Somos uns privilegiados
por termos, desde os primórdios da cidade, governantes preocupados com a
memória do Rio. Hoje propomos um passeio turístico pelo centro histórico tão
bem preservado há séculos, qual seja o Morro do Castelo. Todos podem aproveitar o feriado do carnaval para este programa.
É fantástico termos a
possibilidade de conhecer o Rio de antigamente, protegido, como em tantas
cidades do hemisfério norte.
Além do Morro do Castelo, caso haja tempo, todos devem dar uma passada pelo Palácio Monroe, pelo Conselho Municipal em estilo manuelino na Praça Floriano, pelo prédio da Faculdade Nacional de Medicina ali na Av. Pasteur, pelo Chafariz da Carioca, pelas belas mansões da Av. Atlântica, pelo Pavilhão Mourisco, pelo Pavilhão de Regatas, pelo prédio do Elixir Nogueira, pelo Hotel Avenida, pelo Mercado Municipal (cuja estrutura abriga boxes como os do Cais da Ribeira em Lisboa, Mercado San Miguel em Madri ou a La Boqueria em Barcelona), e tantos outros lugares maravilhosos que foram preservados.
FOTO 1: A cidade do Rio de Janeiro foi transferida para o alto do Morro do Castelo em 1567. Com uma altura de 63 metros, o Morro do Castelo ocupava uma área de 184.800 meros quadrados.
FOTO 2: O Morro do Castelo estendia-se sobre a
área hoje delimitada pela Av. Rio Branco (linha vermelha) e pelas ruas Santa Luzia, D. Manuel e
São José. Havia três ladeiras que partiam do cume do morro, em direção às
planícies que o circundavam.
Eram a Ladeira da Misericórdia, a primeira via pública da cidade; a Ladeira do Castelo e a Ladeira do Seminário.
FOTO 3: Vemos a Igreja de N.S. de Bonsucesso, situada no Largo da Misericórdia, junto à Santa Casa. Ao lado vemos a Ladeira da Misericórdia.
FOTO 4: A Ladeira do Castelo que descia em direção à atual Cinelandia.
FOTO 6: Este é o interior da Igreja dos Jesuítas no Morro do Castelo.
FOTO 7: Na foto de Malta, do acervo do IMS, vemos a Igreja dos Jesuítas e o Hospital São Zacharias no Morro do Castelo. O hospital teve vida efêmera neste local, menos de 10 anos. Foi reconstruído na entrada do Tunel Novo, junto à Ladeira do Leme.
Alegava-se que a súbita
expulsão dos jesuítas do Brasil, em 1759, deixou para trás tesouros escondidos, entre eles uma estátua de Santo Inácio de Loyola, em tamanho natural, de ouro maciço.
É verdade, entretanto, que havia uma galeria subterrânea, uma grande obra de engenharia. No seu interior foram encontradas correntes, coleiras de ferro que prendiam escravos e outros apetrechos de suplício.
FOTO 11: No Morro do Castelo funcionava o Observatório Nacional, em instalações precárias. Chamado inicialmente de Imperial Observatório do Rio de Janeiro, teve seu nome alterado em 1890 para Observatório Astronômico do Rio de Janeiro e, finalmente, ganhou o nome de Observatório Nacional a partir de 1909. No início da década de 1920 foi construído um novo Observatório no Morro de São Januário.
FOTO 19:Terminamos com uma vista panorâmica do Morro do Castelo.
NOTA: a maioria das fotos é do Malta e pertencem ao acervo do Instituto Moreira Sales.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirO gerente hoje acordou sádico, por relembrar um dos maiores crimes do século XX. Hoje teríamos uma interminável discussão sobre a segurança caso não houvesse o desmonte.
Hoje vou fazer como o Helio, com comentários seguidos.
Sobre a foto 3, estive em um casamento nessa igreja, salvo engano, em 1991. Subi a ladeira, até onde deu, pelo menos uma vez. Mas nessa ocasião.
ResponderExcluirA ladeira da foto 4 não ficava onde hoje está uma das entradas do terminal Menezes Cortes?
"Mas não nessa ocasião"...
ExcluirAcho que seria incrível o morro do Castelo ter sobrevivido mas era impossível. A ideia de ventilar a cidade parece que fazia sentido.
