LOCUTORES E APRESENTADORES, por Helio Ribeiro
Atendendo a insistentes
pedidos, aqui vai mais uma postagem sobre locutores e apresentadores de rádio e
TV. Desta feita são muitos, por isso o texto sobre cada um será bastante
resumido. É deveras
frustrante ter de descartar tantos fatos da vida dessas pessoas. Todas foram
importantes para a história do rádio e da TV no país. Mas não daria para listar
suas biografias aqui nesse espaço. .
BLOTA
JR (03/03/1920
– 22/12/1999)
José Blota Jr era extremamente eclético. Foi advogado, empresário, político, apresentador, jornalista, locutor, roteirista e produtor de rádio e TV.
Iniciou a carreira aos
12 anos de idade, escrevendo para o jornal “Correio d’Oeste”, da sua cidade
natal de Ribeirão Bonito. Em 1943 foi contratado pela Rádio Record, onde
exerceu praticamente todas as funções, inclusive diretor de esportes e diretor
artístico.
Foi locutor da CBS e da
NBC de Nova Iorque. Dirigiu a Rádio Pan-Americana (atual Jovem Pan) e foi vice-presidente
da fábrica de bicicletas Calói.
Ao longo de seis
décadas de atuação apresentou quase duzentos programas de rádio e TV
diferentes. Foi o criador e mestre de cerimônias da entrega do Troféu Roquette Pinto.
Além da TV Record,
trabalhou nas TV’s Gaúcha, Rio, Bandeirantes, Tupi e SBT.
Na vida política, foi deputado
estadual durante três mandatos e deputado federal (1975-1979), sendo líder do governo na
Câmara.
Morreu de insuficiência
respiratória provocada por uma pneumonia.
CÉLIA
BIAR (10/03/1918 – 06/11/1999)
Célia Rafaela Martins Biar foi atriz e apresentadora de TV.
Iniciou
como atriz em várias peças amadoras, tendo se profissionalizado em
1949 após curso no Teatro Brasileiro de Comédia, onde atuou em diversas comédias
sofisticadas. Fez rápidas apresentações na Companhia Brasileira de Comédia,
Pequeno Teatro de Comédia e na Companhia Nydia Lícia, tendo se especializado no
gênero de comédia. Fez também alguns filmes na década de 1950.
Sua carreira na TV
começou na década de 1960, sendo apresentadora de vários programas, como Sempre Mulher, Oh! Que Delícia de Show, Quem
é Quem e Sessão das Dez, este
último produzido por Walter Clark e levado ao ar pela recém-inaugurada TV
Globo, e no qual se apresentava fumando uma piteira e tendo ao colo um gato
angorá, de nome Zé Roberto.
Em 1970 estreou como
atriz na TV Globo, única emissora em que trabalhou, interpretando personagens
chiques e sofisticados que caíram no gosto do público.
Morreu de câncer de
pulmão.
MURILO
NÉRI (12/09/1923 – 26/05/2001)
Murilo Néri foi ator, apresentador, locutor e dublador da TV brasileira. Sua carreira como ator começou com o filme Com o Diabo no Corpo, seguindo-se É a Maior.
Trabalhou em várias
novelas, como Sinal de Alerta, Dancin’
Days, A Dama das Camélias. Foi apresentador do programa O Rio é Nosso, na então TV Corcovado,
canal 9 do Rio de Janeiro. Entrevistou personagens importantes, como Fernando
Collor de Mello, Luís Eduardo Magalhães (filho do Antônio Carlos Magalhães) e
Allyson Paulinelli.
Também apresentava o
concurso Miss Brasil, ocasião em que
conheceu sua esposa Letícia Néri, que havia ganho o concurso de Miss Rio de Janeiro e que virou
dançarina nos seus programas.
Morreu de insuficiência
respiratória em virtude de um enfisema pulmonar.
J.
SILVESTRE (14/12/1922 – 07/01/2000)
João Silvestre foi ator, escritor e apresentador de TV. Começou a carreira em 1941 na Rádio Bandeirantes de São Paulo, onde desempenhou as funções de ator, sonoplasta, contra-regra, ensaiador e autor.
Em 1945 foi para a
Rádio Tupi do Rio de Janeiro e no ano seguinte voltou para São Paulo, na Rádio
Cultura, onde se tornou apresentador de programa de calouros.
Retornou em 1950 para a
Rádio Tupi e participou no ano seguinte da inauguração da TV Tupi, num programa
estrelado pelo padre e cantor mexicano Frei José Mojica.
Em 1952 apresentou o programa Essa é a Sua Vida, fonte de muita choradeira das pessoas entrevistadas e de seus parentes e amigos e que até hoje tem sucedâneos.
Em 1955 estreou na Tupi
a versão carioca do programa O Céu é o
Limite, que tinha uma versão homônima na Tupi de São Paulo, apresentada por
Aurélio Campos. Foi o precursor dos programas de perguntas e respostas na TV brasileira,
fazendo enorme sucesso na época e batendo todos os recordes de audiência.
Ficou famoso seu bordão “Absolutamente certo!”.
Com a inauguração da
Embratel, lançou o primeiro programa em rede nacional, o Domingo Alegre da Bondade, pela TV Tupi do Rio de Janeiro.
Entre 1972 e 1976 ausentou-se
da TV, escrevendo o livro Como Vencer na
Televisão, e foi diretor da Radiobrás, nomeado pelo presidente João
Figueiredo.
No SBT apresentou os
programas Show sem Limite, A Mulher é um
Show e Carnê da Girafa. Em 1983
passou para a TV Bandeirantes, onde apresentou o Programa J. Silvestre, o
primeiro no estilo talk show da TV
brasileira.
