As
fotos de hoje, do acervo do Correio da Manhã, mostram o trânsito no Centro.
A
primeira é 1956 e mostra o bonde nº 287, com uma tabuleta na traseira indicando
“Sta. Alexandrina” e um anúncio de “Finesse”, na Rua Visconde de Rio Branco,
bem em frente ao restaurante “A Garota do Rio”.
A
segunda foto é no Campo de Santana, em frente à Faculdade Nacional de Direito,
onde funcionava o famoso CACO, de tantas lutas políticas. Como já vimos em
fotos anteriores, nesta época a mão de direção era da Av. Presidente Vargas
para Rua 20 de Abril.
A
última foto mostra a Rua do Riachuelo, logo após o Hospital da Ordem do Carmo, com os bondes se dirigindo para os Arcos.
Aparentemente há um problema que causou esta fila enorme de bondes,
aparentemente vazios. Nesta foto o anúncio na lateral do último bonde é da "Ótica Principal".
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O que teria causado este engarrafamento dos bondes? Um acidente mais adiante? Acho que não seria falta de energia pois então os bondes não estariam assim um atrás do outro. Ou os bondes tinham algum tipo de bateria que permitia andar um pouco? Com a palavra o Hélio Ribeiro.
ResponderExcluirCadê a identificação dos carros?
A primeira foto já passou no antigo blog, mostra um dos quarteirões mais preservados do nosso Rio. Hoje, além daquele prédio branco, há mais um, mas o resto está igual. Inclusive o Hotel Universal.
ResponderExcluirFoto 1: desfila um Hudson Super Six (que trabalhão deu!!) 1951, hardtop. Na calçada da esquerda, um Kaiser e um Ford, dos anos 47-48. E na calçada da direita, um Austin A-40 Devon, 1948.
Foto 2: devia haver uma oficina de Chrysler perto, são dois Plymouth, um 46-48 e o mais claro, 51.
Foto 3: nessa tarde chuvosa, passando os bondes, um Chevrolet 1954, 210, não é Bel-Air. Um Ford 1937 e mais adiante um Buick (ou Oldsmobile) 50-51.
Bel Air grande classico bonito até hoje. Qual o trajeto do Santa Alexandrina?
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirHoje se o Dr. D' não tivesse colocado a identificação dos lugares, não haveria problema para localizá-los. Talvez só demoraria um pouco mais na segunda foto.
Na primeira foto, a propaganda do bonde é Fineses, acho que marca de cigarros. Na terceira, uma propaganda do cigarro Mistura Fina e de alguma coisa na Ótica Principal. Achava que a fila dos bondes poderia ser por falta de energia, mas como o asfalto está molhado pode ser alguma batida mais a frente.
Hoje essas propagandas de cigarros são inimagináveis.
Finesse... Culpa do corretor automático.
ExcluirPS: na segunda foto, a pilha de caixas de cerveja e a faixa de boas vindas para os novos colegas. Época de trotes.
ResponderExcluirImpressiona a nitidez das fotos.Sao impagáveis estas cenas do dia a dia da cidade.Lembro bem do Finesse que salvo engano estava na faixa do Mistura Fina.E tome fumaça nos alvéolos. Os carros fazem a festa.Otima postagem.
ResponderExcluirBom dia a todos. As fotos de hoje são de locais que era meu trajeto diário durante a minha infância, principalmente a primeira na R. Visconde do Rio Branco, onde estudei o primário na Escola Tiradentes na esquina com Av. Gomes Freire. Ajudando o mestre obiscoitomolhado, vou ajudar a identificar todos os comércios existentes na R. Visconde do Rio Branco. Começando na esquina com a R. dos Inválidos, tínhamos o armazém Santa Isabel, que na época era um armazém de secos e molhados, nos dias de hoje tem o mesmo nome, porém o ramo é de venda de material elétrico, ao lado era a Rivera, loja de material eletro domésticos, hoje esta loja está incorporada a Santa Isabel, Hotel Universal, Rest. Garota do Rio, loja de material para máquinas de costura, Casa Sotelino (instrumentos musicais), Fábrica Cervejaria Oriente, fabricava cerveja barriguda, este prédio foi demolido e construído um prédio público já foi Detran e Secretaria de Fazenda, Ed. Cabral no térreo funcionava a gravadora CBS, os dois prédios ao lado foram demolidos, havia uma vilinha residencial nos fundos destes prédios, as lojas uma de roupas e outra de camas e colchões, o prédio anterior a esquina era um restaurante e o da esquina era uma camisaria.
