botafogo 6x2 Honved.
O Flamengo jogou com Ari, Tomires e Pavão. Milton Copolilo, Luis Roberto e Edson. Paulinho, Moacir (Duca), Evaristo, Henrique (Dida) e Babá (alguns titulares do Flamengo não jogaram por estarem na seleção carioca que disputava o Campeonato Brasileiro de Seleções). O técnico era Fleitas Solich, o “feiticeiro”.
O Honved jogou com
Grocics, Rakecsi e Banyai. Lantos Bozsick e Kotasz. Budai, Kiocsis, Szusza,
Puskas e Czibor. Os gols foram de Moacir, Henrique, Evaristo, Kocsis, Paulinho,
Dida, Budai, Evaristo e Puskas duas vezes.
O primeiro jogo foi no sábado 19/01/1957, tendo como juiz Mario Vianna, auxiliado por Antonio Viug e Alvaro Sandy nas bandeirinhas. Na foto vemos Puskas, Mario Vianna e Evaristo.
Nesta foto meio fora de foco vemos Puskas e Evaristo com um dos troféus disputados nos jogos.
No dia 23/01/1957 o
Botafogo perdeu de 2x4 para o Honved, com o seguinte time: Amauri, Bob e
Fernando Maia. Bauer, Pampolini e Nilton Santos. Garrincha, Didi, Paulinho,
Cañete e Neivaldo.
Em 02/02/1957 o Flamengo perdeu de 2x3 contra o Honved escalando o mesmo time da primeira partida.
Em 07/02/1957 aconteceu o jogo entre o “Combinado” Botafogo e Flamengo e o Honved. Venceram os cariocas por 6x2, atuando com Amauri, Bob (Tomires) e Pavão. Bauer, Pampolini e Nilton Santos. Garrincha (Paulinho), Didi, Evaristo, Dida (Moacir) e Cañete. Os gols foram de Garrincha, Kocsis, Dida, Evaristo, Didi, Puskas, Didi e Evaristo.
Outros jogos entre Flamengo e Honved foram realizados em Caracas, na Venezuela.
Eu tive a oportunidade de
ver os jogadores húngaros treinando no campo do Flamengo na Gávea. Mas nada que
se comparasse com a sorte de meu saudoso amigo e colega do Santo Inácio,
Geraldo Monnerat, que foi o “mascote” do Flamengo em um desses jogos no
Maracanã.
Evaristo de Macedo talvez tenha sido o primeiro grande jogador brasileiro a conquistar a Espanha. Também foi o primeiro a fazer cinco gols no mesmo jogo pela seleção brasileira.
Começou a carreira no Madureira, depois fez sucesso no Flamengo, Barcelona e Real Madrid. Voltou ao Flamengo em 1965 para encerrar a carreira de jogador. Foi um técnico de muito sucesso.
Uma de suas passagens mais curiosas foi quando treinava o Flamengo e, durante um jogo, deu uma grande bronca no Djalminha, por conta da má atuação. O Marcelinho Carioca, que estava no banco de reservas, caiu na gargalhada. Evaristo olhou para trás e disse: "Está rindo de que? Você é reserva dele..."
Evaristo era convocação certa para a seleção de 1958, mas naquela época a CBD tinha como regra não convocar jogadores que jogassem fora do país. Além disso, como a Espanha não se classificou para esta Copa, continuou seu campeonato nacional e os clubes não liberaram seus jogadores (hoje é obrigatório liberá-los nas "datas FIFA".
Morador de Ipanema, onde sempre era visto no calçadão da praia com seu cachorro ou nas imediações do Top Center, Evaristo não se furtava a um papo sobre futebol com quem o abordava. Hoje, com 91 anos, não o tenho mais visto passeando por Ipanema.
Eu era muito pequeno quando o Honved jogou no Brasil mas como gosto de futebol li muito e vi alguns filmes sobre este time.
ResponderExcluirEra celebrado pelo Armando Nogueira e Puskas brilhou no Real Madrid num ataque que tinha Canário, Del Sol, Di Stefano e Gento.
Tive a felicidade de ver grandes times como as seleções brasileiras de 58, 70 e 82, o Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha, o Fluminense de Rivelino, o Flamengo de Zico, o Milan de Baresi, Maldini, Gullitt e Van Basten, o Barcelona de Messi e Cia., entre outros, representados hoje pelo Real Madrid e pelo Manchester City.
Evaristo, um cracaço, representa tantos gênios do futebol que não ganharam uma Copa enquanto muitos pernas de pau conseguiram.