ResponderExcluirMas outros prédios históricos citados poderiam e deveriam ter sido preservados, inclusive a antiga avenida Rio Branco.
A desculpa de "ventilação" foi tão esfarrapada que encheram a região antes ocupada pelo morro com prédios altíssimos, alguns até mais altos do que o próprio morro...
ExcluirA reforma urbana executada por Pereira Passos na Capital Federal teve a pretensão de alçar o Rio de Janeiro ao nível de capitais européias como Paris. Mas o custo dessa obra foi alto, e depois de concluída não havia terrenos valorizados para promover uma especulação fundiária e recuperar o alto investimento. A solução encontrada foi o arrasamento do Morro do Castelo e a consequente destruição do marco inicial do desenvolvimento da Cidade e de grandes tesouros arquitetônicos ali contidos.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirFora de foco: Diante do iminente aumento desenfreado dos casos de dengue ao ponto de ser decretado "Estado de emergência" pelo Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, não seria conveniente para o bem estar da população da cidade decretar o cancelamento do carnaval? Confesso que "já vi esse filme" há exatos quatro anos, bem como as suas trágicas consequências. Será que iremos aguardar o desenrolar de mais uma "ópera bufa"?
ResponderExcluirSeria viável a permanência do Morro do Castelo nos dias atuais? Sugiro que a título de experiência e como ensaio para imaginação que acessem a Rua "Jogo da bola" pela Rua do Acre e façam um tour pela região. O Morro da Conceição é uma prova de que a demolição do Morro do Castelo não era tão necessária quanto apregoaram...
ResponderExcluirNão havia um forte no morro do Castelo?
ResponderExcluirCancelar carnaval? É ruim... Só com pandemia mesmo. Capaz de distribuírem repelente nos blocos e no sambódromo...
ResponderExcluirAliás, foi irônico ver a Globo exibir programa especial sobre os 40 anos do sambódromo. Só "esqueceram" de citar que ela boicotou os desfiles de 1984, quando só a Manchete transmitiu, dando um banho de audiência na Globo...
Bom Dia ! Estou atrasado para o rolé diário que faço. Na volta passo por aqui. Fui !
ResponderExcluirAnônimo, havia o Forte de São Sebastião.
ResponderExcluirContam os livros que "Derrubada a mata espessa que o vestia, no morro do Descanso (antigo nome do morro do Castelo) aí construiu Mem de Sá os edifícios do Forte de São Sebastião, origem do nome que tomou o monte, (...). Cercou a cidade de muros e fosso, localizando-lhe as portas no local onde mais tarde foi o Beco da Música"
O forte defendia a Enseada da Guanabara.
O livro "Era uma vez o Morro do Castelo", de José Antônio Nonato, é uma obra que esgota o assunto e é indispensável para quem aprecia a História da Cidade. Eu comprei esse livro na época de seu lançamento em 2000 e volta e meia estou a folheá-lo. Uma outra obra que aborda o cotidiano do Morro do Castelo é "A alma encantadora das ruas", de João do Rio. Ele menciona inclusive as casas onde se consumia ópio e que eram localizados naquela região e que eram adminstradas por chineses. João do Rio, cujo nome de batismo era Paulo Barreto, era membro da ABL, e foi um personagem bastante curioso daqueles tempos. Segundo seus detratores, cujo principal era Coelho Neto, João do Rio era "fruta", bicha, ou algo que o valha, e quase foi levado ao suicídio em razão dessa perseguição.
ResponderExcluirMeu casamento em 17 de setembro de 1986, assim como o de minha filha, exatos 30 anos depois, foram na Igreja Nossa Senhora de Bonsucesso (FOTO 3), que se mantém em bom estado de conservação, tem um altar bonito e uma boa acústica e tamanho.
ResponderExcluirLima Barreto conta em O Subterrâneo do Morro do Castelo a história de uma exploração das galerias subterrâneas na época do desmonte parcial para dar passagem à Rua México em 1905. Os capítulos, num "em tempo real" dos acontecimentos, foram publicados no Correia da Manhã, mas o livro com todos os artigos já está no domínio público.
ResponderExcluirO escritor insinua que cristãos novos também foram colocados "à ferros" nas galerias.
