quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

CASTELINHO







 
Hoje revisitamos o Castelinho, em Ipanema, com três fotos do Pedro Tinoco e as outras do Zsolt Németh (as fotografias do Zsolt foram tiradas pelo pai, Ferenc Németh, com uma Leica de 35mm). A família do Zsolt é da Hungria e emigrou para o Brasil em 1949. Os Németh, após a quarentena na Ilha das Flores (hoje área restrita da Marinha), moraram no Castelinho até 1951.
O Castelinho foi construído em 1904 pelo cônsul sueco Johan Edward Jansson, com os materiais mais nobres disponíveis para o acabamento da residência. Ficava na Avenida Vieira Souto, perto da Rua Joaquim Nabuco.
Consta que em 1919 a propriedade foi comprada por Tonico Machado que, em seguida, a revendeu à família Catão. O Castelinho foi demolido em 1965.
A casa tinha três andares, poço de água, horta e galinheiro! O "Jornal do Brasil" de 26/01/1909 noticiou: "O Sr. J.E. Janssson, cônsul geral da Suécia, ofereceu anteontem, em seu elegante palacete em Ipanema, uma festa verdadeiramente encantadora, em honra à oficialidade do cruzador "Fylgia", ora em visita ao Rio de Janeiro. Às nove e meia da noite teve início a festa por concerto em que se fizeram ouvir distintas amadoras. Pouco depois seguiram-se as danças, ao som da orquestra de marinheiros nacionais e da fanfarra do "Fylgia". À 1 hora da madrugada foi servida lauta e profusa ceia, no terraço do palacete, que apresentava belíssimo aspecto. O belo palacete achava-se esplendidamente ornamentado e iluminado"

21 comentários:

  1. As fotos são excepcionais. Lembro do Castelinho em seus últimos tempos, já bastante deteriorado. Depois o local também ficou conhecido pelo bar Castelinho que ficava aí do lado. Hoje em dia só os mais antigos dão como localização o Castelinho pois as novas gerações não têm ideia de onde ficava.

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  2. Analisando bem,este castelinho e tao feio quanto desastre de trem.E Castelinho. bom era o bar.As criancad fazem a diferenca.

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  3. Lembro-me bem do castelo,ele tinha estilo mouro se não estou enganado.

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  4. Bom dia a todos. Hoje é dia de aprender com os comentários dos mestres. Do Castelinho só conheci e frequentei o bar e também um calote que a turma da rua deu num sábado de carnaval.

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  5. Meu pai contou que quando a família Catão ia à praia em frente, eram servidos por garçons de luvas brancas.

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    1. No tempo do seu pai as coisas eram mais tranquilas, pois no tempo de minha turma de adolescente certamente os garçons levariam uma chuva de areia.

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  6. Bom dia a todos.

    Região fora da minha jurisdição, ficarei acompanhando os comentários.

    Mas não posso deixar de reparar que novamente uma família húngara nos deixa maravilhas fotográficas de legado.

    FF: passou batido ontem o registro da participação do conde na página de correspondências de leitores do Globo...

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  7. Do Castelinho também só conheci o Bar em saudosa e memoravel noitada com a turma da minha rua lá do Estácio. A noite foi tão memorável que as 5 da matina estávamos todos sentados no meio fio prontos para ver o nascer do sol quando chegou a D.justa e dispersou para o bem de todos. O mais sóbrio não conseguia assoviar o Hino do Mengão pois as bochechas estavam murchas. Acho que nesse dia o DI LIDO apareceu por lá pois a fragrância do Lancaster era intensa.

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    1. Por falar em Hino do Mengão informo que hoje vai ter vascaíno literalmente chamando urubu de meu louro.

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  8. Do Castelinho só conheci o bar. Ficou o nome e a pretensão de ser um "anexo do Valhala".

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  9.   Bom dia,

       A moça e as crianças lembram a família Von Trapp.

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  10. Quem quiser conhecer o então barman do Bar Castelinho que é conhecido como Leão (não sei se nome ou apelido), famoso no seu tempo, é só ir na Pr. do Lido. É mais um morador na rua. Nesse caso, dizem, por opção. Mas lamentável, de qualquer modo.

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    1. Em tempo: Na foto do menino uniformizado chamou minha atenção a sua pasta escolar. O modelo era tradicional não apenas para uso escolar. Lembro que meu pai teve uma muito parecida. O detalhe é a placa em metal para gravar o nome.

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  11. Boa tarde a todos.
    Interessante ver como antigamente no RJ havia castelos.
    E isso não é brincadeira não. Havia sim de verdade.
    Até no subúrbio houve lugares que já tivera as suas construções copiadas dos palcos da Europa.
    Esse da foto é bem bonito. Imagino como não seria rico em detalhes por dentro.
    Parece exatamente aquelas construções mouras.

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  12. Construção com beleza exótica para o brasileiro em geral.
    Hoje em dia se prefere um ambiente mais claro, porém é comum ver fotografias de interiores de antigamente com decoração com móveis e pinturas de parede com pouca claridade, além de janelas menores, que ficariam mais amplas com o modernismo.
    Será que existem fotos coloridas desse Castelinho em 1965 ou pouco antes? Contam que um sumido comentarista negava que existiam fotos em cores antes de 1970, mas isso é pura intriga da oposição.

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  13. Paulo Roberto,beleza exótica?A mulher do Amaral,aquele meio campo do Palmeiras,deve falar o mesmo dele.Um espanto,meu caro!!!

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  14. Jorge Tinoco foi quem comprou. (Não Tonico Machado)

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  15. O "Bar Castelinho", construído no local na década de 1960 era tão conhecido e famoso que chegou a ser citado em uma música popular da década de 1970, que destacava os mais importantes pontos turísticos e da moda na cidade do Rio de Janeiro naquela época. Alguém lembra daquela música?

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  16. Fico muito feliz em encontrar novas fotos do castelinho, principalmente de seu interior. Sou da familia Jansson e o cônsul era meu bisavô. Uma pena que não existam fotos de minha bisavó Olga, meu avô Ivan e minhas tias avós nos registros fotográficos.

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