sexta-feira, 23 de maio de 2025

PELA TIJUCA - NO CINEMA

 

FOTO 1: Projeto do arquiteto Robert R. Prentice, o Metro-Tijuca, situado na Rua Conde de Bonfim nº 366 (Praça Saenz Pena). No desenho do letreiro vemos em cartaz o filme “Fruto Prohibido”, com Clark Gable, Claudette Colbert, Spencer Tracy e Hedy Lamarr. Este cinema foi demolido em 1976.


FOTO 2: Foi inaugurado em 10/10/1941, com 1785 lugares, e funcionou até 26/01/1977.


FOTO 3: Vemos aqui o aspecto do interior do luxuoso cinema Metro-Tijuca. 



FOTO 4: Não sei a origem desta fotografia, infelizmente. Em cartaz o filme "O grande motim", um dos primeiros a ser exibido no Metro-Tijuca. Este é o de 1935, com Clark Gable, Charles Laughton, Franchot Tone e Mamo Clark.


FOTO 5: Realizava-se então o "Festival Internacional Mundial da MGM", de 11 a 17 de março de 1954, comemorando o Jubileu do 30º aniversário, com a apresentação de um filme por dia - em cartaz, no dia da foto, "Julio Cesar", de Joseph L. Mankiewicz, com Marlon Brando, James Mason e Deborah Kerr. 

À direita, podemos observar um bonde da linha 68 - Uruguai - Engenho Novo, passando em frente às Lojas Americanas. 


FOTO 6: Em 1957 os tijucanos acorriam ao Metro para assistir "A Árvore da Vida", com Montgomery Clift, Elizabeth Taylor, Eva Marie Saint, Agnes Moorehead, Rod Taylor, Lee Marvin, etc.


FOTO 7: Nos anos 70 estava em cartaz o filme brasileiro "A faca e o rio", com Jofre Soares e Ana Maria Miranda. E já tinha um "orelhão" bem em frente ao cinema. Foto: "Tijuca Antigamente".


FOTO 8: Também na década de 70 os tijucanos puderam desfrutar deste filme de vampiro chamado "Nas sombras da noite", com Jonathan Frid, Grayson Hall, Kathryn Leigh Scott, Roger Davis.


FOTO 9: Outro ângulo do Metro-Tijuca com o mesmo filme de vampiro em cartaz.


FOTO 10: E vale lembrar os inesquecíveis domingos pela manhã quando eram exibidos os desenhos de Tom&Jerry para alegria da garotada.

39 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    O tijucano precisa ser estudado.

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  2. O Metro Copacabana também tinha o Festival Tom & Jerry aos domingos. Elenco dos filmes antigos só tinha ícones. A MGM então tinha "more stars than there are in heaven", "ars gratia artis".

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  3. É óbvio que foto 4 não é do Metrô Tijuca. O prédio é completamente diferente. ## O Festival Tom & Jerry era um programa obrigatório! Era no segundo Domingo de cada mês pela manhã, se não me falha a memória, às 10 horas. Nessa época morávamos na Visconde de Figueiredo ao lado do Colégio Lafayette feminino e tomávamos o bonde na esquina da Conde de Bonfim. Lembro que o cinema ficava lotado.

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  4. Concordo com o Joel sobre a foto 4. Tem cara de uma montagem. Está muito arrumadinha, o filme é dos anos 30. Será uma peça daquela reprodução do Metro feita em Conservatória, onde construiu o CentiMETRO, para algumas dezenas de espectadores? Coisa do delegado Ivo Raposo.

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  5. A foto 7 mostra no lado direito que o cinema Tijuca já tinha sido demolido. No prédio amarelo ao lado funcionou o restaurante Lá Bella Itália, onde nos últimos anos de funcionamento havia uma espécie de "quiosque" onde funcionou a "La Bella Itália discos". Até o final dos anos 50 no espaço em que aparece as Lojas Americanas e o espaço onde funcionou o La Bella Itália, havia a Confeitaria Tijuca. O prédio amarelo já citado também foi demolido e em seu lugar existe um Shopping com saída para a Rua Santo Afonso e colado a um outro Shopping, espaço ocupado anteriormente pelo cinema "Tijuquinha".

