sábado, 2 de novembro de 2024

DO FUNDO DO BAÚ: AUTÓGRAFOS

A postagem de hoje é um verdadeiro achado para o “Do fundo do baú”. Foi conseguida através de nosso prezado Gustavo Lemos com sua amiga Regina  Cascão.

Regina, como muitas meninas do final dos anos 50, tinha como “hobby” colecionar autógrafos. A tia dela trabalhava na Prefeitura, onde era colega da Daysi Lúcidi, que já naquela época era também atriz de rádio e TV.

A tia da Regina comprou um pequeno caderno espiral e pediu que a Daysi Lúcidi conseguisse autógrafos de colegas da TV Tupi e da Rádio Nacional lá em 1958.

É o que vemos abaixo.

DAISY LÚCIDI: começou a trabalhar no rádio ainda criança, depois no cinema, no teatro e na TV, sempre fazendo sucesso. Enveredou pela política, sendo vereadora e deputada. Seu programa de rádio “Alô, Daisy” ficou no ar por décadas. Foi casada com Luiz Mendes.

LUIZ MENDES: foi um dos grandes jornalistas esportivos do Rio. Era o “Comentarista da palavra fácil”. Durante décadas começava seus comentários com o “Minha gente...”. 

Além do grande sucesso no rádio, Luiz Mendes comandou o icônico “TV Rio Ring” nas noites de domingo, direto dos estúdios do Posto 6. Ele irradiava as lutas, Teti Alfonso comentava e o Leo Batista era o locutor que apresentava os lutadores dentro do ringue.

NEYDE APARECIDA: atriz e garota-propaganda de sucesso. No autógrafo assina com “Y”, embora em vários outros locais seu nome apareça como “Neide”. 

Viveu os tempos dos comerciais “ao vivo”, o que propiciava, às vezes, cenas engraçadíssimas. As propagandas da “Tonelux” e das “Perucas Lady” são logo lembradas quando seu nome é citado.

Apresentou vários programas na TV. Inclusive um que poucos se lembram: aos domingos, por volta do meio-dia, um programa de mímica, onde dois grupos disputavam o troféu.

GONTIJO TEODORO: o famoso apresentador do “Repórter Esso”, na TV Tupi, programa informativo de maior audiência durante muitos anos. 

Curiosidade: o nome Gontijo tem origem em sobrenome da Península Ibérica e começou a circular pelo Brasil quando um espanhol para cá veio e foi adaptado para nome próprio. Assim como aconteceu com o sobrenome do meu bisavô, irlandês, que trouxe o “Darcy” para o Brasil e que acabou sendo adotado como nome próprio tanto para homens como para mulheres.

PAULO PORTO: grande ator brasileiro que tive o prazer de conhecer pessoalmente. Era tio de um grande amigo e irmão de um dos meus preceptores na Ortopedia. Um dos grandes filmes que fez foi “Toda nudez será castigada”, de Arnaldo Jabor, onde contracenava com Darlene Glória.

AYDÉE MIRANDA: atriz de rádio e TV, foi a primeira dupla do saudoso programa “Alô Doçura”, onde contracenava com Paulo Maurício. Esta dupla depois foi substituída pelo então casal Eva Wilma e John Herbert, com muito sucesso. 

Aidée foi também a “Lady Bela”, heroína do seriado “Falcão Negro”, de Péricles Leal. 

HELOÍSA HELENA: grande e bela atriz de cinema, teatro e TV, brilhou em várias novelas. Também atuou como cantora, principalmente cantando em inglês.


GILBERTO MARTINHO: era o ator que representava o herói Falcão Negro que lutava, com sua espada invencível, contra os vilões interpretados por Dary Reis e Jece Valadão, além de proteger sua amada Lady Bela. 

Este certamente era um autógrafo muito cobiçado, tal o sucesso deste herói.

Como o programa era ao vivo, às vezes aconteciam cenas hilariantes como quando caiu o cenário durante uma briga e os atores ficaram alguns minutos parados, simulando uma luta, enquanto o intervalo não chegava. 

Dois outros episódios são também clássicos daqueles tempos: com medo de ser atingido para valer pela espada mortal do Falcão Negro, um dos figurantes escapou do golpe antes que a arma o atingisse. Mesmo sem ser alvejado, no entanto, caiu "morto". Martinho, vendo que a cena ia ficar sem sentido, não pensou duas vezes em alterar sua fala: "Quer dizer que, além de miserável, és cardíaco?". 

Em outro programa, Jece Valadão acertou um banco na cabeça de Gilberto Martinho, fazendo os telespectadores pensarem que o ator tinha morrido.

Atuou também em muitas novelas que fizeram sucesso.



HILTON GOMES: o “Papinha”, famoso por ajudar o Conde di Lido a penetrar em um baile de carnaval do Teatro Municipal, foi locutor de primeiro time. 

Formou com Cid Moreira a dupla do primeiro “Jornal Nacional”. Narrava de tudo, de jogos de futebol a concursos de misses. Grande figura.


HEMILCIO FROES: trabalhou no rádio e na TV, como radioator, apresentador, locutor, radialista e diretor de elenco. Foi um daqueles atores coadjuvantes muito importantes.

MARIO LAGO: foi grande em várias atividades. Compositor, letrista, ator, poeta, radialista, jornalista, escritor, Mario Lago destacou-se por sua ação política. Fez muito sucesso.

RODOLFO MAYER: ator de cinema e TV, casado com a também conhecida atriz Lourdes Mayer, fez grande sucesso no teatro com o monólogo “As mãos de Eurídice”, apresentado por todo o Brasil.


MILTON RANGEL:  locutor, rádio-ator, narrador, escritor, diretor e, como grande destaque, foi o Jerônimo de “O Herói do Sertão”. Com o Moleque Saci e Aninha. Era um seriado no final da tarde, começo da noite, diário, na Rádio Nacional.

Canção De Jerônimo

“Quem passar pelo sertão

Vai ouvir alguém falar

No herói desta canção

Que eu venho aqui cantar

Se é pro bem vai encontrar

Um Jerônimo protetor

Se é pro mal vai enfrentar

O Jerônimo lutador

Filho de Maria-Homem nasceu

Serro Bravo foi seu berço natal

Entre tiros e tocaias cresceu

Hoje luta pelo bem contra o mal

Galopando está em todo lugar

Pelos pobres a lutar sem temer

Com Moleque Saci pra ajudar

Ele faz qualquer valente tremer”


ALVARO AGUIAR: grande ator e dublador, destacava-se em “As Aventuras do Anjo", na Rádio Nacional. O seriado era transmitido colado no “Jerônimo”. O Anjo era um detetive que atuava sempre junto com seus companheiros Jarbas, Faísca e Metralha. Chegava sempre na frente e resolvia os casos antes do Inspetor, que era a parte atrapalhada do seriado, juntamente com o Sargento.

FLORIANO FAISSAL:  Fez rádio, fez cinema, fez teatro e não apenas como ator. Ele foi também autor de peças teatrais, e compôs músicas, tendo sido um dos maiores nomes do cenário artístico brasileiro. Brilhou na Rádio Nacional e na TV Rio.

EMILINHA BORBA: foi uma das cantoras mais populares do Brasil no século XX. Atingiu o ápice de sua carreira artística nos anos em que fazia parte da Rádio Nacional. Seu fã-clube era extraordinário. Teve uma rivalidade épica com a cantora Marlene, a ponto de Emilinha ser a “favorita da Marinha” e Marlene ser a “favorita da Aeronáutica”. Aparentemente o Exército não tinha favoritas...


