Vemos um aspecto da Av. N.S. de Copacabana no Natal de 1963, com uma decoração caprichada. Há muito tempo que este tipo de decoração foi abandonado no Rio.
O trecho é o vizinho à Rua Fernando Mendes, pois vemos, à esquerda, o Cinema Ricamar, que ficava no nº 360 da N.S. de Copacabana. Foi inaugurado em 1958 e funcionou até 1994, com 829 lugares. Hoje, neste local, funciona a Sala Baden Powell.
Era um cinema muito simpático, perto do Copacabana Palace. E quase vizinho da famosa La Trattoria, do saudoso Mario, na Fernando Mendes, onde ainda se pode comer um delicioso prato de massa com camarões.
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Lotações em fotos coloridas, raridade.
ResponderExcluirCinema fora de shopping e com carrinho de pipoqueiro, acho difícil de encontrar, mesmo fora do Rio.
Bom dia a todos.
ResponderExcluirImpressiona a primeira foto.
Menos gente nas ruas, vias mais limpas.
Lembro que nos anos 60 e 70, a Nossa Senhora de Copacabana sempre teve decorações natalinas bem caprichadas por sinal. O ônibus amarelo e azul me parece ser da finada São Silvestre e o branco e vermelho, da Alpha, certamente da linha Usina-Leblon. Fuscas, DKW, Gordini e Rural Willys completam o cenário.
ResponderExcluirDecoração natalina natalina assim como os cinemas foram para dentro dos shopping`s e o motivo talvez esteja relacionada a insegurança.Carrinho de pipoca ainda se vê em feirinhas comunitárias e/ou alguns eventos mais específicos.A predominância é dos nacionais,mas o Biscoito pode enumerar os demais,especialmente aquele bicolor parecendo um caudilho portenho..
ResponderExcluirBom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirOs antigos conceitos de matinée/soirée ainda existiam. E olha que a segunda foto é de 1982. Outro costume de cinema que desapareceu foi o de colocar o cartaz do filme cercado de screenshots, aquelas fotos mostrando diversos momentos do mesmo.
Pelo que se vê, a ideia de colocar Papai Noel caindo de para-quedas é mais antiga do que eu pensava.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirFui uma vez no Ricamar, em 1986, para assistir "A Hora da Estrela" para o colégio. Ô filminho ruim... E acabou não adiantando nada. Não caiu na prova de Literatura.
Ainda existem (raros) cinemas de rua como o Odeon(?) e os de Botafogo. O primeiro nem sei se funciona mais...
Falando nisso, ouvi que hoje é o dia do cinema nacional.
Em tempo: sobre as decorações de rua, até recentemente tinha as de carnaval na Rio Branco e Presidente Vargas. Depois de um rolo com patrocinadores pararam com elas.
ResponderExcluirO lotação da Alpha (6022) era Usina-Copacabana. Na época, a empresa começava a operar com ônibus, linha 104.Os lotações estavam se despedindo da Zona Sul.
ResponderExcluirA primeira foto deve ser do final dos anos 60; já há a profusão dos Fuscas e ainda se vê um ou outro carro americano. O primeiro, no canto inferior direito, parece ser um Mopar 55-56, mas não dá para arriscar mais. O azul e branco, entre os lotações, é Hudson 1949 a 51 e, mais à frente, um Mopar azul, 50-51.
ResponderExcluirUm Gordini abóbora estacionado, dois DKW e uma Rural. O carrinho preto é europeu.
Os coletivos exibem suas descargas para o ar, como ainda é em Minas Gerais.
O biscoito hoje está fora de forma...
ExcluirEstá na primeira linha do texto que a foto é do Natal de 1963...
Tem razão. Cheguei a desconfiar dos Fuscas, pois todos ainda tinham o vidro traseiro menor, mas não reli com atenção e aí, deu nisso.
ExcluirMoro será ouvido no Senado+++
ResponderExcluirBrasil dá vexame em Salvador++
Witzel será ouvido sobre helicópteros++
Essas cruzes no final de cada frase é para dar um sentido macabro a cada situação?
ExcluirSendo que o Moro recebeu uma cruz a mais, tem a ver com o depoimento dele que faz lembrar músicas como ''O Quê'' dos Titãs, ''é o que não pode ser, é o que não é'' ou coisa parecida e ''Toda Forma de Poder'' do Biquíni Cavadão, ''presto atenção no que eles dizem mas eles não dizem nada'' (sendo eles inclui o Dallagnol)?