ResponderExcluirLino, eu tomei conhecimento, em alguma publicação cujo nome não lembro mais, de que no terreno onde foi construída a Escola Tiradentes havia antes as cocheiras de uma companhia de bondes puxados a burro.
ExcluirBoa noite, Luiz, pessoal,
ExcluirHelio, não seria a cocheira da Gomes Freire? Lá havia berlinetas e vitórias de aluguel, hoje restam apenas as paredes externas, com janelas em forma de esporas e portas em forma de ferraduras.Pelo que pude constatar, algumas colunas internas também ainda estão de pé.
Mestre Hélio Ribeiro, desconheço sobre o que existia antes da construção da escola, já na esquina de R. Senado com Av. Gomes Freire, antes da Garagem Paola, que hoje só existe as paredes externas, funcionou uma cocheira. Hoje neste terreno deveria a ser construída uma central de tratamento de águas pluviais para atender aos prédios construídos para a Petrobras, no local onde existiu a Vila Ruy Barboza.
ExcluirBom Dia ! Preciso sair. Quando voltar vou fazer como um comentarista antigo,o Julio.Logo mais vou ler tudinho.
ResponderExcluirFicou faltando enumerar "ao faz tudo" lá no fundo, entre Gomes Freire e Lavradio. Como curiosidade, embora o tema já tenha sido comentado "in totum", a precariedade dos prédios já naquela época era acentuada.
ResponderExcluirA rua Santa Alexandrina ere uma espécie de "recanto ecológico" com acesso à Santa Teresa. Local fresco, silencioso, e sem movimento. Havia o bonde 47 e um lotação oriundo do Leme que faziam o "rodo" no final da rua garantindo o transporte para o local. A abertura de uma saída para o túnel rebouças e o absurdo crescimento das favelas da região acabaram por destruir o local. Nos anos 60 eu tive aulas particulares de matemática com o prof. Belmonte, que lecionava no São Bento e morava numa bela casa de "altos e baixos" naquela rua, que era de mão dupla e o movimento era quase nenhum. Hoje em dia é muito provável que ao tomar o atalho ao sair do Túnel Rebouças e virar à direita, o incauto pode topar com um bando de "caucasianos" armados com fuzis. Como não há saída, será uma tragédia anunciada. São reflexos do "estado democrático de direito" vigente no Brasil.
ResponderExcluirOntem foi a publicação daquela baderna e as viúvas entrando em nirvana total enquanto meu comentário não apareceu mas sou teimoso e hoje vou mandando aquele recado para essas coisas horríveis que aí estão e em particular por apresentar engarrafamento de bondes.Se estas carroças já são complicadas quando estão livres agarradas então uma festa de atraso e perigo que a modernidade deixou longe.O casario das 3 postagens não lembram nada de bom e alguém de bom senso falou sobre a precariedadePelo menos este observador não sendo a favor reza um pouco na minha cartilha que sou Do Contra.
ResponderExcluirO nome do hotel que aparece pela metade na Visconde do Rio Branco é Universo. É no número 63 e aparece na busca no Google até com comentários dos usuários dizendo que é fraquinho, mas serve para levar as "primas" da Central e mais "aqueles sujeitos esquisitos".
ResponderExcluirO prédio mais moderninho da Riachuelo sofreu uma reforma que quase o deixou irreconhecível.
Pelo que li acima, o nosso moderno bonde, vulgo VLT, não depende da Dona Light e, portanto, nunca vai ficar sem energia e livre de sofrerem engarrafamentos nesse sistema.
ResponderExcluirQueremos mais linhas de VLT.
O VLT é adequado para médias distâncias como o eram os bondes. A questão é a sua circulação em vias adequadas. Mas é um problema contornável, desde que haja vontade política. Seria perfeitamente viável a implantação do VLT em substituição aos ônibus do BRT. As calhas podem ser aproveitadas e a quantidade de passageiros a ser transportada compensará qualquer investimento. Do jeito que está é que não pode continuar já que os prejuízos ao consórcio são imensos. Com um modal sobre trilhos a fragilidade seria menor, mas é necessário que haja uma pacificação na regirão à ser atendida devido à grande incidência de crimes e ilícitos que existe, o que causa enorme atraso.
ResponderExcluirCreio que não é do tempo dos prezados amigos, mas na Visconde do Rio Branco, onde é atualmente um estacionamento coberto, funcionou nos anos 30 o "Electro Ball" . Um misto de inferninho, jogatina e diversões...
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