Essa construção foi erguida visando abrigar os moradores da favela do "Parque proletário" e sua concepção é bem interessante já que se de "moradia popular", o que no Brasil é igual a "casa de cachorro". A concepção onde a área de serviço é "comunitária" traz o inconveniente de expor os imóveis à pessoas estranhas. O fato de não ter elevador faz com que seja um martírio acessar os andares mais altos.
Complementando, em 1975 passava pelo túnel diariamente para trabalhar. Se não me engano, entrava no túnel rumo à Barra pela rua Graça Couto. Saindo do túnel em alta velocidade rumo à Gávea havia uma curva fechada para pegar a Alvaro Americano, onde presenciei um acidente num dia de chuva.
Ontem comentou-se sobre a pressão para passar com o acesso pelo terreno da PUC. Mas anos antes o Guia Rex já mostrava claramente o traçado projetado da Av. Padre Leonel França por dentro da PUC.
Se a coisa aí ficou ruim,aqui em Vix foi de espantar.A chuva ,como sempre,deixou a Grande Vitória em polvorosa.Assim como aí,em parte culpa das administrações dos municípios.Vila Velha sofre muito e Vitoria e Cariacica rezam juntas.Vamos combinar que político é marca registrada em qualquer lugar.Fazem de seus cargos meio de vida.Um Espanto!!!!
O comentário do SDR de ontem às 23:03 reflete o pensamento da maioria, não no que se refere às personalidades a que o comentarista mencionou e sim a uma medida se fosse utilizada no Rio certamente estaríamos vivendo em algo bem próximo a uma Austrália. Trata-se do "passaporte interno", algo parecido como aquele utilizado n URSS dos tempos de Soljenítsin. O migrante de outro estado só poderia ficar residência aqui comprovando emprego e meios de subsistência. Simples assim. Vejam o exemplo das favelas de Rio das Pedras, Muzema, Rocinha, e Maré, onde 95% dos moradores do nordeste. Entrem em um restaurante qualquer no Rio e encontre um garçom, copeiro e cozinheiro, que NÃO SEJA nordestino! Já nos anos 50, época da construção do Minhocão da Gávea, o fluxo da migração nordestina ainda era tímido e ainda assim a quantidade de "paus de arara" era grande. Não se trata de discriminação, preconceito, racismo, ou homofobia, termos tão de agrado de "alguns aqui "neste sítio", mas de uma correta política de ordenamento urbano. Durante décadas, centenas de milhares de pessoas sem qualquer qualificação profissional, a maioria analfabetas", ocuparam os morros, os charcos", as vielas, e todo o espaço físico onde era possível se aglomerar, furtando agua potável, energia elétrica, semeando promiscuidade e maus hábitos, inviabilizado o combalido SUS e aumentado radicalmente os índices de desemprego. O resultado não poderia ser outro, "visse?"
Boa tarde a todos. Em minha humilde opinião, esse tipo de construção serviu apenas para ser "depósito" de seres humanos, levando o caos para outros ares da cidade. Esse Minhocão, assim como os cortiços da CEHAB, e do Minha Casa Minha Dívida, serviram apenas para virar de valhacoutos. Não que o problema esteja na construção de tais moradias, porém, não há como você separar o "joio do trigo". Certa ocasião, o JBAN usou de uma expressão para definir tal situação que nunca mais esqueci: "Você tira o indivíduo de dentro da favela, mas não tira a favela de dentro do indivíduo".
No mundo todo as grandes cidades são catalizadoras populacionais, sobretudo quando o país atravessa um momento de prosperidade. A questão do nordestino aqui e para São Paulo não foi diferente. Nova York recebeu uma leva de migrantes e imigrantes; certamente os negros saídos do Alabama e os latinos, da Flórida, foram mais profícuos para a cidade que os italianos da máfia. Eu vejo o problema habitacional do Brasil igual ao da educacão básica: entra governo, sai governo, ninguém dá solução, seja na qualidade, ou na demanda.
