domingo, 6 de setembro de 2020

DOMINGO EM PETRÓPOLIS

Neste belo domingo de inverno um bom progra é visitar Petrópolis. Caso não queira dirigir pode comprar uma passagem semelhante a esta e ir nos ônibus vermelhos da Única. Outra opção é usar os ônibus da Útil.
Foto do acervo Gustavo Lemos.

Se for de carro é só contratar o Claude Maurice, motorista do Rouen, que a viagem será mais agradável ainda.
Foto do acervo do "O Clone".

É preciso ter paciência na subida, pois a estrada é de mão-dupla. Ainda bem que deve haver poucos caminhões por ser domingo. No mais é torcer para o motor não ferver e não ter muito ruço na hora da volta.

Todos estão convidados para um cafezinho na mansão D´ na Rua Padre Siqueira, nos fundos do Palácio de Cristal, do outro lado do rio.
Foto do acervo D´ colorizada pelo Conde di Lido.

Os que quiserem podem ir até a Catedral para assistir a missa das 10 horas e ouvir o coro dos Canarinhos de Petrópolis.
Foto do acervo Carlos Posch.

Um passeio pelo Palácio de Cristal é um bom programa. Boa sugestão é passar naquela casa ali da direita e comprar umas rosquinhas maravilhosas feitas pela D. Nicolaya.

Para divertir as crianças leve-as no Rink Marowil na Praça da Liberdade. Foto do acervo de MCPedroso.

Ou, ainda na Praça da Liberdade, levá-las para passear de charrete puxada por bodes ou alugar um cavalo para passear no entorno. Recomendo procurar pelo "Montenegro" ou pela "Cambaxirra", dois ótimos animais.
Foto do acervo de MCPedroso.

11 comentários:

  1. Petrópolis não tem mais o charme e a placidez de outros tempos. Desde bem pequeno costumava ficar em Pedro do Rio, distrito que fica a 23 Km. Lembro perfeitamente do trem da Leopoldina que passava atrás do sítio e da silêncio que só era quebrado pelo trânsito da União Indústria. Tudo naquele tempo era diferente, já que lá era "Estado do Rio". Até a "contravenção" lá era oficial. Atualmente Petrópolis está infestado de favelas. As regiões do Morin, do Independência, e do Alto da Serra, estão em lastimável estado. Quem conheceu a cidade no passado fica desapontado.

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  2. Estive lá ano passado e como sempre gostei muito do fim de semana.Com está pandemia vou ver se dou uma esticada até Guarapari e fiscalizar o isolamento...Bom domingo.

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  3. Ainda vale a pena o passeio.
    Com muitas outras cidades tem os seus bairros onde não se deve ir.
    O Dodge está incluído no pacote?
    Lembro como uma grande concorrência as empresas de viação Única e Fácil. Ou será que sempre estiveram juntas, não é uma união recente.

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  4. Nos anos 50 a "estrada do contorno" deu uma desafogada na velha estrada que aparece na terceira foto. Era uma opção. Podia-se ir e vir por qualquer das duas. Indo pela nova estrada e após o Belvedere, tinha-se opção de chegar ao centro pelo Bingen. Hoje em dia a duplicação da velha estrada no trecho da Serra é uma utopia e apesar de a subida ser em mão única, os acidentes são frequentes. Uma outra opção que eu utilava até o final dos anos 90 era a "Serra Velha" cuja subida se inicia junto à estação terminal de Vila Inhomirim onde as locomotivas eram trocadas pelas "Baldwin" de cremalheira, mas o caminho passa por locais como Saracuruna, Imbarie, e Piabetá, que dispensam maiores comentários. Já no Alto da Serra no lugar do enorme pátio ferroviário, existe o conjunto do BNH, construído após a erradicação da ferrovia "oficialmente" em Novembro de 1964.

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    1. Na verdade o ramal de Petrópolis para os trens mineiros já estava cambaleante desde os anos 50 e em Março de 1963 a Leopoldina "desativou oficialmente" o ramal, e os trens mineiros passaram a utilizar a Linha Auxiliar até Japeri, Miguel Pereira, e Três Rios. Mas parece que precariamente o ramal de Petrópolis voltou a funcionar e em Fevereiro de 1964 um descarrilamento ocorrido próximo à estação Meio da Serra matou seis pessoas, feriu 30, e novamente o ramal foi desativado. Daí então a RFFSA "alugou" a linha da E.F.Rio D'Ouro para que fosse utilizada pelos trens mineiros expressos, que seguiam até Pavuna, em São Mateus tomavam a Linha Auxiliar até Japeri, Miguel Pereira,etc. Depois de tantas interrupções, enfim o ramal foi erradicado em 05 de Novembro de 1964. Uma perda irreparável para o turismo da cidade, inclusive pelo seu valor histórico, já que "de quebra" foi também suprimido o ramal de Guia de Pacopaiba, que foi inaugurado em 1854 por Irineu Evangelista de Souza e que foi a primeira estrada de ferro do Brasil. Terrenos foram invadidos, trilhos estavam sendo arrancados, interesses escusos de políticos e de empresários de transportes foram e continuam sendo um entrave para que o trem volte a subir a serra.

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  5. Uma viagem feita pela Unica, nos ônibus Flxble....O ruído do motor Buick é inesquecível!

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  6. O passeio de charrete de cabra era seguido da pipoca de Petrópolis. Tinha também uma sorveteria que vendia sorvete de queijo, uma delícia!

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  7. Boa noite. No Estado do Rio de Janeiro, tudo que não foi desativado, faliu, a única coisa que prosperou no estado, foi a corrupção dos políticos, o crime organizado e a pobreza. Não falta muito para que isto vire uma cidade da miséria.

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  8. Boa noite, Dr. D'.

    Estive algumas vezes na cidade na década de 80, usando os ônibus que saíam de Madureira. Acho que ainda saem, mas mudaram o ponto final por causa do BRT...

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  9. Rocambole de chocolate da panificação Petrópolis, máscaras de carnaval gigantes decorando a cidade das Lojas Buri, cinema Dom Pedro, banana split das lojas americanas, dar coquinho para araras do Museu Imperial, fichas coloridas dos ônibus e trocadores com as notas dobradas nos dedos, comprar goiabada Guerra na Fábrica, sanduiche de linguiça do Alemão, caramelos D´Angelo. Infancia ao longe...

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  10. Por que o preço da passagem no ticket era de CR$100,00 e foi carimbado CR$115,00?
    Inflação, valor desatualizado ou outro motivo?

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