CESAR LADEIRA: um dos ícones da era de ouro do rádio brasileiro. Locutor famoso, foi casado com Renata Fronzi. Foi o criador da “Rádio-Relógio”.


ISIS DE OLIVEIRA: Nascida Ivete Savelli, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, em 18 de março de 1922, ela foi radialista e atriz. Não se trata da Isis de Oliveira irmã da Luma.


TIO PAULO ROBERTO: não consegui identificar quem era.

NOTA: quem não viveu aquela época em que a TV ainda era iniciante não pode imaginar a força do rádio. A Rádio Nacional tinha uma audiência impressionante com "Jerônimo" e o "Anjo" no começo da noite. Mais tarde um pouco, depois da hora do jantar, as famílias se reuniam para ouvir novelas como "O direito de nascer".

Aqui no Rio tinham grande audiência, nos anos 1950, a Rádio-Relógio, a Nacional, a Continental, a Metropolitana, a Jornal do Brasil, a Rádio MEC, a Mayrink Veiga, a Roquete Pinto, a Globo, a Tupi, a Tamoio, a Mundial. Alguma outra? 

O “Saudades do Rio” agradece ao Gustavo Lemos e à Regina Cascão pela oportunidade de relembrar toda essa gente.


135 comentários:

  1. Guardar este caderninho por mais de 60 anos é admirável.
    Eu peguei parte dessa época de ouro do rádio sendo fã do Jerônimo e do Anjo.
    A turma da Maré Mansa, a PRK30, o primo pobre e o primo rico, são inesquecíveis.
    Meu avô ouvia uma aula de ginástica mas não lembro o nome do professor. Seria Louzada?
    Emilinha, Marlene, Cauby, Cesar de Alencar, agitavam o auditório da rádio Nacional.
    Parabéns para a Regina Lúcia por trazer essas lembranças.

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  2. Os coroas aqui foram transportados ao passado.. Época de ouro do rádio.

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  3. Uma verdadeira viagem esse post de hoje! Quando menino morei na Urca e ia sempre para a porta do Cassino da Urca, onde ficavam os estúdios da Tv Tupi, ficar vendo os artistas. Vi Yoná Magalhães ainda adolescente. Era aluna do Paulo Porto no Instituto Rabello e acabaram engatando um romance.
    Só tive coragem naqueles tempos de pedir um autógrafo, ao Oduvaldo Cozzi, grande narrador esportivo. Me lembro até de ele perguntar meu nome e tirar do bolso do paletó um bloquinho e uma Parker 51 marrom e assinar com dedicatória.
    A Copa de 70 foi a primeira a ser transmitida pela Tv para o Brasil. Só havia um canal de áudio, que era repartido entre as emissoras de Tv que se alternavam durante as transmissões. Cozzi foi o escolhido para abrir a cobertura como homenagem por sua careira. Justíssima homenagem.

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  4. Eu sou coroa e gostei muito de lembrar dos meus tempos de criança com o Jerônimo e o Anjo.
    E quem se lembra do seriado "O Sombra" também na rádio Nacional?
    Algumas frases do seriado ficaram na memória dos ouvintes por muito tempo. Sempre que o Sombra perguntava "Quem sabe o mal que se esconde nos corações humanos?", vinha a resposta: "O Sombra sabe".
    Cesar, o professor das aulas de ginástica era o Osvaldo Diniz.
    Julio Louzada era o da "Oração da Ave-Maria".

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  5. Bom dia, Dr. D'.

    Caderno de autógrafos é o retrato de uma época. Falando nisso, a moda nos últimos anos é a "selfie" com o artista, que vai imediatamente para as redes sociais. Vou acompanhar os comentários porque nunca peguei autógrafo nem tirei "selfie" com artistas, apesar de trabalhar na antiga sede dos então canais Globosat por mais de dez anos.

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  6. Gosto de autógrafo em livro. Personaliza o objeto. Hoje artistas tiram selfie pacientemente, pode ser um ouvinte ou espectador a mais. Bela lembrança, mas... quando as pessoas se forem o objeto fica e as novas gerações não costumam ligar muito. Breve faço um leilão aqui em casa. Muita coisa não será de interesse dos próximos.

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  7. Alguns só conheço de ouvi falar e alguns poucos nem isso.
    Os que mais vi na TV são os que continuaram na profissão até a segunda metade dos anos 60 e até depois, como a Neide Aparecida.
    Em família se falava muito da Emilinha Borba, porém o auge já tinha passado quando os programas de TV passaram ofuscaram os de rádio. Dizem que ela se afastou por um certo período após problema vocais.

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  8. Ouvi falar que o Paulo Roberto tinha um programa de rádio nos anos 50, como ele assinou como tio provavelmente era para crianças.
    Eu e muitos dos meus xarás nascemos naquela época, alguns já no início da década de 60. Será que a fama do radialista iniciou o modismo do nome composto?

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  9. A última lembrança que tenho da Emilinha foi um tanto deprimente: ela à porta de um supermercado distribuindo santinhos de candidata a vereadora. Devia calcular (compreensivelmente) que bastava divulgar que era candidata para que ganhasse, parece que não conseguiu.

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  10. Um registro precioso. (de junho, julho e agosto de 1958 os que têm data.)
    Conheço a maioria dos artistas, ainda peguei o rádio muito forte no final dos 50, primeira metade dos 60 (e, é claro, as transmissões de futebol até bem mais tarde)
    Lembro-me que às 6 da tarde, ao andar por uma rua com menos trânsito, podia-se ouvir claramente a Ave Maria, sem perder qualquer trecho, tal a quantidade de aparelhos sintonizados simultaneamente.
    Já há um bom tempo não ouço mais radio.
    O DO FUNDO DO BAÚ voltou com tudo !

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  11. Bom dia Saudosistas. Este caderno de autógrafos, caso no Brasil tivéssemos um programa de venda de antiguidades como nos USA, valeria no mínimo US$ 500, após a conferência das assinaturas por um especialista.
    Nunca fui de pedir ou pegar autógrafos de artistas, jogadores, personalidades, etc, não faz muito a minha cabeça.
    Volto mais tarde para ler os comentários sobre o assunto, quem sabe pode ter algum comentarista com o autógrafo da Jojo Toddynho. rs, rs, rs.

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    1. Com Jojo ou sem Jojo a geração Todynho só quer saber de self. Tem uns casos de autógrafo em camisa, mas acho que sem dedicatória.

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    2. O mundo em que Jojo Toddynho é celebridade, vive na mídia, tem "porrilhões" de seguidores (e deixando claro que ela não tem culpa, só faz o "lance" dela, que sinceramente ainda não descobri qual) não é o meu mundo, reconheço que estou ultrapassado, obsoleto, meu sistema não comporta mais atualizações deste tipo.

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  12. O Fundo do Baú de hoje comporta muitos comentários. E não vou me fazer de rogado.

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  13. Cadernos de autógrafo eram muito comuns antigamente. Nunca me liguei nisso nem conheço ninguém que tinha esse hobby. Essa da Regina Lúcia é bastante organizado e a meu ver tem grande valor, registrando os autógrafos de pessoas famosas da época.

    Baseado nele e nas personalidades ali representadas, farei muitos comentários daqui em diante.

