domingo, 31 de dezembro de 2017

2017 - 2018

Há uns 10 anos o nosso saudoso AG escrevia:  
"Meninos e meninas,
É véspera do Ano-Novo e sei que não passo de um vulto na janela. Mas, apesar de tudo, quero desejar a todos vocês do S.E.M.P.R.E. um ano novo com todos aqueles votos piegas, derramados e cheirando a Edições Paulinas. Não abro mão do piegas; chega de manifestações originais e marqueteiras, para vender o Itaú, a Fiat e o Bradesco. Quero desejar, sim, um ano novo "com muito dinheiro no bolso; saúde pra dar e vender" (se possível com corinho e mãozinhas balouçantes).
O ano foi de muito trabalho, algumas alegrias e muitas decepções, mas como dizia o mestre Júlio Cézar de Mello e Souza, o Malba Tahan, "não se mede a caminhada pelos grãos de areia na tua sandália, ó beduino! Levanta os olhos e caminha pois há muito horizonte que te espera ao longe.
Uassalã".
Com esta foto do prezado Manolo, dos anos 70, o "Saudades do Rio" deseja a todos um feliz 2018!
Que fotografias inéditas apareçam por aqui, que os tesouros esquecidos em fundos de baús sejam enviados para publicação, que cada vez mais a história e as estórias do Rio de antigamente sejam resgatadas, que, a exemplo de anos passados, tenhamos a oportunidade de transformar amigos virtuais em amigos reais.
Agradeço a todos que colaboraram com comentários durante este ano e convido-os a participar cada vez mais em 2018.
Tudo de bom para vocês e que não falte saúde para todos nós. O resto a gente dá um jeito.

15 comentários:

  1. Que esse ano seja de crescimento para o SDR e que o número de postagens seja muito maior, de acordo com a importância do blog. Feliz ano novo para todos#

    ResponderExcluir
  2. Um ótimo 2018 para todos.

    ResponderExcluir
  3. Acreditem se quiserem mas fui o responsável pela imagem usada pelo meu saudoso amigo Álvaro Gabriel (AG) no início do introito da postagem. Nos tempos das nossas infindáveis conversas no desaparecido Bico Doce, no Beco das Cancelas, centro do Rio, certa vez contei um "causo" ao amigo Alvinho.

    Nos anos '80, com a TV Globo fervilhando no Jardim Botânico, não faltavam pretendentes a atores e atrizes para as suas produções. Alguns, tal qual mariposas atraídas pela luz, circulavam pelas cercanias da TV, frequentando os bares e botequins da região. Uma delas uma balzaquiana de seus trinta e pouco anos, ostentando uma plástica admirável mas, segundo outros, mais feia que mudança de pobre. Figura folclórica, continuava ali, cercada de falsos admiradores que não passavam de aproveitadores de sua ingenuidade, gerando suspeitas de possuir algum tipo de transtorno mental. Mas a crueldade humana não tem limites e um dia apareceu um sujeito que prometeu à incauta pequena participação em futura produção. Seria apenas uma ponta mas iria abrir possibilidades para novas propostas, segundo o indutor de sonhos. Diante da desconfiada candidata à atriz prometeu que voltaria no dia seguinte com maiores detalhes. Cercada pelos habituais companheiros a moça começou a especular que tipo de papel interpretaria e ali mesmo, em pleno bar, começou a divagar sobre as possibilidades.

    Cumprindo a promessa lá estava de volta o tal sujeito, agora cercado de conhecidos para trazer as boas novas à ansiosa pretendente. Sentou-se à mesa e repetiu a fala anterior, criando irritante suspense. Até que alguém impaciente exigiu que fosse direto ao assunto e revelasse qual seria o personagem. Silêncio sepulcral. Olhos fixos no sujeito todos o ouviram dizer: "É um personagem simples mas com muita intensidade. Você vai interpretar um vulto na janela." Momentos de estupefação geral, logo interrompidos pela explosão de gargalhadas dos acompanhantes do biltre. Os parceiros de todos os dias, chocados e constrangidos, não sabiam o que dizer. Foi quando, ato contínuo, saindo de seu mutismo, a moça falou: "Ok. E quando começam os ensaios?

    Renovo e retribuo os votos de um feliz e pacífico Ano Novo.

    ResponderExcluir
  4. Um Feliz Ano Novo para todos, com muita PAZ e Saúde !

    ResponderExcluir
  5. Bom dia a todos!

    Sugiro a leitura da crônica "Coisas Lembradas", de Carlos Drummond de Andrade. Não a reproduzo aqui por questões de direitos autorais (tentei copiar na internet mas não pode), mas está no livro "Boca de Luar" do mesmo autor.
    Achei que tinha o espírito do SDR, e um pouco do Museu etc.

    E faço coro: Feliz 2018!

    ResponderExcluir
  6. Boa tarde a todos.

    Esta é a minha última participação em 2017, que espero acabe logo.

    Esta será a primeira virada de ano sem meu irmão, que nos deixou semana passada. Logo mais iremos na casa da minha irmã, que aprontou nos últimos dias, passar a virada do ano.

    Deixo um voto de Feliz 2018 para todos os participantes deste espaço e em especial ao gerente.

    ResponderExcluir
  7. Um registro. A primogênita e o netinho chegaram ontem de JF às 21:00 hs. e, segundo ela, se surpreendeu com a rodoviária às moscas e taxistas disputando passageiros a tapas. Estranho para a véspera do Ano Novo. Ou todos que tinham que vir já estão aqui ou essa história de três milhões de pessoas não passou de marketing. A conferir.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1.    Será que cabem 3 milhões de pessoas na superfície de Copacabana? É a metade da população da cidade. Duvido muito.

      Excluir
    2. Segundo minha pesquisa Copacabana tem 4 Km² ou 4 milhões de m². Se fosse possível circular por toda esta área daria mais de 1m² por pessoa. O maior problema então é se haverá comida, banheiros, transporte, socorro e etc para atender a demanda.

      Excluir
  8. A todos os companheiros desta tribuna um arretado ano de 2018. Logo mais estaremos atentos ao foguetório e rezo para ser tudo em boa paz.

    ResponderExcluir
  9. Estive hoje no Museu do Levante de Varsóvia que mostra a historia da resistência polonesa contra o nazismo. Muito interessante com muitas fotos,armas e até modelos aéreos da epoca.Recomendo.
    Aos comentaristas um belo ano Novo com muita saúde.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Belletti, se você pesquisar, verá que nessa triste página da história contemporânea o holocausto ocorrido na Polonia só ganhou essa dimensão graças ao "precioso auxílio" do povo polonês. Ainda que a história seja omissa, o fato é os cristãos poloneses que eram conhecidos como "goyen" odiavam os judeus e muito contribuíram para o seu extermínio pelas forças de ocupação nazistas. O fato é que dos mais de três milhões de judeus que em 1938 viviam na Polônia, restaram pouco mais de trinta mil em 1946. Fica o registro.

      Excluir
  10. Desejo ao gerente do SDR Dr. Luiz D' e a todos os comentaristas que diariamente comparecem a este fotoblog um Feliz Ano Novo, que 2018 seja repleto de felicidades.

    ResponderExcluir