sábado, 27 de abril de 2019

CATAVENTOS

Hoje é sábado, dia da série "DO FUNDO DO BAÚ".
 
Houve um tempo em que as brincadeiras das crianças eram mais ingênuas, brincadeiras na rua ou na praça, tempo do "racha" com bola de borracha, bola de gude, pião, corridas, carniça, polícia e ladrão, amarelinha, queimado, pipa, etc.
 
E também ganhar um catavento era gostoso, mesmo com toda limitação da brincadeira.
 
Hoje é só iPad, iPhone, Play Station , games épicos tipo Fortnite, FIFA e assemelhados. É impressionante a qualidade destes jogos, é verdade.
 
Tudo mudou. Para melhor? Para pior?
 
Colorização do Conde di Lido, da época em que ele ainda sabia fazê-las.

21 comentários:

  1. Bom dia. Nada é perpétuo. Nada dura para sempre. Há coisas boas e ruins. Há vantagens e desvantagens. O que não se pode é criar da ideia de que tudo no tempo do bonde era bom. Outra coisa: " as crianças ainda brincam de polícia e ladrão hoje em dia".

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    1. É verdade Wolfgang, mas para muitos é "top" ser o ladrão, ou "atualizando", o traficante. A inversão de valores é tão gritante que no início da semana, a prisão de um DJ condenado pela justiça por associação para o tráfico e organizador do "Baile da Gaiola" na Vila Cruzeiro, causou grande revolta de jovens e adultos nas redes sociais, pois trata-se um "trabalhador que não fazia mal à ninguém". Curiosamente e mesmo depois de o STF confirmar a condenação, o caríssimo escritório de advocacia responsável pela defesas do "artista", ainda vai tentar (embora impossível) a sua libertação. Ainda como curiosidade, como um "trabalhador" como esse DJ pode arcar com os custos de uma defesa que custou no mínimo trezentos mil Reais? Ou o funk "rende muito dinheiro" ou alguém arcou com a despesa. Seria o mesmo "filantropo" que pagou as estudos de Marielle Franco e sua campanha eleitoral?"

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Fui criança há menos tempo que a maioria neste espaço mas muitas das brincadeiras descritas no texto me foram apresentadas. Só não brinquei com pião. Mas cansei de participar de corridas de chapinhas.

    Sou da geração que jogou WAR, entre outros jogos de tabuleiro.

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  3. A inocência das crianças se mede pelos meios como elas se dedicam ao lazer. Naquele tempo eram os cata-ventos, os "piões", as bolas, e por aí afora. Agora são os Ipods e os Playstation. Nas favelas e periferias ainda sobrevivem os velhos brinquedos, que muitas vezes são substituídos pela pistola e pelo fuzil, objetos de consumo de grande parte das crianças das favelas e periferias, quando o correto seriam livros e Tablets fornecidos pelo Estado.

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  4. Bom dia a todos. As crianças de antigamente se exercitavam o tempo todo, todas as brincadeiras tinham movimentos, também exercitavam a sua criatividade, pois muitos dos brinquedos eram criados por elas próprias, como era o caso da pipa, patinete, carreta, etc. Nos dias de hoje as crianças brincam estáticos, na frente da TV ou computador e não exercitam nunca a criatividade.

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    1. Boa noite ! Concordo inteiramente com você, Lino.

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  5. Bom dia!
       Gostava de eu mesmo fazer estes brinquedos. Parei com a brincadeira após a era do Atari.

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  6. Bom dia. Brinquei de praticamente tudo isso aí. Bons tempos. E ainda criança peguei o inicio -pelo menos no Brasil - da era do videogame, com Atari, Odissey e Nintendo. Sinto muita saudade de soltar pipa. E de jogar bola todos os dias. Hoje não há mais liberdade para essas coisas. Infelizmente.