Após dez anos afastado,
voltou em 1997 à TV Manchete, com o programa Domingo Milionário, que ficou pouco tempo no ar.
Morreu em consequência
de uma doença degenerativa dos pulmões, após internamento de três meses, sendo
que nos últimos dias já não se movimentava e respirava com auxílio de
aparelhos.
HERON
DOMINGUES (04/06/1924 – 09/08/1974)
Heron de Lima Domingues foi um jornalista e radialista.
Fato curiosíssimo:
no dia 7 de dezembro de 1941 Heron se dirigiu à Rádio Gaúcha para participar de
um programa de calouros. Foi quando chegou a notícia do ataque japonês a Pearl
Harbour. Na ausência do locutor da rádio, Heron foi convocado a dar no ar a
notícia bombástica (literalmente) em primeira mão. Não participou do programa
de calouros mas saiu da rádio já contratado.
Em 1944 transferiu-se
para a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, transmitindo o Repórter Esso “como se estivesse numa trincheira”, como costumava
dizer.
Relato comovente:
"Trabalhei no Repórter
Esso de 1944 a 1962, sem um dia de folga. Levantava-me às 6h45min e voltava
para casa à 1h30min da madrugada. Nos períodos críticos dormia na rádio, que
tinha uma cama na redação. Para se ter uma ideia da época conturbada em que vivíamos,
no período em que fui locutor do Esso houve no Brasil dez presidentes da
república. Durante a guerra dormia na Rádio Nacional com um fone no ouvido,
diretamente ligado à UPI. Sempre que havia uma notícia importante eles me
despertavam, eu mesmo colocava a emissora no ar e transmitia a notícia. Para o
fim da guerra preparamos uma audição especial do Repórter Esso, em que a
notícia seria dada fundida com o repicar de sinos. Com medo de me emocionar
muito diante do microfone, gravei o início da transmissão: "Atenção!
Atenção! Acabou a guerra".
Profunda decepção: Aguardando a cada
momento o fim do conflito, Heron passou acampado na rádio as datas de Natal de
1944, Ano Novo de 1945 e Páscoa. Queria fazer jus ao apelido a ele atribuído,
de “o primeiro a dar as últimas”. Os colegas insistiam em que ele fosse para
casa, descansar. Após muita insistência, resolveu atendê-los. E em casa ouviu a
notícia do fim do conflito, anunciada pela emissora rival. Mas era voz corrente
que “se o Repórter Esso não deu, não aconteceu”. Correu para a rádio, empostou
a voz e deu a retumbante notícia. Só aí ela criou credibilidade e se espalhou
pelo país.
Na TV Rio apresentou o Telejornal
Pirelli, junto com Léo Batista. De 1971 a 1974 trabalhou na TV Globo,
apresentando o Jornal da Noite e o Jornal Internacional.
Em 9 de agosto de 1974, após
anunciar o impeachment de Richard Nixon, foi jantar com amigos. Durante a
madrugada faleceu de infarto fulminante.
PAULO MONTE (27/02/1921 – 13/02/2014)
Paulo Monte foi cantor, produtor, apresentador, dublador e ator. Apesar de todas essas atividades, sua vocação e à qual se dedicou mais foi a de cantor.
Iniciou a carreira de cantor
interpretando músicas norte-americanas nas rádios Mayrink Veiga, Cruzeiro do
Sul e Educativa. No começo dos anos 1940 ingressou na Orquestra de Carlos
Machado, apresentando-se em vários cassinos. Em 1945 foi para os EUA, contratado
pelo Copacabana Night Club de Nova Iorque, e depois entrou para o Lecuona Cuban
Boys. Em 1946 foi para o México, onde permaneceu por oito meses, retornando em
1947 para Los Angeles. Ali ingressou na universidade e fez o curso de fonética
da língua inglesa. Estudou arte dramática com a atriz russa Maria Ouspenkaya,
muito em evidência na época. Participou de alguns filmes da Paramount, da
Columbia e da MGM.
Sua participação na TV começou em
1956, ao ingressar no elenco do Teatro Moinho de Ouro, da TV Rio. Em
1959 inaugurou a TV Continental, onde atuou como ator, produtor, apresentador e
escritor. Em 1960 foi para a TV Tupi, apresentando vários artistas
internacionais famosos na época, como Les Paul, Mary Ford, Dorothy Dandridge,
Julie London e Sammy Davis Jr.
Trabalhou em várias TV’s:
Tupi, Rio, Excelsior (de SP e do RJ) e Bandeirantes.
Em 1965 inaugurou a TV
Globo, sendo contratado como apresentador, ator e produtor.
Em 1971 passou a
apresentar pela TV Rio seu programa mais famoso, Show de Turismo, também levado ao ar pela TV Bandeirantes em 1978.
Foram incontáveis os
programas nas quais ele teve algum tipo de participação, como produtor ou
apresentador. Seria muito extenso listá-los aqui.
Entre 1983 e 1990 foi
relações públicas da empresa aérea Swissair, tendo em 1987 recebido dela o
título de melhor relações públicas do mundo.
Morreu de parada
cardíaca aos 92 anos de idade, no Rio de Janeiro.
HILTON
GOMES (23/05/1924 – 17/10/1999)
Hilton Gomes de Sousa gostava de acompanhar o pai quando ele ia trabalhar no jornal A Noite e foi lá que um dia conversou com Roberto Marinho, que também trabalhava ali.
Seu primeiro trabalho
foi como office boy na Companhia
Telefônica Brasileira, mas logo passou para uma agência de propaganda. Também
escrevia textos para rádio e televisão. Foi contratado pela Rádio Tupi e logo
depois pela TV de mesmo nome.
