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Depois da construção das três alas (as laterais e a do fundo), terminada
nos anos 30, somente em meados dos anos 60 foi construído o prédio novo que dá
para a Rua São Clemente.
Vemos na foto uma missa campal, estando o fotógrafo mirando para o lado
da Rua São Clemente.
Após aquela construção provisória ao fundo havia um grande
estacionamento de terra batida que chegava à São Clemente. No corredor da
frente, que está atrás da vegetação, tínhamos bem à esquerda uma entrada para a
sacristia e a igreja, a pequena portaria ao lado da entrada social por uma
singela porta, a sala do Padre Prefeito-Geral e duas salas para a Tesouraria.
No pátio de terra da frente havia dois portões para entrada e saída dos
carros pela São Clemente, além de uma comunicação, à direita, para o terreno da
Casa Joppert, que vimos aqui outro dia.
A foto é de 1949.
Bem à esquerda temos a estrutura de uma escada interna que ficava perto
da sacristia e era usada pelos padres para subir até a Clausura. Na época o
Colégio só tinha um elevador (cuja foto será mostrada outro dia) que ficava
junto ao Auditório, na ala Norte (dos fundos).
Junto à
cabine do porteiro havia uma pequena cabine telefônica (com aqueles telefones
pretos de ficha). À direita, no fim do corredor da ala Oeste, havia uma pequena
porta de entrada/saída dos alunos.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirE lá se vão 70 anos... Ficarei acompanhando os comentários.
Sobre o post de ontem, até que o atual ocupante do Planalto é a favor do jogo legalizado. O problema é a bancada evangélica (fora a católica) que faz parte de sua base e é radicalmente contra a matéria. O assunto é polêmico e deve ser bem debatido, mas particularmente acho que deveria ser permitido, com ressalvas e um controle rigoroso, para evitar lavagem de dinheiro, por exemplo.
Uma das contradições mais fragrantes nas instalações das instituições de ensino eclesiástico é o fausto, algo incompatível com a essência do cristianismo. Como bem demonstra a série de posts do SDR, não só o Santo Inácio, mas o São José, o São Bento, e o São Fernando, possuem instalações nada espartanas e o valor dessas mensalidades atualmente é astronômico. Nada contra se essas instituições não usufruíssem de "isenções tributárias", o que faz com que a concorrência com as instituições laicas seja desleal. Ontem a mídia televisiva mostrou um "ex-padre", ex assessor de D.Orani Tempesta, que enriqueceu à custa de desviar dinheiro de Ongs no governo Sérgio Cabral. São Fazendas que somam mais de Trinta Milhões de Reais. As igrejas evangélicas tiveram "um bom exemplo" quando copiaram a fórmula da "Santa Madre Igreja" para "arrecadar fundos". A legislação brasileira "isenta de impostos" as instituições religiosas porque "em tese", elas sobrevivem graças às "doações de fiéis" que não são tributadas. Essa é a fórmula mágica para "lavar dinheiro". Dessa forma,"supõem-se" que milhões de Reais oriundos de "atividades ilícitas" são tornados lícitos ao serem colocados no "altar de oferendas" das igrejas evangélicas. São "máquinas de ganhar" dinheiro sem que qualquer contrapartida seja recolhida pelo fisco. Entretanto Jesus Cristo, que caminhava de sandálias e dormia ao relento, fazia os maiores milagres de que se tem notícia sem cobrar nada por isso...
ResponderExcluirFlagrantes
ExcluirAs Igrejas deveriam declarar a movimentação financeira mesmo que não paguem imposto.
ExcluirPois é,na minha igreja nao tem colher se chá.Se for escudeiro dizimista vai querer o recibo e se for tarja verde já é descontado em folha.Estou com uma tesoureira mais nova que é mais esperta que a antiga,verdadeira alma penada na arrecadação de subsídios,mas ainda vejo que os "evangélicos" e donos de Ongs é que sabem capitalizar.
ResponderExcluirOs comentários do post de ontem às 14:28 e de hoje às 08:05 mostram um traço de coerência e racionalidade ao defenderem a legalização do jogo no Brasil, afinal isso gera dinheiro e dinheiro é o do que mais gosta a "esquerda", ainda que seja "dos outros". Mas com que moral a Igreja Católica é contra a legalização do Jogo? Ela ficou milionária no correr dos séculos à custa de extorsão, confisco de bens alheios, lavagem de dinheiro, e basta lembrar do período da Inquisição e das indulgências vendidas a "peso de ouro", para ver que tenho razão. Não quer o jogo porque não poderia explora-lo. É contra o casamento mas grande parte de seus sacerdotes se entrega à praticas sexuais de todo tipo, inclusive sodomia, pederastia, e pedofilia. Nesse ponto e apesar de ser um ferrenho anticomunista, tenho que dar razão à Karl Marx quando afirmou que "A igreja é o ópio do povo".
ResponderExcluirJoel. Cuidado! Acredito que você está sabendo que 15 terreiros de macumba foram obrigados a serem fechados na Baixada Fluminense por ordem do tráfico, que recebera ordens de um pastor.
ExcluirGostei de ver esse ''lay-out'' sobre fotografia, mas como a única pessoa que mereceu indicação é o Professor Renato, podemos deduzir que ele era um desses funcionários que viraram ''patrimônio'' de empresa.