As poucas peças de maior valor, adivinhem, foi corretamente encaminhado para ser mantido em algum acervo público ou acabou em coleções particulares de autoridades?
Quanto a situação de abandono do morro, já houve comentários por aqui: estava condenado porque estava decadente ou estava decadente porque estava condenado?
ResponderExcluirLembrando que já planejavam o desmonte décadas antes da realização.
Quem iria investir nos imóveis e logradouros de um lugar marcado para morrer?
Só mesmo dividindo os casarões, por exemplo, criando cortiços para ganhar no que parecia ser um curto prazo, mas que acabou se esticando.
Nos anos de 1920, com Carlos Sampaio de prefeito, o morro foi abaixo. Aos antigos argumentos dos higienistas e dos engenheiros somou-se o de preparar a cidade para Exposição de 1922. Nela o Rio não poderia exibir um "feio cocoruto", um "pólipo", "enorme quisto", que lembrava um "dente cariado", escreviam muitos.
ResponderExcluirPor outro lado, alguns como Lima Barreto, condenavam o arrasamento como um atentado às tradições, um dispêndio inútil de recursos, uma desumanidade com os moradores (nunca ouvidos).
Quando foram ouvidos, tempos depois, registraram no Museu da Imagem e do Som: "O morro era uma beleza, era muito bom, enfim era um lugar de alegria. O morro era grande, as pessoas se davam como se fossem da mesma família.
Lembraram da escola pública, do campo de futebol, das festas do Divino e os blocos de carnaval, as estalagens e os banhos de mar, os balões de São João e os casamentos."
Eu sou admirador de coisas antigas, especialmente de imóveis, sejam civis, militares ou religiosos. O morro do Castelo tinha vários. Como problema para sua manutenção como local histórico eu vejo a quantidade de casas caindo aos pedaços e cuja manutenção de pé ao longo das décadas seria difícil. Certamente seriam demolidas ou abandonadas às intempéries.
ResponderExcluirOutro problema seria o acesso. Subir até lá a pé desanimaria muita gente. Teria de ser criado um sistema de vans para isso. O calçamento provavelmente teria de ser refeito para aguentar o peso delas, sem contar o grau de aclividade que não sei se uma van conseguiria vencer. E não daria para construir outro acesso para elas. Talvez um funicular? Difícil.
ResponderExcluirClaro. Um funicular seria suficiente.
ExcluirAs construções dad fotos 12, 13, 14 e 17 são especialmente bonitas. Na 17, se houver alguém com conhecimento de estilos arquitetônicos, gostaria de saber quais se veem ali. O prédio alto não me agrada muito. O da extrema esquerda me enche os olhos.
ResponderExcluirA igreja, não obstante seu elevado valor histórico, é simples demais externamente. Não a acho bonita.
ResponderExcluirNinguém comentou o altíssimo custo da demolição com o emprego de jatos de água operados por uma empresa Norte-americana. Houve algum tipo de licitação ou "concorrência pública?" A verdade é que o despejo dos antigos moradores foi feito "a toque de caixa" e a maioria foi alojada precariamente em barracões nas imediações da Praça da Bandeira. Grande parte daqueles imóveis possuía escritura e muitos tinham mais de trezentos anos. Será que todos os proprietários foram indenizados?
ResponderExcluirA foto 9 mostra última missa em uma igreja onde estavam encerrados tesouros de inestimável valor histórico. Será que todos foram preservados? A igreja foi instalada provisóriamente na Rua Conde de Bonfim no prédio que foi ocupado mais tarde pelos Correios e Telégrafos e lá ficou sediada até 1931, quando foi concluída anova Basílica na Rua Haddock Lobo. Será que nesses traslados nenhum item foi perdido ou desviado?
ResponderExcluirEssas histórias de tesouros escondidos têm lances inacreditáveis. Por volta de 1990 havia ao lado do estacionamento dos médicos do Hospital Souza Aguiar, ainda dentro do terreno do hospital, uma grande área abandonada perto do bloco onde moravam os quase 100 residentes do hospital.
ResponderExcluirNão é que um achou algo dourado no chão deste terreno, levou a uma loja que comprava ouro na Lapa e o dono garantiu que era pó de ouro.
