terça-feira, 24 de julho de 2018

AV. PRESIDENTE VARGAS




 
A Avenida Presidente Vargas, apesar de feia e sem grandes atrações, é uma das mais fotografadas pelos jornais de antigamente.
As fotos de hoje são de 1961, 1957, 1952 e 1960, todas do acervo do Correio da Manhã.
Como conta Paulo Berger, "foi na administração do Prefeito Henrique Dodsworth que se iniciou a abertura da Avenida Presidente Vargas. Assim, no início de 1941 começaram as derrubadas dos prédios, resultando no desaparecimento de vários logradouros, e demolição das igrejas de São Pedro, do Bom Jesus do Calvário, de São Domingos e de N. S. da Conceição.
Ao todo foram demolidos 525 prédios e desapareceram o Largo de São Domingos, a Praça Lopes Trovão, as ruas General Câmara, São Pedro, Senador Eusébio, Visconde de Itaúna e a Travessa Bom Jesus.
O primeiro trecho da nova avenida, entre a Avenida do Mangue e a Praça da República, foi inaugurado em 1942. No ano seguinte era inaugurado o segundo trecho entre a Praça da República e Rua Uruguaiana. Finalmente, em novembro de 1943, foi terminado o último trecho até a Praça Pio X, que rodeia a Igreja da Candelária.
A avenida tem 2040 metros de extensão no trecho realmente aberto (entre a Praça Onze e Rua Visconde de Itaboraí), continuando, porém, pela Avenida do Mangue até a Praça da Bandeira, com a extensão total de 4 quilômetros.”

16 comentários:

  1. Boas fotos do dia a dia.Vou aguardar o Biscoito pois hoje ele tem serviço. Em particular tem um furgão carregando um reclame que não parecia ser coisa habitual.

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    1. Sobre o furgão parece um daqueles tubos de pastilhas efervescentes, hoje em dia normalmente de vitamina C.

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  2. Foto 1 (1961) - Uma Rural-Willys 1960 garante a data. Em primeiro plano, um Austin A-40, Somerset, de 1952; atrás do homem, uma Kombi nacional 58-60, com seu parachoques e emblema verdes; e um Plymouth 1950 completa os reconhecíveis. Mais longe, um provável Jowett Javelin (ao lado da Rural) e na esquerda, um Chevrolet 53, também ao lado de uma Rural.
    Foto 2 (1957) - essa o Jason Vogel vai cair no chão: um Citroën 2CV, ainda com mala de lona (a placa está fixada na lona!). Ao lado um sedã americano do final dos anos 30, dos grandes, talvez um Buick. E o bonde 77 - Piedade, que fazia ponto final no Largo de S. Francisco.
    Foto 3 (1952) - um Bentley Mark VI chama a atenção, com duas cores claras na pintura; quase a seu lado um Hillmann Minx, em sentido oposto; ainda se vê um Kaiser-Fraser 48, bem redondão, quase do lado de um conversível Ford 41. Dois Studebaker e um Hudson completam a cena, repleta de produtos GM.
    Foto 4 (1960) - só parece 1960 porque os lotações são 58. Um Pontiac 41, bem acabado está ao lado de um Jeep, capota de aço, ainda com as aberturas redondas das rodas traseiras; um Chevrolet 51 quase sai da cena e um 47, atrás do Pontiac, completam a faixa do meio. Na pista dos lotações, um grotesco Ford (acho) com muitas janelas serve de transporte urbano, à frente de um Chevrolet 47-48.

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    1. O Jipe na quarta foto é aquele da reportagem do Correio da Manhã .

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  3. Foi aí que começou o processo de esvaziamento do Centro e da favelização da cidade. Na década de 70 o "bota abaixo" na região foi maior, pois vieram abaixo imóveis dos dois lados da Presidente Vargas, General Pedra, e das ruas da Cidade Nova e Praça XI. Apesar da precariedade de muitos imóveis, vivia-se em uma cidade civilizada. Não se vê nessas fotos mendigos, pivetes, e obviamente "crackudos caucasianos"...