Em 1951 começou a
apresentar o Telejornal Brahma. Migrou
para a TV Rio, anunciando com sucesso o Telejornal
Bendix.
Quando da morte do
presidente Kennedy foi ao funeral representando o telejornalismo brasileiro e
narrando a cerimônia pelo programa de rádio Voz
da América. Voltou consagrado e depois ingressou na TV Globo, cujo diretor
de jornalismo na época era Mauro Salles. Hilton entrou para a primeira fase do Jornal da Globo, ao lado de Luiz Jatobá
e Nathalia Timberg. Uma de suas narrações famosas foi a do primeiro pouso do
homem na Lua, em 1969.
Fato curioso:
no dia seguinte àquela narração, Hilton foi tomar café no bar onde
costumeiramente o fazia. Os funcionários que o atendiam o chamaram de
mentiroso, pois não criam que o homem havia realmente descido na Lua. Mais
fregueses se juntaram ao coro de descrentes e Hilton acabou desistindo de tomar
o café e saiu do bar.
Em 1º de setembro de
1969 foi escalado para o Jornal Nacional,
ao lado de Cid Moreira.
Entrevistou o Papa
Paulo VI, de quem recebeu um bracelete, durante a primeira entrevista via
satélite do Brasil.
Foi narrador de futebol
e do desfile de escolas de samba do Rio de Janeiro. Era o apresentador oficial
do FIC – Festival Internacional da Canção.
Esteve no Japão e
trabalhou na TV Bandeirantes nos anos 1980.
Morreu de parada cardiorrespiratória
no Rio de Janeiro.
HAROLDO
DE ANDRADE (01/05/1934 – 01/03/2008)
Haroldo Andrade Silva foi locutor, radialista, empresário, apresentador e publicitário. Nascido em Curitiba, sempre que possível ia até a Praça Tiradentes, onde no Serviço de Alto-Falantes Iguaçu fazia anúncio dos produtos dos comerciantes da área. Sua dicção e voz muito clara chamaram a atenção e ele ingressou na Rádio Clube Paranaense, como locutor do Grande Programa RCA Victor, de músicas clássicas e eruditas.
Aos 20 anos veio para a
então Capital Federal e ingressou na Rádio Mauá, onde sua voz logo chamou a
atenção. Na época estavam em voga os programas de auditório, com grandes plateias,
porém a rádio não dispunha de espaço para isso. Haroldo resolveu inovar criando
o programa Musifone, no qual os ouvintes
podiam solicitar músicas, além de participarem de pequenos jogos e concorrer a
prêmios. Esse programa inaugurou a interatividade no rádio brasileiro e logo
atingiu o primeiro lugar na audiência.
O sucesso do programa
chamou a atenção de outras emissoras, e em 1961 Haroldo passou para a Rádio
Globo, comandando o programa Alvorada
Carioca das seis às oito horas da manhã e o Musifone na parte da tarde.
Em 1962 recebeu seu
primeiro prêmio no Rio, o Microfone de
Ouro na categoria Melhor Locutor.
Nos anos seguintes
trabalhou na Rádio Eldorado, na TV Globo e em 1968 foi para a TV Excelsior
comandando o programa Haroldo de Andrade
Show no qual estreou um dos quadros que mais o celebrizaram, o Bom Dia.
No rádio o grande destaque do Programa Haroldo de Andrade passou a ser a mesa de debates, onde convidados de vários campos discutiam fatos do noticiário. Foi líder de audiência durante 30 anos, fazendo com que em 1977 o programa recebesse o título de Melhor Programa Radiofônico da América Latina. No mesmo ano a revista americana Billboard considerou Haroldo como Maior Personalidade no Ar.
Seu público era composto principalmente por donas de casa, taxistas, estudantes e aposentados.
No final de 1990 a
Rádio Globo resolveu nacionalizar a programação. Embora tivesse ouvintes em
outros Estados, Haroldo tinha um público majoritariamente fluminense e resistiu
a transmitir seu programa para outras localidades. Em julho de 2002 a Globo o
demitiu, num episódio doloroso para o apresentador, pois ele só ficou sabendo
disso quando indagou a um funcionário de RH o motivo de a emissora não ter
renovado seu contrato. No mesmo dia o programa saiu do ar, sem que Haroldo
pudesse se despedir de seus ouvintes.
Inconformado, ele
fundou em 2005 a Rádio Haroldo de Andrade na mesma frequência AM da antiga
Rádio Mauá, que ele adquiriu. Logo ela atingiu a terceira colocação em
audiência entre as emissoras AM. Porém a falta de recursos de propaganda e
dificuldades técnicas derrubaram a rádio.
Haroldo sofria há anos
de diabetes, de problemas cardíacos e renais, tendo colocado marcapasso e sido
submetido a hemodiálise. Em janeiro de 2008 levou um tombo em casa e teve de
amputar uma perna por motivo de gangrena, sendo colocado em coma induzido, do
qual não retornou.
Morreu em 1º de março
de 2008.
O prefeito César Maia
prometeu inaugurar uma rua com seu nome, promessa cumprida pelo Decreto 29.061,
que batizou de Largo Haroldo de Andrade o logradouro na rua do Russel, perto da
ladeira do outeiro da Glória.
Em 5 de maio de 2008 a
Rádio Haroldo de Andrade foi extinta, sendo vendida para o grupo de emissoras
religiosas Canção Nova.
Em 12 de setembro de
2011 foi inaugurado um busto dele na estação Glória do metrô. Em 5 de fevereiro
de 2015 uma rua na Cidade Nova foi batizada com seu nome.
