FOTO 1: Greve dos bancários em 1963. Soldados do Exército de prontidão no Centro.
FOTO 2: Em 1963 carreata dos bancários grevistas na Cinelândia.
FOTO 3: Greve das barcas. A Rádio-Patrulha e a cavalaria da PM.
FOTO 4: Em 1960 na Praça XV. Este armamento seria um elemento dissuasório, mas inadequado para efetivamente ser usado contra alguém.
FOTO 5: O que me surpreende nesta fotografia é a organização e a paz na fila durante greve nos transportes. E, também, a vestimenta do povão. Nada de camiseta regata, bermuda e havaianas.
FOTO 6: E a estação da Leopoldina ainda era uma estação de trem. Foto de 1961, após a renúncia de Jânio Quadros, patrulhada pelo Exército.
FOTO 7: Seria o nosso prezado e sumido Menezes surpreendido pela confusão na porta da sua querida "Bombonnière Pathé"?
FOTO 10: Outra greve dos transportes. Ali atrás, abaixo do enorme anúncio da "Gordura de Côco Carioca", uma loja das "Casas Pernambucanas", na vizinhança da Central do Brasil.
Fotos do Arquivo Nacional, Acervo do Correio da Manhã.
Com a permissão do Luiz, faço uma correção: na foto 1 não são policiais Policiais Militares, e sim soldados do Exército , assim como nas fotos 6 e 9.
ResponderExcluirObrigado, corrigido.
ExcluirBem observado pelo Joel. Luiz, corrige lá.
ResponderExcluirTenho a impressão que nos últimos anos diminuíram as greves.
Qual seria a razão?
A automação bancária e o medo de perder o emprego teriam pesado para esta categoria?
Nos transportes umas poucas greves não duram nem meio dia.
De lixeiros, que causam grande impacto, têm sido raras.
Ou a falta de lideranças e uma preguiça de se envolver?
A repressão física às greves atualmente é inexistente, pois elas acontecem por decisão judicial, T.A.C, ou acordo de classe. Quando ocorre algum tipo de tumulto ou interrupção de trânsito, a PM acaba intervindo.
ResponderExcluirO que o Luiz afirma na foto 5 eu venho repetindo há anos, embora com tintas mais fortes. As pessoas eram civilizadas, mais educadas, a cidade era limpa, sem pichações, moradores de rua, pedintes, ou crackudos. Esse tipo de registro fotográfico é uma prova contundente do empobrecimento da população e seu consequente embrutecimento.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirAtualmente algumas categorias só fazem paralisação quando interessa ao patrão.
E para finalizar um detalhe importante: nota-se em eventos semelhantes atualmente como greves ou tensões urbanas, a ausência de soldados do Exército Brasileiro, certamente ocupados em pintar meios-fios e descascar melancias...
ResponderExcluirO EB não tem experiência nem equipamento para agir atualmente contra manifestações populares, sejam grevistas ou marionetes do tráfico. Notar também que até pouco tempo as FA ou parte delas estavam ocupadas com outros assuntos. Cala-te, boca!
ExcluirEm minha avaliação, toda greve é justa. Só quem está sofrendo com perdas financeiras há anos, sem os devidos rejustes salariais
ResponderExcluirEu não seria tão afirmativo assim. Há greves de fundo meramente político e outras de categorias da super-elite do funcionalismo público que quer extorquir ainda mais o Erário. Você não vê greves de pedreiros, carpinteiros, empregados de shopping, mas vê de auditores fiscais, de pessoal da Receita Federal e outros bem-aquinhoados. Pessoal do Judiciário não faz greve porque eles decidem quanto querem ganhar e fim de papo, é só criar penduricalhos e está feito. Quanto aos politicos, estão em greve permanente. Ganham sem trabalhar. Ou cobram para fazer qualquer coisa que seja.
ExcluirÉ espantoso como as fardas e armamentos dos soldados do Exército evoluíram. Nas fotos são ainda fardas de modelo fornecido em 1942 pelos EUA. Fuzis de ferrolho de calibre .30 e baionetas semelhantes àquelas utilizadas nas selvas de Guadalcanal.
ResponderExcluirNo CPOR usávamos mosquetões .30" com baioneta à moda antiga. E obuseiros calibre 105mm, da época da guerra. Foi um ótimo ano para mim quando estive lá. Apesar da catilinária semanal anticomunista do coronel-comandante, que entrava por um dos meus ouvidos e saía pelo outro. Ou como diz a letra final da música "Hey, there", cantada pelo Sammy Davis Jr, "it's all going in one ear and out the other".
ExcluirQuanto a pichações, algum iluminado chegou numa janela (se é que me entendem) e decidiu que era arte popular. O resultado foi o aparecimento de milhares de Modigliani, Van Gogh, Monet e outros próceres da arte, com as consequências que vemos. E não aparece nenhum outro iluminado para mexer na janela e reverter esse lixo.