Vocês não imaginam em que se transformou tal terreno. Dezenas de médicos residentes se puseram a cavar buracos, a peneirar terra, como numa corrida de ouro do faroeste.
A direção do hospital nem tomou conhecimento.
A loucura durou umas duas semanas...
Chose de loc!😀😀😀
ExcluirCom certeza, as duas grandes histórias de tesouros escondidos nas terras cariocas são a do Morro do Castelo e da Ilha do Raimundo.
ExcluirSobre a foto 18, da caixa d'água, existe uma outra bem famosa, do Malta, que mostra a caixa logo depois de ser derrubada, quase inteira ainda.
ResponderExcluirEm 1981 fiz uma viagem ao Serro e Diamantina. Quando no Serro, me informaram sobre um local nas proximidades onde estavam extraindo ouro. Fui até lá para ver os trabalhos. Na época ainda não havia o cuidado e preocupação com a Natureza como há hoje, mas o ambiente era de completa devastação. Os mineradores jogavam jatos de água nos barrancos e depois processavam o lamaçal que descia.
ResponderExcluirImagine como deve ser na Amazônia, terra sem lei. Outro dia estava acompanhando no You Tube um desses viajantes que varam o Brasil, e ele estava num trajeto dentro da Amazônia. Num determinado momento, passou em cima de uma ponte sobre um rio, e este era barro puro. Segundo ele informou, resultado de extração de ouro a montante.
Que me desculpe o Ricardo Galeno, mas não posso me conter: ele fez um magnífico trabalho sobre o chamado "bonde caridade ou cativo", que circulava entre a cancela de Cintra Vidal e a praça 24 de Outubro, em Inhaúma. Não se pagava passagem nele. Foi criado em maio de 1945 e extinto em agosto de 1955. O Ricardo fez um completo levantamento sobre o caso. Para mim, passa a ser referência sobre o assunto. Vale à pena ler, mesmo para os que nunca ouviram falar do bairro de Inhaúma ou nunca estiveram lá.
ResponderExcluirO link é https://historiasdeinhauma.blogspot.com/2024/02/bonde-1747.html.
Concordo com o Helio. O Ricardo Galeno fez uma pesquisa e tanto sobre o "Bonde Caridade".
ExcluirVale a pena ler a postagem.
Também é de se louvar a disponibilização dos jornais antigos na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. É uma fonte de fácil acesso e que contém toda a história da cidade.
Em 2017 eu estava fazendo algumas pesquisas em auxílio ao Allen Morrison, referentes às linhas de bonde do Alto da Boa Vista e outros assuntos daquela região. Eu encontrava muito material na hemeroteca da BN e repassava para ele. Aí ele se interessou em saber como eu arranjava o material. Expliquei e dei as dicas de pesquisa. Ele ficou impressionado com a qualidade do sistema de pesquisa da hemeroteca. Disse que nos EUA não havia nada parecido.
ExcluirO Allen esteve 17 vezes aqui no Brasil e entendia português, embora evitasse escrever no nosso idioma.
Hélio, Muito obrigado pelas palavras!
ExcluirAgradeço imensamente sua ajuda! Sem ela, o texto ficaria incompleto. Muito Obrigado mesmo!
Luiz, Obrigado pelas palavras também!
ExcluirBem que eu queria entrar com meu sambarilove, mas sem futebol nem morte de gente famosa eu preferi ficar na minha.
ResponderExcluirA foto 6 mostra que a Igreja dos Jesuítas já se preparou para a quaresma, que se inicia na quarta-feira de cinzas, semana que vem.
ResponderExcluirJá a foto 10 é um flagrante de flerte entre o rapaz e uma das meninas, paralisadas após perceberem a presença do fotógrafo. Tempos em que uma moça não poderia sair de casa sozinha de jeito nenhum.
Na foto 14 vemos 4 carretas, conforme informado tracionadas pela família da famosa dupla Lulu & Dudu, só poderiam estar a serviço da mudança da igreja ou de alguma instituição.
A foto 16 mostra uma reprodução em escala menor da gruta e a aparição de Nossa Senhora em Lourdes, França.
Crendices populares como a da gruta de Lourdes são a chancela de um povo ignorante. Não existem assombrações ou santos que são criados por espertalhões. O próprio Deus é uma criação humana.