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  14. LUIZ MENDES ==> lembro da careca dele. Lá em casa assistíamos ao "TV Rio Ring", embora eu nunca tenha sido ainda fã de pancadas e acho o boxe um esporte sado/masoquista. A postagem me fez recordar o nome do Téti Alfonso. Léo Batista era muito conhecido, não só por aquele programa como pelos que vieram nos anos seguintes.

    Como concorrente do "TV Rio Ring" havia os programas de telecatch, que eram mais histriônicos do que sérios. Quanto a estes, já houve postagem feita por mim há vários meses, por isso não repetirei o que ali foi descrito.

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  15. NEYDE APARECIDA ==> essa era e ainda é muito famosa e relembrada por quem viveu aquela época. Muito bonita e simpática, sua atuação como garota-propaganda das lojas Tonelux e das Perucas Lady marcou época. A primeira delas sempre terminava com ela "soletrando" Tonelux assim: TO NE LUX, com intervalo entre as sílabas e falando a última com um tom mais agudo.

    Quando às propagandas das Perucas Lady, terminava com "Perucas Lady, tá?".

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  16. NEYDE APARECIDA (2) ==> a dona das Perucas Lady era a esposa de um ex-diretor administrativo da CINCO, empresa de construção civil em que trabalhei, como já deve ser de domínio de vocês. Não sei o nome da dona, mas o marido era o Antônio Carlos Colagrossi, conhecido pelo apelido de Nando (não me perguntem por quê). Ele ou o primo, o doutor José Colagrossi, tinha uma mansão em Teresópolis, na saída para Petrópolis. Meu tio nessa época dirigia uma Kombi para as Perucas Lady, entre outras atividades pegando cabelos naturais comprados pela empresa. Uma vez fui com ele à cidade de Paraguaçu, no sul de MG, pegar uma encomenda dessas.

    Um dia meu tio chegou de repente na tal mansão citada acima. A Neyde estava tomando banho de sol na beira da piscina, sem sutiã. Quando viu meu tio, levantou-se rapidamente, cobriu os seios com uma toalha e entrou na casa.

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  17. NEYDE APARECIDA (3) ==> na época em que os comerciais eram feitos ao vivo, ocorreu uma situação embaraçosa para a Neyde. Já narrei isso aqui há muito tempo, mas vou repetir. Era um comercial de liquidificador. A câmera mostrava uma mesa com o aparelho em cima e um conjunto de ingredientes ao lado. Atrás da mesa estava a Neyde. Após ela citar as qualidades do liquidificador, ela se preparou para colocar os ingredientes dentro dele e fazer uma demonstração de uso. Porém ela esbarrou na tampa do aparelho e esta caiu ao chão. Sem poder pegá-la, a Neyde continuou como se nada houvesse acontecido. Colocou os ingredientes e ligou o liquidificador. Parecia um gêiser: saiu um jato pelo topo do aparelho, que estava sem tampa, sujando toda a mesa. A Neyde não se deu por achada e continuou a fala tranquilamente.

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  18. O TV Rio Ring, antes da luta principal, tinha o "Passeio das Câmeras". Focalizavam as pessoas presentes e identificavam as "celebridades" da época. Muito mais discretas que as atuais.

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    1. Muita gente tinha "fissura" na Neide Aparecida.

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    2. Ela era um pedaço, mas convenhamos: tinha mulher mais bem aquinhoada. A Aizita Nascimento fazia mais a minha cabeça.

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  19. AYDÉE MIRANDA ==> lembro do programa "Alô, doçura", já com a Eva Wilma e John Herbert. Acho que era versão brasileira do "I Love Lucy".

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  20. Não sei se é mais uma lenda urbana, mas tenho na memória, lá pelos anos 1970, que a turma de Engenharia do Fundão, teria feito uma rifa para angariar fundos para a festa de formatura, intitulada "Uma noite com Neide Aparecida" (assim mesmo, com "I" e não com "Y".

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  21. GILBERTO MARTINHO ==> meu irmão adorava o programa "Falcão Negro". Eu detestava, porque nunca fui fã de capa-e-espada. O personagem usava máscara igual à do Zorro (o mocinho) e tinha um bigodinho fino. O Dary Reis era sempre vilão em todos os papeis que fazia. Parecia o Yul Brinner, nesse aspecto.

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  22. MILTON RANGEL ==> não sabia o nome do ator que representava o Jerônimo. De qualquer forma, eu também detestava esse programa, para mim uma imitação dos heróis do faroeste americano, cujos gibis eu devorava avidamente.

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  23. Este "Do fundo do baú" é para os mais velhos mesmo. O pessoal da geração de 1960 para cá não tem nem ideia do que foi a "era do rádio". Os nomes citados devem ser para as gerações mais novas o que para os mais antigos são as "celebridades" de hoje, com milhões de seguidores no Instagram e outros aplicativos: completos desconhecidos.
    Vocês conhecem Alok, Crazy Mano, GW e Menor do Alvorada, MC L da Vinte, MC Ryan SP?
    Então vocês estão obsoletos!

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    1. Desses citados por você, o nome Alok já ouvi ou li, mas não sei o que ele faz.

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    2. Nunca ouvi falar, não sei o que fazem na vida e peço a Deus nunca tomar conhecimento.

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  24. ÁLVARO AGUIAR ==> aí, sim: "O Anjo" eu assistia com prazer. Como era colado ao Jerônimo (não me lembro se antes ou depois), eu ouvia "O Anjo" mas desligava o rádio quando era o Jerônimo. Não lembrava o nome dos outros personagens citados na postagem: Jarbas, Faísca, Metralha e Inspetor.

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  25. Minha irmã tem ou tinha um número grande de autógrafos. A Luciana Braga era cliente da minha mãe desde a infância. Sua estreia foi em Sinhá Moça em 1986. Ela pegou vários autógrafos que minha irmã havia pedido.

    Quanto a postagem o Milton Rangel foi um dos pioneiros da dublagem. Assim como vários que sairiam do rádio teatro, Orlando Drumond, Carmen Sheila, Darcy Pedrosa, Newton daMata... Todos já falecidos. Mario Lago tbm chegou a dublar algumas coisas

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  26. EMILINHA BORBA ==> dispensa apresentações. Era famosíssima. Minha mãe era fã dela e consequentemente detestava a Marlene. Eram dois fãs-clubes diametralmente opostos. Até parecia a polarização política de hoje.

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  27. CÉSAR LADEIRA ==> já fiz uma postagem falando sobre ele. Não vou repetir. Mas lembro do aspecto bonachão do César, rosto redondo, corpo rechonchudo. E quem não se lembra da famosa Rádio Relógio?

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  28. "O DIREITO DE NASCER" ==> lembro dessa novela já na TV Rio. Não sabia que houve versão radiofônica. Essa novela foi uma adaptação da homônima do cubano Félix Caignet. Personagens famosos eram a Mamãe Dolores e o Albertinho Limonta. Como gozação, na época se falava algo do tipo "Não faz isso senão o Albertinho lhe monta".

    Lá em casa assistíamos à telenovela, embora eu nunca tenha sido fã desse tipo de programa. Só assisti realmente a "Irmãos Coragem". Depois de "O Direito de Nascer" veio "O Sheik de Agadir", que o pessoal lá de casa também assistia.

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    1. O Sheik de Agadir era com Humberto Martins, Yoná Magalhães, Mário Lago, Marieta Severo ("o rato") , essa eu assistia.

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    2. Faltou o Emiliano Queiroz, o "Herr Stauber".

