A partir da criação do
Escritório Técnico da Cidade Universitária, o projeto foi realizado pelos
arquitetos Jorge Machado Pereira e Lúcio Costa. A partir de 1953, após a
inauguração da primeira unidade, o Instituto de Puericultura e Pediatria, novos
edifícios foram concluídos, tais como: Faculdade Nacional de Arquitetura,
Escola Nacional de Engenharia, Alojamento estudantil, Estádio Universitário,
Escola de Educação Física, Centro de Letras e Hospital Universitário Clementino
Fraga Filho.
Esta fotografia é de 1969.
Maquete do Instituto de Puericultura e Pediatria (1949/53) da Universidade do Brasil (hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro), localizado no atual campus do Fundão, pode ser considerado a obra mais madura e bem-sucedida de Machado Moreira - recebeu em 1953 o primeiro prêmio na categoria edificações hospitalares, na 2ª Bienal de São Paulo. Com sua horizontalidade, o prédio contrasta fortemente com a escala monumental dos outros edifícios da Cidade Universitária.
Neste prédio do Instituto Martagão Gesteira, tive aulas de Pediatria com o magnífico mestre Dr. Cesar Pernetta, que foi o paraninfo de minha turma da Faculdade Nacional de Medicina.
É o hospital pediátrico da UFRJ, conta com residência médica, curso de pós-graduação stricto-sensu e é um referência da Pediatria do Rio de Janeiro. Foi inaugurado na Ilha do Fundão em 1953 e foi o primeiro prédio ali construído.
A Faculdade de Arquitetura foi das primeiras a funcionar no Fundão, no início dos anos 1960. Dois grandes comentaristas do "Saudades do Rio", tia Milu (embaixadora plenipotenciária da Urca) e o Lavra, cursaram esta faculdade, coincidentemente na mesma turma.
A Faculdade de Arquitetura tinha um laboratório de fotografia para uso dos alunos e, convidado, fui várias vezes lá revelar meus filmes e copiá-los em papel. Foi o que me animou a comprar meu próprio laboratório.
Esta fotografia do Hospital Universitário foi tirada por mim, no início dos anos 70, numa dessas idas ao laboratório da Faculdade de Arquitetura.
Chamado atualmente de Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, a sua construção durou quase 30 anos: foi iniciada nos anos 50, sob a supervisão do arquiteto Jorge Moreira, mas só em 1977 o regimento geral do HU foi aprovado pelo Conselho Universitário. Foi, finalmente, inaugurado em 1º de março de 1978.
O projeto previa uma área construída de 220 mil metros quadrados e o funcionamento de 1.800 leitos (muito acima dos atuais leitos disponíveis). Lamentavelmente o hospital, que tem ilhas de excelência, enfrenta grandes problemas.
No dia 19 de dezembro de 2010, uma ala do Hospital
Universitário Clementino Fraga Filho foi
implodida. A ala sul passou por uma avaliação
que revelou que a demolição seria mais econômica do que a manutenção. A
implosão, que utilizou 900 kg de dinamite, exigiu a interdição da Linha
Vermelha.
A ala em questão,
apelidada de "perna seca", sofreu um abalo estrutural e foi
interditada pela Defesa Civil antes da decisão de implodi-la.
Uma lástima.
O Centro de Tecnologia do Fundão em 1972, em foto do "Correio da Manhã".
O prédio da Faculdade de Engenharia. Aí se formaram dezenas de antigos colegas do Colégio Santo Inácio em 1971. Acho que o prezado Obiscoitomolhado já contou que se formou no Fundão em 1972.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirEu passei pela cidade universitária em janeiro no ônibus para Petrópolis e na volta. Praticamente é essa a minha "experiência" no local. Com a situação atual do campus, há um movimento para transferir aulas para o centro.
PS: minha irmã fez pós graduação no Cenpes da Petrobras nos anos 90.
ExcluirFF: exposição física até 30/07 e virtual sobre a ponte Rio Niterói.