JACINTO
JUNIOR (04/12/1927 – 27/12/2005)
Jacinto Figueira
Junior, mais conhecido como O Homem do
Sapato Branco, foi um apresentador de TV.
Nos anos 1950 fez
sucesso no meio musical com sua banda country
de nome Junior e seus Cowboys,
chegando a se apresentar no Copacabana Palace.
Em 1963 ingressou na TV
Cultura, com seu programa Fato em Foco, e
depois com Câmera Indiscreta, na
mesma emissora.
Nos anos 1960 e 1970
ingressou na Rádio Nacional de São Paulo (futura Rádio Globo de São Paulo). Na
época gravou a música Charreteiro,
que se tornou sucesso por ser tocada diariamente no programa de rádio do Sílvio
Santos. Graças a esse sucesso, participou de uma fotonovela e de uma
telenovela. No seu próprio programa havia dramatizações radiofônicas.
Mas sua fama nacional
surgiu quando em 1966 estreou na TV Globo o programa O Homem do Sapato Branco, no qual só era visível a parte de baixo de
suas pernas, ostentando sapatos brancos. A ideia desses sapatos brancos surgiu
por ser a cor usada pelos médicos e psiquiatras, e Jacinto dizia que no seu
programa ele era um “médico” para os problemas do povo.
O programa era uma espécie
de mundo cão, ao trazer casais em conflito que às vezes brigavam diante das
câmeras.
Logo a censura proibiu
o programa, que voltou ao ar novamente na década de 1980, passando pelas TV’s
Record, SBT e Bandeirantes.
Em 1966 elegeu-se
deputado estadual paulista pelo MDB, sendo cassado em 13 de março de 1969 pelo
regime militar e acusando perseguição por parte do Ministro da Justiça Gama e
Silva.
Jacinto alegava que os
programas de apelo popular atuais, de Ratinho, João Kleber e Márcia Goldschmidt
eram cópias do seu.
Nos anos 1990 fez parte
do telejornal Aqui e Agora, do SBT. Sua
última aparição em TV foi no programa TV
Fama, da Rede TV.
Após um derrame em 2001
ficou com sequelas na audição e locomoção, vindo a falecer em 2005 após mais de
um mês internado por problemas pulmonares.
--------- FIM
DA POSTAGEM -----------
O "Saudades do Rio" agradece mais uma colaboração do Helio.
Paulo Monte, meu amigo, durante muitos anos jogou vôlei comigo na Rede Lagosta, que ficava no antigo Posto 8, perto da Rua Farme de Amoedo, na Praia de Ipanema.
ResponderExcluirQuando meu filho pequeno sofreu um acidente e teve um importante traumatismo craneano, Paulo Monte dedicou quase dez minutos no início do seu “Show do Turismo” na TV Bandeirantes para mandar uma mensagem para ele:
“Pessoal, o querido “mascotinho” de nossa rede de vôlei, se machucou e está sem poder sair de casa.”
E dirigindo-se diretamente a meu filho: “Este programa é todo dedicado a você. Você vai ficar bom rapidinho. Já vai passar. E vai voltar a correr, a brincar, a jogar bola, a nos alegrar a todos. Estamos esperando por você!”
Poucas coisas me emocionaram tanto quanto este carinho do Paulo.
É para se emocionar mesmo, Luiz. Muito legal da parte do Paulo Monte.
ResponderExcluirDo Blota Junior gostava muito do Esta noite se improvisa, onde cantores tinham que cantar uma música com a palavra escolhida.
Não lembro desse Homem do sapato branco mas sim de um programa de entrevistas do Sargentelli bastante polêmico.
Murilo Neri apresentava muitos programas e eu gostava do Rio Hit Parade da TV Rio.
Haroldo de Andrade eu ouvia no rádio do carro indo para o trabalho.
Hilton Gomes é o “Papinha”, amigo do Conde di Lido. O episódio do Conde entrando de penetra no baile do Municipal, com a ajuda do Hilton, é famoso. Até o smoking era fake.
ResponderExcluirVocês acham que programas como o Céu é o Limite são honestos ou há proteção a candidatos que fazem sucesso?
ResponderExcluirEu acho que quando aparece uma noivinha da Pavuna que arrasta milhares de espectadores o programa facilita as respostas de modo a manter a audiência.
Ótima postagem. 2 fatos.
ResponderExcluirSalvo engano na abertura do seriado "Os Intocáveis" era mencionado: "narração Murilo Néri".
No programa de calouros do Flavio Cavalcanti ganhou como narrador o Mariozinho Roca, depois diretor de gravadora.
Ótimas vozes. Falando nisso lembro do Rei da Voz. Abraham Medina. Pai do deputado e do empresário?
Mariozinho Rocha
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirDe todos da lista só não lembro justamente do Paulo Monte. Uma amiga do meu irmão participou várias vezes do J. Silvestre.
O dia está corrido e volto mais tarde.
Em tempo, lembrava do "Show de Turismo" na Bandeirantes, mas não do apresentador...
ExcluirGMA==>08:33 Acho que vc se enganou, que eu saiba o Abrahan Medina não era locutor, apenas empresário. Rei da Voz era o nome de uma loja sua.
ResponderExcluirTem razão, obrigado. Confundi com o Noite de Gala e pincei essa da Globo:" 'Noite de Gala' era um programa de variedades, com uma hora e meia de duração, apresentado por Luís Jatobá e Ilka Soares, sob a direção de Geraldo Casé. O jornalista Leon Eliachar estava entre seus redatores.