ResponderExcluirInteressante que em países comunistas não há pichações.
Helio, pichação é uma coisa deplorável. Outra coisa é "grafite" (apesar de não gostar da expressão) que aproveita muros e outros espaços urbanos para pinturas, algumas vezes de mau gosto. Mas vemos também reproduções de obras famosas. Eu prefiro não misturar alhos com bugalhos.
ExcluirNão distingo pichações de grafitti. Para mim, nada como manter a aparência original dos imóveis. A menos que seja feito um lugar específico para grafiteiros, fazer isso em qualquer outro para mim é pichação. Algum iluminado autodenominado progressista (conservador não faria isso) deslocou a janela e não apareceu nenhum Monet, mas sim milhares de pichadores. E as cidades viraram um emporcalhamento só.
ExcluirGosto muito do trabalho do Negro Muro. O grafite do grupo é de alta qualidade.
ExcluirHoje é dia do hospital. Hoje é dia do bombeiro porque em 1856 era criado o primeiro grupamento de bombeiros no Rio de Janeiro.
ResponderExcluirEm 1824 os últimos portugueses fiéis a Lisboa eram expulsos da Bahia.
Em 1940 era instituído o salário mínimo.
Em 2008 morria Haroldo Melodia.
Fui hoje ao Corpo de Bombeiros resolver pendências da taxa de incêndio. Estavam fazendo uma bela formatura no dia de hoje.
ExcluirAchei que hoje seria feriado, mas me enganei: não tenho direito a recesso, sou praticamente um ministro - vocês sabem de onde - de plantão. vamos ao trabalho:
ResponderExcluirFoto 1 - Um Ford 46-48 estacionado e um raro MG YA Saloon, de 1947, desfilando na Avenida, seria a Primeiro de Março?
Foto 2 - O pisca-pisca fininho indica o Fusca de 1961 a 1963.
Foto 10 - A traseira me induz a considerar o carro quase no canto esquerdo como um Chevrolet 1940.
Tô ruim pra identificar carros antigos mesmo. Juraria que o carro na avenida seria um Citroen.
ExcluirPra mim é mesmo a 1º. de Março ao fundo, mas o fluxo do trânsito invertido ao atual. Foto a partir da Travessa Tocantins.
ResponderExcluirOs bancários em comboio de Fuscas para manifestação.
ResponderExcluirEssas coberturas de pontos de ônibus com aparecem nas fotos 5 e 10 não me saem da lembrança, mesmo sendo de uma época que eu era bem pequeno.
Aliás, na última foto só tem placas de propaganda sobre os abrigos dos passageiros, acho que não tem loja.
Não sei se são fuzis belgas nas fotos, mas contam que a Família Havelange faturou uma grande bolada intermediando a transação dessas armas entre o Brasil e a Bélgica, quando já eram obsoletas, mas que duratam bastante no Exército Brasileiro. Recrutas tinham apelido de caçadores de galinhas nos treinamentos do quartel.
ResponderExcluirLenda?
Você está se referindo ao FAL (Fusil Automatique Léger)?
ExcluirÉ o FAL, cartucho calibre 7,62 mm de acordo com o sistema europeu. Se for de acordo com o sistema norte-americano, o cartucho é .30.
ExcluirParece que teremos mesmo um litígio pela posse do Sambódromo, entre Governo do Estado/ALERJ versus Prefeitura do Rio.
ResponderExcluirJá sugeriram um duelo na própria Passarela do Samba.
Lembrando que o Estado do RJ não tem verbas nem para o que tem atualmente.
Quem mais lucra com a renda do sambódromo? Este deve se incumbir de sua manutenção. É a LIESA? A prefeitura? O Estado?
ExcluirIsso é somente um "aperitivo" para 2026 e vou parar por aqui em respeito ao gerente.
ExcluirRealmente, tem a ver com o calendário de 2026.
ExcluirA arrecadação em tempo de reinado de Momo é ótima para os cofres estaduais e municipais, mas os especialistas já estão dizendo que estão de olho no efeito que essa posse pode ter sobre um bom número de quem tem título de eleitor do RJ.
Sobre um possível duelo, as autoridades de ambas as partes poderiam escolher tamborim, cuíca, repique, surdo, agogô e chocalho como armas.
Quanto as Ligas, Especial (A) e Ouro (B) eu não sei dizer se recebem só verba para o desfile em si. mas tem arrecadação de pré e pós carnaval nas quadras das escolas e até outros locais.
As gravações de samba enredo já não devem dar o mesmo dinheiro das décadas de 70, 80 e, talvez 90.
Quanto às armas do duelo, poderiam usar AK-47 disparando simultanea e certeiramente uns contra os outros. Nós agradeceríamos.
ExcluirNa foto 10 vê-se parte de um bataclãzinho. E propaganda da Gordura de Côco Carioca. Usada por minha mãe antigamente.
ResponderExcluirMuito marmanjo na foto 5, tinha umas 3 ou 4 mulheres visíveis.