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  6. Vendo o hisórico da Metro Tijuca e de outros cinema, relembro o histórico do Cine Vaz Lobo, no qual, como em todos outros, uma sociedade viveu momentos de emoções, hojé abandonado em destino da ruina, mas conservando a magnitude de sua construção arte decor dos anos 1940. Relembro a luta desta sociedade, pelo Movimento Cine Vaz Lobo Preservação, Cultura e Memória, para conseguir ser ele um centro cultura de arte cenecica, música e video, simbolo de recuperação de bairro também estagnado, só lembrado por violencias que não são dele unica, mas de toda cidade. Em igual situação relembro os cines Rosário em Ramos, Beija Flor (um dos mais antigos do Rio de Janeiro) em Madureira, Guaraci em Rocha Miranda e outros mais patrimônios culturais da Baixada de Irajá. Enquanto outros vem sendo recuperados e glorificados, talvez, não por simples mi-mi, por serem "suburbanos" ficam no esqueccimento, depredações e apropriações, muitas indebitas de congreções religiosas, como é caso os cines Irajá e Ramos. felizmente suas memórias são resaltadas no livro "Palácios e Poeiras", em jornais da Hemeroteca da Biblioteca Nacional e em meus livros "Estação de irajá Arraial da Encruzida" e "Portão da Casa Rosa".

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    2. Erata: Cultura = Cultural; felizmente = Felizmente; Encruzida = Encruzilhada

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  7. Fui uma vez só a esse cinema, em 1973, e assidti a uma comédia italiana.
    Se não me engano os primeiros orelhões são de 1972. Antes os telefones públicos ficavam dentro de padarias, bares e farmácias, com a restrição do horário de funcionamento do estabelecimento. Alguns particulares deixavam usar seus telefones mediante uma remuneração.

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  8. Bom dia Saudosistas. Frequentei muito este cinema na minha adolescência, a Tijuca já teve o maior número de cinemas da cidade, hoje estamos restritos somente aos cinemas do shopping Tijuca, se não me engano.

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  9. A foto 4 é praticamente idêntica ao projeto do Metro Passeio, que se acha na Internet.

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  10. Na Internet yem a foto 4, colorida, com o texto:
    "Construído no Centro do Rio em 1936 e fechado desde 1997, luxuoso cinema da MGM é minuciosamente reconstituído em Realidade Virtual no documentário “Cine Metro: Experiência Imersiva”, do diretor Eduardo Calvet, já acumulando prêmios e participações em festivais de todo o mundo."

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  11. Meu tio levava meu irmão e eu ao Festivsl Tom & Jerry no Metro Tijuca. Não lembro a frequência.

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  12. Com exceção do "Tijuquinha, conheci todos os cinemas da Praça Saens Pena. Não inclui nessa relação o Cine Santa Rita no Largo da Segunda-feira.

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  13. Na foto 7, o onipresente Metropolitana ONU, nas cores tradicionais da Tijuca.

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    1. Para quem não sabe, a Tijuca a que o Arqueobusólogo se refere é o nome da empresa do ônibus, e não o bairro. Na foto é ds linha 220 - Usina x Mauá, pré-histórica, antuga linha 29. Lembro bem dela, na década de 1950. A garagem era na Muda, quase em frente à pequena estação de bondes de onde saía o 60 - Muda x Marquês de Abrantes.

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    2. Ali era a garagem do 401 e do 413. Atualmente é um prédio de apartamentos. O 220 subia a Edison Passos e descia a Estrada Velha da Tijuca. O ponto final era junto à igreja de São Camilo. O 614 - Usina Largo da Segunda-feira, também subia a Edison Passos e descia a Estrada Velha da Tijuca, mas era uma linha "circular". A partir da Usina, seu trajeto era: ruas Conde de Bonfim, Uruguai, Barão de Mesquita, São Francisco Xavier, Dr. Sattamini, Professor Gabizo, Haddock Lobo, Largo da Segunda-feira, e Conde de Bonfim. Era conhecido como "cata-mendigo". Em 1968 eu tive uma legítima bola de "couro de vaqueta" destruída pelo 614 na Professor Gabizo.

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    4. A garagem de ônibus da Muda abrigava o 29 - Muda x Mauá. Tenho uma foto durante uma greve de ônibus em que aparecem vários dentro daquela garagem. Alguns eram "gostosões" e outros não.

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  14. Hoje morreu aos 81 anos em Paris o fotógrafo Sebastião Salgado.

    Em 1830 era inaugurado o primeiro ramal ferroviário de passageiros, nos EUA.

    Em 1864 era fundada a Cruz Vermelha Internacional.

    Em 1908 nascia Silvio Caldas.

    Em 1972 nascia Rubens Barrichello.

    Hoje é dia Internacional da tartaruga (sério...).

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  15. Bom dia...

    Eco... eco... eco...