ExcluirO programa estreou na TV Rio, ainda na década de 1950, sob a direção de Geraldo Casé, Carlos Thiré e Haroldo Costa. Foi apresentado por nomes como Flávio Cavalcanti, Tônia Carrero, Ema D’Ávila, Rose Rondelli, Carmem Verônica, entre outros. Em seguida, fez parte da grade de programação da TV Tupi, antes de chegar à TV Globo. Era patrocinado pela loja O Rei da Voz, de Abraham Medina. Os atores Norma Bengell e Carlos Alberto também apresentaram Noite de Gala."https://memoriaglobo.globo.com/entretenimento/auditorio-e-variedades/noite-de-gala/noticia/noite-de-gala.ghtml
Minha referência no rádio e TV parte do fim dos anos 70 para o início dos 80. Exemplos como o Valdir Vieira, citado em postagem anterior, Paulo Lopes, Paulo Giovanni (falecido recentemente), Aureo Ameno, Affonso Soares, Luiz de França, Alberto Brizola e por aí vai...
ResponderExcluirAstrólogas como Zora Ionara e Nena Martinez. Repórteres como Alberto Brandão.
Tinha os apresentadores das rádios FM e que alguns se enveredaram por outros ramos, como Luiz Carlos Jr, Carlos Alberto, Milena Ciribelli e tantos outros. Alguns hoje estão no antigo AM, migrados para o FM. Praticamente não existem mais emissoras de AM.
Atualmente temos Antônio Carlos, Cidinha Campos, Heleno Rotai, Clóvis Monteiro, Roberto Canázio e tantos outros na Tupi, que virou a principal emissora do gênero depois do "reposicionamento" da rádio Globo. Com certeza esqueci vários nomes que irei incluindo aos poucos.
Dos modernos, assisti, numa visita de colégio a Radio JB, salvo engano o Berto Filho no estudio do JB Informa de 12:30.
ExcluirE ainda Eliakim Araujo.
ExcluirLuiz, quem fazia a voz do "Pergunte ao João?"
Acho que era o Majestade.
ExcluirPaulo Gomes era meu amigo de praia, na frente da Aníbal. Gente boa pacas.
ResponderExcluirHilton Gomes já era um amigo pessoal. Fizemos uma amizade quando eu e minha amiga Marcia del Priori, fomos gravar uma música para tentar participar do Festival da Canção.
Ele se aproximou da gente, certamente de olho na Márcia, e a pertir daí nasceu uma grande amizade. Todos os íntimos o chamavam de "papinha". Até hoje não sei de onde surgiu esse apelido que veio a ser herdado pelo seu filho Rogério, hoje um grande diretor de teledramaturgia, que foi casado com a Debora Secco e com a Paolla Oliveira.
Nunca tive oportunidade de estar com ele e repartir as aventuras que viví com seu pai.
Onde o Hilton ia fazer cobertura, dava um jeito de me encaixar no staff da Globo e eu aproveitei muito isso, pp nos bailes de carnaval do Municipal.
Dominava o inglês e, sempre que estávamos juntos, ele forçava falar em inglês para me ensinar. Foi o cara responsável pela minha fluência no idioma.
Nessa época o acesso às instalações da Globo na rua Von Martius no Jardim Botânico era praticamente livre. Eu ia visitar o Papinha umas 2x por semana e lá conheci pessoas muito legais, não só do jornalismo bem como artistas de novela.
Havia apenas 2 estúdios para gravação de novelas e mudar os ambientes era uma tarefa insana para os contra-regras.
Hilton Gomes foi uma das pessoas mais importantes da minha vida. Pena que quando fui trabalhar na Globo em 1971 ele já tinha nos deixado.
corrigindo: Márcia de Paoli
ResponderExcluirCorrigindo 2 - Paulo Monte. Paulo Gomes, o Paulão, é outro amigo ( o pai) que foi piloto da stock car
ResponderExcluirAs festas de final de ano do “Show do Turismo” eram excelentes e contavam com muita gente importante e patrocínios milionários.
ResponderExcluirFui a algumas no Sheraton ou no Hotel Nacional convidado pelo Paulo Monte.
Numa delas ouvi muitas histórias da MPB, pois um dos artistas que participou do show acabou sentando na nossa mesa para o jantar.
Foi o Alcir Pires Vermelho. Uma pessoa muito interessante.
Um apresentador que fazia muito sucesso na TV Tupi do Rio era o Carlos Frias.
ResponderExcluirLembro bem do programa do Blota Júnior, citado pelo Cesar, no qual não bastava identificar uma música, tinha que conhecer a letra por completo, por isso, sempre que ia, o Chico Buarque era imbatível, pois era raríssimo aparecer uma palavra que não aparecesse em alguma das suas centenas de músicas.
ResponderExcluirCesar, 07:27h ==> "Esta noite se improvisa"? Essa você tirou dos mais sombrios recônditos da sua memória.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPosso estar enganado, porque sempre confundi o Mariozinho Rocha com outro artista, mas me parece que ele cursou o CPOR no mesmo ano que eu (1966). Éramos ambos da arma de Artilharia, porém eu era da primeira bateria e ele, da segunda (bateria é o equivalente a um pelotão de infantaria).
ResponderExcluirEle fez uma música gozando nós da primeira bateria, com letra em cima da melodia daquela música-hino do bloco Bafo da Onça, cantada pelo Oswaldo Nunes. Lembram? Era assim:
"Nessa onda que eu vou / Vai dar pé de engajar / É a segunda que chega / Vai botar pra quebrar. / (bis todo esse trecho) / Olha a rapaziada / Ôba / Palamenta na mão / Ôba / Sítio e alça ajustada / Ôba / Olha a elevação / Ôba / Vejam todos presentes / Ôba / Olha que pontaria / Ôba / A segunda atirou / A segunda provou / Que é a melhor bateria / É a boa, é a boa, é a boa".
