Hoje temos três fotos do magnífico fotógrafo Milan Alram, que tão bem documentou o Rio de Janeiro.
Um incauto andando pelo meio da rua na Av. Rio Branco, o belíssimo Jardim de Alá (ora tema de discussão sobre sua privatização ou recuperação pelo Poder Público) e um aspecto da Av. Presidente Vargas a partir da Candelária.
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Fotos espetaculares.Hoje o Biscoito vai ao podium....O cidadão vai conversar com o gerente do banco e está no mundo da lua ...Um outro Rio de Janeiro.
ResponderExcluirO carro feioso (e bota feioso nele) é um Plymouth 1939. O vizinho de vaga do meu pai tinha um em plenos anos 60 - herança do pai, pouco usado... incrível como os Mopar só ficaram bonitos na década de 50. Até lá assustavam as babás e os bebês.
ResponderExcluirAtrás vem um Packard de 41 a 47 e na calçada à esquerda um Ford 1947-48. Indo para a Praça Mauá vemos, para sorte deste biscoito, dois Hudson, um 46-47, o claro e um 1941, preto.
A foto do Jardim de Alá mostra um ângulo incrível, para quem se acostumou com a orla da lagoa edificada. Naquelas escadinhas para o canal era possível alugar uns botes a remo e eu me lembro de ter remado ali. Ainda com uns dez, onze anos fui no lago do Ibirapuera em São Paulo e lá você alugava lanchinhas a motor. Já era bem diferente a Pauliceia...
A última foto é conhecida e o destaque vai para o DeSoto conversível, 46-48.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirAté o momento, nenhum comentário visível.
Na primeira foto, o trecho inicial da Rio Branco, mostrando à direita o prédio que deu lugar ao RB1. Na terceira foto, a desordem do estacionamento ao longo da Presidente Vargas, que durou até os anos 80, quando foi feito o canteiro central. Esse tipo de estacionamento é visto atualmente mais à frente, perto do Saara, nos fins de semana.
Sobre a segunda foto, espero os comentários mais embasados.
FF: mais tarde será cremado o Luizinho Lemos (Tombo), maior artilheiro da história do AFC.
A foto do Jardim da Alah é do final dos anos 40 ou início dos 50. A favela da Catacumba ainda não era tão densa. O pior que poderia ter acontecido com esse local foi a construção da Cruzada São Sebastião, iniciativa do comunista D.Helder Câmara. Atualmente no local existe uma estação de Metrô mas as "bocas de fumo" existentes continuam a abastecer a juventude da zona sul. A primeira foto mostra um guindaste de um porto ativo e movimentado. Outros tempos.
ResponderExcluirEsta foto do Jardim de Alah é de 1960.
ExcluirD. Helder foi uma grande figura. Olhar para os desassistidos não dá Ibope mas é fundamental.
ExcluirLindas fotos. Incrível vista do que foi o Jardim de Alá.
ResponderExcluirNa primeira foto o grande destaque é a Casa Mauá. O único país do mundo a ter derrubado este castelinho, esta jóia da arquitetura nacional. Sim, foi este Brasil sem alma, sem memória, sem apego a seu passado. Comecei a trabalhar na empresa de meu pai em 1980, na Rua Mayrink Veiga, uma quadra antes, à esquerda desta fotografia e olhar a Casa Mauá diariamente era um deleite. Sua demolição teve início em 1983, quando presenciei e observei atentamente a dificuldade dos operários para botar abaixo aquela sólida construção. No térreo, fazendo esquina com a Dom Gerardo, funcionava um restaurante "bunda de fora" que servia pratos feitos populares. Nas demais dependências, ainda no térreo, existiam várias lojinhas voltadas para os turistas, onde vendiam aqueles quadros em forma de pratos, estampando o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, borboletas coloridas e outros.