Essa construção foi erguida visando abrigar os moradores da favela do "Parque proletário" e sua concepção é bem interessante já que se de "moradia popular", o que no Brasil é igual a "casa de cachorro". A concepção onde a área de serviço é "comunitária" traz o inconveniente de expor os imóveis à pessoas estranhas. O fato de não ter elevador faz com que seja um martírio acessar os andares mais altos.
ResponderExcluirNão entendi. Aquele arco nunca foi passagem de veículos. O acesso ao túnel era pela Marquês de São Vicente.
ResponderExcluirComplementando, em 1975 passava pelo túnel diariamente para trabalhar. Se não me engano, entrava no túnel rumo à Barra pela rua Graça Couto. Saindo do túnel em alta velocidade rumo à Gávea havia uma curva fechada para pegar a Alvaro Americano, onde presenciei um acidente num dia de chuva.
ResponderExcluirOntem comentou-se sobre a pressão para passar com o acesso pelo terreno da PUC. Mas anos antes o Guia Rex já mostrava claramente o traçado projetado da Av. Padre Leonel França por dentro da PUC.
ResponderExcluirPode ser o projeto . Mas imagine essa estrada passando pelo meio da PUC ....
ExcluirSe a coisa aí ficou ruim,aqui em Vix foi de espantar.A chuva ,como sempre,deixou a Grande Vitória em polvorosa.Assim como aí,em parte culpa das administrações dos municípios.Vila Velha sofre muito e Vitoria e Cariacica rezam juntas.Vamos combinar que político é marca registrada em qualquer lugar.Fazem de seus cargos meio de vida.Um Espanto!!!!
ResponderExcluirO comentário do SDR de ontem às 23:03 reflete o pensamento da maioria, não no que se refere às personalidades a que o comentarista mencionou e sim a uma medida se fosse utilizada no Rio certamente estaríamos vivendo em algo bem próximo a uma Austrália. Trata-se do "passaporte interno", algo parecido como aquele utilizado n URSS dos tempos de Soljenítsin. O migrante de outro estado só poderia ficar residência aqui comprovando emprego e meios de subsistência. Simples assim. Vejam o exemplo das favelas de Rio das Pedras, Muzema, Rocinha, e Maré, onde 95% dos moradores do nordeste. Entrem em um restaurante qualquer no Rio e encontre um garçom, copeiro e cozinheiro, que NÃO SEJA nordestino! Já nos anos 50, época da construção do Minhocão da Gávea, o fluxo da migração nordestina ainda era tímido e ainda assim a quantidade de "paus de arara" era grande. Não se trata de discriminação, preconceito, racismo, ou homofobia, termos tão de agrado de "alguns aqui "neste sítio", mas de uma correta política de ordenamento urbano. Durante décadas, centenas de milhares de pessoas sem qualquer qualificação profissional, a maioria analfabetas", ocuparam os morros, os charcos", as vielas, e todo o espaço físico onde era possível se aglomerar, furtando agua potável, energia elétrica, semeando promiscuidade e maus hábitos, inviabilizado o combalido SUS e aumentado radicalmente os índices de desemprego. O resultado não poderia ser outro, "visse?"
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirEm minha humilde opinião, esse tipo de construção serviu apenas para ser "depósito" de seres humanos, levando o caos para outros ares da cidade.
Esse Minhocão, assim como os cortiços da CEHAB, e do Minha Casa Minha Dívida, serviram apenas para virar de valhacoutos.
Não que o problema esteja na construção de tais moradias, porém, não há como você separar o "joio do trigo".
Certa ocasião, o JBAN usou de uma expressão para definir tal situação que nunca mais esqueci: "Você tira o indivíduo de dentro da favela, mas não tira a favela de dentro do indivíduo".
No mundo todo as grandes cidades são catalizadoras populacionais, sobretudo quando o país atravessa um momento de prosperidade. A questão do nordestino aqui e para São Paulo não foi diferente. Nova York recebeu uma leva de migrantes e imigrantes; certamente os negros saídos do Alabama e os latinos, da Flórida, foram mais profícuos para a cidade que os italianos da máfia.
ResponderExcluirEu vejo o problema habitacional do Brasil igual ao da educacão básica: entra governo, sai governo, ninguém dá solução, seja na qualidade, ou na demanda.