Declino de explicar o significado de termos próprios da Artilharia, usados na letra, para não alongar este comentário
No dia do ataque a Pearl Harbour, o Heron Domingues estava no lugar certo na hora certa. Já no dia do fim da guerra, ele estava no lugar errado na hora certa. Coisas da vida.
ResponderExcluirEu nem lembrava do Paulo Monte até o Luiz me falar sobre ele. Aí, ao ver sua foto, consegui me lembrar. Quanto ao programa "Show de Turismo", lembro vagamente, mas não associava o Paulo ao programa. Não era nem é muito meu costume assistir a televisão após me tornar adulto. Prefiro filmes e músicas, e com a Internet vejo muito YouTube.
ResponderExcluirQuanto ao pouso do homem na Lua, ainda tem muita gente que não acredita. Como acreditam que Elvis e Michael Jackson estão vivos, que a Terra é plana, durante muito tempo acharam que Tancredo Neves e Kennedy estavam vivos, e assim por diante.
ResponderExcluirAgora vou apanhar: tem quem acredite que o Mar Vermelho se abriu para a passagem dos hebreus, que Jonas foi engolido pela baleia e saiu ileso, que o Sol parou no céu durante a batalha de Josué, que houve Adão e Eva, que o Dilúvio Universal ocorreu, que anjos desciam do céu e falavam com humanos, etc, etc.
ResponderExcluirQuanto aos programas de perguntas e respostas, se havia ou há mutretas, eu não duvidaria. A TV vive de audiência, por isso vale tudo para consegui-la. Durante o enterro do Gugu Liberato, o Rodrigo Faro era um dos que transmitiam a cerimônia ao vivo. Entrou um intervalo e o microfone dele não foi cortado. Então se ouviu dele a frase: "Como está a audiência?". Foi uma lacração geral. A desculpa dele, após o quiproquó, foi que todos faziam isso.
ResponderExcluirSegundo a Wikipedia, a palavra "quiproquó" tem origem na expressão latina "quid pro quo", originalmente significando a troca de uma palavra por outra em frases em Latim, mas que no português tomou o significado de confusão. Já nos países anglo-saxônicos, o significado é a troca de bens ou serviços por outros ou uma troca de favores.
ResponderExcluirJá narrei aqui há tempos que quando eu estava na quarta série primária a professora, dona Marina, costumava dar um presente ao primeiro e ao segundo colocado nas provas mensais da turma. Era o ano de 1957 e o programa "O Céu é o Limite" estava bombando. A Estrela inventou um jogo com esse nome. Se bem me lembro, havia algumas cartelas com perguntas de um lado e respostas do outro. E um fio com dois conectores nas pontas. O jogador colocava um conector numa pergunta e o outro conector na resposta que ele julgava certa. Se assim o fosse, acendia uma lâmpada. Na época, isso era muito avançado e inusitado.
ResponderExcluirEm determinado mês a dona Marina disse que o primeiro colocado ganharia esse jogo, e o segundo ganharia um boliche. Eu me esforcei para ser o primeiro colocado, mas fui suplantado por uma colega de turma, a Cármen Lúcia, com a qual eu revezava a posição de primeiro/segundo colocado. Ela ganhou o jogo e eu, o boliche. Fiquei bastante triste.
Eu disse que não é meu costume assistir a programas de TV. A exceção fica a cargo justamente de programas de pergunta e resposta. Gosto do "The Wall" e do "Quem quer ser um milionário", quadros do programa do Huck; dos quadros "Comprar é bom, levar é melhor" e "Passa ou repassa", do programa Domingo Legal do Celso Portiolli; gostava do "Show do Milhão", do Sílvio Santos, e alguns outros na mesma linha.
ResponderExcluirAliás, falando em jogos de adulto, gosto muito do "Master", do "Scotland Yard", do "Interpol" (excelente!) e principalmente daquele jogo que alguns denominam de "Dicionário". Já o "Detetive" acho muito fácil.
ResponderExcluirNa Internet, todo dia entro no site www.rachacuca.com.br para jogar o "Entre aspas", o "Anagramas", os problemas de lógica (tem vários níveis de dificuldade, e prefiro os difíceis e muito difíceis) e montar quebra-cabeças. Os de lógica classificados como difíceis já resolvi praticamente todos; os muito difíceis, resolvi alguns e outros não, além de vários que nunca tentei.
ResponderExcluirQuanto ao "Anagramas", quando há sete ou mais letras é muito difícil a gente se lembrar de todas as palavras que podem ser feitas com elas. Meu recorde foi num dia em que havia 94 palavras e consegui me lembrar de todas. Não faz muito tempo isso, talvez umas duas semanas. O pior é que há palavras que a gente nem desconfia que existam no nosso idioma. E vez por outra há palavras que existem mas o jogo não considera, não sei por que.
Por falar nisso, vou jogar um pouco no Rachacuca. Até mais tarde.
ResponderExcluirHelio, aquele jogo de perguntas só tinha graça até a criança descobrir que mudavam as cartelas, mas a luz acendia sempre que os mesmos dois pontos eram acionados.
ResponderExcluirIsso é novidade para mim. Nananagem!
ExcluirEntão a criança dava a resposta certa e a luz não acendia? Tem certeza?
ExcluirHelio, vinham várias cartelas com as perguntas/respostas.
ExcluirImagine uma tabela horizontal com letras e uma vertical com números. Se vc acionasse o conector B4 a resposta sempre seria F8, por exemplo.
A luz acendia sempre que B4 e F8 fosse acionados juntos.