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  29. RADIONOVELAS ==> havia muitas. Minha mãe costumava ficar passando roupa ouvindo as novelas. Uma delas tinha como música de entrada um belíssimo trecho de "A Bela Adormecida", se não me engano. Cansei de ver minha mãe passando roupa e chorando ao mesmo tempo, por causa do drama da radionovela.

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  30. "O ANJO" ==> voltando ao tema. Esse personagem me lembrava um outro, de nome "O Santo", representado por um homem com um tipo de auréola sobre a cabeça. Fazia parte da revista X9, que narrava casos reais de crimes e também contos de ficção. Os casos reais se distinguiam por serem nas páginas amarelas da revista. Os de ficção eram em páginas normais, brancas. Eu gostava dos casos reais, pois nunca fui fã de ficção.

    X9 rivalizava com "Detetive", revista da mesma época mas que só descrevia casos reais ocorridos nos EUA, especialmente nas décadas de 1920 e 1930. Tinha fotos sobre os casos e sobre os envolvidos (vítimas e criminosos). Eu era fã de carteirinha da revista.

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  31. Anônimo, 13:30h ==> Aizita Nascimento era muito bonita. Eu particularmente admiro as morenas (cor de pele, não de cabelo) e até algumas mulatas. Já narrei aqui haver gostado de uma mulata quase afro-descendente, mas infelizmente (ou felizmente, nunca se sabe) o caso não foi à frente. Foi uma das mulheres de quem mais gostei na vida.

    Beleza é algo subjetivo e até mesmo cultural. O japonês adora aquelas mulheres de rosto achatado, muito brancas, nadadoras (se é que me entendem), um padrão de beleza completamente diferente do americano (mulheres de seios fartos, louras platinadas, olhos claros) e do brasileiro (calipígias, normalmente morenas).

    Em Nauru, uma ilha do Pacífico, o padrão de beleza masculino são homens de cento e tantos quilos, pois isso indica terem boa alimentação e portanto conseguirem sustentar uma família com sua prole.

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    1. Eu tive um aluno de dança de salão cuja preferência era a de mulheres "imensas", algo em torno de 120 kg. Gosto não se discute, mas "venhamos e convenhamos".

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    2. Tinha que internar esse seu amigo, Joel.

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  32. Este comentário foi removido pelo autor.

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  33. Entre as dezenas de coisas que me irritam atualmente, uma delas é a existência de cantores que fazem fama sem terem nenhum pendor especial na voz. Antigamente ter boa voz era essencial para o sucesso. Agora importam mais o aspecto visual dos lasers, gelo seco, palcos gigantescos, luzes, telões, gesticulação e roupa do intérprete (se for mulher, cai bem uma roupa que deixe à mostra suas coxas torneadas). Quanto à voz, é de somenos importância.

    Também contribui para o sucesso o apoio de traficantes, com os shows servindo de mostra de armas de fogo e terminando com rajadas de fuzil para o alto. Sucesso e fama garantidos. Voz? Para quê? Letra de música bonita? Coisa do passado. A moda são letras de duplo sentido ou explicitamente pornográficas

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  34. Minha enteada mais velha mora na rua Embaú, muito perto da favela plana de Acari. Todo fim de semana rola um show de funk lá na favela. A noite toda. Som altíssimo. Apesar de estar a centenas de metros do fuzuê, a casa dela fica na parte alta da rua e portanto o som da fuzarca chega com força total. Ela e o marido não conseguem dormir. Ao final, rajadas de tiros encerram o show. Se fosse possível fazer isso com fuzis, certamente entoariam com os disparos a famosa música "Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil....." que encerrava o Carnaval.

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  35. Bem lembrado pelo Luiz o "Passeio das Câmeras" do programa "TV Rio Ring". Sinceramente não entendo as pessoas iram assistir a um show de pancadas, muitas vezes resultando em morte, num ring.

    Antigamente tinha o vale-tudo, luta ainda muito mais violenta, normalmente envolvendo o Hélio Gracie e o Waldemar Santana. Uma dessas lutas durou 3 horas e 45 minutos, terminando quando o Waldemar levantou o Hélio Gracie acima da cabeça e arremessou-o no tablado. Atordoado com a queda e já exausto, Waldemar aproveitou e deu um chute no rosto do Hélio Gracie que o fez desmaiar. Foi o único lutador a dar um nocaute no Hélio Gracie.

    Isso lá é esporte?

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    1. Com certeza esporte não é, a exemplo da "nobre arte do boxe", que arte também não é (e muito menos nobre) nem esporte.

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  36. Relembrando o eterno papel de vilão do Dary Reis e do Yul Brinner, vocês viram o filme Westworld, versão de 1973? Não vou dar spoiler, mas os principais papeis eram do Yul Brinner, Richard Benjamin e James Brolin. Westworld era um parque estilo Disneyworld, reproduzindo uma cidade do Velho Oeste. Os visitantes ao chegar tinham de vestir roupas da época e portar um cinturão com revólver. E aí andavam a esmo pela cidade. Acontece que havia uns andróides, indistinguíveis de pessoas comuns, que representavam bandidos e desafiavam os turistas para duelos. Por programação, os andróides sempre tinham de perder o embate. Acontece que um dos andróides, justamente o Yul Brinner, saiu de controle e resolveu caçar de verdade o Richard Benjamin pelas ruelas da cidade. Tem esse filme no YouTube. É interessante.

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    1. Helio, este filme é muito interessante. A "saída de controle" é inesperada e muito bem bolada.

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    2. Verdade. Assisti a esse filme ainda na época dos cinemas de rua.

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    3. Eu vi esse filme há alguns anos na HBO, que aliás produziu uma série "atualizando" o tema também há alguns anos.

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  37. "Saudades do Rio", 13:11h ==> essa história de "Uma noite com Neide Aparecida" lembra aquela do bordel de normalistas, de que todo mundo falava mas ninguém sabia onde era. Hoje em dia, com a profissão de garota de programa em alta, há mulheres famosas que realmente se prestam a passar uma noite com quem pagar. Lembram do filme "Proposta Indecente"? Um milhão de dólares para uma noite com a personagem da Demi Moore. Hoje sai bem mais barato uma noite com uma garota de programa famosa. Já viram o relato da Núbia Ólliver?

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    1. Não vi o filme Proposta Indecente, mas pelo que falaram a mulher não estava disponível no "mercado" e o cara fissurado nela tem que oferecer alto.
      Não sei se podemos dizer a mesma coisa de algumas dessas "celebridades" forçadas.

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    2. Acho que quem usava muito esse "Bordel de Normalistas" nos seus textos era o Nélson Rodrigues.

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  38. Hábitos! Quando lia jornal em papel começava sempre da última página do último caderno, para o início. SdR! Assim como hoje dou uma olhada e lida no post e faço comentário cedo. Vou cuidar da vida - hoje exame de sangue e depois café da manhã com mãe e sogra idosas e irmão que mora no exterior - e volto para ler os comentários todos num "vuco" (lembram dessa?). Seja porque não havia video tape, ou porque houve incendio na TV Globo, creio inexistir filmagem dessas novelas e Tle Catch e afins. As vezes no You Tube aparece uma TV Mofo com raridades em naftalina..
    Pesquiso imagens do Rio em bancos de imagens do exterior. Vez por oura me deparo com raridades, muitas vezes catalogada de forma equivocada.
    Assisti essa semana um debate com o Frejat (Barão Vermelho). O papo caiu em rádio e ele disse que está em desuso por conta do streaming, algoritmo , etc. Ainda ouço no carro JB FM e agora a Nova Brasil, só MPB. Ótima postagem. Para saber para onde vamos, é bom saber de onde viemos.