    Ontem foi comemorado no Mercadão o aniversário de 412 anos de Madureira. Como, se o personagem que deu nome ao bairro só nasceu no século XIX? A Freguesia de Irajá, salvo engano meu, é do século XVIII. A data pode ser referente a alguma outra freguesia, que foi desmembrada para formar a de Irajá. Mas algum especialista na região poderia acabar com essa dúvida.

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    1. Ronaldo Martins pode esclarecer bem o assunto. Mas a Freguesia de Irajá é de 1644, portanto século XVII.

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    2. Parecido com a mentirinha de Angra dos Reis que conta como sendo uma cidade de 6 de janeiro de 1502, quando na verdade essa data é apenas da descoberta da pequena baía e no máximo um posto para depósito e embarque de pau brasil. Acho que o Cabo Frio teve caso igual, mas não conta como fundação de uma cidade.
      Angra não aparece nem entre as 10 mais antigas cidades do Brasil, sendo a primeira São Vicente de 1532. Tem uma outra querendo esse posto, por diferença de dias, também de SP, mad esqueci o nome.
      Se seguisseo exemplo de Angra, o Rio seria de 1°. de janeiro de 1502, quando a nossa baía passou como uma foz de rio.

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    3. Verdade. O fato de se chegar a um local não significa que houve fundação de alguma cidade. Até porque o termo "cidade" é restrito à capital de um município. Outros termos são vila (sede de um distrito), lugarejo, arraial, núcleo.

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    4. Achava que a Freguesia de Irajá era de por volta de 1711. Mas 412 anos significa algo de 1613.

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    5. Augusto, a publicação abaixo tem uma lista de todas as freguesias urbanas e rurais.

      https://historiasdeinhauma.blogspot.com/2024/01/qual-data-de-aniversario-do-bairro-de.html?m=1

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    6. São Vicente é considerada uma das primeiras "cidades" do Brasil, fundada por volta de 1532. Salvador, por exemplo, fez 475 anos em 2024.

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    7. Ricardo, olhei a relação e nenhuma bate com a data de 1613. Provavelmente essa data é informal. Vou procurar na Wikipédia...

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    8. Bingo... A Wikipédia dá a data de criação em 24 de maio de 1613. Segue o texto:

      "Após o surgimento em 1613 da freguesia de Nossa Senhora da Apresentação do Irajá, no ano de 1648, foi lavrada escritura de doação da Fazenda do Campinho, situada no local, em nome de dona Maria de Oliveira. Maria deixou em testamento que sua herança deveria ser dividida entre seu filho Sebastião de Oliveira e Agostinho Barbalho Bezerra, que por anos havia prestado assistência à fazenda. Em 1660, a fazenda foi comprada por Ambrósio de Araújo. Este proprietário não continuou com a propriedade repassando para Gregório da Fonseca. Em 1689, Gregório decide vender novamente a fazenda, que teve como novos donos então os judeus novos Pedro Sanches da Fonseca e Pedro Mendes Henriques."

      A data de 1613 se refere à Freguesia de Irajá como um todo. A data do século XVIII se refere à paróquia de nossa senhora da Apresentação de Irajá.