Excluirhttps://cidadedeniteroi.com/agenda/a-historia-da-ponte-rio-niteroi-como-voce-nunca-viu-entrada-gratuita/
É uma pena que a universidade esteja enfrentando tantos problemas.
ResponderExcluirA falta de segurança é brutal, a falta de investimento em Educação é enorme há vários governos, pois o país não tem interesse que melhore, o transporte é pífio.
Entretanto há coisas fantásticas sendo feitas por lá. Tenho muitos amigos, profissionais de ponta, desenvolvendo trabalhos de pesquisa por lá, mesmo com muitas dificuldades.
Na área de Saúde dois conhecidos fizeram transplante de medula no hospital universitário com sucesso.
Duas amigas trabalham no Fundão. Uma faz pesquisas oceanográficas e a outra pesquisa alimentos. Ambas com pós-graduação na Europa.
Temos um grande potencial, mas o que vemos é o dinheiro para investimentos ser desperdiçado pelo pessoal do Legislativo, Executivo e Judiciário, seja federal, estadual ou municipal, de direita, de esquerda, de centro.
Dá pena ver a situação de penúria da UFRJ no Fundão, que está totalmente abandonada pelo governo federal. Vejo sempre nas reportagens na TV, salas voltadas para a utilização de microscópios, onde de 30 deles, só um funciona e os alunos têm que se revezar, tetos caídos, goteiras, ar condicionados pifados, um caos total. A área no entorno com pivetes e meliantes assaltando os estudantes, enfim, é o retrato do Rio de Janeiro, estado falido, onde 5 governadores foram presos por conta de toda sorte de desvio de recursos públicos. UFRJ já foi referência, hoje, é vergonha nacional.
ResponderExcluirTal como citado pelo Cesar, há alguns anos fui visitar um amigo internado no Serviço de Transplante de Medula. A estrutura do hospital dava medo. Elevadores, a maioria parados. Cheguei no andar indicado, atravessei grandes áreas totalmente abandonadas, em concreto aparente, com mesas e cadeiras enferrujadas.
ResponderExcluirMais adiante havia o Serviço de Transplante. Parecia coisa de primeiro mundo. Tudo limpo, ótima aparelhagem, funcionários uniformizados. Era como se entrasse em outro hospital. Meu amigo teve sucesso no tratamento.
Em 1980 o papa João Paulo II chegava em sua primeira visita ao Brasil.
ResponderExcluirEm 1986 estreava o Xou da Xuxa...
Em 1988 morria Abelardo Barbosa, o Chacrinha.
Em 1960 nascia Tony Bellotto.
Em 2002 morria Chico Xavier e o Brasil era pentacampeão mundial.
Hoje é dia do asteroide.
ExcluirOs comentários do Cesar e do Mauro Marcello que me procederam e que mencionam parte das mazelas que assolam o local, são oportunos, mas os porquês de as coisas chegarem a esse ponto precisam ser citados, e a maioria aqui sabe disso. O sucateamento de instituições de ensino superior faz parte de um grande projeto, projeto esse que é de amplo conhecimento e que gradativamente está conseguindo seu intento. Será que é preciso "desenhar?"
ResponderExcluirSim, sou da turma de 72. Em 1970, ano do tri, descobrimos que entrando em direção ao saco formado pela Ilha do Catalão, o aterro permitia irmos rodando de carro até o mar, naturalmente abaixando o matagal na marra.
ResponderExcluirEm nosso entusiasmo juvenil, chamávamos esse desmatamento de safari, durante o qual alguns de nós simulávamos barulhos da selva para dar um contexto africano à empreitada.
Era interessante partirmos alinhados da estrada e chegarmos em ordem diferente no mar, indicando uma navegação confusa. Nunca, entretanto, houve colisão.
Uma tarde qualquer descobrimos uma clareira no meio do matagal. Paramos para examinar a situação e o pecegonha (alcunha que não permitirá qualquer tipo de responsabilização) disse:
- Tenho três armas em casa, nós podíamos fazer um tiro ao alvo aqui.
Claro que sim, em plena repressão Médici, por que não praticarmos essa atividade ao ar livre?