O que mudava eram as cartelas.
Então, como exemplo, as respostas certas sempre seriam B4 e F8, A2 e F3, D8 e C2, etc.
Quanto a manter audiência através de mutreta, não sei se era comum antigamente. Havia poucos canais de TV e as opções de distração para as pessoas eram poucas, especialmente à noite. Quando um programa virava líder de audiência, dificilmente tinha concorrente em outra emissora no mesmo horário. Assim, não era necessário mutretar.
ResponderExcluirJá hoje em dia, quando há vários canais de TV aberta, mais dezenas de fechadas, além de videogames, redes sociais, You Tube, NETFLIX, NET, etc, manter audiência é muito mais difícil, o que pode incentivar as mutretas. Aliás, isso se reflete nas redes sociais também, onde fake news, notícias espalhafatosas e falsas, etc buscam atrair público e visualizações com objetivos meramente financeiros, desligados completamente da verdade, da moral e da ética.
As emissoras de TV falam do papel devastador do controle remoto nas classes C e D, principalmente. Por inércia, antigamente a TV ficava estacionada num canal X. O valor do intervalo comercial era alto. Com o controle, muda-se facilmente o canal no intervalo de novela ou programa. Resultado: preço do anuncio cai e preço do merchandising na novela dispara.
ExcluirGMA, acho que o locutor do "Pergunte ao João", era o Majestade.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPor isso e até por motivo de privacidade e segurança, além de mero desinteresse, não tenho Instagram, nem Twitter, nem TikTok. E Facebook apenas me cadastrei para fazer uma busca há alguns anos, porém não uso nada dele. Uso muito o YouTube. Uso bastante o zap, com pouquíssimas pessoas cadastradas. Fora familiares, alguns profissionais e uma ou outra empresa, só tenho cadastrados o Luiz d'Arcy, o Joel Almeida e três ex-colegas de trabalho. E só pertenço a dois grupos zap: um do condomínio da vila onde moro e outro de colecionadores de placas de automóveis.
ResponderExcluirÉ o suficiente para mim. Ao contrário do dito popular, nesse aspecto de redes sociais "quod abundat nocet". Haja visto tantos golpes pela praça usando essas redes.
Desculpem, mas comecei a executar uma tarefa doméstica ao som de um CD de músicas anteriores a 1950, que gravei há três anos. E acabou de tocar "Estrellita", cantada por Alfredo Kraus. Esta é uma das MAIS BONITAS músicas que conheço. E bem antiga: é de 1912. Já a conheço desde criança, em disco de 78 rpm comprado por meu tio.
ResponderExcluir1x0 nas francesas.
ResponderExcluirApesar da juíza dar 18 minutos de acréscimos no segundo tempo.
Agora "Sleepy Lagoon", de 1942, com a orquestra de Harry James. Também a conheço desde criança. Uma vez, eu já era adolescente, tocou esta música no rádio e eu comecei a chorar. Não sei porque. Mas ela sempre me deixa macambúzioi.
ResponderExcluirPrometo ser este o último comentário a respeito do CD: agora toca "Jalousie", de 1925, orquestra de Arthur Fiedler. É também uma das MAIS BONITAS músicas que conheço, fazendo par com "Begin the Beguine", de Cole Porter, de 1935, e tantas outras que amo de coração.
ResponderExcluirHelio, tem como me mandar por e-mail esse CD?
Excluireduardobertoni53@gmail.com
Duas medalhas de bronze hoje (judô e boxe) e perspectiva de mais uma, até inesperada. Novamente prata para a Rebeca, agora com cinco medalhas em duas olimpíadas (e contando...).
ResponderExcluirSomente no futebol o Brasil poderia eliminar as donas da casa jogando sem sua principal jogadora. Na semifinal novo encontro com a Espanha.
ESTRELLITA
ResponderExcluirEstrellita del lejano cielo
Que miras mi dolor
Que sabes mi sufrir
Baja y dime si me quiere un poco
Porque yo no puedo sin su amor vivir
Estrellita del lejano cielo
Que miras mi dolor
Que sabes mi sufrir
Baja y dime si me quiere un poco
Porque yo no puedo sin su amor vivir
Tú eres estrella, mi faro de amor
Tú sabes que pronto he de morir
Baja y dime si me quiere un poco
Porque yo no puedo sin su amor vivir
Exato. Essa é uma das poucas músicas que fica bela com qualquer arranjo. Desde que não seja funk.
ExcluirSó para complementar a informação, o brinquedo de perguntas com uma lâmpada que acendia com os acertos chamava-se Cérebro Eletrônico. Quando descobri como funcionava, relatado pelo Luiz, perdeu toda a graça.
ResponderExcluirLiteralmente uma inteligência artificial...
ExcluirPor coincidência, minha tarefa doméstica se encerrou juntamente com a última música do CD, que começou com a bela “Release Me” de 1949, cantada por Engelbert Humperdinck e terminou com “By the Light of the Silvery Moon”, de 1909, cantada pela Doris Day.
ResponderExcluirEntre as duas, e no meio de várias outras, deliciei-me com:
Solace (1909), com Scott Joplin
Love Letters (1945), com Nat King Cole
I’m in the Mood for Love (1935), com Pat Boone
Bewitched, Bothered and Bewildered (1940), com Doris Day
Sentimental Journey (1944), com Les Brown & Doris Day
Peg o’ my Heart (1913), com Buddy Clark
Golden Earrings (1947), num belo arranjo de Werner Müller
Como sempre acontece, a beleza de algumas músicas depende do arranjo.
Boa noite!
ResponderExcluirParabéns ao Hélio Ribeiro! Excelente Baú!!!!