ResponderExcluirTeoricamente os evangélicos são contra todo tipo de apostas, mas bastava sua bancada votar contra qualquer projeto liberando a jogatina de cassinos e seus sacerdotes continuarem pregando que as suas ovelhas não apostem em nenhum tipo de jogo, ou seja, não se intrometer na vida de quem não segue sua fé e quer fazer sua fezinha na roleta, no carteado, nos dados e nos cavalinhos, etc.
No entanto, fora de religião, os cassinos também tem opositores por conta das histórias de fortunas perdidas em uma só noite. Se são só lendas do passado eu não sei dizer.
Em tempo: instituições de ensino de religiosos não pagam IPTU E ISS?
Paulo. Isso é a maior canalhice da parte dos cristãos, especialmente da Igreja Católica.
ExcluirQuero ver esse pessoal usar desse discurso, se algum dos fiéis ganhar na Mega Sena, o dinheiro servirá muito bem para encher as sacolinhas das Pentelhostais e Evanjegues, bem como como as sacristias dos católicos.
Boa tarde a todos.
ResponderExcluirTal como o comentário de ontem, esse de hoje também é tabu.
Assim como há fortes interesses em não se legalizar o jogo no Brasil, contrariando os interesses da Bancada do Jogo, também é tabu falar em pagamento de Imposto por parte de Instituições Religiosas e seus devidos Organismos.
Recordo que a pouco tempo, ainda no Governo Temer, quando começaram em mais uma nova cantilena sobre a liberação do jogo no Brasil, colocaram na ordem do dia em cobrar Impostos dos segmentos religiosos.
Claro que não foi avante, porque esbarrou no interesse dos inúmeros que compõem essa ala.
Por isso eu digo sempre: Fé é uma coisa; Religião é outra.
Se a igreja é contra um montão de coisas, isso é problema deles e de seus seguidores. Não pode é obrigar que toda a sociedade siga as suas "verdades". Se uma mulher quer fazer um aborto, se alguém quer se relacionar com outro do mesmo sexo, se alguém quer jogar, etc, isso é problema de cada um.
ResponderExcluirConcordo com o que você disse, Wagner. Entretanto, vale lembrar que o Poder e os Interesses é algo que todo ser humano na Terra quer.
ExcluirSempre houve da relação promíscua entre religião e o crime Organizado, por exemplo.
A Máfia Italiana em Nova York e na própria Itália, cansou de enfiar dinheiro sujo dentro da Igreja Católica.
A CNBB se mete nisso tudo porque ela precisa defender dos Intere$$e$ dela.
Concordo em parte com seu comentário.Se quiser dar o que é seu o problema é seu,se quiser jogar o dinheiro é seu,mas fazer aborto é crime previsto no Código Penal.
ExcluirPode ser crime no Código Penal, Sr. Anônimo, mas aí entra esse discurso podre que existe no Brasil de que uma vez criada a lei, ela não pode ser mudada por nada. É o mesmo discurso que as chamadas "Clausulas Pétreas" que os constitucionalistas tanto admiram.
ExcluirLei pode ser mudada, a qualquer momento. Basta para isso boa vontade.
Vou imitar o Joel agora.
O seu comentário lembra muito o comentário de certo pernóstico que frequentou durante anos a fio este site.
A volúpia confiscatória brasileira é algo de outro mundo. Temos que abastecer cada vez mais o leviatã estatal de dinheiro. Nunca é o suficiente.
ResponderExcluirA modernidade é um dilema. Nessa área vazada se encaixou o moderno "prédio novo". 10 anos atrás o santo Inácio distribuiu as velhas carteiras para quem fosse retira-las. Se eu apareço com esse trambolho aqui em casa patroa surta. Estou sendo quase expulso de casa por meus livros.nao sou contra isenção de impostos para a igreja, mas acho transparência fundamental. Na Alemanha igreja tem assento no parlamento e paga imposto.a estrutura do colégio é cara.poucos filmes sobre a época.
ResponderExcluirHá uma passagem católica que, com toda a certeza, o Luiz conhece.
ResponderExcluir"Deus gosta do pegador mas abomina o pecado".
Alguém já percebeu que aqui no RJ existe uma quantidade absurda de igrejas evangélicas? São cerca de 450 denominações diferentes, e sabem por que? Pelas razões mostradas por mim no meu comentário da manhã. É ganhar um dinheiro fácil "livre de impostos". Há muitos anos eu estudo religiões e já frequentei várias. Na Catedral de Del Castilho percebe-se que ali funciona uma eficiente "empresa de arrecadação". Tudo ali é arrematado no final com pedidos de "ofertas, propósitos, desafios, e todo que possa gerar uns trocados". Pode parecer deboche mas é a mais pura verdade. Imaginem diariamente "ofertas de fiéis" em quantidades industrias" dízimos diversos, e até documentos de veículos e escrituras de imóveis, tudo em nome de Jesus". Isso sem contar com as "receitas milionárias de origem ilícita" que são doadas! A diferença em relação aos comunistas é que embora estes gostem de dinheiro alheio e detestam igrejas, os evangélicos não só gostam como são mestres em arrecada-lo, ainda que de forma espúria. Enquanto no passado a Santa Madre Igreja extorquia, confiscava bens alheios, e os obtinha através do terror e do medo da excomunhão, os fiéis evangélicos doam tudo "de boa fé", "na manha" e no "sapatinho", sem gastar nada para isso nem tampouco pagar nada pela montanha de dinheiro recebido "em nome de Jesus"...
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