Marcamos bem como retornar àquele paraíso, o pecê trouxe os 3 revólveres e alguma munição, e partimos em direção à clareira, decididos a abater rinocerontes e hipopótamos.
Chegando lá, descobrimos que alvos devem ser levados de casa, pois sem rinocerontes, nada numa clareira é alvo. Procura daqui e dali, surgiu a minha apostila de estatística do Professor Pardal, capa cor de rosa, um alvo perfeito.
Cedi a apostila, mas exigi que as últimas balas de cada arma fossem minhas. Acho que alguém acertou a apostila de raspão, mas ela estava praticamente sem ferimentos quando chegou a minha vez.
Decidido a não voltar com aquele atestado de inoperância para casa, peguei as 3 armas e fui para um duelo à queima roupa com a apostila. os dois primeiros tiros foram quase simultâneos, um em cada mão. O terceiro foi de misericórdia.
Se já contei isso aqui, desculpem, mas lembrar da Ilha do Fundão e esquecer disso, ou não celebrar, não dá.
Histórias que você só lê no "Saudades do RIo"!
ExcluirMuito boa.
O comentário do Dieckmann é mais um testemunho que retrata a tranquilidade que as pessoas tinham de circular por locais ermos sem qualquer preocupação de ser assaltadas ou assassinadas, apesar de estarem no auge do Governo Militar. Além disso, caso fossem surpreendidas, responderiam apenas pelo contido no artigo 19 da Lei das Contravenções Penais, já que o porte ilegal de arma de fogo não era crime: era como "jogar no bicho". Hoje em em dia quem mencionar as palavras "safari" e "bwana" em determinados ambientes pode ter sérias implicações criminais, pois a turma da lacração não perdoa.
ResponderExcluirserem
ExcluirBuana Joel, obrigado.
ExcluirA UFRJ é um patrimônio não apenas do Rio de Janeiro: é patrimônio da nação brasileira. Muitos jovens carentes tem na UFRJ a porta de entrada do sucesso profissional e da prosperidade.
ResponderExcluirRealmente, Seu Anônimo, porta de entrada para o inferno!
ResponderExcluirFALTOU COMENTAR QUE ALGUNS REITORES LIGADOS A PARTIDOS POLITICOS DESVIARAM DINHEIRO PÚBLICO DA UFRJ
ResponderExcluirRealmente REITORES E DIRETORES desviaram verbas do FUNDÃO
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Estive as duas últimas vezes no Fundão, quando meu sobrinho passou numa reclassificação e ele estava viajando com a minha irmã na Europa, tive que fazer a sua matrícula por procuração, deu muita dor de cabeça, mas consegui fazer a matrícula.
ResponderExcluirNesta época a Faculdade já parecia um muro de prédio abandonado de tantas pichações e frases políticas de esquerda, a sujeira era vista em todos os locas; banheiros, corredores e do lado de fora, montanhas de lixo e materiais empilhados.
Realmente uma vergonha para quem já visitou outras Universidades pelo Mundo afora.
Meu sobrinho está cursando Engenharia no Fundão. Passou para o terceiro ano. Faz parte de um grupo de carona e os cinco se revezam na ida e volta. Está satisfeito com o curso. Como seria pesado pagar uma faculdade particular como a PUC diz não ter o que reclamar.
ResponderExcluirKkkkkkkkkkkkkkk!
ExcluirPrecisamos reflorescer as universidades federais sem, contudo, deixarmos de investir fortemente no ensino básico. Um ensino sem grandes complicações, mas um ensino DE VERDADE. Isso alinhado a salas simples, sem grandes luxos, porém limpas, com recursos suficientes de materiais, banheiros limpos, merendas simples e supridoras. E o principal: ensino eminentemente público, a educação tem e deve estar sob a batuta do Estado, de forma a promover a universalidade da população.
ResponderExcluirAcho que todos concordamos com isso. Mas quem manda no país discorda.