Bom dia.
ResponderExcluirExpectativa para as disputas de hoje.
Sobre a postagem, lembrei do Edmo Zariff, na Globo, responsável pela vinheta da seleção brasileira executada até hoje, e do Júlio Louzada, da Ave Maria às 18:00, hoje responsabilidade do padre Marcelo Rossi. Havia (e ainda há) os programas de culinária, com apresentadoras como Ofélia e tantas outras.
Uma postagem sobre apresentadores não poderia deixar de lado Silvio Santos, com seus 93 anos, recentemente internado com H1N1.
Outro, mais recente, é o Fausto Silva, que começou como repórter de campo. Outro que começou como repórter de campo, virou apresentador de programas policialescos, e agora tenta cargo político, é o Datena. Aqui no Rio um caso parecido, sem a parte do repórter de campo, foi do Vagner Montes.
Quando o Silvio Santos e o Fausto Silva morrerem poderão ser incluídos.
ResponderExcluirO Repórter Esso no rádio teve como locutores o Luiz Jatobá que era uma voz extraordinária, o Heron Domingues que não ficava atrás e nos últimos tempos o Roberto Figueiredo.
ResponderExcluirEu era assíduo ouvinte da Rádio Nacional, além da Mayrink Veiga, JB, Tamoio e Continental.
Já adulto, e dependendo da época, eu ouvia a Tamoio, Antena 1, Imprensa, Metropolitana, Roquette Pinto, 98, JB. Hoje em dia só escuto JB.
ExcluirDjokovic venceu outro espanhol (Alcaraz) na final olímpica e é um dos poucos tenistas vencedores de todos os Grand Slam e medalhista de ouro.
ResponderExcluirCoroando merecidamente uma carreira espetacular, era o único título que faltava.
ExcluirDjoko só não consegue é ser amado pelos fãs como Federer e Nadal.
ExcluirTalvez por alguns posicionamentos adotados, como o antivacina, que o tirou de alguns torneios durante a pandemia. Mas que é um tenista diferenciado ninguém pode negar. Está sendo o final da era Djokovic, Nadal e Federer. Tudo indica ser o começo da era Alcaraz.
ExcluirO que acho muito legal é a alegria entre os primeiros colocados na ginástica, na natação, no atletismo. Além de cumprimentar efusivamente o vencedor, ficam contentíssimos mesmo sendo segundo ou terceiro.
ResponderExcluirBem diferente da revolta dos vencidos no futebol por exemplo.
Outra coisa muito legal é a alegria dos espectadores. Todos parecem estar felizes, num grande congraçamento entre os países.
ResponderExcluirMais uma vez exceto no futebol.
Ouvi muito a Rádio Cidade FM, com Fernando Mansur, Eládio Sandoval e Romilson Luiz no final da década de 70, início da década de 80; informal, foi uma mudança grande em relação ao formato até então vigente no rádio.
ResponderExcluirE Ivan Romero no Cidade Disco Club.
ExcluirBem lembrado, ótimo programa.
ExcluirRádio Cidade eu peguei na década de 80, assim como Transamérica, RPC, Antena 1, entre outras. A que menos me atraía era a 98. Raras vezes ouvi a Fluminense FM.
ExcluirNo AM também escutava a Mundial, além da Globo e Tupi. Às vezes, a Eldorado.
A dupla feminina de vôlei de praia Carol e Bárbara "amarelou" direitinho ... ou melhor, passou em branco, já que amarelo nas Olimpíadas é ouro..
ResponderExcluirIa muito bem, jogando o fino no primeiro set até o terço final; então, as australianas encostaram, empataram e ganharam apertado.
Aí, nossa dupla foi para o espaço, não conseguiu mais jogar, tomou um banho no segundo set sem a menor capacidade de reação.
Boa tarde a todos!
ResponderExcluirCongratulações ao Hélio, por mais uma pesquisa de qualidade, normalmente são "no capricho".
Só para constar, lembro de um programa de TV que era o Moacir Franco que apresentava. Outra que merece ser lembrada é a Hebe Camargo. Uma que eu assistia "por tabela", era a Edna Savaget, que minha mãe gostava de assistir, acho que na TV Bandeirantes.
Quanto aos últimos lembrados na postagem do Hélio, minhas maiores lembranças são do J. Silvestre, na TV, e do Haroldo de Andrade, na Rádio Globo. Um pouco menos do "Homem do Sapato Branco". A Célia Biar, só conhecia pelas novelas. E do Paulo Monte, só de ver o programa de Turismo, mas sem lembrar que era ele que o apresentava.
Tinha o Agildo Ribeiro com o Topo Gigio, primeiro, e depois, na Manchete, com o Cabaré do Barata.
ExcluirAgradeço as gentis palavras de quem apreciou as postagens. Houve muitos apresentadores e não daria para retratar todos. Tive de escolher alguns.
ResponderExcluirO americano ganhou do jamaicano por 5 milésimos de segundo nos 100 metros rasos.
ResponderExcluirCinco milésimos!
9,874 X 9, 879.
ResponderExcluirAnônimo, 11:18h ==> vou me comunicar por email com você.
ResponderExcluirOs 100 metros foram espetaculares.
ResponderExcluirO volei feminino teve um segundo set sensacional.
A juíza de ontem dar 18 minutos de prorrogação foi para o Guiness.
Teve jogo do brasileiro hoje com quinze minutos de acréscimos...
ExcluirE como choram nossos atletas olímpicos ... o resultado pode ser qualquer um, mas o choro é certo.
ResponderExcluirJá era hora de algumas modalidades, como as de velocidade, adotarem os tempos com milésimos de segundo.
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