ResponderExcluirEssa bomboniere Pathé era muito boa, vendia produtos de ótima qualidade. Sempre comprava chocolates nela antes das apresentações de minha irmã mais velha, que dançava na Escola de Dança Enid Sauer, atualmente chamada Sauer Danças, e que todos os anos se apresentava no Teatro Municipal, nos anos 70. Era muita garota bonita e eu não perdia nunca.
ResponderExcluirMinhas primas mais velhas também dançavam na Enid Sauer. No ano passado algumas das antigas alunas fizeram uma apresentação, apesar de passarem dos 70.
ExcluirA falecida Enid Sauer tinha duas filhas lindas, que também eram professoras. Eu ficava maluco com a loira. MeuDeus! mas não tinha chance, era mais velha.
ResponderExcluirE no Cine Pathé um filme com Joachim Fuchsberger, que eu não conheci nem de ouvi falar.
ResponderExcluirO título parece ser "Espiã era Amante", que não achei na lista dos filmes do ator, que teve bastante películas em seu currículo.
Na foto 1 a rua ao lado do Banco do Brasil onde foi gravada a cena do assalto a banco no Que é isso Companheiro.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa noite a todos!
ResponderExcluirGreves normalmente atrapalham a população, sejam elas de transportes, caminhoneiros, petroleiros, etc., mas a pior costumava ser da Comlurb, e quando se estendia mais que uma semana era um sufoco, pois o lixo acumulado trazia, além do mau cheiro, ratos e baratas pelas ruas. Lembra até aquela piada sobre qual órgão do corpo humano seria declarado o mais importante. Cérebro, rins, pulmões, fígado, estômago e intestino reivindicando à coroa de mais importante, até que o cu começou uma greve e em 5 dias todos os órgãos reconheceram e deram o título de mais importante do corpo humano.
Acho que o Augusto não mencionou, mas ontem, o Olaria Atlético Clube, o "Azulão da Bariri" fez 110 anos. Quem nunca assistiu a um jogo no "Alçapão da Bariri", num domingo, às 15 horas, com Sol rachando a cuca, espremido com a galera, não imagina o que é ser torcedor de verdade. Fiz isso umas 3 vezes vendo o Vasco sofrer para vencer ou empatar com o Olaria nos anos 80.😫
ResponderExcluirEu vi um Flamengo 1x0 Olaria lá em Bariri. Acho que gol do Evaristo.
ResponderExcluirCheguei no estádio com orientação de uma empregada lá de casa que morava perto, acho que na rua Cariri.
Que sol!
Olaria me lembra o Afonsinho, craque originariamente do Botafogo, emprestado por questões políticas, pois lutava contra o passe livre. Encontrei com ele uma vez (+-1981)conversando com o Rafael de Almeida Magalhães no escritório do pai deste, Dr. Dario de Almeida Magalhães, mega advogado.
ResponderExcluirGMA, há uns anos estava saindo do Piraquê num começo de noite com minha sacola de tênis nas costas e vinha um fortão caminhando pela Lagoa.
ResponderExcluirAo me ver, abre os braços e grita "AFONSINHO"!!!
Eu respondo que não sou o Afonsinho.
E ele: "Pô, Afonsinho, sou eu, o Martins, jogamos juntos, eu na ponta-direita e você me enfiando aquelas bolas em profundidade maravilhosas."
Eu insisto: não sou o Afonsinho.
- Pô, tu não é médico?
- Por acaso sou, mas não sou o Afonsinho.
Aí o fortão foi embora, resmungando, pô, Afonsinho, vc continua um sacana, VTC...
hahaha. mais um talento do Luiz!!!
ExcluirPaulo Roberto, 17:43h ==> o nome do filme era "Espiã ou Amante", em cartaz em vários cinemas do Rio em agosto de 1961. Título original "Die feuerrote Baronesse" ("A Baronesa Escarlate"), gravado em 1959. Diretor Rudolf Jugert. Estrelado por Joachim Fuchsberger, Dawn Addams e Wera Frydtberg. Consta na filmografia do Fuchsberger como "The Scarlet Baroness".
ResponderExcluirOs patrões deveriam entender que não são a parte mais forte nessa queda de braço com os trabalhadores! A exploração da classe operária vai desaparecer quando for finalmente a escala 4x3, quando então se fará justiça social.
ResponderExcluirGMA 19:54 >> Gustavo, o Afonsinho lutava a favor de ter seu passe livre e não contra. Foi o primeiro jogador a conseguir este feito. Conheci o Dr. Dario de Almeida Magalhães. Um dia apareceu na empresa dizendo que fomos indicados para realizar o desembaraço de sua bagagem desacompanhada, no Terminal de Cargas do Galeão. Me apresentei como responsável pelo trabalho e ele, embora sério e frio, simpatizou comigo de cara e ficamos amigos. Morava na Avenida Atlântica.
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