ResponderExcluirBom Dia! Passando só para assinar o ponto. Para a refeição da manhã : inhame batido com suco de laranja. Acompanha fatia de pão sovado com queijo branco. Depois para quem tiver tempo, uma palestra.https;//youtube.com/watch?= w_fB75fDCvk
ResponderExcluirDestaco na última foto o lotação Fargo, uma quase raridade, pois Chevrolets e Fords prevaleciam.
ResponderExcluirBom dia a todos. Belas fotografias, o sujeito andando no meio da Av. Rio Branco, estava protestando contra a retirada das calçadas divisórias da avenida (não é de hoje os protestos contra retiradas). Na foto dois o Jardim de Alá, nos seus melhores dias, até que um dia o bispo resolver colocar nas proximidades uns deserdados de Deus, e aí deu no que deu. E a Pres. Vargas ainda no início da sua ocupação, que até hoje não foi integralmente ocupada na sua total extensão.
ResponderExcluirE a cidade vai a cada dia sendo destruída, pela incompetência dos nossos políticos e a ajuda da própria população.
O cidadão meio zonzo não se conformou que agora ele não tinha mais a proteção dos canteiros. Na época desse flagrante fotográfico só sobravam as ''cicatrizes'' no asfalto.
ResponderExcluirNa Candelária o Milan Alram subiu em uma daquelas sacadas da igreja. Atualmente a pracinha em frente é bem maior.
Bom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirA primeira foto mostra que, ainda nos anos 40, o lado ímpar da Rio Branco era original da época de Pereira Passos, com firmas de exportação, armazéns e casas de câmbio. Esta foto é usada como decoração do McDonalds que fica no térreo do prédio à esquerda.
A segunda nem parece no Rio,talvez pela ausência das edificações no entorno da Lagoa. E na terceira, chama a atenção o "bico" formado pela bifurcação da calçada, com um padrão de pedras portuguesas bem incomum.
Vou jogar um FF aqui referente ao Neymar.O Maskara,idolo do Lino,está finalizando com louvor a carreira que alguns tentaram construir com grande parcela de culpa da mídia que precisa eleger alguém para garantir contratos com os veículos de comunicação.Jogo de interesses de parte a parte.E como depois da Copa só piorou a coisa,agora faz um fechamento de ouro como popstar que preferiu ser.E o Tite com aquela cara de pastor das trevas fica dando colher de chá para o mimadão.É mais um espanto na carreira daquele que alguns brasileiros cismaram de eleger como novo Pelé(ai,ai ai...)
ResponderExcluirAcabei de ouvir a teoria que o "vazamento" das fotos e conversas nas redes antissociais foi proposital. Tem uma pena menor do que estupro e pode ser usado para "desconstruir" a denúncia.
ExcluirNão tem santo na história, muito pelo contrário.
Caminhava diariamente à tarde por esse trecho da Rio Branco depois de sair da da D.Gerardo e era muito diferente dos dias de hoje. Na calçada do lado direito da foto havia muitos camelôs que vendiam moedas antigas sobre um pano branco na calçada. Eu ficava por longo tempo apreciando as dezenas de moedas antigas sem me dar conta que já passava das cinco horas e eu tinha de tomar o 220. Eu sempre procurava uma moeda comemorativa dos cem anos da independência do Brasil onde por um erro de cunhagem, ficou gravado "Estados Unidos do BBrasil" com dois "B". Só tinha visto um exemplar dela, que por sinal pertencia à minha avó. não sei que fim levou. Era uma Praça Mauá civilizada, sem crackudos e vagabundos, com muita gente bem vestida e educada. ### Lamentável perda a morte de Luizinho. César, Caio "cambalhota", e Luizinho, três irmãos "especialistas". Não se faz mais centroavantes como eles..
ResponderExcluirAcompanhei a carreira dos três no Flamengo e nos outros times. Sabiam jogar. Acho que o César foi o melhor, depois o Luizinho, mas o Caio não pode ser esquecido, principalmente por um 5x2 no Flu numa decisão em 72, se não me falha a memória.