Normalmente são ótimas melôs para propaganda eleitoral na TV, mas aparentemente se encaixam também para a reação (ou falta de) da dupla Moro e Deltan.
"Toda Forma de Poder" é dos "Engenheiros do Hawaii"...
Excluir"Biquini Cavadão" fez "Zé Ninguém".
Augusto, os 2 conjuntos gravaram essa música, mas realmente a autoria é do Humberto Gessinger com lançamento, claro, dos Engenheiros.
ExcluirJá o ''Zé Ninguém'' representa a grande maioria que só assiste, não se manifesta nas ruas e só fica a esperar a próxima eleição. Isso se não se abster de votar, o que já vem ocorrendo em grande número e permite um candidato quase vencer no 1°. turno, mesmo tendo só um terço do total dos eleitores aptos a votar.
Bom dia a todos. Não só a AV. Copacabana era enfeitada durante o Natal, também o centro da cidade, como a Av. Rio Branco, Largo da Carioca, Cinelândia, R. do Ouvidor e a região do SAARA. A maioria das lojas comerciais, principalmente as de venda de roupas e eletrodomésticos também enfeitavam a frente das suas lojas, pendurando enfeites até na marquise. As razões para o abandono de tradições e do modo de vida do Carioca são por todos conhecida.
ResponderExcluirTempos em que os Fuscas dominavam a Terra.... E cons2eguiam uma convivência pacífica com os Camões da EIOL...
ResponderExcluirO cinema nacional, mesmo com todo o esforço, não produziu muita coisa boa ao longo da sua história; vamos ser honestos! O Renato Aragão chegava com uns filmes mambembes como esse na matinée da segunda foto e arrebatava bilheteria muito mais que os medalhões tradicionais. Se observar bem alguns clássicos, como "Rio 40 Graus", sinceramente é de doer de ruim, a interpretações dos atores, o roteiro, etc. Um melhorzinho que vi foi o "Assalto ao Trem Pagador". As chanchadas eram melhores, pois não eram pretensiosas. Uns filmes recentes são bem razoáveis, como "Tropa de Elite" e "Cidade de Deus", esse último bem produzido.
ResponderExcluirMuita gente considera que os filmes brasileiros melhoraram um pouco a partir do filme Carlota Joaquina (1995), da Carla Camurati.
ExcluirMas ainda estamos longe de uma produção de alto nível em tudo que envolve um filme.
Os Vagabundos Trapalhões sempre estiveram no Planalto.O cinema nacional não pode fazer coisa muito séria que dá errado e ainda existem aproveitadores para pegar bocas nos patrocínios.Filmes retratando personalidades como Getúlio e Chatô por exemplo foram bem conduzidos.
ExcluirA foto de 63 mostra uma Avenida Nossa Senhora de Copacabana com carros estacionados dos dois lados. Os trilhos de bonde ainda estão assentados naquele trecho, apesar da circulação ali ter cessado em Setembro de 1962. Ficariam alguns anos. Realmente era uma cidade bem mais limpa em todos os sentidos. Lembro desse lotação em 1964.## Concordo com o Wagner Bahia quanto a qualidade de filmes nacionais como Rio 40 graus. Mas esse filme e Assalto ao trem pagador são valiosos documentos da vida cotidiana do Rio de Janeiro e de sua transformação. No primeiro de 1955 eu não era nascido e segundo de 1962 eu era bem criança, mas até o início dos anos 80 "a vida transcorria daquela forma". Jesse Valadão encarnou muito bem o malandro carioca e o diálogo final entre Reginaldo Farias e Eliezer Gomes é antológico e "honesto", sem qualquer hipocrisia, já que "tudo estava em seu lugar".
ResponderExcluirEm relação ao cinema nacional não é difícil de entender e de responder.
ResponderExcluirO Brasil com a sua visão "pacifista da não violência" deu bons frutos para aquilo que foi semeado pela Santa Igreja.
Vejamos então quando surgiu da Vera Cruz, com pifia produção nacional de um cinema mudo, quando o cinema americano estava tornando-se "falado".
