Duas
fotos da Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, no final da década de 1920.
A
primeira foto, do acervo D´, é na porta da casa que existia no nº 593, entre as
ruas Dias da Rocha e Raimundo Correa.
À
esquerda, lado par, vemos o edifício da esquina da Rua Raimundo Correa que
estava em construção e está lá até hoje, embora descaracterizado. Fica perdido
na confusão de prédios e tem uma calçada estreita devido às obras de alargamento
desta rua nos anos 60. É um prédio art-déco. Na calçada do lado ímpar, onde está o
triciclo, somente casas.
A
Rua Barata Ribeiro foi aberta pelo 2º Barão de Ipanema, por Constante Ramos e
por José Luís Guimarães Caipora, e aceita em 03/07/1894, no trecho compreendido
entre a Rua Goulart (atual Av. Prado Junior) e a Rua Barroso (atual Rua
Siqueira Campos). A Prefeitura do Distrito Federal abriu mais tarde o trecho
até a Rua Constante Ramos. O trecho compreendido entre as ruas Constante Ramos
e Bolivar, aberto antes de 1900, era chamado de Rua Doutor Pereira Passos.
Quando a Rua Barata Ribeiro foi prolongada até a Rua Xavier da Silveira, em
31/10/1917, foi-lhe incorporada a rua antes conhecida como Doutor Pereira
Passos. Finalmente, o Dec. 2406 reconheceu o seu prolongamento até a Rua Djalma
Ulrich, conta P. Berger.
A
segunda foto, enviada por Francisco Patricio, é de Malta. É de um trecho entre
as ruas Siqueira Campos e Constante Ramos. Como a rua tinha acabado de ser
urbanizada as árvores ainda não tinham sido plantadas.
Tudo
muito diferente da atual Barata Ribeiro.
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Se escrevessem que era em Nice, passava.
ResponderExcluirIncrivel cpmo a cidade era limpa e organizada .
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirDe tempos em tempos algumas regiões são eleitas para especulações imobiliárias. Copacabana foi uma das primeiras fora do centro.
Reportagem de ontem no Globo mostra que atualmente o alvo são prédios históricos e até quarteirões inteiros em Portugal.
Já que o Dieckmann mencionou Nice, poderia ser Mônaco, Florença, ou qualquer cidade européia multicentenária. A diferença é que em cidades européias a rigidez de posturas municipais é o ponto alto, onde "puxadinhos" ou quaisquer alterações arquitetônicas são severamente punidos, bem como proibição da "diversificação" das atividades declaradas dos imóveis. Com isso, quanto mais idade possui a "urbe", a possibilidade de degradação do local é menor. Mas se Copacabana nos anos 40/50 chegou a atingir um padrão europeu, esse patamar caiu vertiginosamente desde então devido à ausência de fiscalização de padrões urbanos elevados ou mesmo a deliberada e consentida ausência dos mesmos. Não fosse por isso, não haveria em Copacabana prédios de "apartamentos conjugados", "prostibulos, camelôs, "flanelinhas", e favelas. Parte de Copacabana está tomada por esse "cancro narcosóciopolítico" cuja expansão tem sido extremamente danosa para o bairro. Não fosse Copacabana a "princesinha do mar", seria já há muito tempo uma região bem mais atingida por esse descaso, como o são regiões como Jacarepaguá, Curicica, Madureira, e toda aquela região do BRT...
ResponderExcluirEu gostei do triciclo, não se veem mais há muito tempo este tipo para crianças.
ResponderExcluirAcho a Barata Ribeiro atual um horror pois tem muito trânsito e quase que somente prédios altos. É uma surpresa verificar que este prédio da esquina da Raimundo Correia tenha 90 anos e ainda sobreviva por lá. Hoje mesmo passei por ele.
Enquanto Ipanema e Leblon eram de acesso quase remoto através do Posto Seis e não havia o túnel Sá Freire Alvim, a Barata Ribeiro poderia se comparar à uma "rua de várzea", calma sem movimento, como as fotos mostram. Minha tia comprou um apartamento em construção Na Rua Raul Pompéia na esquina com Sá Ferreira em 1959 antes da abertura do túnel, e contava que o movimento aumentou muito após a inauguração do mesmo em 1960. Com a abertura do túnel Major Rubens Vaz em 63, com abertura do Corte do Cantagalo, com as aberturas dos tuneis Santa Barbara e Rebouças, e com a inauguração de Aterro do Flamengo, o cheque de veículos foi avassalador, sem contar que as linhas de ônibus passaram a despejar pessoas vindas de vários recantos do Rio. Tudo isso aconteceu ANTES de 1970. Depois dessa data, com a "invasão migratória" de milhões de nordestinos, com o afrouxamento da política de remoções de favelas, e com a inacreditável,fantástica, e inadequada taxa de fecundidade de seus moradores, como diria João Saldanha, "a vaca foi pro brejo". Para culminar, as eleição de 1982 trouxeram do inferno Leonel Brizola e seus asseclas para o Rio de Janeiro. O resto vocês já sabem...
ResponderExcluirA Barata Ribeiro, pelo menos a partir de 1955, já era um caos no trânsito. O "rush" vespertino, das 17 às 20 horas transformava a rua num mar de automóveis, lotações e ônibus, Com a abertura do túnel Sá Freire Alvim melhorou um pouco, mas acabou com o sossego da Raul Pompeia.
ResponderExcluirO Corte do Cantagalo foi aberto em 1938.
O corte foi aberto em 1938 mas seu alargamEntão se deu, salvo engano, no início dos anos 69.## Os erros se devem ao corretor ortográfico, já que a maioria das minhas postagens são enviadas por celular e na pressa, vez por outra eu não as reviso.
ResponderExcluirComo se costuma dizer neste sítio,outros tempos....Copacabana,de fato,perdeu muito da sua alma nos últimos anos.Um bairro que sempre foi minha referência no Rio está em decadência com inúmeros camelôs,muita confusão e falta de segurança.As antigas lojas foram para o espaço.Lamentável.**Li a matéria citada pelo Augusto no Globo de ontem em relação a Lisboa e parece que alguma coisa do Porto.Cidades que ainda conservam muitos e muitos prédios históricos parecem estar sofrendo com a especulação imobiliária e com tendências a mudanças.Vai ser um horror se caminhar como o Rio.Mas lá ainda dá tempo para segurar o que infelizmente não foi feito aqui.
ResponderExcluirBoa tarde ! Copacabana dessa época deve ter sido mesmo sensacional...
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