ExcluirOntem escrevi delírios sobre índios na Baía de Guanabara e Game of Tents, mas aperei algo errado e não saiu. Não me canso de imaginar araras e tucanos voando sobre canoas com índios pescando na Lagoa e pegando onda no Arpoador. Nas fotos de hoje Rio Branco deixando de ser parisiense, Jardim de Alah deixando de ser Jardin des Tuilleries e Presidente Vargas sendo Presidente Vargas. Rio paraíso dos fotógrafos. Em cor ou P&B. A revitalização do Jardim de Alas passa não só pelo mobiliário urbano, mas por atrações como aulas de esportes para jovens, de pintura, teatro vivo, concertos ao ar livre. Ocupação de software , não hardware. E ainda o ônibus marítimo circular na Lagoa, movido a energia solar, parando nos pontos do Corte, Botafogo, Humaitá, Piraquê e Caiçaras.
ResponderExcluirComo vai ser o acerto com os Cruzadinos?
ExcluirAraras e tucanos voando sobre canoas com índios pescando na Lagoa?É tempo de bala perdida e barulho de motor!
ExcluirO problema será se encherem o Jardim de Alá com quiosques com pagode e funk.
ResponderExcluirSe discriminar pagode e funk vou recorrer para as minorias.
ExcluirA revitalização do Jardim de Alah mantendo a Cruzada São Sebastião "do jeito que está" é uma piada de péssimo gosto. Com pessoas fumando maconha a céu aberto sem qualquer intervenção da polícia, moradores de rua, e pivetes à solta, quem iria investir nessa revitalização se a mesma ficar por conta dos moradores? O erro foi a prefeitura do DF disponibilizar para tal utilização uma área tão nobre. O Estado e a Prefeitura deveriam submeter a região à choque de ordem em todos os sentidos, principalmente na circulação de pessoa no mobiliário urbano.
ExcluirTodos esquecem do outro irmão de Luisinho, pertencente também a família Lemos, o ponteiro direito e esquerdo (uma raridade) Luis Carlos, que jogou com brilho no Flamengo, no Vasco e no Fluminense. Nas reportagens sobre o falecimento de Luisinho, nem a imprensa nem nas reportagens da TV falaram do Luis Carlos.
ResponderExcluirNunca soube que o Luiz Carlos era irmão deles. Novidade para mim.
ExcluirEssa do Luiz Carlos,que deve ser o "Tatu",ser familia Lemos é uma grande novidade.Até porque teríamos o Luizinho e o Luiz Carlos?Só conheci o Cesar Maluco e o Caio Cambalhota,além do próprio Luizinho.
Excluiro caminhante da Rio Branco está usando aqueles sapatos bicolores, preto e branco ou marrom e branco. Lembro de meu avô se aprontando para o trabalho trajando seu elegante terno branco de linho combinando com um sapato bicolor.
ResponderExcluirMeio fora de foco: No SDR de Sábado, dia primeiro, e sobre o lado decadente da região da Siqueira Campos, eu havia mencionado os imóveis irregulares na Ladeira dos Tabajaras. Pois bem, hoje na parte de "classificados do Facebook" aparece hoje um "belo apartamento" de dois quartos com piso em porcelanato e razoavelmente amplo, com uma vista espetacular, e todo reformado. As fotos não mentem o o preço é de R$ 75.000,00 "facilitados"! Fica na rua Euclides da Rocha, ao lado de uma creche da qual vou declinar o nome. O que deve estar pensando morador "honesto" de Copacabana que paga regularmente seus escorchantes impostos ao deparar com um absu
ResponderExcluirAbsurdo desses?
ResponderExcluirDeve estar pensando; "Poxa! Tão barato! E eu que paguei 750 mil por um quitinete aqui mesmo em Copabacana!, com vista para o quarto do vizinho que solta fumaça noite e dia". O dois quartos no Tabajara, ao lado da Creche Cantinho da Natureza, (pronto, falei!) tem em frente uma boca de fumo, onde no domingo agora havia três meliantes armados com pistolas, um deles devidamente uniformizado com a camisa do Flamengo.