ExcluirSim, um ensino de verdade! Apesar de "Anônimo", você "tem estudo", não é nenhum néscio, e sabe bem que esses ítens são básicos, mas que precisam ser complementamos com professores qualificados e principalmente "despolitizados", pois atualmente as escolas públicas são antros de doutrinação política com exacerbada militância, o que fez do país o paraíso dos analfabetos funcionais, de portadores de fimose intelectual, e de "otras cositas más".
ExcluirSim, um ensino de verdade! Apesar de "Anônimo", você "tem estudo", não é nenhum néscio, e sabe bem que esses ítens são básicos, mas que precisam ser complementamos com professores qualificados e principalmente "despolitizados", pois atualmente as escolas públicas são antros de doutrinação política com exacerbada militância, o que fez do país o paraíso dos analfabetos funcionais, de portadores de fimose intelectual, e de "otras cositas más".
ExcluirEm 1969, quando eu trabalhava na CINCO, pegamos uma obra lá no Fundão. Se não me engano, era da pista de acesso aos dormitórios de alunos. Como a obra era fiscalizada pelo ETU ( Escritório Técnico da Universidade) e eu só trabalhava à tarde porque estava cursando a faculdade, a CINCO contratou um topógrafo da própria ETU. Eu ia lá todo dia mas não fazia nada. Ou estudava Cálculo II ou jogava batalha naval com o apontador, o Fernando Braga. Na época aquele prédio grande que ladeia a pista de acesso à ilha do Governador era um mero esqueleto.
ResponderExcluirA falta de investimento na Educação é um fato, mas as universidades públicas ainda são muito importantes, tanto para o ensino quanto para a pesquisa.
ResponderExcluirMuitos só falam de uma doutrinação esquerdista nelas e é fato que muitos professores são esquerdistas, mas muitos alunos, carentes ou não, ali estudam e se tornam grandes profissionais.
Não há a menor dúvida de que aqui no Rio as faculdades públicas de Medicina são melhores do que as particulares.
Na área de Direito, embora a PUC e a FGV estejam oferecendo bons cursos, a UERJ continua lá em cima em termos de ensino desta carreira.
Como dito em comentário acima, a Engenharia, e também a Arquitetura, a Economina, a Psicologia, etc, da UFRJ formam grandes profissionais.
O Joel tem razão e você reconhece a exist6de doutrinação político-ideológica nas faculdades, principalmente na área de Humanas. O problema é que isso fica incutido nas mentes dos alunos e eles levam tais ideias para a vida profissional. O resultado é o que vemos.
ExcluirAcredito ser interessante os trechos preservados da atual Ilha do Fundão que eram separadas antes do aterro que as uniu. Inclusive com algumas edificações remanescentes.
ResponderExcluirJá houve vários comentários em postagens anteriores sobre segurança pública de antigamente, mas nunca é demais repetir, as pessoas que tinham mais idade que eu nos tempos entre 1946 e 1964 sempre dizem que viveram em paz em qualquer trecho do Rio, sem precisar de um regime de exceção para transitarem tranquilamente pelas ruas de nossa cidade, a qualquer hora.
ResponderExcluirHelio: "O problema é que isso fica incutido nas mentes dos alunos e eles levam tais ideias para a vida profissional."
ResponderExcluirAcho que este conceito é uma generalização.
Sei que meu universo de julgamento é restrito, mas não vejo isto entre os colegas e amigos de meus filhos, muitos dos quais frequentaram universidades públicas.
Seja no círculo de amizades deles, seja nos locais onde trabalham, a maioria é de do "centro" para a "direita".
"...a maioria é do centro para a direita"
ExcluirA fila do perdão está dando voltas no quarteirão...
ResponderExcluirO estoque de pomada contra queimaduras deve ter acabado em vários lugares do Brasil, especialmente na estranha cidade do sudeste. Em alguns pontos da cidade do Rio também. O que vai ter de gente com problema para falar com a língua queimada não é pouca coisa.
Falaram que o avião do Flamengo estava esperando os tricolores para oferecer carona, mas já pode decolar de volta...
Se der a lógica logo mais, a final do Interclubes de 2023 vai se repetir na próxima fase deste mundial. Aí vai ser bem mais franco atirador do que hoje.
