As fotos são da Rua
Desembargador Isidro, antiga Rua da Fábrica de Chitas (a primeira foto é do
início dos anos 30 e a segunda é dos anos 50/60).
Segundo encontrei
na Internet, “Nas terras de Maria Bebiana, do lado impar da atual Conde de
Bomfim, até se encontrarem com a Chácara dos Trapicheiros, foi aberta a rua que
posteriormente, no ano de 1871, veio a se chamar Rua Desembargador Isidro, em
homenagem ao jurista Isidro Borges Monteiro.”
Segundo Mme.
Frusca, antiga comentarista do “Saudades do Rio”, do lado direito havia o
famosíssimo armarinho Mme. Rosa, que vendia aviamentos diferenciados, como
golas e punhos de rendas, luvas, flores para ornamentar lapelas e chapéus,
botões em cristal, ou cravejados com marcacita (o strass da época), além de
fazer serviços de plissé, ajour, etc.
É mais arborizada
atualmente. As palmeiras e a belíssima luminária que se vê do lado esquerdo já
não existem mais. Esta rua é paralela à Rua Conde de Bonfim e termina no
encontro do final de várias ruas: José Higino, Clóvis Bevilacqua e Bom Pastor,
quase em frente ao Colégio Batista Shepard e à Rua Sabóia Lima (no final da
qual começa a Reserva Florestal da Tijuca).
PS: se você tem
dúvida sobre o que é “ponto ajour” o Conde di Lido pode explicar...
PS2: a rua em tempos recenes: http://asruasdorio.blogspot.com/2009/07/os-dois-lados-da-desembargador-isidro.html
|
Bom dia: Bela rua onde moramos eu e minha mulher durante algum tempo
ResponderExcluirmas o bonde que subia e descia a mesma nos anos 60 jã não existia. Era o Aguiar Fábrica. Agora é mão unica indo da Praça até a José Higino Teresa minha mulher disse que o tal ¨ponto ajour¨ é ponto de bordado.
O local ainda parece ser bastante interessante pelo que se vê na matéria indicada.A Tijuca sempre me parece agradável.
ResponderExcluirPrezado Luiz, permita-me uma pequena correção, sempre com o único intuito de colaborar, a primeira foto é de 1933.
ResponderExcluirCorrigido, obrigado.
ExcluirO bairro conhecido como Fábrica da Chitas era limítrofe com o "Largo do Andarahy Pequeno", antigo nome da Praça S. Peña. A primeira foto é de 1933 e anterior à reforma viária que ocorreu nos anos 30, onde até então os trilhos do bonde também seguiam em direção à Praça, cruzavam a esquina da General Roca, passavam então onde mais tarde seria construído o Cinema Olinda, cruzavam as esquinas da Soares da Costa, e Carlos de Vasconcellos, para retomarem a Conde de Bonfim em frente à curvada Mademoiselle modas e do antigo Prédio dos Correios. Após a reforma os trilhos do 64 não mais cruzavam a praça e sim saíam da General Roca. Nessa primeira foto a rua era asfaltada. A segunda foto mostra a rua com paralelepípedos e é do início dos anos 60, onde aparece a galeria onde havia o Cinema Britânia e que está ainda no mesmo local. A terceira foto mostra a rua já sem os trilhos e é do final dos anos 60. Isso mostra que a rua foi "recalçada" com paralelepípedo e posteriormente "reasfaltada".
ResponderExcluirE o "serzido Invisível"... alguém se lembra? É do tempo em que as costureiras "viravam do avesso" os colarinhos e punhos das camisas....
ResponderExcluirJaime Moraes
Em frente ao cine Britania funcionou a Livraria Entrelivros (acho que era esse o nome). Na entrada da Galeria onde hoje tem um bar ficava uma casa de sucos. Onde hoje é a Rua Abelardo Chacrinha tinha um terreno baldio segundo foto do Correio da Manhã. As terças na Barão de Pirassununga havia uma feira livre. Mais acima ficava o Colégio Impacto e na esquina da Enes de Souza um posto de gasolina. Quase no final da Rua próximo ao Posto de Saúde um Sanatório e na Praça Gabriel Soares o ponto final do Caxias Praça Gabriel Soares
ResponderExcluirRicardo, a feira das Terças-feiras era na Silva Guimarães, rua à seguir, e atualmente é na rua Gabriela Prado Maia. Às Quintas-feitas na Tijuca, as feiras livres são na Morais e Silva e na Silva Teles.
