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Este
final de semana recebi um email de uma graduanda da UFMG com perguntas sobre a
Casa Sucena, pois está fazendo há dois anos uma pesquisa que envolve esta loja.
Por isto foi rever o que tenho sobre este assunto.
A
primeira foto, enviada pelo Carlos Ponce de Leon de Paiva, mostra as lojas do
centro da cidade: Rio Branco, Quitanda e Ouvidor.
O
Sr. José Rodrigues Sucena depois de diversas fusões de lojas rivais acabou
dominando o mercado. Da casa matriz na Rua da Quitanda e filial na Rua do
Ouvidor passou, em 1912, para a loja da Av. Rio Branco.
A
segunda foto foi garimpada pelo Nickolas e a terceira por J.C.Cardoso. Ambas já
apareceram por aqui. Se relacionam com a Casa Sucena, de J.P. de Souza & Cia, localizada
na Av. Rio Branco nº 76 a nº 86. Um dos funcionários que mais tempo trabalhou
nesta loja foi Antonio Feliciano Leão que, tendo começado entre os mais
humildes, tornou-se sócio. Há várias citações desta loja que vendia artigos religiosos,
fantasias, fazendas, modas, etc. nos jornais antigos do Rio.
Como eu nunca ouvira falar desta loja fui fazer uma
pesquisa e fiquei surpreendido: a Casa Sucena foi fundada em 1886 pelo Visconde
de Sucena, sendo o estabelecimento comercial mais antigo da cidade em
reportagem dos anos 70 do século XX. Começou na Rua do Ouvidor, ficou muitas
décadas na Av. Rio Branco e depois mudou-se para a Rua Buenos Aires nº 96. Não
sei se ainda existe.
Na Casa Sucena se podia encontrar “completo sortimento
de novidades para senhoras, homens e creanças. Calçados dos melhores
fabricantes e os mais lindos modelos. Completa secção de Camisaria e artigos
para homens. O maior e mais variado sortimento de artigos religiosos,
paramentos e alfaias para igrejas”. Também “novo sortimento de confecções para
senhoras, lãs, sedas, algodões, linhos superiores para lençóis. Artigos para
bordados. Roupas para cama e mesa e novidades para homens e creanças.”
A dúvida da Aline, graduanda da UFMG, é se a Casa
Sucena também funcionou como editora de livros religiosos. Dei a ela umas
pistas para pesquisar, pois não soube responder à pergunta.
A foto da Glória mostra um grande anúncio da Casa
Sucena no alto do morro à esquerda. É um postal da coleção de Klerman
Wanderley.
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O mais importante disso tudo é verificar que o blog já é endereço de consulta a sério. Temos mesmo muita informação e, apesar de discordarmos aqui ou ali, o conteúdo sobre as coisas do Rio é muito abrangente.
ResponderExcluirUm dia perguntarão se o Oldsmobile é 53 ou 54 e ai será meu dia de brilhar...
Quanto à edição de livros religiosos, tenho certeza de que aparecerá um comentário, afinal o próprio postal menciona "artigos religiosos", embora possa ser que fossem apenas estátuas de S. Jorge.
Tenho uma Santa Ceia muito antiga,não sei a data, mas atrás da peça tem uma etiqueta pequena, "Casa Sucena RJ"
ExcluirBom dia: Descobri uma Casa Sucena na Rua Arquias Cordeiro nº 296 Loja F Meier.
ResponderExcluirUm catálogo de 2019 anunciando artigos relifiosos.
Por favor confirmem.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirMais uma aula. Concordo com o Dieckmann. SDR e o site do Andre viraram referência para assuntos sobre o Rio Antigo (ou nem tanto).
Cidade ainda voltando à normalidade depois de chuva e ventania na noite de ontem. Queda de árvores e bolsões de água. Nada fora do normal... Ficamos por volta de uma hora sem luz. Mas até o Maracanã sofreu.
Falando nisso, os brasileiros querem mesmo aVARcalhar com o árbitro de vídeo.
Bom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirLojas de departamentos mais antigas, como a Casa Sucena, vendiam, de fato, artigos religiosos católicos. A Casa Cruz fazia o mesmo, até fechar. Quanto à venda de "paramentos e alfaias para igrejas", há atualmente uma ou duas lojas aqui no Centro que o fazem, vendendo até batinas. Uma delas fica ao lado da Cavé.
