Vemos hoje imagens do Largo da Carioca e do Convento de Santo Antônio.
A primeira é de um cartão-postal de 18/05/1905, escrito em francês por Bergham. O postal, com um selo de 100 réis, identificado como "Place Carioca", mostra o tradicional chafariz
e o Convento de Santo Antônio.
Na última foto vemos uma multidão no acesso ao convento, mas eu acho que a maioria dos cariocas nunca o visitou.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirRealmente nunca entrei no convento de Sto. Antônio, só passei por fora.
O largo é sem dúvida o local com mais intervenções "urbanísticas" na cidade...
Confesso envergonhado que também nunca fui.
ResponderExcluirAtrás do bonde na primeira foto havia uma "casa de banhos", coisa comum em uma época em que as "abluções" eram um hábito "pouco difundido". A construção do edifício da Seda Moderna pôs abaixo muitos prédios interessantes. Quanto a ter visitado o convento, confesso que nunca fui.### E a "lavagem de dinheiro" rubro-negra vai bem obrigado. E a "ação entre amigos" nem se fala...
ResponderExcluirNunca visitei o convento sendo o largo da Carioca o marco mais marcante e modificado ou descaracterizado da cidade.
ResponderExcluirJá fui inúmeras vezes. Nos anos 50, havia uma festa no dia de Santo Antônio, 13 de junho, com barraquinhas. Não sei se acabou, mas depois dos anos 60, eu não fui mais. Você acessava o Convento pela escadaria, ou por um elevador que havia no fundo de um túnel, que também servia de garagem para o carro dos padres.
ResponderExcluirNa primeira foto, pensei que pudesse ser o bonde para Santa Teresa, mas é o da cidade, da Zona Sul, que certamente faria ponto final no Largo. Os dois reboques decidiram a minha dúvida, pois seria difícil o carro-motor tracioná-los morro acima. Em frente ao Chafariz havia esse Hospital da Ordem Terceira da Penitência, que foi demolido na Administração Pereira Passos, em 1906, o que leva a crer que o cartão-postal já não era atual quando foi datado.
A data da postagem é1905, portanto o cartão está atualizado.
ExcluirBom Dia! Quando passava pelo Largo da Carioca,meu interesse sempre era para o entra e sai dos Bondes.
ResponderExcluirO menino que olha para o fotógrafo na última foto é o Lino?
ResponderExcluirCom cabelo estilo James Dean?
ExcluirBom dia, Luiz, pessoal,
ResponderExcluirRespondendo ao comentário do Biscoito, ainda acontece a festa de Santo Antônio, nos dias 12 e 13 de junho, com a tradicional distribuição do pãozinho. Os acessos continuam os mesmos citados aqui, mas na festa, pelo número muito grande de pessoas, a saída é feita por uma rampa em zigue-zague que termina próximo à rua da Carioca.
O cartão postal mostra o chafariz projetado por Grandjean de Montigny,demolido em 1926, e que era uma das melhores referências do Neoclássico no Rio.
Bom dia ! Já estive lá, sim. Vale à pena conhecer.
ResponderExcluirO prédio à esquerda, na segunda foto, é o da Imprensa Nacional ?
Eu me lembro bem do prédio da Seda Moderna, já que meu pai ia ao dentista que tinha consultório ali. Era bem antigo e tinha escritórios da Ordem Terceira, de onde meu pai era advogado. Aqueles elevadores manuais eram pavorosos. Mas nessa época (1962) os bondes de S.Teresa não mais faziam ponto ali.
ResponderExcluirPelo menos uma vez estive lá em dia de festa, embora há muito tempo, ainda lembro de um elevador como foi citado pelo Biscoito.
ResponderExcluirNão tem muito tempo ouvi falar que lá continuava a tradicional distribuição de pães no dia de Sto. Antônio, mas sobre a festinha junina também não sei dizer.
A foto 1 tem um falso paredão montado na metade da subida, um "photoshop" de antigamente, para esconder alguma coisa.
E na foto 2, aparentemente da década de 1920, tem bonde também, bem no escurinho da sombra do prédio, onde deve ter sido a antiga Imprensa Nacional.
Ia com a minha madrinha lá, pra pegar o pãozinho. Chegava em casa, ela colocava na farinha.
ResponderExcluirJá entrei aí uma vez. Aliás: Na verdade fui me refugiar aí por ser pego desprevenido em pleno Centro do Rio de Janeiro com uma daquelas manifestações no tempo do Governo Militar.
ResponderExcluirE lá de cima do terraço vi o coro cantar na rua lá embaixo.
Boa tarde a todos. Grande frequentador do Convento, não tenho ideia de quantas vezes visitei o Convento, em dia de festa, para assistir a missas, por diversos motivos até bem pouco tempo estive no Convento com amigos para tirar fotografias. Agora com certeza mais do dobro u triplo de vezes visitei o pomar da igreja para pegar frutas, afinal na casa de Deus não se rouba, se pega emprestado.
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