segunda-feira, 22 de junho de 2020

LAGOA






Lá pelos anos 60 o trecho da Av. Borges de Medeiros perto do Piraquê era quase deserto, pois a avenida terminava ali, junto ao Jockey. Não havia o trecho entre o Caiçaras e o Piraquê.

O complemento das avenidas em torno da Lagoa só se deu mais adiante, nos anos 70, com a remoção da favela da Praia do Pinto e abertura da Rua Mario Ribeiro. Os terrenos do Flamengo e do Jockey foram amputados para a construção da avenida.

Vemos fotos enviadas pelos amigos Fernando e Vera, mostrando até um parquinho e uma "praia" no local. As meninas estudavam na Escola Normal Inácio Azevedo Amaral que, na época, funcionava num prédio na própria avenida.

16 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Lugar bucólico, parecendo cidade pequena. Não era meu caminho usual quando percorria a zona sul. Salvo engano, em determinados trechos, havia até charretes para crianças.

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  2. Me lembro da Lagoa vazia, linda. Vendo o filme "O Homem do Sputnik" pode-se perceber o quanto há de arrecadação de IPTU hoje...não sei como a Prefeitura do DF se equilibrava.
    Lembro de mais de uma Feira da Providência nos arredores do Piraquê e entendo agora que era fim de linha.
    As moças têm a aparência feliz de uma gazeta descompromissada, hoje estão aposentadas e aquarentenadas.

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  3. Os túneis foram determinantes para que a Lagoa perdesse a sua bucolicidade. Ao contrário dos dias atuais, as favelas não traziam qualquer problema para os moradores. Segundo comentários da época, não havia assaltos, arrastões, ou qualquer violência. A razão disso? Acho que todos sabem. ## Certamente o gerente "quis dizer anos 60". FF: Mais secretário de saúde pediu demissão. A sujeira lá deve ser grande...

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    1. Caro Joel, sua afirmativa de que "as favelas não traziam qualquer problema para os moradores" é relativa. Quando existia a Praia do Pinto, os moleques desta favela saíam pelo Leblon praticando pequenos furtos nos anos 60. Era prática comum jogar bola nas ruas, eles vinham em bandos roubando as bolas, tênis e qualquer coisa que quisessem. Quando os víamos se aproximando, saíamos correndo para dentro de uma enorme casa em nosso quarteirão cujo garoto jogava conosco. No carnaval também faziam arruaças, vestidos e de bate-bola e aterrorizando o bairro, entrando em armazéns e padarias para furtar alguma coisa.

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    2. "Não traziam qualquer problema" é uma "força de expressão", já que em comparação com os dias atuais tais arruaças eram "café pequeno". Nos anos 60 convivi com esse tipo de problema com os moleques do Morro do Turano quando jogava peladas na Praça Afonso Pena e com seus "congêneres" do Morro do Pavão-Pavãozinho na Avenida Atlântica, e eram de pouca importância, nada umas boas lambadas não resolvessem. Afinal naquela época não havia essa "inversão de valores" e "todos conheciam seus lugares". A coisa chegou a tal ponto que esses antros narco-eleitorais possuem proteção "chancelada pelo STF", bem diferente dos anos 60. E ainda existem defensores desse descalabro, uma realidade que pessoas que nasceram antes de 1960 não aprovam. Mas ainda há "defensores do indefensável". O fato é que tais problemas podem ser atenuados com uma "legislação draconiana" onde leis pesadas "fariam a diferença". Não existe "almoço grátis", já que desenvolvimento, educação, e uma sociedade civilizada, possuem um "alto custo político". Penas corporais, penas de trabalhos forçados, pena de prisão perpétua,e da progressão de pena e do foro privilegiado, e um prazo de dez anos para que tais medidas surtam efeito.

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  4. FF: o secretário de saúde pediu o boné... Não aguentou tanta lambança. Vai voltar a dirigir ambulância?

    Falando em lambança, o fim de semana foi pródigo em relação ao estadual...

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  5. Outros tempos e imagino que os "puxadinhos" ainda eram poucos...Belas garotas,especialmente a que está ao centro,um verdadeiro "pitéu"...
    Na ultima foto,Brasinha, Capilé,Magriça e Risadinha em grande ataque...

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  6. Não sabe como a prefeitura do DF se equilibrava? É simples,"não roubavam"! Atualmente para o Estado e para a Prefeitura todo o dinheiro do mundo "é pouco". No entender da grande maioria da população, 99% dos políticos é corrupta e usa a legislatura para desviar dinheiro, "grilar terras", e se associar a "narco-atividades". As câmaras legislativas possuem um "orçamento próprio" superior ao de grandes metrópoles e milhares de "funcionários fantasmas". Só para ilustrar, a Alerj, um pequeno prédio nas imediações da Praça XV, possui cerca de 6.500 funcionários, muitos recebendo mais de 30.000 Reais por mês. Naquelas instalações talvez caibam uns 500 funcionários. Há casos em que alguns deles moram nos EUA. Eis algumas razões pelas quais o Rio no passado era viável, as grandes obras aconteciam, os salários eram bons, e recebia-se "em dia". Diante da enorme quantidade de casos de desvio de dinheiro público, alguém consegue contar nos dedos de uma das mãos o número de políticos presos? É o resultado da aviltante CF de 88, que criou a imunidade parlamentar e o foro privilegiado.