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  7. O que me parece é que hoje,em função das novas práticas,as crianças estão mais "reclusas",mas não tenho maior referencial para boa avaliação
    Recado para o Augusto:Americanos procurando tratamento em Cuba?Beleza,eles e muitos outros também procuravam João de Deus....

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  8. Brinquei em quase todas as modalidades citadas, mas com pouco talento em várias delas, inclusive pipa. Um pouquinho melhor no futebol de botão, ping-pong e nas peladas de rua. E ganhei uma vez um torneio disputado entre o pessoal da minha rua, do jogo que a gente chamava de Pregobol, aquele do tabuleiro cheio de pregos com uma moeda servindo de "bola", chutada com o dedo indicador.
    Entre os jogos de tabuleiro tivemos o Banco Imobiliário, que agora tem nome em inglês. Outros tipos de brinquedo foram o Forte Apache e um mini laboratório de química.
    Sonho de consumo era o autorama, mas só brincava em casa de parentes ou vizinho.
    Já na juventude o vôlei foi uma boa opção por conta da popularidade da boa safra de jogadores que um tempo depois levaria o nome de Geração de Prata. E era bom para a paquera já que as moças também jogavam junto.
    Hoje o mais triste é ver crianças muito pequenas com celulares na mão, provavelmente para que permaneçam sossegadas (hipnotizadas).

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  9. Sei não,mas estou desconfiado que o Joel vai dançar o "passinho" no baile da Gaiola...Sem espanto!!

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  10. Tenho um colega pastor que garante que o smartphone é um grande Rivotril para criança.Encapetada ou não...

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  11. Gostava muito de bola de gude e posso dizer, sem modéstia, que era bom; ganhei muito, em qualquer modalidade: triângulo, mata-mata, bulica, etc. Sempre gostei de jogos de "mira", talvez por isso que tenha me tornado "viciado" em sinuca.
    Quanto aos games atuais, não tenho nada contra, apenas não gosto; mas fico impressionado vendo uns caras jogando o FIFA, conseguem dar passes incríveis, lençóis, canetas... Novos tempos...

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  12. Fora de foco: Os debates "neste sítio" tem sido acalorados devido ao fato de alguns tentarem "defender o indefensável", ainda que à custa de inverdades. Isso é muito bom porque mostra que o brasileiro luta por seus propósitos. Recebi por Wattsapp um raro livro que, apesar de extenso, vai esgotar o assunto. Dois ou três dias são necessários para le-lo dada a riqueza de detalhes. A obra se chama "O livro negro do comunismo". Se alguém se interessar posso compartilha-lo. Muitos mitos, "heróis", e inverdades, são desmantelados pela impressionante narrativa.

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    1. Joel. Recordo desse livro. Ele foi lançado acredito que uns 15 anos atrás.
      Mas cuidado: Quem fala tem que ouvir.
      Você esqueceu que o mesmo autor lançou outro chamado: O livro negro do Capitalismo.
      Vai ter gente aí que vai usar esse livro contra você.

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    2. Dois livros eu reputo como bastante confiáveis. O primeiro é O grande terror de Robert Conquest e o segundo é O Arquipélago Gulag, de Aleksander Soljenitsin. Depois de le-los, duvido que neófitos, doutrinados, e curiosos, continuem os mesmos...





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  13. É interessante ver que boa parte da garotada de hoje em dia avalia a qualidade dos jogadores de futebol baseando-se mais em notas e qualificações atribuídas a eles em jogos de videogame do que na avaliação formada através da observação do futebol no mundo real...

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  14. Prezado Joel, recomendo a você o.livro Ponerologia: Psicopatas no poder, do.psicologo polonês Andrew Lobaczewiski.

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  15. Ficou faltando a brincadeira entre meninos e meninas: Pera uva e maçã.

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  16. Sem delongar, o maior (proposital) erro desse livro foi reforçar alguns mitos e estabelecer, convenientemente, algumas premissas descontextualizadas. Maoísmo e stalinismo não foram, em essência, o socialismo como dogma.

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