Há
alguns anos o Decourt e o Tumminelli organizaram no Forte de Copacabana uma
exposição chamada “Copacabana pelo olhar de seus moradores” (ou algo parecido).
Muitas pessoas mandaram fotos familiares e a exposição foi um grande sucesso,
pois vimos uma história do Rio que não está nos livros.
Pois
agora eu soube que um grupo de antigos moradores da Rua General Glicério estão
se organizando, entre eles meu colega de turma Telmo, para escrever sobre esta
rua.
Gente
das famílias Montenegro, Lerner, Kelner, Vasconcelos, Moll, entre outros, estão
resgatando fotos e histórias da General Glicério para este projeto cultural.
Falarão,
entre outras coisas, do Edifício Pajeu, do Edifício São Raimundo, do Mercury
1950, das meninas que caíam na rede, do elegante bar “My Rock”, no Timbauba,
vizinho do Pajeu, do Julião, porteiro do 55 da General Glicério, onde morava o
Dr. Horcades, das partidas de futebol da Belizário Távora e do campinho onde o
ônibus da Light fazia ponto final, conduzido por elegantes motoristas de terno
e gravata, além de quepe. Este ônibus deu lugar, tempos depois, aos ônibus 115
– Estrada de Ferro-Laranjeiras, depois 184 e agora um prosaico circular 180 que
não se digna fazer ponto final no Jardim Laranjeiras.
Se
alguém quiser participar do projeto é só falar, que faço a ponte.
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"Boa sorte a todos".
ResponderExcluirÁrea fora da minha jurisdição, mas a iniciativa é ótima e deveria ser adotada em outras regiões da cidade com histórias para contar.
A foto do Mercury 1950 é de 1957 em diante, devido à presença do DKW Universal atrás dele. La no fundo, parece ser um Skoda 1200. Na primeira foto, já dos anos 60, mais um DKW a datar, desta vez um Belcar, de meados dos anos 60. Um Chevrolet 51 e um Henry J completam a cena.
ResponderExcluirFui muito na General Glicério, por conta de uma tia-avó emprestada, Marília da Rocha Vaz, casada com o General Mauro Ribeiro da Costa, que tinha um Chevrolet 51, como o da foto. Era o tempo do 184, velhos Volvo, se não me engano, e a paz era grande como as sombras do arvoredo.
Uma delícia e parabéns ao clube da general pela iniciativa de manter a história.
http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon325341/icon325341.pdf
ResponderExcluirExcelente link sobre o Rio.
Muito bom. Tem de dicas de excursões às montanhas até indicação de escritórios onde você pode pedir para despacharem encomendas através de mensageiros de bicicletas (hoje seriam os bike boys).
ExcluirAs fotos de uma ressaca impressionam pela altura que a onda alcançou.
E tem a Praia da Gávea antes de virar São Conrado. Lembro de ter lido esse nome original em um Guia Rex que meu pai tinha.
Espetacular! Ainda vou pesquisar muito, mas chamou-me a atenção o anúncio do Bar Adolf, na página 54, anteriormente Casa Jacob. Ainda não era na Rua da Carioca, mas se houvesse mantido o Jacob não precisaria ter virado Bar Luiz.
ExcluirJá salvei. Fotos e propagandas imperdíveis.
ExcluirExcelente iniciativa. Com certeza os moradores passam a dar mais valor à sua comunidade a partir de eventos como esse.
ResponderExcluirA região não chega a ser uma "área fora da minha jurisdição" mas conheço de passagem e superficialmente. É uma região onde existem famílias com raízes muito antigas, talvez centenárias.## FF: Hoje "a chapa tá quente" na zona norte, mais precisamente Costa Barros, Pavuna, Deodoro, Guadalupe, e cercanias. Forças armadas, Policias, e Cia.
ResponderExcluirHoje a "chapa está quente" é em SP.
ExcluirAtirador mata na igreja.
É verdade, mas aqui no Rio houve fuga de presos em Bangu. O exército está dentro do complexo penitenciário e a área está cercada. Campinas era a "terra dos gays" e perdeu o título para Juiz de Fora. Seria o atirador um "homofóbico" ou apenas um assassino?
ExcluirBoa iniciativa e esperamos que os "alfarrábios" venham ao conhecimento do grande público.Deve ter muita história para ser contada.**** O filho do Bolsonaro tá mais enrolado que mola de isqueiro.Não tem chororô e ao que indica o esquema do Rachid funcionava,restando saber quem era quem.Para começar numa boa é preciso apurar tudinho.
ResponderExcluirEsta região ainda é um dos bons lugares para se morar apesar dos problemas comuns (porém em menor escala) à Zona Sul.
ResponderExcluirObs.: O material do link sobre o Rio é um achado, vale muito a visita.
A iniciativa é boa.
ResponderExcluirO problema é que muitas das vezes você querer desenvolver um trabalho sobre o Brasil falta é informações porque não há do hábito na cultura de nosso povo em dar valor da memória.
Há também aqui algo que é patrocinado por parte das autoridades e das elites em manter tudo escondido, só tendo acesso alguns privilegiados ou a turma da "panela".
O PT realmente teve quase todos os defeitos possíveis, porém, uma coisa de bom pelo menos teve. A Dilma quando estava no Governo, foi ela que sancionou da lei de acesso a informação.
Torço para que inciativas como essa de Copacabana siga em frente.
Boa tarde a todos. Grande iniciativa, frequento de vez em quando esta rua aos sábados, as vezes rola uma roda de choro, samba e até forró. A feira aos sábados nesta rua é muito concorrida. o link sobre a cidade do Rio, muito bom.
ResponderExcluirEu morei nessa rua durante 50 anos. Tenho muitas lembranças e fotos. Mas tenho que saber direitinho qual a imtenção pois hj em dia tem muita gente com outras intenções. Se for para eternizar a rua e as estorias acho interessante.
ResponderExcluirMeu pai foi cabeleireiro no Salão Costa, por muito tempo. Fica próximo ao Edifício Paquetá. Quando criança adorava que ele me levasse ao trabalho. Ótimas lembranças
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