A norma adotada pela CBF de "não convocar jogadores que não atuassem no Brasil" era corretíssima. Talvez essa fosse a principal razão do sucesso da seleção brasileira no passado. A atual situação da seleção brasileira, que adota há anos um desprezível critério que envolve "esquemas obscuros", tem colhido apenas "retumbantes fracassos".
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirEvaristo só peguei na época de treinador. Mário Vianna ("com dois enes") como comentarista de arbitragem no rádio. Muitos anos antes de virar moda na TV. A data é emblemática porque há exatos dez anos acontecia o tal 1X7 no Mineirão.
Em 1957 Mario Vianna tinha 57 anos, uma idade na qual atualmente não se vê mais árbitros em atividade. Já Antônio Viug era um juiz conhecido pela torcida como "ladrão".
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirEvaristo também não vi jogar e o Mario Vianna, "com dois enes" já comentarista criou bordões que marcaram época, como "soprador de apito", "da figura A para a Figura B", "gooool legal !".
Waldir Amaral, Jorge Curi e Mario Vianna, trinca inesquecível nas transmissões pelo rádio.
Voltei para citar o Palmeiras do cracaço Ademir da Guia, o Atlético Mineiro de Reinaldo e o Cruzeiro do Tostão. Não citei o Vasco pois não vi o Expresso da Vitória. Poderia citar ainda argentinos e uruguaios do século 20, o Inter do Falcão e outros times mais daqueles tempos que o futebol brasileiro encantava.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Já tinha ouvido falar deste time e destes jogos no RJ, porém era muito pequeno e não o vi jogar, gostaria muito de ter visto um jogo deles. Em todas as épocas sempre tiveram grandes times e seleções, que encantaram o mundo este time e a seleção da Hungria foi um deles, como no Brasil o Santos e o Botafogo e a Seleção de 1958/62. As duas últimas seleções que encantaram o mundo foram a Holanda 1974 e Brasil 1982.
ResponderExcluirEvaristo mora na Rua Garcia d'Ávila, em Ipanema, na quadra da praia. Minha rede fica em frente e todos os finais de semana, por volta das 8:00 passeava com seu cachorrinho Sushi, que faleceu há 2 anos, fato que o deixou triste e sem muita vontade de ir a praia atualmente. Sentávamos no quiosque, antes do voleibol começar e conversávamos sobre futebol e suas divertidas histórias sobre os clubes que jogou e treinou. Não sei se já contei aqui, certa vez perguntei a ele sobre quem foi o maior jogador de todos os tempos, já que ele tinha enfrentado e jogado com os maiores ícones do futebol e ele respondeu sem pestanejar: Di Stéfano.
ResponderExcluirJustificou sua escolha pois foram companheiros de Real Madrid e ele viu Di Stefano jogar em todas as posições daquele lendário time campeão de tudo na Europa. Segue ele dizendo, naquela época as substituições não eram permitidas e se o lateral do Real, o melhor da Europa, saísse por contusão, Di Stéfano assumia a função e jogava melhor do que lateral de ofício. Se o lendário ponta esquerda Gento se machucasse, Di Stéfano o substituía e tinha um desempenho ainda melhor. Era o curinga de todo o time, desde a defesa até o ataque. Por conta deste argumento, elege o argentino como o melhor do mundo e não sabe se Pelé teria tido este mesmo desempenho, vez que não precisou demonstrar essa múltipla aptidão. Lembro que Pelé gostava de treinar de brincadeira como goleiro, e com bom desempenho, diga-se de passagem, mas não melhor do que os goleiros de fato.
ResponderExcluirCorre a história de que perto dos mil gols, Pelé ia para o gol do Santos para evitar marcar e deixar o "feito" para um local mais "adequado".
ExcluirBom dia a todos!
ResponderExcluirNão tenho lembranças dessa equipe, apenas da Seleção Húngara, com as estrelas lideradas pelo Puskás, mas que foi provavelmente uma das grandes equipes europeias. Por ser da Cortina de Ferro, será que havia "doping" entre jogadores de futebol como havia e ainda atualmente com relação a outros atletas
da antiga URSS e congêneres? Era uma prática muito comum nos anos pós guerras.
Evaristo foi um dos "acima da média" e parece ser uma figura muito boa, querida no meio do futebol, tanto dentro como fora de campo. Deve ser um poço de histórias.
Quanto a Pelé, nunca, em tempo algum, deve ser comparado a qualquer jogador de futebol. Algo inatingível, feitos mitológicos, histórias que parecem sair de livros de ficção.
O Brasil teve dúzias de times antológicos, em tantas épocas, como chegamos ao que somos hoje?