Me formei em Engenharia em 1976, com excelentes professores, inclusive um dos maiores nomes da engenharia do Brasil, Pedro Carlos da Silva Telles. Foi nosso paraninfo. As instalações eram precárias em alguns blocos (menos o G, onde fica COPPE). Tenho uma sobrinha que estuda lá, diz que as instalações em geral estão mais ou menos, salvo como sempre Bloco G, privilegiado pelos contratos da COPPE.
ResponderExcluirSobre a postagem de hoje, desde 2014 as verbas para as universidades públicas vêm diminuindo a cada ano. São quatro presidentes neste período de tempo. De todas as matizes ideológicas. Quando o "mercado" prega controle de despesas, as primeiras vítimas de cortes no orçamento são saúde e educação.
ResponderExcluirO governo quer criar alíquotas de imposto maior para quem ganha mais de 50 mil reais, mas o "mercado" prefere que ele acabe com isenções de quem ganha menos...
O Fluminense venceu, merecidamente, a Inter de Milão.
ResponderExcluirParabéns aos tricolores, já estão no pódio dos 8 maiores clubes de futebol do mundo.
Luiz D', 17:06h ==> eu me referi a doutrinação de alunos da área de Humanas, em virtude dos profissionais que ali são formados e que lidam com gente. Vejo um exagero na atuação e na visão de advogados, sociólogos, etc, que se preocupam muito mais com o indivíduo do que com a sociedade. Onde os interesses de ambos se chocam, eles escolhem o individuo e dane-se a sociedade.
ResponderExcluirOntem tomei conhecimento de uma tal de Janela de Overton, numa mensagem e vídeo enviados pelo nosso preclaro, polêmico e por muitos aqui odiado Joel Almeida. É tipicamente algo que só funciona quando manuseado por pessoal da Humanas ou da política. E como funciona! Temos visto a aplicação dessa tal janela aqui no Brasil (e em partes do mundo) nas últimas décadas, com muitas vezes desastrosas consequências.
Na área de Exatas a doutrinação não faria a menor diferença porque o viés ideológico dos profissionais daquela área não afeta o modo como eles lidam com as equações nem com a mecânica nem com a eletrônica. Ali a Janela de Overton não funciona.
Sôbre o HU, aquele esqueleto fico ali exposto por décadas, inclusive no verso das nossas carteiras da faculdade ficava estampada uma foto do mesmo, o Luiz deve se lembrar, já não tínhamos qualquer esperança, até que, numa canetada, o presidente da época, Médici, cancelou uma exposição internacional que seria realizada na barra em 1972, a famosa expo-72, com investimento bilionário, e foi com essa economia que a obra do hospital foi concluída.
ResponderExcluirAinda no tema Fundão, faltou a citação ao Asilo dos Inválidos da Pátria que fica no fundão do Fundão.
O relato do obiscoito me trouxe à memória uma piadinha da seção piadas de caserna das Seleções: Um comandante de um navio de guerra resolveu fazer uma demonstração do poderio de sua unidade, convidou diversas autoridades e para tanto mandou que amarrassem alguns tonéis que serviriam de alvo flutuante. A seu comando foram lançados alguns mísseis mar-mar, só que nenhum acertou o alvo, e o navio continuou em sua rota de aproximação, então ordenou que disparassem os canhões de 4 pol, novamente a salva de vários tiros foi toda para a água, sem desistir deu nova ordem para os fuzileiros atirasse com seus fuzis e mais uma vez o alvo intacto, já meio nervoso e com o alvo se aproximando sacou sua própria pistola e descarregou o pente, e mais uma vez nenhum tiro acertou o alvo, com os tonéis quase encostando no navio, para não perder a pose bradou a todos os pulmões a derradeira ordem.....ABORDARRRR !!!
ResponderExcluirColaborador Anônimo,
ResponderExcluiro Asilo dos Inválidos da Pátria já foi tema do "Saudades do Rio":
https://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2022/06/asilo-dos-invalidos-da-patria.html
Essa tal 'Janela de Overton', citada pelo Sr Hélio às 19:45, também faz referências a conceitos como "mamadeira da p*", "Terra Plana", "Fórum de São Paulo", e outros postulados esquizofrênicos, ou é apenas mais um outro delírio de reacionários velhos?