ExcluirO bairro Fabrica da Chitas incluía as ruas Dona Bibiana (atual Bom Pastor), Desembargador Isidro, Clóvis Bevilacqua, Saboia Lima, Henrique Fleuss, Enes de Sousa, Silva Guimarães, Barão de Pirassununga, e parte da General Roca, além do arruamento existente no alto do morro do Salgueiro. Nos anos de 1975, 76, e 77, estudei no Colégio Impacto, hoje demolido, onde atualmente existe um condomínio de apartamentos. A rua Abelardo Chacrinha Barbosa, que liga a Desembargador Isidro à Conde de Bonfim e que margeia o Tijuca Tenis Clube, não existia entre 69/71, bem como parte da confusa rua Heitor Beltrão, que "também dá nome à essa rua e que existe "em três locais diferentes". A Rua Gabriela Prado Maia fica entre a Soares da Costa e a General Roca, fica atrás do Shopping 45, foi aberta em 2003/2004, e tem esse nome em homenagem a uma jovem assassinada em 2003 na estação do Metrô São Francisco Xavier.
ResponderExcluirQuando abri a página do SDU meu coração bateu mais forte. Nos idos de 60 vindo do Colégio Batista, minha escola, pegava o bonde Aguiar/Fábrica que fazia ponto final no "Largo" que nasce das confluências da Desembargador Izidro, José Higino,
ResponderExcluirClovias Beviláqua e Bom Pastor. As 13 horas esperava o bonde com destino a minha casa, e o fazia sempre com um olho no Padre e outro na Neusa...Ah...Neusa minha paixão e um amor irrealizado por isso puro, imaculado, que o diga Freud. Quando ela vinha eu sempre ficava dois bancos atraz apreciando aquela beleza irretocada. Fugia da algazarra dos colegas e do despiste do cobrador para melhor apreciar. Daqui a pouco ela descia e vinha a realidade. Aquele local nos tempos de estudante ginasial como se chamava a época foi o mais inesquecível. Lembro dos Profs. Jaques Chambiand(Fisica), Ribeiro(Geografia), Gondar(Matemárica), Jacir Ribeiro( Latim, cujo o terrível bordão era: Com Prof.Jaci só passa quem sabe), Adelita(Canto Orfeônico),Canugia(Matemática), Queiroz(Francês) e por ai vai. ótima época e muita saudade dos anos de Ginásio e Científico. Nunca mais esqueço. Ainda guardo as minhas cadernetas com a notas. Tempos que não haviam celulares, máquinas de calcular, TV a cores e só existiam Lotações, bondes e ônibus. Na Pça Seans Pena tinha o Palheta para sorver aquele sundae de três andares depois da matinê no Carioca ou no Metro. É... como fala o Contra mão: Sou uma viúva de antanho.
Joel. Estudei no Impacto entre 83 e 85. Na década de 70 o fluxo de veículos foi alterado em direção a Pracá. Os ônibus saiam da Andrade Neves e desciam a Desembargador
ResponderExcluirFoi alterado no início dos anos 80, pois em 75 tomava o 409 no Largo da Segunda-feira, que subia a Des.Isidro e fazia a volta no final dela, na praça G.Soares. A padaria que fica em frente ao velho Impacto foi palco em 1975 da prisão cinematográfica de um elemento subversivo efetuada por militares do Doi-codi, mas prefiro não comentar...
ExcluirA primeira foto ainda mostra o antigo sistema e placas, com P para particular e A para os de aluguel. O automóvel é dos anos 28-30, mas não me atrevo a identificar; mas não é Ford e nem Chevrolet. Na terceira foto, vemos um Aero-Willys 60-61.
ResponderExcluirA Desembargador Isidro é minha rota de toda segunda-feira para a pelada que jogamos no Batista-Shepard. Ótimo campo, ótima turma; sou o senior lá e ninguém se machuca, uma delícia.