Meio fora de foco mas falando de doping e "cortina de ferro", as marcas obtidas por atletas e nadadoras da antiga Alemanha Oriental perduraram por décadas e acredito que ainda hoje existam algumas não superadas.
ExcluirCom o esporte "amador" usado para fins políticos visando demonstrar a pujança dos países e também a grana envolvida, sem controles efetivos, o doping corria solto no mundo inteiro (lembro de atletas americanas morrendo em consequência).
Agora continua existindo em todos os esportes (o ciclismo por exemplo é pródigo em escândalos) mas o controle antes inexistente/ineficaz melhorou e dificultou pelo menos a prática escancarada, vide o caso da suspensão da Rússia em diversos esportes.
Acabar é virtualmente impossível mas no caso específico futebol ficou realmente bem mais difícil.
Tem um recorde de atletismo de uma americana que morreu cedo (Florence Griffith Joyner - acho que é assim que escreve) que dura mais de trinta anos. É uma via de mão dupla.
ExcluirEsta semana o recorde mundial do salto em altura feminino foi quebrado depois de trinta e dois anos.
Nelson Rodrigues costumava usar em suas crônicas a expressão "o escrete húngaro do Armando Nogueira", tal o fascínio que aquele time despertou no Armando que o citava como exemplo de futebol da melhor qualidade.
ResponderExcluirDa mesma forma que vivemos um "Soweto às avessas", grande parte dos brasileiros vive um sentimento de "ufanismo às avessas" em razão da catastrófica realidade nacional, na qual o futebol sempre teve grande relevância. 1970 foi um ano emblemático na história brasileira por fatores, entre os quais a conquista do Tricampeonato de futebol. Músicas como "eu te amo meu Brasil" e "Pra frente Brasil" dominavam as paradas de sucesso. Aquela seleção foi indiscutivelmente foi a melhor de todos os tempos. Foi um período de grande euforia da população.
ResponderExcluirMeu dizia que Di Stéfano foi melhor que Maradona, mas ninguém se comparava a Pelé. E não só pelos títulos no futebol, mas também pelas múltiplas habilidades em campo, independente de ser escalado em outras funções.
ResponderExcluirO recorde de gols em um só jogo pelo Brasil ainda pertence ao Evaristo.
Se não me engano o Ajax da Holanda também jogou no Brasil. É outro exemplo de histórico grande time que não teve seus jogadores como campeões por sua seleção em Copa do Mundo. Acho que a geração do Cruyff nem mesmo ganhou o Europeu de seleções.
Errata: Meu pai dizia...
ExcluirMeu pai também dizia que o melhor jogador Argentino que ele viu jogar foi Moreno (jogou na Seleção e no River Plate quando era chamada La Machina), e olha que ele chegou a ver o Maradona jogar, quando ainda era vivo.
ExcluirNão me decepciono mais com a Seleção Brasileira, mesmo antes da Copa de 2014, a qualidade dos jogadores que formaram a nossa seleção eram de baixo nível.
ResponderExcluirUma simples constatação: o atual meio de campo da seleção é formado por João Gomes, Bruno Guimarães e Paquetá, agora vamos comparar, com as seleções brasileiras de antigamente:
1950: Danilo, Jair da Rosa Pinto e Zizinho
1958: Zito, Didi e Zagalo
1962: Zito, Didi e Zagalo
1970: Clodoaldo, Gerson e Rivelino
1982: Cerezo, Falcão, Sócrates
1994: Mauro Silva, Dunga e Mazinho
2002: Gilberto Silva, Cleberson e Ronaldinho Gaúcho
Nenhum dos jogadores da atual Seleção teriam vaga num destes meio de campo, nem como reservas.
E os meios de campos de 98/02 não eram nenhuma Brastemp.
Essa visita do Honved ao Brasil foi histórica. Tivemos a oportunidade de ver jogar um grande time e também de vermos a união de Flamengo e Botafogo contra CBD e FIFA. A Federação Metropolitana de Futebol ameaçou não ceder o Maracanã, mas o prefeito Negrão de Lima autorizou, uma vez que o estádio pertencia ao município. Aí disseram que não cederiam funcionários para trabalhar durante as partidas, mas Flamengo e Botafogo colocaram funcionários do clube junto com técnicos contratados especialmente para os jogos. Fui a todos os jogos no Maracanã e foi com muito orgulho que vi funcionários de Flamengo e Botafogo nas bilheterias e organizando o acesso às arquibancadas. O juiz da primeira partida, em que o Flamengo venceu por 6 x 4, foi Mário Vianna, ovacionado ao entrar em campo porque fora expulso do quadro da FIFA depois de criticar o juiz do Brasil x Hungria da Copa de 54. Chamou-o de ladrão com todas as letras e com razão, por causa de um pênalti inventado contra o Brasil. Está no Youtube.