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    1. As plataformas de streaming (Spotify, Apple Music ....) utilizam os agora badalados algoritmos para analisar o histórico de audição & preferências dos usuários, podendo então oferecer recomendações personalizadas de músicas e artistas.

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    2. Agora compro jornal muito raramente mas também leio "ao contrário". Seria quase um mangá...

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  39. Respostas
    1. Núbia Ólliver. Escreve-se assim mesmo. Tem página no Instagram, acho que também no Only Fans, muitos seguidores. já deu várias entrevistas, etc. O caso dela é meio inusitado.

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    2. Não posso deixar de não ir me informar sobre esta senhora.

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  40. Atualmente há maneiras modernas de explorar a ingenuidade ou a bobeira de homens. Uma delas é fingir paixão pelo homem, morar junto, ter um filho, alegar falsos problemas no relacionamento, divorciar-se e exigir pensões altíssimas. Outra é alegar agressão, processar o cara e acabar se dando bem.

    Um caso desses está acontecendo agora com um conhecido, que citarei apenas pela inicial C. Ele morava com uma mulher, a M, numa casa alugada em São Gonçalo. A casa ficava numa esquina e a M queria abrir uma outra entrada direta para um quarto onde ela trabalharia com cabeleireira. Como a casa era alugada, C se recusou a fazer isso.

    Um fim de semana em que C foi fazer uma manutenção na casa dele em Araruama, M contratou um pedreiro e abriu a desejada entrada no muro. Quando C voltou e viu o que ela fez, começaram ambos a discutir. M previamente havia desligado as câmeras de segurança da casa. Aí atacou C e arranhou-se propositalmente. Foi para uma delegacia de mulheres e acusou C de agressão. Como nesses casos a polícia sempre considera que a mulher tem razão, ela pediu uma medida protetiva e a conseguiu. C teve de sair de casa com a roupa do corpo, alugar um imóvel em outro bairro, sem poder tirar nada da casa. M ficou com a TV, notebooks, ferramentas de trabalho e muita coisa de C. Até hoje o caso rola na Justiça. Já faz mais de um ano.

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    1. Falou tudo. Lei Maria da Penha é uma comédia ou tragédia, dependendo do caso. No que relatei, tragédia. C teve de comprar móveis para a nova casa e receber dos amigos e parentes alguns utensílios domésticos. M está bem, obrigado.

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    2. Helio, isso foi uma exceção infinitesimal a uma rotina de violência contra mulheres. Ainda têm que evoluir muito as questões de medidas protetivas solenemente ignoradas pelo potencial feminicida. A cada dia quatro mulheres sofrem tentativa de feminicídio, alguns efetivados.

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    3. C poderia contratar pelas redondezas um aniquilador de problemas, não estaria enfrentando os problemas ainda hoje.

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  41. Anônimo, 08:13h ==> bem lembrados a frase "O Sombra sabe" e o Julio Louzada. Ave Maria das 18 horas era audiência obrigatória. Inclusive lá em casa. Por conta de ecumenismo, também nessa hora minha mãe ou tia mais velha passavam um defumador pela casa toda e em cada um de nós.

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  42. Anônimo, 16:30h ==> dependendo do seu fetiche sexual preferido, sua negativa está fazendo você perder uma boa oportunidade de dar vazão a ele, ao menos de forma visual.

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  43. Lá em casa havia um rádio montado pelo meu tio e que estava colocado em cima da cristaleira da sala de jantar. Eu era pequeno e o rádio ficava no alto. Então eu pegava uma cadeira, subia nela e com o ouvido perto do alto-falante escutava "O Anjo" e "O Sombra".

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    1. “Quem sabe o mal que se esconde nos corações humanos? O Sombra sabe, pois ele tem o mal em seu próprio coração!”

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  44. Dos comerciais ao vivo na TV à internet:
    - já há um bom tempo, pelo menos 10 anos, pesquisei no Google em meu desktop do trabalho um produto qualquer (não me lembro mais qual); no mesmo dia, minha mulher começou a receber no celular dela, ao navegar na internet, anúncios do mesmo tipo de produto.
    Claro, isso não é mais novidade, mas na época me espantou a facilidade e rapidez de relacionar a minha pesquisa efetuada no computador de trabalho e o celular dela.

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    1. Isso é uma das pragas modernas. Você pesquisa algo de modo totalmente excepcional e a partir daí passa a receber uma enxurrada de anúncios daquele tipo. Saco!!

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    2. Esse procedimento das plataformas digitais é uma das razões das bolhas de radicalismo existentes. Se você é contra A, passa a receber indicações de links de outras pessoas que pensam como você. Aí perde a oportunidade de ouvir a opinião de quem é a favor de A e meditar sobre o assunto. Eu já fui lulista, virei bolsonarista, hoje não sou nem um nem outro. Se dependesse dessas indicações, ou continuaria sendo lulista fervoroso ou bolsonarista radical, por força de deixar de avaliar os defeitos e qualidades de cada um. Mas sou teimoso e "démodé" e prefiro tirar minhas conclusões do que deixar que outros as tirem por mim. O Joel sofre comigo, nas interações privadas que temos via zap. Todos sabem a linha dele. Ora concordo com suas afirmações, ora discordo.

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    3. Helio, hoje em dia sou Mari(o)sta: meu próprio partido, que tem como bandeira fazer, desejar e apoiar o que venha a trazer bem estar e paz de espírito para mim e minha família.
      Dessas tristes figuras políticas já desisti há muito tempo.

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    4. Passem a acompanhar os políticos do Partido Novo e a ideologia do partido, se no futuro não se tornar um novo PT, que dizia uma coisa, mas na prática fez outra bem diferente, pode ser uma alternativa para essas porcarias que existem hoje no Brasil.

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  45. Mário, 17:11h ==> Spotify e quejandos estão na moda. Eu não adiro a isso porque gosto de som de qualidade, o que não é possível obter com celulares. Ainda que isso possa ser contornado de alguma forma, já tenho um CD player e um receiver bons, e prefiro baixar e gravar CD's com as minhas músicas preferidas do que depender de playlists. E como minha preferência é sempre por músicas antigas, não as encontro nesses aplicativos atuais. Além do que, gosto de músicas de vários países diferentes, o que também não encontraria neles. É uma atividade prazerosa para mim sair pesquisando no YouTube músicas de um mesmo cantor ou de um ou vários países, selecionando as mais bonitas. Não quero que um aplicativo as selecione para mim.

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    1. Helio, uma boa parte da geração de adolescentes e jovens adultos está acostumada a "não ter trabalho", tudo pronto, instantâneo, fast: food, music, talk ...
      Daí, streaming e algoritmo neles.

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    2. Hélio, acesse MP3 Juice e vai encontrar músicas antigas.

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  46. Gostaria de ver um Passeando pela Câmera do Tele Catch? Sem vídeo tape , e na época Super 8 era raro e caro. Alguns filmes demoravam 2 meses para "revelar ", "no Panamá" ....

