FOTO
1: A Avenida Presidente Vargas, com a Igreja da Candelária ao fundo, em 1946,
em foto de J. Medeiros. Espalhados pelo chão os "santinhos" de
propaganda para as eleições. Era um tempo de campanhas políticas com discursos
nas emissoras de rádio, muitos comícios e distribuição de panfletos. Que diferença
para as eleições de amanhã quando as mídias sociais dominaram o cenário.
FOTO
2: A candidatura de Eurico Gaspar Dutra, do PSD, em 1945, que reunia os
representantes da burguesia industrial e comercial urbana e os fazendeiros e
coronéis das zonas rurais, recebeu o apoio discreto de Getúlio Vargas,
conseguindo, com isso, o voto das massas trabalhadoras. Dutra contou ainda com
o apoio do PTB, ganhando a presidência com 55% dos votos. A UDN perdeu as
eleições, obteve 35% dos votos, mas participou do novo governo. O Congresso
ficou assim constituído: 151 cadeiras para o PSD (42% dos votos), 77 para a UDN
(26%), 22 para o PTB (10%) e 15 para o PCB (9%). Foto de Thomas D. Mcavoy.
FOTO
3: Também de Thomas D. Mcavoy. Esta imagem dos fuzis dos soldados, junto com os
“santinhos” de papel, é minha lembrança mais antiga do dia das eleições.
FOTO
4: Carreata na Av. Rio Branco. Outro evento que desapareceu.
Já
houve muitas eleições difíceis, disputadas, com discussões intermináveis. Mas
esta de amanhã, impulsionada pelas mídias sociais, pelas “fake news”, pela
divisão “nós x eles”, chegou a um nível de agressividade que jamais eu havia
visto.
Não
há adversários, mas inimigos. E estes, de preferência, devem ser aniquilados e
humilhados. Há um sentimento de vingança e ódio, face à polarização.
Que
Brasil existirá após os resultados finais? Haverá espaço para a conciliação? O
clima de guerra permitirá chegar a algum consenso? O eleito terá condições de
dialogar com o Congresso e com a Sociedade? Seja de direita ou de esquerda acontecerá
um regime populista com tudo de nocivo que encerra?
Tempos
difíceis.
|
Luiz, ainda passam carreatas de candidatos na orla de Ipanema. Jogo voleibol numa rede por lá e de vez em quando vejo uma, sempre aos domingos.
ResponderExcluirA foto da carreata apresenta um Chevrolet Boca-de-Sapo, o caminhão que puxa a fila. Atrás vem um Pontiac 1940 e depois, um Cadillac, que poderia ser 39, ou 40, mas eu acho que é 1940, pela carroceria mais moderna.
ResponderExcluirO prédio do Jornal do Brasil está bem fotografado, deve ser foto de lá. Saudades do prédio e do bom jornal.
Realmente a polarização nas eleições apareceu, mas em 2014 já foi assim. Existe agora uma diferença mais forte entre anti isso e a favor daquilo. Mas não é porque há apoio popular que um governo é populista. A mim parece que somente o partido do presidiário tem tais características.
A marca da "República Velha" era a fraude, o "voto de cabresto", e as apurações "a bico de pena". Getúlio Vargas acabou com tudo isso em 1930, mas essas velhas práticas passaram a valer no Século XXI. O voto de cabresto continua a valer mantido pelas quadrilhas de traficantes de drogas e de milicianos, cujos chefes invariavelmente detém mandatos eletivos no congresso nacional ou nas assembléias estaduais. A fraude praticada nas apurações a bico de pena renasceu sob a forma de "urna eletrônica". O fator agravante em tudo isso é que essas práticas no passado não eram oficiais nem utilizavam "oficialmente" dinheiro público, o que de certa forma "oficializa" esse sistema fraudulento. O país sempre foi conservador desde sempre e toda e qualquer iniciativa da esquerda em "ganhar corpo" era sufocada de forma violenta. Ainda bem, pois a partir do momento em que a esquerda teve liberdade para atuar o resultado foi assustador. Hoje temos uma sociedade doente, dividida por classes, violenta, e porque não dizer bestializada. Essa esquerda, que no Brasil possui nomes diversos como PT, Psol, PC do B, Rede, etc, não tem limites quando se trata de destruir. Nunca no passado o Brasil tolerou pacificamente a violência, o consumo de drogas, o homossexualismo assumido e agressivo, a falta de recursos para a educação e para a saúde, o desemprego colossal, a maior taxa de homicídio do planeta, e a imensa multidão de moradores de rua e viciados em crack, multidão que aumenta em progressão geométrica. Está tudo no "Decálogo de Lenin", amplamente encontrado na internet e que alguns aqui de recusam a admitir a incrível semelhança com a atual situação brasileira. Toda essa tragédia será página virada com a derrota dessas facções criminosas nas eleições de amanhã. O Brasil SEMPRE SERÁ VERDE E AMARELO!