ResponderExcluirEsse episódio mostra como não faz o menor sentido essa história de brigas de torcidas. É um exemplo de coragem, união e esportividade.
Sobre Evaristo de Macedo, só posso dizer que, além de craque e bem sucedido treinador, é um ótimo papo. Até antes da Pandemia conversava sempre com ele em Ipanema. Ele inclusive disse que a história de Didi ter sido boicotado por Di Stéfano no Real não aconteceu. Didi não se acostumou foi com o clima frio.
Candeias assistiu a todos os jogos. Um privilegiado.
ResponderExcluirCereta vez eu estava no Arquivo Nacional, antes do acervo do Correio da Manhã ter sido disponibilizado na Internet, e pesquisava fotos do Rio Antigo em uma sala com várias mesas. Ao lado da minha havia uma jovem senhora conversando com o responsável pelo lugar. Ela estava pesquisando para um documentário sobre o Santos campeão do mundo em 1963 e dizia que queria ter estado presente aos dois jogos contra o Milan para "sentir o clima" do Maracanã naquelas duas noites.
Quanto eu disse a ela que eu assistira as duas partidas, o 4x2 e o 0 1x0, perguntou se podia conversar comigo um pouco sobre os jogos. Fiquei quase uma hora falando da chuva, dos gols, do Almir, do penalty do segundo jogo, etc, etc.
Cereta = certa.
ResponderExcluiro 4x2 e o 1x0
Para quem gosta de futebol conversar com o pessoal do ramo é uma delícia. Há muitos anos, antes mesmo de ser comentarista da Globo, encontrei com o Mário Vianna na Gávea, após um jogo qualquer. Um amigo de meu pai era amigo dele e ficamos numa rodinha depois do jogo por horas. Os mais velhos tomando uma cerveja e eu um Guaraná. Foram histórias e mais histórias.
ResponderExcluirPor falar nisso, para quem gosta recomendo um livro do João Saldanha chamado "Subterrâneos do Futebol". Foi lançado nos anos 60 e conta muito de uma excursão do Botafogo pela Europa. Há casos hilariantes. Acho que pode ser encontrado na "Estante Virtual".
Mestres Candeias e Dr. Luiz D', dois caras hilariantes contando histórias do futebol é o Nelinho e o goleiro Raul.
ExcluirSe eles contarem histórias num bar, vai ter barril de chope vazio.
O comentário de [Lino Coelho: 8 de julho de 2024 às 16:40] é definitivo e mostra porque temos já há um bom tempo os resultados pífios.
ResponderExcluirAlém da seleção brasileira, estão em baixa a alemã e a italiana, esta apesar da conquista da Eurocopa anterior.
ResponderExcluirNo caso do Brasil muitos atletas parecem marrentos desde o sub 15.
Geração pós Neymar?
ExcluirSobre o tema de times europeus jogando aqui me lembro de um jogo do Real Madrid vom o Vasvo em 61. Era pequeno mas lembro que me chamou a atenção a correria dos espanhóis.
ExcluirNelson Rodrigues costumava dizer - criticando - que os europeus corriam mais do que "coelhinhos de desenho animado".
ExcluirNão acho que correria seja um diferencial no futebol, em qualquer época que seja, a qualidade técnica, esta sim é o que predomina numa partida de futebol, quando não aparece a zebra.
ResponderExcluirUm bom exemplo vocês poderão observar revendo o VT da final do campeonato mundial de clubes de 1981 Flamengo X Liverpool.
Os 12 a 15 min. do início do jogo o time do Liverpool tentou impedir a saída de bola do time do Flamengo com uma correria infernal, só que o Flamengo daquela época tinha verdadeiros craques, e passou a tocar a bola só de primeira, quando o jogador do Liverpool tentava chegar, o ônibus já tinha partido, resultado cansou e o Flamengo meteu 3 X 0 no primeiro tempo.
Bom dia.
ResponderExcluirHoje, para comparar, temos os dois finalistas da última copa jogando. Em horários diferentes, claro.
Hoje é feriado do outro lado da nossa divisa sul.
ResponderExcluirDia de lembrarem do levante de 1932, que eles chamam de revolução constitucionalista. Perderam, mas para se consolarem espalham que o objetivo principal foi conquistado.