ResponderExcluirPelo que eu pude entender, "a Janela de Overton é um discurso contínuo que em cinco etapas busca inverter conceitos e valores morais vigentes e arraigados na sociedade conservadora e torná-los imorais e indevidos". Não, senhor Pensante, não se trata de algum delírio de reacionários velhos como você alega. A Janela de Overton é a materialização de ideias progressistas e inaceitáveis pela sociedade conservadora que pessoas como o senhor relativizam, defendem, põem em prática, mas não as assumem publicamente, preferindo o anonimato.
ResponderExcluirAnônimo, tal como VSa, Sr Anônimo anônimo.
ExcluirComo aqui não é foro adequado para discutirmos certos assuntos, peço que deixemos de lado a "Janela de Overton" e suas interpretações.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirA zebra (ou seria camelo?) passeou ontem à noite nos EUA. O jogo acabou tão tarde que fui dormir em seguida.
O Fluminense que não pense que ficou "moleza"...
Em 1894 era fundado o Clube de Regatas Botafogo, que deu origem ao clube atual.
Em 1937 era lançado no Reino Unido o primeiro serviço telefônico de emergência.
Em 1946 nascia Alceu Valença.
Em 1967 nascia Marisa Monte.
Em 1976 nascia Simony.
Em 1994 era lançado o Real.
Alceu e Marisa Monte são muito bons.
ExcluirSimony teve seus bons momentos no Balão Mágico.
Comprei o LP dele quando meu filho era pequeno, mas só um lado é audível, o outro ele resolveu usar para limpar o chão num certo dia.
Até que fica engraçado em anônimo criticando o anonimato de outrem.
ResponderExcluirSó pode ser gozação.
E qual é a razão do espanto? Comentaristas com opiniões divergentes também podem se manifestar anonimamente. Não é meu costume participar de debates polêmicos, mas podem ocorrer exceções.
ExcluirEu até hoje não consegui entender o uso de Anônimo ao darem opinião. Medo de quê? Aqui não tem nenhum bicho-papão.
ExcluirQuanto à Janela de Overton, atendendo ao pedido do Luiz D' não vou me estender sobre o assunto, embora ache que daria bons comentários. Apenas para resumir, ela serve tanto para os assim autodenominados progressistas quanto para os reacionários enfiarem goela a baixo da sociedade conceitos que eles acham adequados para seus fins (deles). Concordo mais com o Pensante do que com o Anônimo das 08:00h, que acha que ideias defendidas pelos autodenominados progressistas são sempre o melhor para a sociedade. Sendo o que me resta para o momento, fico atenciosamente e encerro o papo.
ResponderExcluirERRATA: onde se lê "goela a baixo" leia-se "goela abaixo".
ExcluirVoltando ao assunto-tema da postagem: quando trabalhei no DOPS (1972/75) havia um sujeito que volta e meia aparecia na DO (Divisão de Operações) e que chamavam de coronel MB (não vou citar o nome dele, que mesmo assim acho ser codinome) e que diziam viver infiltrado no Fundão colhendo informações sobre o comportamento dos universitários. Não sei até que ponto era verdade, porque realmente MB tinha idade para ser coronel, porém não sei se o era realmente.
ResponderExcluirTambém lá havia os assim chamados sargento D e capitão J, ambos também da DO e que tinham idade para tais postos. O tal sargento D tinha pinta de garotão, usando aqueles casacos da USAF que eram moda na época.
Quanto trabalhei no Fundão, lembro que para chegar lá eu tinha de pegar o 634 - Saens Peña x Freguesia, saltar na Praça das Nações e pegar um ônibus mambembe, azul, que transportava pessoal para lá. Mas esse ônibus tinha horários fixos. Quando eu o perdia ou ele iria demorar para sair, eu continuava no 634 e saltava num ponto em frente àquele esqueleto (era o Hospital Universitário? Não sei.) e ia a pé até o barracão do canteiro de obras.