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    9. Augusto: Madureira, a localidade, comemora sim 312 anos. Tem-se por medida de tempo de existência de uma localidade o primeiro ou mais conhecido ano de um movimento de ocupação territorial pós fundação do seu núcleo central ou por marco ou monumento mais próximo da data estimada. O hoje Madureira e mais 37 bairros são divisões político-administrativas da grande região geográfica Baixada de Irajá. A primeira ocupação desta região ocorreu em 1574, quando recebendo sesmaria, Antônio de França formou a Fazenda Grande e implantou o primeiro engenho de açúcar da região. Após 1600, as terras da Fazenda Grande foram distribuídas em mais de 10 sesmarias, criando-se novas fazendas e fundando-se novos engenhos, como os da Irajá da família cristão- novo Gaspar da Costa, e de Campinho da também família cristão-novo de Antônio de Paredes, esta fazenda abrangendo os atuais bairros de Cascadura, Campinho, Madureira, Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro. fazendo limite com a Fazenda do Portela. Na Fazenda dos Paredes, no cruzamento de piabiru indígenas, se formou um ponto de jornada, mais tarde arraial, de Campinho, primitiva denominação da atual localidade Madureira. Em 1613, na fazenda do Irajá, Gaspar da Costa construiu a capela de N. S. da Apresentação que em 1644, confirmada pelo Rei em 1647, tornou-se a Matriz da Freguesia de N. S. da Apresentação de Irajá, a terceira freguesia do Rio de Janeiro e sua primeira rural, com território abrangendo as baixadas de Irajá, Jacarepaguá, Inhaúma e Campo Grande. Escolhida para ser a matriz da Freguesia, que ainda presente tem gravada em pedra de seu frontispício a data de 1613, representa uma ocupação social e econômica já bastante relevante. Em 2013, quando a Igreja completo quatro séculos, os componentes do Instituto Histórico e Geográfico Baixada de Irajá – IHGBI, do qual sou um dos fundadores, depois de várias pesquisas, publicamente (com citação a Prefeitura e a Cãmara de Vereadores) consideramos a data de 1613 como ponto de formação social de toda a Baixada de Irajá e seus bairros, entre eles Madureira. A definição de quatro séculos da Baixada de Irajá foi confirmada por mim e meus contardes historiadores Gilson Gusmão, Maria Celeste Ferreira e Karen Barros, em exposição de palestra e banner, em almoço de 2013, comemorativo da Associação Comercial de Madureira, na sede quadra da E. S. Império Serrano, local em que em uma parede, por este marco e apoio histórico ao Império, foi colocado um ladrilho com meu nome. Toda Baixada de Irajá tem mais história do que é divulgado. Nos séculos XVII a XVII, foi a maior produtora de açúcar do Rio de Janeiro. Infelizmente a cidade esquece seu passado açucareiro que sustentou sua economia e desenvolvimento. A todos convido a leitura de meus livros e blog em https://www.academia.edu/106656435/ESTA%C3%87%C3%83O_DE_IRAJ%C3%81_O_ARRAIAL_DA_ENCRUZILHADA; https://www.academia.edu/114821783/L_Port%C3%A3o_da_Casa_Rosa; https://www.academia.edu/114821946/Mercad%C3%A3o_de_Madureira e https://capitulosdehistoriabaixadairaja.blogspot.com/
      Peço ao administrador fazer chegar esta resposta ao Augusto e demais comentaristas.

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    10. Augusto. sinto muito mas as informações apresentadas na Wikipédiaestá cheia de informção erradas e invalidas porque não foram escritas por históriadores e pesquisadores com recorte histórico, espacial e temporal na Baixada de irajá. Os Paredes foram proprietarios da Fazenda do Campinho até metade do século XVIII, quando, cristãos novos foram processados pelo santo Oficio e tiveram seus bens expropriados. Suas terras de Campinho passaram ao Canto e sua mulhrt depois divididas a Domingos Lopes, Dona Clara e Lourenço Madureira e suas herdeiras, As posses citadas estão com datas erradas e se referem ao final do Século XIX. O Madureira saiu de uma plataforma de embarque de mercadorias no ramal do Institutio Pirotecnico do Exército (antes Forte n. S. da Gloria, depois RRecMec. A casagrande da Fazenda do Campinho do final do século XVIII, ainfa existe no bairro de Campinho, como sua historica e rescontruida Igraja N. S. da Conceição no Largo de Campinho.

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    11. Em tempo A plataforma no ramal era chamada Parada do Madureira; Era de 1865, a atual (não é exatamente a mesma) e de 1892. Meu avô, João Luiz Martins foi Fieel Recebedor da EF D. Pedro II, depois EF Central do Brasil, recebia os fretes da família Madureira. Meu pai Octávio Luiz Martins,de 1943 a 1954 foi Agente Especial da Estação e patio de Madureira. E eu, em 1956, estudando no Colégio Cristo Rei (ex Ginasio Manoel Machado) tive um namorico com uma menina da família Madureira. Desculpem por erros mas aos 83 anos tenho que viver de pirulas, vermelas, amarelas e muiticores e 7 da noite já é muito tarde. Hélio Ribeiro, como prometido vou lhe escrever a manhã

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    12. A região toda faz 413 anos, não somente Madureira. Esse foi o meu reparo. Madureira em si só ganhou esse nome no século XIX. Nasci e cresci no bairro até 1989. Tenho laços afetivos com o lugar.

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  16. É verdade que o blog chama-se "do Rio", mas acho relevante sabermos que na Cidade do Cabo e em Johanesburgo também havia cinemas METRO com a mesma grafia vertical.

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    1. Cinemas em cidades de origem britânica, ao invés de se chamarem METRO, deveriam se chamar YARD, FOOT, INCH. kkkkk

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    2. Eu sempre imaginei que tem a ver com a Metro Goldwin Meyer.

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  17. A cidade de Cananéia, quase na divisa com o Paraná, reinvidica ser a cidade mais antiga do Brasil.

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