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirA sujeira, que antes se via nas ruas e calçadas, hoje transferiu-se para nossas telas. Mas nossa cultura de cidadania deixa muito a desejar, desde sempre. Nutro pouquíssimas esperanças em uma melhora, a curto ou médio prazo, do panorama político brasileiro. Classe política e seu eleitorado são as duas faces de uma mesma moeda. Rezemos.
Estamos mal seja qual for o resultado. Evidentemente um lado é menos pior que o outro mas ambos deixam muito a desejar.
ResponderExcluirComo diz a Analu, oremos.
"Bom dia".
ResponderExcluirHoje o tema vai bombar por vários motivos.
A seguir a tendência, teremos no segundo turno os dois candidatos mais rejeitados. Para governador, o líder está na base de liminar, apesar de muita gente nem se lembrar. Para senador, três se destacam para as duas vagas. Para deputado a renovação será mínima.
Ainda temos carreatas. Vi duas esta semana.
Ainda a respeito do comentário da síndrome dos 29 anos que o Paulo Roberto fez ontem, os três tem características muito comuns, o vesgo da vassourinha, o "caçador" de marajás e o Bozo: são meio p** da cabeça e tem discursos moralistas e religiosos, típicos de extrema direita. Em detrimento ao também discurso de "combate" à corrupção, o primeiro e o segundo saíram riquíssimos, veremos agora o terceiro.
ResponderExcluirSobre essa polarização insana, fiquei imaginando um "kit suicídio": coloque uma camisa vermelha, com uma estrela igualmente vermelha na lapela, com a figura do Che Guevara na frente e a inscrição "Lula livre" atrás, mais um boné do MST, e saia andando pela cidade. Em menos de dez minutos irá morrer à pauladas...kkkkk
Bom Dia! Tudo indica que amanhã se confirma nas urnas o desejo que o Brasil inteiro tem dez se livrar desta corrupção generalizada. Em todas as artimanhas das"Raposas Felpudas" não só das esquerdas como também das direitas tentando desconstruir a campanha dele só fez crescer o nojo que a população tem desses parasitas. (Um fora do foco dentro do foco) Como diria a sumida Alcione : " mudando de pau para cacete", e em Petrópolis, cavalo sai ou cavalo fica?
ResponderExcluirEm Nova York, em Brugges, em Sevilha, em muitas outras cidades importantes há passeios de charrete. Em Petrópolis, na minha opinião, os cavalos poderiam ser mantidos, com fiscalização. Já lamentei a retirada das charretes de Paquetá.
ExcluirAliás, daqui a pouco vão proibir as corridas de cavalo também, pois os animais são chicoteados. O polo, o hipismo, e por aí vai.
ExcluirNa foto 1, um ônibus White, provavelmente da linha 71 - Lapa- Irajá...
ResponderExcluirAcredito que todos "neste sítio" tenham uma base cultural para saber que nenhum país de primeiro mundo chegou à esse nível pacificamente, e em muitos casos chegando à guerra civil. Ainda não chegamos a esse estágio mas não estamos longe. Todo político prega que "vai investir em educação" mas nenhum deles jamais fará isso pois seria a sua perdição. Buscam inserir "práticas culturais" nas escolas, como o funk, a capoeira, e história africana. Isso se destina não só a destruir qualquer possibilidade de uma evolução cultural, objetivando plantar desde a escola pública a semente da ignorância, além de fundamentar qualquer possibilidade de um embasamento sólido que só uma educação de qualidade poderá proporcionar. Alguém gostaria de ver seu filho ou neto em um "modelo de escola pública" como esse? Eu convido aos ilustres comentaristas a assistir a propaganda eleitoral da Mc Carol do Psol, com direito a uma dedicatória de Manuela D'Ávila, duas personalidades desprezíveis. É inimaginável que criaturas desse calibre possam ter a candidatura viabilizada pela justiça eleitoral. A explicação todos já sabem, assim como também sabem qual é o remédio para acabar com tudo isdo.