ResponderExcluirFiquei muito pouco tempo lá. Apenas alguns meses.
Hélio Ribeiro 9:53 >> esses Anônimos são caras que se escondem por trás dessa alcunha, com medo de se identificarem como nós, pois podem estar sendo procurados pela Polícia Civil ou Federal. Boas coisas, não são. Eu tenho orgulho do meu nome, como você tem do seu, bem como os demais comentaristas.
ResponderExcluirMauro Marcello, nem tanto. O problema é o armário no qual vivem trancados, e usam o anonimato como vingança. Faça um comentário jocoso, mencione o Paulo Silvino, e verá reações agressivas. Isso também ocorre quando o "armário é ideológico": fale mal do socialismo e veja o que acontece.
ExcluirPor essas e por outras, Sr Joel Almeida, que é de boa conduta não se tratar de tais assuntos num espaço que não é próprio para isso, não é mesmo? Ou você também não ficará incomodado em ler repetidamente comentários divergentes das suas convicções político-ideológicas? Portanto, relaxa, atenha-se em nos brindar com o seu vasto conhecimento sobre a nossa cidade, que enriquece sobremaneira este blog. E reserve os assuntos políticos, religiosos e ideológicos para serem debatidos entre "os seus".
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPor falar nisso, por onde anda a Branca de Neve? Alguém se lembra de uma música intitulada "Little Red Riding Hood", vulgo Chapeuzinho Vermelho? Cantada pelo conjunto Sam the Sham & The Pharaohs, ano de 1966.
ResponderExcluirEu não me preocupo com os "Anônimos". Com frequência é descuido de alguém ao comentar. Já aconteceu comigo, com o Lino, com quase todos.
ResponderExcluirE entre "Anônimo" ou um nome qualquer como o Zenon, pouca diferença faz.
Conhecem o ditado "Falou no diabo, pisou no rabo"? Foram citar meu nome, agora aguentem. Fiquei muito okota em saber que fizeram uma música para minha eterna rival Chapeuzinho Vermelho e nunca fizeram uma para mim. Já não chega eu ter de competir com a Bela Adormecida (bela coisíssima nenhuma, bela sou eu, meu espelho sempre confirmou isso!), agora vem aquela inocente do pau oco da Chapeuzinho Vermelho me atazanar a vida?
ResponderExcluirSou indiferente aos anônimos, mas tive que comentar sobre um deles citar às 8h "os que não assumem publicamente, preferindo o anonimato".
ResponderExcluirHilário.
E é certo que qualquer pode comentar como anônimo sem querer. Comigo acontece quando mudo de algum aparelho computacional para outro, o que raramente acontece. É necessário alterar na janela de "comentar como" e muitas vezes passa despercebido.
Nesse caso é só indicar o nome correto no "responder".
Sem contar que aquela cara-de-pau da Chapeuzinho Vermelho foi comida pelo lobo (ou pelo caçador?) há séculos. E a Bela Adormecida virou maracujá de gaveta e suas cinzas foram alimentar a lareira da casa da Gata Borralheira, outra farsante. Enquanto isso eu estou aqui, belíssima, inteirona e tal como há séculos, como podem ver pela minha foto recente aqui mostrada. Descobri a fonte da juventude mas não conto a ninguém.
ResponderExcluirBoa tarde!
ResponderExcluirBranca de Neve, é bom revê-la por aqui.
Sobre a Ilha do Fundão e a atual UFRJ, lembro de por volta de 1968, então com 10 anos e no admissão do Colégio São Vicente de Paulo, numa visita ao Forte Villegagnon, termos dado uma passada na UFRJ. Alguns alunos de lá, acreditem, nos hostilizaram enquanto caminhávamos pelo térreo de um dos prédios. Universitários hostilizando crianças de 10 anos...
Do Forte Villegagnon, a imagem marcante foi das celas de um bloco, minúsculas, com menos de 1 metro de altura. Como pode o ser humano submeter um semelhante, subjugado, a tamanha crueldade? E há quem defenda este comportamento, como norte político.
A todos uma excelente semana!