ExcluirO Fla 5x2 Flu com 3 gols do Caio Cambalhota realmente foi em 1972, mas na decisão da Taça Guanabara. Até o Liminha marcou naquele dia e o Doval fez o dele.
ResponderExcluirA final do Carioca daquele ano também seria um Fla x Flu, mas o rubro-negro economizou e venceu só de 2 x 1.
O Luisinho chegaria na Gávea uns 3 anos depois. E tanto pelo América, como no CRF, fez muitos gols.
A Pres. Vargas continua sendo a via horrorosa de sempre.Inaceitàvel aquele valão chamado de Canal do Mangue. Um esgoto a céu aberto, em cujas margens "residem" moradores de rua. Em frente à Prefeitura.
ResponderExcluirO nome do Luisinho "Tombo" era Luis Alberto da Silva Lemos e o do irmão ponteiro direito, que muitos desconheciam ser também da família, é Luis Carlos da Silva Lemos, vulgo Luis Carlos "Tatu". Tem um site interessantíssimo que conta a trajetória dos jogadores de futebol, com fotos da revista Placar e da antiga revista do Esporte, chamado Tardes de Pacaembu. Lá também podemos tecer comentários sobre os jogadores. Para que gosta de futebol, é imperdível!
ResponderExcluirContinuo acreditando que o Tatu(sabia que era ele)não é irmão dos Lemos,embora tenha o mesmo sobrenome.Tardes do Pacaembu tá mais para Noite das Cascatas.Recomendo verificar o Museu da Pelada onde temos matéria e fotos dos cinco irmãos.Além do Cesar,Caio e Luizinho aparecem Marcos Nenem e Paulinho Lucas,dois jogadores mais para amadores.Em tempo: o Tatu conta com 71 anos e parece que é a advogado ai no \\\rio.Não estou convencido da afirmação supra.
ExcluirComplementando o comentário do Belletti das 12:57, vou dar um "pitaco": Tite perdeu toda credibilidade ao ser "pusilânime" (para não dizer outra coisa) em se tratando da Seleção Brasileira. Descobriu-se que além de ser amigo pessoal de Lula, ele recebia até Janeiro a "módica quantia" de Hum Milhão e Duzentos Mil Reais mensais, valor que foi "substancialmente reduzido" em Janeiro. As negociatas diminuíram mas não cessaram. Quanto a Neymar, só um acéfalo acredita que um sujeito que recebe mais de Dez Milhões por mês precisa "estuprar alguém" para satisfazer sua lascívia. Com esse dinheiro qualquer um fica lindo! A suposta vítima deveria responder pelo crime previsto no Art.339 do CP, cuja pena vai de dois a oito anos de reclusão.
ResponderExcluirBoa noite a todos.
ResponderExcluirRealmente a cidade era mais limpa, em todos os sentidos, nos pontos mais importantes dela. Muito diferente de hoje.
Realmente, a Casa Mauá era bonita, mas ai vem da pergunta que não quer calar: Em uma cidade extremamente corrupta, no também um país corrupto, em um povo dos mais execráveis possível, conivente com o que não presta, me pergunto muito se essa mansão no início da avenida Rio Branco, aonde hoje há do arranha céu, como ela estaria. Provavelmente, caindo aos pedaços, ou então teria recebido uma melhora por causa do projeto Porto Maravilha, isso se não tivesse sido descaracterizado por completo, mantendo somente a casca.
Como aqui é a "Escandinávia as avessas", que venha tudo o quanto é velharia abaixo em nome do progresso.
Essa visão miope lusitana, nunca trouxe nada de bom mesmo para essa terra.
Bons tempos...
ResponderExcluirNo início dos anos 60 fui por diversas vezes na "Casa Mauá", adquirir peças para televisores no serviço autorizado Emerson, que por sinal eram fabricados em Ramos pela empresa Max Wolfson.