domingo, 3 de março de 2019

CARNAVAL

 
 
 
Dois mestres da colorização: Nickolas Nogueira e Reinaldo Elias.
 
Dois grandes fotógrafos: Marcel Gautherot e Kurt Klagsbrunn.
 
Duas décadas: 1950 e 1960.
 
O carnaval, se comparado com os dias atuais, tranquilo e, talvez, mais ingênuo.
 
A primeira foto é de 1965 e vemos a Rua México nas vizinhanças da Rua Pedro Lessa. Ao fundo, podemos ver a figura de Carlos Lacerda em um dos carros alegóricos.
 
Na segunda foto vemos uma ousada passista exibindo as pernas.
 
A última foto é uma cena de um baile de carnaval na Boate Casablanca, na Praia Vermelha. Parece algo fora do lugar brincar carnaval de "smoking".
 




 

9 comentários:

  1. Um baile de carnaval trajando smoking ou "summer" é algo corriqueiro em sociedades civilizadas e por conseguinte o Brasil se encaixava nesse perfil naquele período. Em bailes no Copacabana Palace e no Quitandinha era praxe trajar vestimentas de gala. Entretanto, o "lado mais humilde" da população também demonstrava civilidade e de certa forma, educação. Em 1965 vivíamos o "período brando" do governo militar e a estrutura das polícias ainda mantinha a forma criada em 1960 no novo governo da Guanabara, que pouco diferia do velho DFSP. Quando alguém era preso ou detido no carnaval só era libertado na Quarta-feira de cinzas e ficar preso em uma delegacia distrital era o pior dos pesadelos. Como não havia "plantão judiciário" como conhecemos hoje em dia, o povo "andava na linha" e "cada um conhecia o seu lugar". A lança perfume, proibida em 1961 pelo comunista Jânio Quadros, ainda era encontrada com facilidade nos anos 60, sendo que apesar da proibição, muitas lojas a comercializavam. Alguém lembra das "revistinhas de sacanagem" que eram de venda proibida mas que toda banca de jornal vendia? Com a lança-perfume era "mais ou menos por aí"...

    ResponderExcluir
  2. A Rodouro perfumava os velhos carnavais...

    ResponderExcluir
  3. Na primeira fotografia vemos o Lacerda na campanha CL 65?

    ResponderExcluir
  4.    Já faz alguns alguns anos que carnaval e até festa junina o fundo musical é composto do horrível funk.

    ResponderExcluir
  5. A colorização que esses caras fazem é sensacional.

    A terceira foto é uma imagem emblemática da casagrande brincando de senzala.

    ResponderExcluir
  6. Carnaval dá margem à desvarios motivados pela ingestão de álcool e drogas em geral. Neste carnaval um outro motivo causou esse "frisson": A viagem do chefe de quadrilha Lula em razão do velório do "neto postiço". A esquerda colocou o nariz fora da toca e as manifestações deveriam figurar no Zorra Total...

    ResponderExcluir
  7. Boá tarde, Dr. D'.

    A primeira foto é colorizada? Não vi referência no grupo de que fosse.

    Já as outras duas dispensam comentários.

    Sobre o comentário de 13:07, o que dizer de um minion da primeira família, chegada a laranjas e afins?

    Espero que nunca passe pelo que o Lula passou nesses últimos dias. Fosse quem fosse, até o Cabral, por exemplo, nessas horas a humanidade tem que falar mais alto. Mas, em se tratando de quem é e de quem é seguidor, nada surpreendente a reação raivosa e despropositada...

    ResponderExcluir
  8. Boa tarde, Luiz, pessoal,
    Esta boate Casablanca, pela localização e pelo arco ao fundo, deve ser o Círculo Militar, não?
    A foto do Lacerda ao fundo é clássica, me lembra a capa de um "disco de discursos" de cunho propagandístico, chamado Rio Cidade Indomável, acho que de 1965, organizado pelo Raul Brunini.

    ResponderExcluir
  9. Augusto, cuidado que num "sítio" de memória não é permitido comentário sobre política; aliás, só alguns que se auto declaram que para eles, sim, é permitido....kkkk

    Atitude típica de quem é simpatizante de regimes de exceção.

    ResponderExcluir