ExcluirSou capaz de apostar que a caixa d'água do Edifício Capanema (do MEC) está na mesma altura e localização dessa antiga Igreja de São Sebastião do Morro do Castelo.
ResponderExcluirHavia alguns espaços a serem urbanizados.
Aliás os pontos mais altos do morro teriam atualmente aqueles binóculos potentes para turistas, além de cafeterias e quiosques com souvenirs (no século passado teriam vendido muitas bandejas com imagens de asas de borboletas).
Vou me candidatar a guia turístico do Morro do Castelo.
Bom Dia !
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirSempre serei a favor da manutenção cultural e arquitetônica do Rio de Janeiro, mas diante da leniência histórica do poder público, atualmente o Morro do Castelo seria um antro de marginais e traficantes, claro, ressaltando que também lá estariam residindo pessoas de bem sofrendo com o jugo desses desqualificados. A foto 4 lembra inclusive a subida do Morro do Cantagalo, na Rua Sá Ferreira. Assim sendo, penso ter sido benéfico para a cidade a longo prazo.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Todos sabem que sou um admirador do Morro do Castelo, foi um crime colocá-lo abaixo e principalmente os argumentos utilizados para fazê-lo. Com o dinheiro gasto para a Feira dos 100 anos da Independência, poderia ser feito todos os reparos nos prédios do morro, e no local feito um museu histórico da cidade. Torço para todos aqueles que tiveram influência na decisão do seu desbaste, padeçam no inferno por 1922 anos com o diabo a chicoteá-los todos os dias.
ResponderExcluirNa minha opinião o Morro do Castelo deveria ser preservado. Em verdade os tempos são outros e há vários aspectos a considerar. A favela que inspirou Herivelto Martins a compor Avenida Maria no morro pertence ao passado e ao imaginário popular, pois favela atualmente é sinônimo de criminalidade, tráfico de drogas, de banditismo, e de tudo de ruim que o ser humano pode produzir. Apesar das narrativas que afirmam que "99% dos moradores é composto por pessoas de bem, a grande verdade é que as coisas não funcionam assim. Por esse aspecto atual o Morro do Castelo seria dominado pelo crime atualmente e seria um grande transtorno.
ResponderExcluirHá décadas o Rio é mal gerido. Como citado no texto não foi só o morro do Castelo que veio abaixo mas um número enorme de prédios históricos. A vaidade dos arquitetos, que determinavam o que era para ser preservado ou não, aliado aos intere$$es financeiros dos políticos e dos construtores, que necessitavam de espaços, acabou com o Rio da Belle Époque.
ResponderExcluirAcho que a cruz do alta da Igreja do Morro do Castela está no Santo Inácio.
ResponderExcluirTentar adivinhar como estaria o morro do Castelo é complicado, porque dependeria de vários fatores ao longo de 100 anos. O morro da Conceição está relativamente preservado pela presença de uma instituição militar por lá. Se, além da presença da igreja e de outras instituições, houvesse algo nesse sentido também no morro do Castelo a história talvez seria outra.
ResponderExcluirAugusto no Morro do Castelo também havia o Forte São Thiago da Misericórdia, acho que o primeiro forte construído para a defesa da cidade. Tudo contribuía para que o morro do Castelo fosse um Centro Histórico da Fundação da Cidade.
ExcluirÉ o que eu falo nas resenhas do Bar, o Brasil não precisa de cadeias, bastava apenas uma sala da chibata, roubou, subornou, foi subornado, desviou dinheiro do estado, fez maracutaia em negociação, a pena era passar pela sala da chibata, com penas de 15 a 180 dias e doses homeopáticas de chibata.
Perfeito, Lino. Nada que uma chibata no lombo não resolva, veja os países islâmicos. É o que falta para muita gente se aprumar. Além disso a exposição em praça pública iria desencorajar os recalcitrantes. Que seja dada razão para aqueles que adoram soltar bandidos, mas não antes de umas boas vergastadas. "Salaam Aleikum".
ExcluirTem razão o R. Galeno.
ResponderExcluirA imagem do Cristo crucificado, conhecida como Senhor Bom Jesus dos Perdões, está nas dependências do colégio Santo Inácio em Botafogo.