O que ninguém fala é que o calendário para a eleição para a constituinte já estava pronto antes, justiça e regra eleitoral funcionando desde o início daquele ano. Nada que estava programado foi alterado depois da revolta fracassada.
Getúlio Vargas, sempre esperto, apenas preferiu não humilhar os derrotados, de olho num apoio futuro, principalmente dos empresários paulistas.
Tanto que no novembro de 1937 a elite estava satisfeita e nem reclamou do fim da Constituição.
Mesmo quando perdem, tentam convencer que ganharam...
ExcluirVou começar a me concentrar para assistir o jogo Espanha X França, torcendo pela Espanha pelo simples fato que sempre torço pelo melhor futebol.
ResponderExcluirCada vez que times de menor qualidade técnica, esquemas defensivistas vencem uma competição, mais influência a decadência da qualidade técnica do futebol no futuro.
Influencia.
ExcluirHoje é aniversário do vascaíno Áureo Ameno.
ResponderExcluirIsso é um jogo de futebol que dá prazer de se assistir. Como já havia dito antes, como joga bola esse menino Yamal, que golaço.
ResponderExcluirE poderia estar 3 x 1 Espanha, não fosse o gol perdido aos 5 min. de jogo. Torcendo para um 2º tempo igual o primeiro, excelente jogo.
Espanha na final!
ResponderExcluirMuito bom ver esse time jogando futebol, com classe, categoria, toque de bola e a habilidade dos meninos da frente criando várias chances de gol. O erro do técnico espanhol contra a Alemanha foi tirá-los muito cedo no 2° tempo. A Alemanha cresceu e levou o jogo para a prorrogação. Hoje só trocou os meninos já nos acréscimos.
Espero que seja Holanda na final, pelo que vi essa seleção jogar, vai criar dificuldades para a favorita Espanha.
O 2º tempo foi mais fraco.
ResponderExcluirA Espanha vai à final mas com aquela ajudinha do juiz que não deu aquele penalty no início da prorrogação contra a Alemanha.
E gostaria de ter o Rodri no meu time. Domina o meio campo tanto defensivo quanto ofensivo.
O Rodri joga muito, é ponto de equilíbrio do Manchester City no meio; estatisticamente, quando ele não joga no campeonato inglês - por suspensões automáticas ou contusões - os resultados do City pioram notavelmente. A dupla Rodri e Kevin de Bruyne no meio é um dos fatores que faz o time ser dominante na Inglaterra.
ExcluirE a inexistência de jogadores brasileiros desse calibre explica em boa parte os resultados da seleção
ExcluirTeve erro a favor da Alemanha também. A arbitragem inglesa foi desastrosa. Torço por uma final com a Inglaterra. Já tinha dito que a Espanha era favorita para hoje, além de ter minha simpatia. Não consigo simpatizar com Mbappé...
ExcluirAliás, toda vez que o Cucurella tocava na bola, era vaiado pelos alemães...
ExcluirVenceu o melhor, para quem gosta de bom futebol a Espanha é um colírio para os olhos. Agora vamos aguardar o jogo da Argentina X Canadá, logo mais.
ResponderExcluirEspanha e França no hemisfério norte versus Argentina e Canadá (!) aqui no sul.
ExcluirQue diferença ....
Ah, e Inglaterra e Holanda versus Colômbia e Uruguai é menos pior mas ainda assim vai uma bela diferença.
O irônico é que esta é a primeira participação do Canadá na Copa América. Geralmente os convidados eram o México e os EUA. Entrou por ser cosede da copa de 2026.
ExcluirQue beleza essa semifinal de hoje! Jogo bem disputado, sem, cai-cai e sem jogadores reclamando a cada apito do juiz. E que beleza os gols da Espanha!
ResponderExcluirTive a sorte de ir algumas vezes ao Maracanã de carona com o João Saldanha, em companhia de seu sobrinho e meu grande amigo, o saudoso Bebeto de Freitas, isso em 1965, antes de ele ser treinador da seleção. Contava causos que nos faziam chorar de rir. Depois passava na Última Hora para escrever sua coluna e lá víamos Sérgio Porto, Nelson Rodrigues, Jacinto de Thormes e outras figuras do nosso jornalismo esportivo. Bons tempos...
João Saldanha foi uma das maiores personalidades do esporte no Século XX. Conhecia tudo sobre o mundo do futebol, dentro e fora das quatro linhas, não tinha "papas na língua", e não poupava críticas, inclusive ao Governo Militar. Era um homem de coragem como poucos. Era comunista assumido e declarava isso abertamente.
ExcluirNa Copa América deu a lógica. A outra semifinal é mais imprevisível.
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