ResponderExcluirDaqui a quatro anos quero rir muito dos eleitores do Bolsonaro ao constatar que (quase) nada mudou! São muitos os passos para mudar o Brasil e precisaríamos de muitos anos para isso. Só discurso de ódio não adianta. O Brasil precisa de (boas) ideias, justamente o que parece faltar ao Bolsonaro. A primeira coisa a fazer é mudar a Constituição que é extremamente benéfica para o transgressor, porém o Congresso não vai mexer nisso pois os afeta diretamente. O segundo passo é investir pesadamente em educação pública para melhorar a instrução do "povo", mas não há orçamento, pelo menos pelos próximos dois anos e além de ser uma medida que não aparece, ou seja, não dá votos, portanto não é de interesse dos governantes. Depois investir na repressão ao crime, mas de novo não há orçamento além das resistências do Judiciário às medidas mais radicais, vide a dificuldade que as forças de intervenção no Rio têm: nem tirar fotos de suspeitos pode! Poderia ser um começo, mas parece que o Bolsonaro ao invés de governar está mais preocupando com quilombolas, gays, trazer de volta as mulheres para as tarefas "domésticas", em armar a população, em prender os comunistas (PT) e divulgar a palavra do Senhor. Disso tudo só nos resta rezar. Oremos!
ExcluirSe você mudar "Bolsonaro" para "Haddad", o texto continua valendo.
ExcluirBom dia a todos. O Fundo do Baú de hoje vai dar panos para mangas, mas vou sair agora e na volta farei meu comentário.
ResponderExcluirO administrador do blog foi muito seletivo ao colocar apenas estas imagens que nem de longe mostram o lixo que ficava a cidade "naquele tempo.Deveria recorrer aquele arquivo da Última Hora onde existem registros únicos do verdadeiro chiqueiro em que a cidade se transformava com políticos sem postura e sem educação jogando e colando papéis em qualquer lugar.Acabou está farra e naturalmente as viúvas vão dizer que era mais divertido e democrático só para recordar o passado.Hoje é mídia social e abre a tela do computador ou celular quem desejar.Eu não convivo com nenhuma propaganda política. Televisão e rádio desligo na hora do horário chamado gratuito e celular vejo o que quero.Nao sou obrigado a conviver com o lixo e hoje tenho opções .Sou eu,O Do Contra .
ResponderExcluirAntes da existência das mensagens através da rede de computadores a Justiça Eleitoral já tinha proibido várias práticas imundas dos candidatos e seus partidos.
ResponderExcluirNão adiantou os veículos da carreata se disfarçarem com cartazes de candidatos na Rio Branco, o Biscoito reconheceu todos.
O Wagner comentou a "Síndrome dos 29 Anos" e o Joel lembrou da Revolução de 1930 e aí me liguei que foi só 1 ano a mais entre a eleição de Julio Prestes, que não tomou posse, e a do Jânio.
Consta que a sede do Jornal do Brasil está de volta à Av. Rio Branco, em outro número. Aquela superdimensionada instalação na Av. Brasil colaborou para deixar esse tradicional diário em dificuldades por um bom tempo.
O PT mandou matar o prefeito de Santo André e depois aniquilou as testemunhas do caso e a justiça nao fez nada contra essa prática. Agora quase mata o candidato dito de direita tudo isso pode mas se você disser que vai votar no Bolsonaro você será ofendido . Pergunto: Qual a razão dessa raiva.
ResponderExcluirTudo isso não pode não.
ExcluirAssim como não pode a pregação "nós contra eles", a invasão de propriedades, o "exército do Stédile", o morte aos "petralhas", e por aí vai.
Se você é contra essa violência não pode combate-la soltando pombas brancas ou com abraços na orla. Para desarmar esses currais narcoeleitorais que existem nas favelas será com ações duras, contundentes e simultâneas com ações semelhantes nas casas legislativas do país. E que a "esquerda doutrinada" aceite e aprenda de uma vez que o Brasil é VERDE E AMARELO!
Excluirmayc, contribua para a PF com a prova do seu comentário que ela ficará bem feliz. O esfaqueador é um destrambelhado que quis acabar com um semelhante.