Na década de 40 e 50 reinara da Atlântida, com suas Pornochanchada mais que sem graça.
E a partir da década de 60 teve início o chamado Cinema Revolucionário, com o endeusado comunista Glauber Rocha, criando um modelo que está em voga até hoje, levando péssimos atores a trabalhar no cinema e também na televisão.
Claro que houve exceções. Mesmo no Inferno há coisas boas.
Cito Os Cangaceiros de Lima Barreto de 1953; O já mencionado Assalto ao Trem Pagador; A Queda de 1976 que eu chamaria de Spin Off de Os Fuzis; E, por que não citar Tropa de Elite do Padilha.
O que o Brasil sabia fazer e muito bem era dos antigos programas humorísticos voltados para a TV como O Planeta dos Homens, Os Insociaveis, Os Trapalhões, Chico Anysio Show e similares, A Praca da Alegria e similar, Viva o Gordo, entre outros.
Mais aí, um dia, na distante terra do Tio Sam criaram uma praga chamada Politicamente Correto, exportando para o hemisfério sul e...
Os filmes de comédia da Atlântida das décadas de 40 e 50 são chamados de chanchada, o ''porno'' foi acrescentado nos anos 70 e tem até filme dessa época, que nada tem de chanchada, só erótico, também listados em alguns sites como exemplos de pornochanchada.
ExcluirWolfgang,"pimenta no dos outros" é refresco, pois lá nos EUA não existe o "politicamente correto" principalmente no centro-sul, pelas razões que conhecemos. Quanto aos programas humorísticos da década de 70 eram ótimos e foram insuperáveis. Artistas como Costinha não poderiam atualmente se apresentar, já que suas piadas se baseavam em "viados","crioulos","paraíbas", e "anões", atualmente "proibitivas" pela hipocrisia. Somos todos de uma época em que "viado era viado, crioulo era crioulo, paraíba era paraíba", "quatro olho era quatro olho", ninguém morreu por causa disso, e a sociedade era mais honesta. Sinceramente falando, assisto sempre que posso "A Praça é nossa", um humor mais honesto e coerente com os meus princípios. E falando em politicamente correto, baixei um foto de boa resolução da Avenida Atlântica onde acontecia o casamento em alto estilo de Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, com a presença de Otto Lara Resende e Fernando Sabino, no ano de 1952.
ResponderExcluirO Lotação que faltou identificar, o amarelo e azul, era da Forte e fazia a linha Forte de Copacabana x Castelo (ou Pça. XV, ou Central, dependendo do dia e do horário.
ResponderExcluirA partir de 1964, a empresa foi deslocada para a Zona Norte, onde operou até 1981.
A Viação Forte também fez a transição de lotações para ônibus. Seu no. de ordem era 555xx. Chegou a trabalhar com frescão. Com a lei dos 120 ônibus, em 81, foi incorporada por outra empresa.
ExcluirNovo documentario na Netflix (estreou hoje) mostra como o Brasil passou da prosperidade socialista para uma ditadura militar com a eleição de JB, e o que os americanos devem aprender com isso.
ResponderExcluirA diretora é de esquerda, claro.
KKKKKKKKKK
ExcluirA História já provou mas os "ATTs" não conseguem (ou não querem) perceber mas é fato: Enquanto os partidos de esquerda foram proscritos o Brasil foi um país socialmente civilizado e que crescia acima da média. Após a legalização dos partidos de esquerda, o Brasil não só retroagiu como desceu à mais ignóbil condição, passando inclusive a exalar o cheiro característico de esterco.
ExcluirFF: Não sei se o biscoito viu o caderno de automóveis hoje no Globo, sobre os 100 anos da Citroen. Em caso negativo, seguem os links (alguns infelizmente só para assinantes).
ResponderExcluirhttps://oglobo.globo.com/economia/os-100-anos-de-uma-marca-de-automoveis-que-sempre-esteve-frente-de-seu-tempo-23749861
https://oglobo.globo.com/economia/carros/citroen-completa-100-anos-de-revolucoes-ousadia-exotismo-23752016
https://oglobo.globo.com/economia/carros/citroen-estreou-no-brasil-um-ano-apos-ser-fundada-na-franca-23752689
Assisti muitos filmes de faroeste nas tradicionais sessões Bang-bang das segundas-feiras às 20:30.
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