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  7. Bom dia a todos. Ontem com a postagem sobre o bairro do Leblon falamos das favelas que estão avançando pelo bairro, hoje falamos da Lagoa, que graças a Deus conseguiu eliminar as favelas que se instalaram no bairro, estas belas imagens que vemos hoje parecendo o mar da tranquilidade, como seriam se estas favelas tivessem permanecido no bairro e crescido com o mesmo vigor das favelas do Leblon. Estes bairros teriam se transformado no complexo do Alemão da zona sul. Vemos as pessoas fotografadas orgulhosas e sorrindo as meninas com o sonho de serem professoras e os meninos sonhando em serem jogador de futebol, as meninas era um sonho real, já os meninos era só um sonho de infância, e provavelmente hoje tenham outras profissões, já que naquela época se dizia que futebol não dá camisa a ninguém. Como as coisas e os valores mudaram de lá para cá.

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    1. Mais uma vez vou "bater na tecla": a "diáspora nordestina" que trouxe mais de um milhão de pessoas "sem eira nem beira" para o Rio, foi uma das principais responsáveis pelo "enorme favelão" em que a cidade se transformou, "num sabi"? Leis ridículas, aparelhamento do Estado, tráfico de drogas, e a CF de 1988 transformaram o Rio e o Brasil em um "Doriam Gray".

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  8. Ah...Neusa, minha doce Normalista linda.

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  9. Não lembro dessa falta de ligação à beira da Lagoa.
    Será que eu teria alguma chance com a garota da franja?
    O quarteto em tradicional foto antes do início da peleja. Atualmente devem atuar no sub-70.

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  10. Com exceção do mais novo todos já estão no sub-75.
    Quanto à ligação, a "Belém-Brasília" foi construída após a retirada das favelas da Guarda e da Praia do Pinto, da transformação da garagem de barcos do Flamengo em subterrânea e da amputação dos terrenos do Flamengo e do Jockey. Isto foi obra do final dos anos 60 e início dos anos 70.
    A Feira da Providência de 66 e 67 ou 68 ainda foram entre o Piraquê e a Hípica, sem trânsito após o Piraquê. A Feira de 72 foi na Belém-Brasília em processo final de construção. Havia ainda muita lama por lá em outubro/novembro de 72.

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  11. Uma coisa curiosa, que vai contra a tese da boa organização da ordem, planejamento e estratégia do militares: por que entre o final dos anos sessenta e início dos setenta foi quando mais aumentou a favelização e surgiram os grupos organizados de crime, como o comando vermelho?

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    1. A situação piorou muito quando o Brasil teve que pagar as contas do Milagre Brasileiro dos anos 70. Inclusive muitos migrantes que trabalhavam em grandes obras como a Usina Nuclear, na expansão siderúrgica e Itaipu, entre outras, algumas inacabadas na época, por falta de novos empregos não voltaram para suas terras e ainda trouxeram familiares e amigos, porque em suas cidades de origem quase nada melhorou na época.
      Em 1982 Figueiredo teve que "cair de joelhos" diante do FMI e as favelas aumentaram ainda mais em muitas cidades brasileiras nos anos 80. Coincidência?

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    2. Um grande erro dos militares foi encarcerar em uma mesma unidade prisional bandidos "pé de chinelo", roubadores, e estelionatários, com perigosos terroristas subversivos e assassinos versados em táticas de guerrilha e "doutores" em teorias marxistas e gramscistas. Indivíduos como José Genoíno, José Dirceu, Dilma Vana Roussef. Aloísio Nunes, e Carlos Marighela passaram a ensinar para os toscos marginais táticas de guerrilha, e noções de marxismo, trotskismo, e outras insanidades. Daí surgiram os "coletivos" prisionais e mais tarde a "Falange Vermelha". Com o advento da Lei da Anistia e mais tarde da "Nova Republica", esses elementos somados a outros como FHC se infiltraram na política, fortaleceram essas facções criminosas que passaram a controlar as ações DE DENTRO dos presídios, já que eram parte do negócio mais lucrativo de todos os tempos, o tráfico de drogas.O poder político dessas facções é imenso e elege deputados, senadores, e nomeia até ministros de tribunais superiores. As favelas são redutos dessas "narco-facções" e é imprescindível que seus moradores sejam uma eficaz "cortina humana" para encobrir os verdadeiros chefes. O vitimismo, as cotas raciais, e os bailes funk são parte dessa estratégia criminosa. Joseph Goebels afirmava: "contem uma mentira dez vezes e ela se transformará em verdade". Assim a máxima de que 99,9% dos moradores da favela "são gente boa" ganhou corpo. Os arsenais nesses morros são imensos e esse "exército irregular" não o é menos. Qual é a lógica de um ministro do STF proibir operações policiais em favelas, ou então à titulo de "prevenir o covid 19 mandar libertar 30.000 criminosos senão reforçar o tráfico e seus quadros? O Brasil atualmente é o maior consumidor/usuário/traficante do mundo e onde ocorrem 10% de todos os homicídios do planeta e o maior empregador no território brasileiro é o tráfico. A quem atribuir essa triste realidade? Quanto à favelização nos anos 70, um outro "cochilo dos militares", já foi mencionada em um outro comentário hoje. Ver a "diáspora nordestina".

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