ExcluirE antes que eu esqueça EUA, Inglaterra (e Reino Unido), França e Japão (entre outros) têm vermelho na bandeira e não são comunistas...
Não dá para comemorar nada e o que se vou foi apenas um time mais agudo no segundo tempo e mais vontade e só. No começo parecia que o Mosquito ainda voava por ali e a mesmice imperou com bolinha no pé e nada de efetivo.No tempo final o Paquetá mais adiantado foi referência mesmo porque passou a soltar mais a bola e a finalizar mais vezes mas o ataque continuou inoperante. Vou dar um voto de confiança ao novo treinador até porque não pode ficar pior que estava mas não vou refrescar e minha corneta não vai descansar.
ResponderExcluirO time do Flamengo é estranho. O centroavante não joga, independente de quem veste a camisa.
ResponderExcluirPassando atrasado e lendo os comentários,Concordo inteiramente com a Nalu.Pensando bem a eleição de amanhã pode ser classiicada como grande espanto.Particularmente acho que o estrago do PT foi tão grande que criou a figura daqueles que na verdade são do contra,Como o personagem do SDR.
ResponderExcluirMorei em Petrópolis e acho que as charretes devem permanecer na ativa como tradição e programa turístico diferentemente das da Europa e USA que são bem cuidadas devem sofrer fiscalização permanente.
ResponderExcluirA polarização que ocorreu nestas eleições é fruto da ignorância da população, muito bem aproveitada por partidos e políticos espertalhões. O nós contra eles, foi a forma que partidos e políticos que estavam com sua imagem totalmente destruída pelos acontecimentos de corrupção encontraram para se descolarem desta imagem e buscarem novamente voltar ao poder. O nós contra eles aconteceria, mesmo não sendo o Bolsonaro seu opositor, qualquer outro que estivesse na liderança das pesquisas de intensão de votos, seria o ele, Alckmin, Alvaro Dias, Marina, Ciro. O grande problema do Brasil, já foi diagnosticado pelo Pelé a 50 anos passados. Viva a Santa Ignorância, mãe do atraso e da corrupção deste País.
ResponderExcluirBoa tarde Luiz, pessoal,
ResponderExcluirCom toda a discussão sobre o pleito de amanhã, ninguém parece ter reparado que, na segunda foto, o cavalheiro à direita, encarando o fotógrafo, está de luto, com a tarja preta na lapela.
Ironia ou coincidência?
Foi escolhida de propósito.
ExcluirVou contar um caso, para descontrair, menos àqueles que gostam de chegar para votar antes de abrir a seção eleitoral: meu pai contava que aos 18 anos, quase 19, justamente nessa eleição que levaria o Dutra à presidência, colocou seu melhor terno e gravata, mas sem luto como o cidadão de uma das fotos acima, e foi mais cedo para que tivesse o restante do dia livre para visitar seu irmão, onde o almoço era garantido e depois desfrutar de um passeio na Cidade, ver um bom filme em um dos muitos cinemas e lanchar antes de voltar para casa. Porém o presidente da mesa antes mesmo de se iniciar a votação, anunciou a ausência de um dos mesários e não vacilou ao saber que meu pai, ali esperando a vez, era um bancário e com certeza seria bom de escrita e de datilografia, convocou imediatamente o rapaz cheio de planos, para substituir o faltoso. Nunca mais o "velho" apareceu nas primeiras horas do dia para votar.
ResponderExcluirAconteceu comigo também na primeira eleição aos 18 anos. Inexperiência.
ExcluirJá comentei várias vezes que o maior cabo eleitoral do Bolsonaro é o PT. Se tivessem deixado um melhor legado, sem institucionalizar a apropriação das verbas públicas e o aparelharemento do estado, se a presidAnta não tivesse jogado o país na maior recessão da história recente, ele nem estaria entre os mais votados.
ResponderExcluirConcordo em gênero,número e grau.
ExcluirSó o PT? Os tucanos têm sua parcela de culpa, sempre posando de bastião da moral e sendo desmascarados nos últimos anos.
ExcluirA muitos anos digo que o Brasil necessita urgente de uma reforma política e da constituição. Sem isso, é como uma prostituta entrando ou saindo de uma casa de massagem, embora o nome do local tenha outra atividade, mas você sabe o que ela foi fazer ou acabou de fazer lá dentro.
ResponderExcluir