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    1. Na minha viagem à Iugoslávia, quando cheguei na cidade de Pula meu estoque de Ektachrome acabou. Procurei e não achei nem ela nem Fujichrome. Só tinha da Agfa ou Orwo. Optei pela Agfa. Quando cheguei aqui no Brasil, não havia quem processasse essa marca. Depois de alguns meses fiquei sabendo de uma firma em São Paulo que enviava o filme para a Argentina. Mas só fazia envio quando a quantidade compensava. Eu só tinha um filme. O resultado é que só consegui o resultado um ano e dois meses depois de ter tirado as fotos. Todas arroxeadas, talvez pelo tempo decorrido ou por algum problema no processamento.

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  47. Naquele tempo, início da década de 50, por mais incrível que possa parecer, não havia TV. Foi o tempo em que os que deram esses autógrafos eram os ídolos do povão.
    O divertimento de final do dia era ficar ouvindo a Rádio Nacional, com as transmissões dos capítulos do "Anjo" e das "Aventuras de Jerônimo". Logo após o jantar começavam as novelas. Sempre fiquei impressionado com a dicção dos radioatores e com os efeitos sonoros. Acabada a novela havia programas esportivos, musicais, humorísticos, com toda a família reunida em volta do rádio.

    As transmissões esportivas da Rádio Continental tinham uma dramaticidade tremenda, com as bolas sempre passando raspando às traves, os gols perdidos, as jogadas geniais.
    A Rádio-Relógio de minuto em minuto, dava a hora certa (eram 30 segundos de anúncios, tipo “Galeria Silvestre, a galeria da luz, depois do sol quem ilumina seu lar é a Galeria Silvestre”, e 30 segundos de informações gerais).

    Na Rádio Jornal do Brasil, o "Pergunte ao João" era uma espécie de Google da época, tirando as dúvidas dos mais variados assuntos, e o “Encontro Marcado”, com Dom Marcos Barbosa, era um clássico.

    Na Rádio Nacional, era imperdível o "Repórter Esso", com Heron Domingues, e o "Balança mas não cai" com seus quadros famosos: Primo Pobre (Brandão Filho) e Primo Rico (P. Gracindo) e Peladinho (Germano), o folclórico flamenguista.

    Na Rádio Mayrink Veiga a "Hora da Ginástica", com o professor Oswaldo Diniz Magalhães. Também tinha um programa de escolha de músicas no final da tarde tal como a Rádio Tamoio.

    Na Rádio Tamoio, o Capitão Atlas prendia a atenção da garotada, com suas aventuras na selva. E “As Mil e Uma Noites” (Haydê Miranda e Antônio Leite), programa que durou exatamente esse tempo (1001 noites), Não lembro quando começou o "Músicas na passarela", com cada música representada por uma cor. Lembram da música "ciclamem"?

    Lembram de “A Hora do Pato” (Jorge Cury), “Coisas do Arco da Velha” (Nilza Magrassi), as transmissões esportivas (Gagliano Neto, Antônio Cordeiro e Jorge Cury, os programas humorísticos de José Vasconcellos, Neguinho e Juraci (Ismênia dos Santos & Floriano Faissal e/ou Paulo Gracindo), “Tancredo e Trancado” (Brandão Filho e Apolo Correia), “Piadas do Manduca” (Lauro Borges, Castro Barbosa, Renato Murce etc), “Nada Além de Dois Minutos” (Paulo Roberto) e “Papel Carbono” (Renato Murce)?

    Aloysio Silva Araujo, fazia críticas à política da época, no quadro "Cadeira de Barbeiro”, no programa Rádio Seqüência G3. Ele era o barbeiro, Otávio França o cliente e Matinhos o engraxate (este, sempre que a discussão ficava quente vinha com um “Vai graxa aí, doutor?”). Apresentava ainda outro humorístico cáustico: o Recruta 23. Silvino Neto e seus caricatos personagens, como Pimpinela, Anestésio, Seu Acácio etc.

    E o “Tio Janjão”, com suas histórias, que deixou saudades.

    Lembram de Alma do Sertão, Lira de Xopotó, Obrigado Doutor, Um Milhão de Melodias, Música Melodiosa?

    Quem ouviu "Teatro de Mistério" capitaneado pelo magistral Rodolfo Mayer e posteriormente sucedido por Domício Costa na Rádio Nacional do Rio de Janeiro? E Ary Barroso com seu "Calouros do Ary"? E Bob Nelson com seu estilo de Cowboy também na Nacional? E Clovis Filho, grande narrador e futebol e Carlos Pallut, repórter, ambos da Rádio Continental?

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    1. Palmas para você por esse belo texto. Muito do que você escreveu eu lembro. Para contribuir: o Burraldo, aluno burro de um programa humorístico que escrevia redações cheias de erros. O Romário, o Homem Dicionário.

      Os dois programas de parada de sucesso eram o "Músicas na passarela" e o "Peça bis pelo telefone". Na época as rádios ainda não eram dominadas pelas músicas norte-americanas. Havia muitas italianas, francesas e algumas em espanhol, não necessariamente da Espanha. Tipo "Perfume de gardenia", com Bienvenido Granda, "Las secretarias", "Que sera, sera", várias com o Nat King Cole ("El bodeguero", "Cachito mio", "Piel canela"), ou com a Connie Francis, os belos boleros da Eydie Gourmé e Trio Los Panchos ("Cuando vuelva a tu lado", "Nosotros", "Y...", "Sabor a mi", "Vaya con Dios", "Quizas... quizas... quizas...", "Solamente una vez", "Besame mucho").

      Bons tempos de boas músicas e belas letras. Hoje é "Levanta a mãozinha / Bate a palminha / Baixa a bundinha" e outras do mesmo tipo.

      Quanta decadência!! E nós somos as rãs dentro da panela.

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    2. Bob Nelson, lembrado por você, vestido de cowboy e se bem me lembro cantando músicas com aquele típico "iorulei, iorulei, iorulei". Por sinal, muito característico das canções típicas do Tirol, Baviera e Suíça. É um ritmo chamado de Jodel (algumas vezes grafado como Yodel), sendo o J pronunciado como letra I. Um dos mais conhecidos é o "Erzherzog Johann Jodler", com várias interpretações. Quem se dispuser a ouvir uma delas, link https://www.youtube.com/watch?v=R-iDOov3XW0. Decididamente, não sou brasileiro. Estou pagando um karma aqui.

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    3. Hélio, da Eydie Gourmé faltou "Camino verde".

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  48. Fundo do Baú riquíssimo hoje.

    Quanto ao tema principal, lembro do Pelé dando autógrafos na Carreta.

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  49. Do "você sabia" da Rádio Relógio, uma clássica:
    "A frase mais longa já impressa em um livro é de Os Miseráveis, de Victor Hugo, e conta com 823 palavras."

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  50. Vocês conheciam esta exposição no Iphan, "Um Rio de Patrimônios", gratuita até 29/11?

    https://diariodorio.com/iphan-prorroga-exposicao-sobre-arquitetura-do-centro-do-rio-de-janeiro/

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  51. FF: hoje o dia foi agitado na estranha cidade, com corrida Sprint da F1 de manhã e toda uma programação de eventos no autódromo. Até que caiu o mundo por volta de 14hs, bagunçando todo o cronograma para a corrida principal, cuja classificação estava marcada para 15hs. A classificação foi sendo adiada aos poucos até o último prazo de 17hs. Nada feito, a classificação ficou para amanhã às 7:30 e a corrida prevista para 14hs foi antecipada para 12:30. Isso porque há a previsão de outra tempestade para amanhã...

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    1. Está parecendo etapa da WSL do surfe: 7:30 da manhã classificação e finais às 12:30 h ... dependendo das condições do mar ...