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  4. Bom dia.

    Estive ontem por lá com minha mãe. Ela "estreou" o VLT entre o Campo de Santana e a Rio Branco, na volta do Hemorio. Amanhã estaremos de volta para consultas.

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    1. O noivo bonde foi aprovado ou está mais para uma atração turística com eventual uso como efetivo transporte coletivo?

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    2. Ontem, especificamente, no horário que pegamos, estava bem cheio mas não entupido. Eu já tinha pego em outros horários e trechos bem mais vazio. A expectativa é para a inauguração em dezembro (se não atrasar) da Linha 3, entre a Central e SDU, que vai desafogar as outras duas linhas.

      Considero que o "noivo bonde" esteja aprovado pela "noiva" (população)... Espero que a qualidade não caia.

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  5. A Av. Pres. Vargas é que deveria ter recebido todo o crescimento a partir de 1944, mas que acabou indo principalmente a Av. Rio Branco.

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  6. Em resumo... A Cidade era civilizada !

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  7. Bom dia a todos. Embora não pareça a Av. Pres. Vargas é o retrato fiel dos ciclos de desenvolvimento econômico do País e principalmente da cidade do Rio de Janeiro, como o crescimento da economia do Brasil se processa por golfadas, como se fosse vômitos, assim é o que acontece com esta avenida. Na última golfada ocorrida, podemos observar que os terrenos que eram ocupados por estacionamentos, foram todos ocupados por novos edifícios, acho que hoje só restando o terreno do camelódromo no trecho entre a Candelária e o Campo de Santana, pois não poderíamos deixar de ter um marco a demagogia oferecida por nossos administradores públicos.

    Quanto a localização dos trechos destas fotos, a primeira delas mostra o trecho próximo a Av. Passos, a segunda próximo a maternidade da UFRJ na Carmo Neto, a terceira o cruzamento junto a Uruguaiana, a quarta próximo a R de Santana.

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  8. O Jair Ventura acabou sendo demitido do Santos e fato é que não conseguiu emplacar com o time da baixada santista que agora fala em contratar Abel.Já falei anteriormente quer Abel seria uma peça chave para o Flamengo mas a direção gosta do mosquito sem pilha e lá vai ele não sei para onde e onde vai ficar.Ainda considero que este garoto não tem força para comandar o Flamengo e pode repetir o Zé Ricardo que parece objeto de desejo das beatas de igreja católica:uma promessa.Vou aguardar mais umas 3 rodadas para dar a cornetada final.

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  9. O que impressiona é a cultura de estacionar em qualquer lugar,
    Vem de longe.

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  10. Quando ocorreram as desapropriações e muitos tiveram que buscar novas moradias, muitos foram morar nos subúrbios ou em favelas. Alguns compraram apartamentos no edifício Prefeito Paulo de Frontin, o Balança mas não cai, construído em 1945. Mas quando ficou pronto em 1948, foi alvo de boatos de que havia uma falha na estrutura e o prédio ia desabar. Os apartamentos passaram a valer quase nada e o lugar foi ocupado por prostitutas, homossexuais, travestis, traficantes, pais de santo, etc. Muita gente foi para as casas da General Pedra, junto à linha férrea. Minha mãe me levou a uma rezadeira que morava ali. Era um "outro mundo", pois o lugar parecia parado no tempo. Até a banheira era de ferro esmaltado e tinha pés trabalhados. Muito do Rio antigo desapareceu com aquele casario...

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  11. Os ônibus:
    Na foto 3, na pista central sentido centro:
    Um lotação, um Gostosão (GM TDH4008) da Relâmpago, seguido de um Twin Coach (Model 41s) da mesma empresa. Logo a seguir outro Gostosão (talvez da Glória) e, por último, outro Gostosão da Nacional.

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