Na primeira foto, é interessante ressaltar, no topo da loja da Av.Central, uma vitória alada, tocando trombeta. Lembro dela a partir do àlbum do Marc Ferrez, era uma indicação que o dono queria "fazer bonito" na mais importante avenida da cidade.
Lembro que na primitiva postagem da loja os pele vermelhas fizeram sucesso,na certa desafiando os caras pálidas,...O SDR é uma Barsa dos tempos modernos.
ResponderExcluirA melhor parte dos comentários é, para mim, a identificação dos carros.
ResponderExcluirEssa "Casa Sucena" comercializa rendas, aviamentos, e miudezas diversas. É a "Meca" dos carnavalescos, dos "papa hóstias", e dos umbandistas. Existem outras casas do gênero na Saara, como a "Casa Pinto". FF: Mais uma "noite de horrores" no Rio de Janeiro. Árvores caídas e ruas sem luz foram a tônica na cidade. A Grajaú-Jacarepaguá foi interditada por um acidente e ficou às escuras. É o preço que se paga pela tolerância à desordem urbana, pelo furto de energia, pela grilagem de terras, e pelas construções ilegais. Além dessas mazelas, a quantidade de moradores de rua é assustadora. Em muitos bairros, agências bancárias normalmente abertas nos finais de semana são fechadas, já que famílias inteiras acampam nos acessos intimidando os clientes. Enquadra-los no Art. 59 da L.C. Penais (vadiagem) e trancafia-los em uma cela seria o certo mas "não dá voto". A insegurança nas ruas é total. Se um crackudo se aproximar de você é certo que duas coisas podem acontecer: Ou vão te pedir alguma coisa ou vão te roubar.
ResponderExcluirCom a postagem me veio a idéia de passar a usar uma batina ou vestimenta similar em meus cultos.E incrementar cores de acordo com o fiel.Dizimista assíduo,amarelo ouro....
ResponderExcluirQuem está bagunçado com o Var são os árbitros de campo e o próprio Var lá da cabine.Gol agora é em vários capítulos....
Essa casa não cheguei a pegar; artigos para a igreja católica teve uma caída. Os telefones com cinco dígitos foram até 1961 em Sampa, começando os de seis dígitos em 62. No Rio, não consegui informação.
ResponderExcluirEsse cartaz dos elevadores Atlas, em frente aos índios, podia ser visto em vários locais da cidade - parece que o maior concorrente era o Otis. Hoje a Atlas pertence à Schindler.
Há poucos dias fez 50 anos da adoção do sétimo dígito (2) nos telefones da Guanabara. Agora, quando passou de cinco para seis também não sei.
ExcluirEm tempo: a propaganda da terceira foto é anterior a alguma reforma ortográfica, com direito a "ph" e outras obsolescências. Deve ser no máximo da década de 40.
ExcluirÉ grande a possibilidade de ter vendido livros religiosos, além dos artigos desse segmento como anunciado.
ResponderExcluirAntigamente todo mundo fazia primeira comunhão com direito a gravatinha, meias brancas, vela branca, um "espanto". Lino Coelho, Mayc, Hélio Ribeiro, o "gerente", o "falecido da Misericórdia", eu mesmo, e até o Belletti, todos sem exceção vestiram a "fatiota branca". E certamente ela foi comprada na Casa Sucena ou alguma similar. Eram "outros tempos". Agora a primeira comunhão deu vez ao "batismo nas águas" e o traje é um camisolão branco. Em seguida são mergulhados em um imenso tanque previamente preparado para tal. As igrejas evangélicas "ganharam espaços" e a liturgia também mudou.
ResponderExcluirBoa noite a todos. Ontem e hoje foram de muitas alegrias e felicidades com a Light, quase 20 horas sem luz, com 2 cortes de luz. Tá faltando pouco para eu perder a paciência.
ResponderExcluirBoa tarde sou neto do conde Sucena o José de Sucena proprietário da Casa Sucena!
ResponderExcluirSe puderem me mande informações sobre o assunto pois esta história está envolvida numa procuração que meu avô enviou ao Brasil na altura ele morava em Portugal e muita coisa aconteceu!!
Meu nome é Pedro filho da filha mais velha, meu e-mail prslb@yahoo.com.br
Vejam a foto que publiquei em meu Facebook (@inesmonteirosorocaba):
ResponderExcluirhttps://m.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid0247SEod8xavXx1QtpSZm777Ry4659LC8ypkm7B6o9537EdiMeYbDQVgDsJPao2tZ6l&id=100018036675251&mibextid=Nif5oz
Bons dias para todos
🌻🌼🌷