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  52. FF: Hoje assisti a vários vídeos de abordagens da ROTA no You Tube. Impressionante como quase 100% dos casos de abordagens os caras já tiveram passagem pela polícia e condenações. E todos já estão soltos, cumprindo uma pequena parte da pena. E aí tem gente que acha que a Justiça prende demais. A verdade é que prende de menos e solta demais.

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  53. Numa das abordagens um cara tinha sido condenado a 3 anos e 9 meses de prisão por roubo de residência. Foi preso em 2013 e já estava solto em 2014. Como disse o policial que o abordou, está fácil demais cometer crimes. Vale a pena.

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  54. Certa vez uma repórter perguntou ao Gilmar Mendes se o crime compensava. A resposta dele foi "Não sei". Mas ele bem sabe que compensa. E muito. Aliás, ele e sua turma são responsáveis por isso. Perguntem ao Odebrecht, Léo Pinheiro, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, José Dirceu e dezenas de outros figurões.

    O que não compensa é investigar, processar e condenar essas figuras. Vide Moro e Deltan Dallagnol. Eu tenho imensa convicção de que essas medidas pró-corruptos do STF visam não só dar a impunidade aos criminosos de colarinho branco como também servir de desestímulo e ameaça a quem ousar investigá-los e condená-los. Algo do tipo "quem fizer isso vai sofrer graves consequências". Por falar nisso, cadê o Marcelo Bretas? Foi afastado pelo CNJ e o STF anulou seus atos num dos processos. O TRF idem.

    Pelo visto, todos os juízes que investigaram corruptos são incompetentes, facciosos, venais, cometem erros básicos. Já os do STF são honestíssimos, com grande saber jurídico, imparcialíssimos, nunca são influenciados pelo nome e cargo do réu, decidem com base na lei, nunca voltam atrás em decisões anteriores, julgam com isenção os processos em que estão envolvidos escritórios de cônjuges e parentes, tomam decisões sem levar em conta que o beneficiado é seu compadres, etc e tal.

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  55. O meu maior orgulho, minha grande qualidade, algo que levarei para o túmulo, é o fato de não ser e nunca ter sido patriota. Não gosto de merda.

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  56. A deplorável Lei de Execução Penal fez do Brasil um dos países mais inseguros do mundo. Aqui um criminoso (caso não seja solto na Audiência de custódia) é libertado após cumprir 1/6 da pena, e nas penas entre quatro e oito anos de reclusão o regime inicial é o "semiaberto". Ora, essa "farra" não começou ontem, mas há quase quarenta anos "em doses homeopáticas". Durante mais de 35 anos coisas foram acontecendo ( leia-se "entrando suavemente") e ninguém se importou, e agora "a casa está "quase caindo". Nada acontece"de repente".

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    1. A casa já caiu, Joel.
      Tem jeito não.... estamos desabrigados.

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    2. É a história da rã na panela. Somos a rã e a panela está no fogo há décadas.

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    3. Tem jeito sim Mario, precisa de um macho que deseje enfrentar o sistema. Dar a solução é fácil, é só ir matando, começa por cima, pelo judiciário, pelo congresso e por fim nas prisões, um forno de recozimento de siderurgia abrevia o serviço.

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    4. Você está ironizando, mas a solução é essa mesmo. Mas no Brasil de hoje está faltando macho.

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  57. Pensando bem, o STF está certo em não condenar ninguém por corrupção. Afinal, se um assassino passa apenas alguns anos na prisão, por que condenar a décadas quem simplesmente roubou alguns milhões de reais?

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  58. O povo brasileiro tem contra si os três poderes da República. Até mesmos os ditos "representantes do povo" legislam contra quem deveriam representar. Por isso bato na tecla que só mesmo um regime de exceção duríssimo conseguiria dar jeito no país. Votei no Bozo em 2018, votei contra ele em 2022, mas se ele voltar a se candidatar terá meu voto. Afinal, já que o país é mesmo uma zona, nada melhor do que o Bozo para zonear ainda mais.

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  59. Bela postagem! Hoje não se pede mais um autógrafo. Foi substituído pela selfie.
    Tenho em algum lugar da minha casa 3 autógrafos. Do Piazzola ( que já mostrei aqui), do Jackie Stewart obtido no salão do automóvel de Paris em 1969 e do Ayrton Senna que me foi dado por uma sobrinha obtido em Interlagos. Ela eraa moça que segurava o guarda sol do carro dele.

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  60. Bom dia.

    O STJ (um ministro monocraticamente) mandou soltar um homem preso com quase 900kg de drogas (acho que cocaína) em SP. A juíza de primeira instância soltou na audiência de custódia, o desembargador revogou a decisão em segunda instância e o caso foi parar no STJ. A alegação da juíza foi que "o réu é primário, casado, tem moradia e dois filhos"... Já o ministro do STJ alegou que "A juíza de primeira instância está mais próxima da realidade cotidiana " ou algo parecido.

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    1. E não foi o primeiro caso. Meses atrás um caminhoneiro foi preso com toneladas de drogas e solto na audiência de custódia, também em SP.

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  61. O Luiz é muito paciente e educado mas deveria passar a foice nesses comentários que nada têm a ver com esse histórico fundo do baú. Muitos comentários com grandes recordações e de repente começam a estragá-los com as mesmas discussões de sempre sobre assuntos que já foram exaustivamente debatidos. Resgatando uma expressão do fundo do baú falta muito "simancol" para alguns.

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    1. Observador de impacientes3 de novembro de 2024 às 12:11

      Amigo, eu também não gosto de assuntos que fogem do objetivo do blog, mas outros participantes gostam e comentam. Vivemos numa comunidade onde a harmonia e cordialidade entre os participantes é o fator primordial para a existência do blog. Destarte, peço sua compreensão para conter a impaciência e o desagravo. Relaxe!

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    2. Anônimo, "Fundo do Baú" essencialmente não tem a ver com o Rio e sim com o passado do país ou até mesmo da vida de antanho. Portanto, não deixa de ser estranho à finalidade do blog. Já sugeri ao Luiz estabelecer o fim de semana como um fórum livre para discussão sobre os problemas da cidade ou país. Assim tais assuntos não ocupariam postagens sobre o Rio. Se vocé notar, quando os comentários viram para tais problemas a quantidade deles sobe bastante na postagem. Isso indica uma demanda reprimida.

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    3. De qualquer forma, se o Luiz estabelecer que não serão bem vistos comentários fora do assunto do dia, eu me comprometo a obedecer. Mas isso deverá valer também para comentários sobre futebol, fórmula 1 e outros assuntos. Lembro uma vez que numa postagem houve 45 comentários e 23 eram sobre futebol.

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    4. Hélio, não são apenas postagens sobre futebol e fórmula 1, mas também "efemérides gerais" como "o dia do chato, o dia do eunuco, o dia do brocha", e por aí vai. Para que não haja esse tipo de "patrulhamento", basta que o Luiz seja um pouco mais flexível e permita de forma moderada comentários variados. Verá então que a quantidade de comentários irá disparar e o Blog irá agradecer.

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  62. Hoje já teve a classificação para a corrida de F1 às 07:30, com chuva e batidas, causando 5 bandeiras vermelhas interrompendo o treino. Vários pilotos fortes vão largar de trás, como Verstappen e Hamilton. Provavelmente o grid não estará completo.

    Há aproximadamente uma hora, o Hamilton deu várias voltas sob chuva com o carro do bicampeonato do Senna (1990) e segurando uma bandeira brasileira, gesto que ele fez em 2021.

    A corrida será daqui a menos de uma hora. Promete...

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    1. O brasileiro Gabriel Bortoleto foi confirmado para 2025 como piloto titular na Sauber. Espero que a equipe melhore bastante para não ser mais um "passeando" pelas pistas.
      Tem no mínimo 3 pilotos precisando aposentar na F1, independente da idade. Stroll, Bottas e Hulkenberg estariam entre os possíveis candidatos a aposentados.

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  63. Audiência de custódia, prisão domiciliar e tornozeleira eletrônica são sinônimos de liberdade total. São o sonho de todo criminoso.

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    1. Na sexta-feira passada na fila do caixa do McDonald's do Carioca Shopping tinha um rapaz com tornozeleira eletrônica; tranquilinho, como se nada o aborrecesse...

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  64. Anônimo, 09:09 h ==> nesse momento há 114 comentários na postagem. Embora em certos casos seja subjetivo dizer que determinado comentário foge ou não do assunto, quase metade deles está fora dele. Nessas postagens de 2 dias, o assunto normalmente se esgota no primeiro e no segundo dia são feitos comentários gerais.

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  65. Fica a cargo do Luiz escolher entre o engessamento e a quantidade de comentários. Os dois simultaneamente não combinam.

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  66. Eu particularmente acho que você colocou o Luiz numa sinuca de bico. Ou escolha de Sofia.

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  67. Outra opção é criar uma enquete entre os visitantes. Estou pesquisando para ver se encontro um app para isso.

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  68. Tive uma ideia bem simples: o Luiz publicaria duas postagens em dias sucessivos, uma delas com o título "Acho que o SDR só deve aceitar comentários sobre o assunto do dia" e a outra com "Acho que o SDR pode aceitar comentários aleatórios". Cada visitante, identificado ou não, entraria na postagem que coincide com sua opinião e digitaria qualquer coisa, mesmo que seja apenas um X, só para contabilizar a quantidade de comentários. Depois bastaria verificar qual postagem teve maior quantidade de comentários.

    Simples e fácil de fazer.

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  69. Essa reclamação parece ser do mesmo comentarista que há quinze anos atrás sob a alcunha de Docastelo, dizia exatamente a mesma coisa. E convenhamos que: ou "dito cujo" não morreu e continua comentando anonimamente, ou os textos, as idéias, e os comentários publicados são realmente muito parecidos.

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    1. O Docastelo é ex-procurador de Justiça, portanto um participante de uma das elites que mamam nas tetas da viúva há anos e que mesmo assim ainda não estão satisfeitas com o leite que obtêm. Por isso fica revoltado quando a gente toca na ferida provocada por essa elite.

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    2. Hélio, Procurador de Justiça é o cargo existente no MP. dos Estados e do D.F que atua em processos da segunda instância, e que está acima do Promotor de Justiça. Na Justiça Federal não existe o cargo de Promotor de Justiça, e sim de Procurador Federal, cuja atuação ocorre em áreas diversas da Justiça Federal. Apesar de aposentado, o Docastelo ocupa o cargo efetivo de "Procurador da Fazenda Nacional", com atuação apenas em questões fazendárias do Governo Federal.

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  70. Será que vai chover?
    Há muito tempo não tem fora de foco sobre metereologia.

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  71. Os autógrafos datados são de 1958 e pelo que vi em propaganda a novela que vai estrear na Globo terá enredo com início no mesmo ano, com estória de programa de rádio ou TV.

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  72. O blog não tem como objetivo ter muitos comentários.
    Basicamente destina-se a lembrar e comentar fatos do Rio de antigamente.
    Comentários de atualidades são permitidos.
    O que cansa são os repetidos comentários politico-partidários, os comentários racistas, os comentários extremistas, os comentários catequisadores, etc.

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  73. Com educação e respeito ao ponto de vista dos outros, deixando de fora política partidária e religião e ainda com uma boa pitada de bom senso, podemos continuar sem problema algum abordando assuntos diversos ao da postagem.

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  74. Flamengo estava com uma mão e quatro dedos na taça. Agora só uma mão. Não é absurdo pensar em vitória do Galo por dois gols em casa, levando para os pênaltis. O Hulk hoje estava mais para "fracote do Banner"... O gol do Alan Kardec deu um ânimo ao CAM.

    Quanto à F1, corrida movimentada com a chuva esperada. Verstappen praticamente selou o título com a vitória depois de dez GP's em branco, largando em 17°.

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  75. Alguém pegaria autógrafo de piloto de F1 ou jogador em vez de fazer "selfie"?

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    1. Nos esportes ainda tem os pedidos dos fãs para que o ídolo assine em camisa ou boné, por exemplo, mas selfie predomina.

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  76. Saudades do Rio, 18:39h ==> acho que os meus comentários se enquadram na categoria de catequisadores. Embora minha intenção não seja exatamente a de catequisar e sim de abrir os olhos das pessoas para a situação caótica, anárquica e anômica do país. Uma coisa é elas se darem conta disso, outra coisa é se manifestarem explicitamente a respeito, demonstrando sua revolta com esse estado de bagunça geral. Como disse Martin Luther King Jr, "o que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons". O SDR talvez não seja o foro adequado para isso, mas é difícil para mim ver o quanto os bons estão silentes aqui e em todo o país, enquanto os maus se apoderam do que ainda resta de decente no Brasil, o que já é muitíssimo pouco. Sem conseguir me conter, escrevo minha catilinária, derramo minha verborragia, sem entretanto lograr despertar a devida revolta dos visitantes, exceto a de um ou outro gato pingado.

    É uma característica humana a pessoa não se interessar pelo sofrimento e agruras dos outros enquanto isso não a atingir diretamente ou a seus entes queridos. Esse estado de coisas, essa violência sem controle, esse domínio territorial das facções criminosas não faz a mínima diferença para quem não vive sob o tacão delas. Mas não nos iludamos: a cidade toda vai cair sob o domínio delas. Aí será tarde demais para chorar sobre o leite derramado. E esse fato tem íntima ligação com as decisões políticas e do Judiciário que favorecem os criminosos, desde o pé-de-chinelo até o de colarinho branco. Mas parece que tocar nesses assuntos incomoda.

    Sendo assim, para felicidade geral do SDR e dos que me acham chato e sem simancol, comprometo-me doravante a só tecer comentários a respeito da postagem do dia.

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  77. Na F1 o piloto argentino foi decisivo na definição da prova ao "pregar" a Willians no muro. Verstappen e os franceses da Alpine têm muito que agradecer ao hermano.
    Atuação tão decisiva que conseguiu alguns votos de jornalistas para melhor piloto da corrida.

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    1. Foi no acidente do argentino ou do Sainz que deram a bandeira vermelha que beneficiou o Verstappen e os pilotos da Alpine? Eu lembro que estava com Safety Car por causa de uma outra batida.

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  78. Falando em autógrafos, as antigas notas de réis tinham o nome acho que do ministro da Fazenda escrito por cima. Não lembro se as primeiras de cruzeiro tinham, mas as que eu tenho têm todas o nome impresso como acontece até hoje nas de Real.

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    1. PS: acabei de conferir que as primeiras notas de cruzeiro tinham autógrafo. Depois passaram a ter impressas as assinaturas do ministro da Fazenda e do Diretor da Caixa de Amortização.

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