Bom dia a todos. Hoje em dia, até para dar uma cantada numa mulher está complicado. Você pode ser muito bem processado por isso, por assédio e o escambau. O coroa da foto, com toda a certeza está mais com um olhar censurativo do que qualquer outra coisa. Imagino se ele pudesse viajar no tempo, o quanto seria censurativo nos dias atuais.
Não necessariamente era um flerte. Talvez o senhor estivesse apenas segurando o guarda-chuvas para o caso de uma garoa vir molhar o rosário, como parece ser o temor da garota na segunda foto. Certa vez, na Candelária, vi uma pessoa - muito antes do tempo do celular - passar por mim falando sozinha. Um pouco adiante, um senhor, como esse da foto, parado, também percebeu o ambulante falante e arregalou os olhos. Era o tempo certo, imediatamente iniciei um diálogo comigo e, menos discreto do que o primeiro gesticulei abertamente acompanhando fielmente o texto; passei uns dez metros e virei - nem sombra do velhinho, deve ter mudado de calçada antes que aquele vento o pegasse. Parei o discurso antes que mais testemunhas aparecessem.
Os tempos eram outros e um "flirt" era algo solene, o que isso está parecendo. Os crimes de ordem sexual tiveram um natural desdobramento e um consequente agravamento de sua punição. A "importunação ofensiva ao pudor", antes uma contravenção penal", passou a constituir crime inafiançável (Lei 13718/18), e o estupro se configura de diversas formas que não a penetração, bem como o "atentado violento ao pudor" que antes se aplicava apenas quando os "sujeitos ativo e passivo" eram do sexo masculino (sodomia forçada), passou a ser considerado como estupro. Além disso, a divulgação de imagens de práticas sexuais de si e de terceiros também é considerado crime. O crime de "Assédio sexual", artigo 216 do C.P, é uma variação do crime de estupro, artigo 215 do C.P. Portanto a foto se fosse atual, o rapaz pensaria duas vezes antes de se manifestar. Inegavelmente nessa questão de crimes sexuais, o Brasil evoluiu bastante.
Bom dia a todos. Traduzindo o diálogo. - Meu amor se eu for promovido no trabalho, marco o nosso casamento para daqui a três meses. - Ah meu amor como seria bom, se isso acontecesse. Pensamento do velhinho após escutar a promessa do noivo. Se eles soubessem como a vida e casado é dura não pensariam assim.
A jovem acabou de chegar na Barão de Mauá. Veio de alguma cidade da Zona da Mata mineira e já sofre o assédio de um ''olheiro'' em busca de novos talentos para o teatro revista ou qualquer outra atividade da vida noturna carioca dos tempos de Distrito Federal. O senhor olha desaprovando a atitude, mas nem ousa intervir pois sabe que corre o risco de ver uma navalha cruzar à frente de seu nariz, como sinal de aviso para não se meter na conversa alheia.
Boa tarde, Luiz,pessoal, Mesmo para o padrão dos anos 50, o tal senhor "observador" parece deslocado no tempo, como se fosse um personagem de uma época bem anterior. Alguém tem ideia de onde as fotos foram tiradas? Parece ser um prédio neoclássico ou eclético bem grande, com um porão habitável bastante alto, como se pode ver pela fiada de topo, acima das cabeças.
Jaime, O porão do MNBA tem rusticação (ranhuras profundas) na parede, e um soco (pedestal) destacado junto ao solo.Este daí é liso,e tem uma abertura isolada, bem maior do que as do MNBA.
Bom dia!
ResponderExcluirAo rolar a tela cheguei a pensar besteira.
Bom dia a todos.
ResponderExcluirHoje em dia, até para dar uma cantada numa mulher está complicado.
Você pode ser muito bem processado por isso, por assédio e o escambau.
O coroa da foto, com toda a certeza está mais com um olhar censurativo do que qualquer outra coisa.
Imagino se ele pudesse viajar no tempo, o quanto seria censurativo nos dias atuais.
Tá parecendo Ceará,indivíduo,jogando um noves fora para a Neusa.Nao deu em nada....
ResponderExcluirNão necessariamente era um flerte. Talvez o senhor estivesse apenas segurando o guarda-chuvas para o caso de uma garoa vir molhar o rosário, como parece ser o temor da garota na segunda foto.
ResponderExcluirCerta vez, na Candelária, vi uma pessoa - muito antes do tempo do celular - passar por mim falando sozinha. Um pouco adiante, um senhor, como esse da foto, parado, também percebeu o ambulante falante e arregalou os olhos.
Era o tempo certo, imediatamente iniciei um diálogo comigo e, menos discreto do que o primeiro gesticulei abertamente acompanhando fielmente o texto; passei uns dez metros e virei - nem sombra do velhinho, deve ter mudado de calçada antes que aquele vento o pegasse.
Parei o discurso antes que mais testemunhas aparecessem.
Os tempos eram outros e um "flirt" era algo solene, o que isso está parecendo. Os crimes de ordem sexual tiveram um natural desdobramento e um consequente agravamento de sua punição. A "importunação ofensiva ao pudor", antes uma contravenção penal", passou a constituir crime inafiançável (Lei 13718/18), e o estupro se configura de diversas formas que não a penetração, bem como o "atentado violento ao pudor" que antes se aplicava apenas quando os "sujeitos ativo e passivo" eram do sexo masculino (sodomia forçada), passou a ser considerado como estupro. Além disso, a divulgação de imagens de práticas sexuais de si e de terceiros também é considerado crime. O crime de "Assédio sexual", artigo 216 do C.P, é uma variação do crime de estupro, artigo 215 do C.P. Portanto a foto se fosse atual, o rapaz pensaria duas vezes antes de se manifestar. Inegavelmente nessa questão de crimes sexuais, o Brasil evoluiu bastante.
ResponderExcluirBom dia a todos. Traduzindo o diálogo.
ResponderExcluir- Meu amor se eu for promovido no trabalho, marco o nosso casamento para daqui a três meses.
- Ah meu amor como seria bom, se isso acontecesse.
Pensamento do velhinho após escutar a promessa do noivo. Se eles soubessem como a vida e casado é dura não pensariam assim.
A jovem acabou de chegar na Barão de Mauá. Veio de alguma cidade da Zona da Mata mineira e já sofre o assédio de um ''olheiro'' em busca de novos talentos para o teatro revista ou qualquer outra atividade da vida noturna carioca dos tempos de Distrito Federal.
ResponderExcluirO senhor olha desaprovando a atitude, mas nem ousa intervir pois sabe que corre o risco de ver uma navalha cruzar à frente de seu nariz, como sinal de aviso para não se meter na conversa alheia.
Boa tarde, Luiz,pessoal,
ResponderExcluirMesmo para o padrão dos anos 50, o tal senhor "observador" parece deslocado no tempo, como se fosse um personagem de uma época bem anterior. Alguém tem ideia de onde as fotos foram tiradas? Parece ser um prédio neoclássico ou eclético bem grande, com um porão habitável bastante alto, como se pode ver pela fiada de topo, acima das cabeças.
Rua México, talvez?
ResponderExcluirProvavelmente a parede dos fundos da antiga Escola de Belas artes.
ExcluirJaime,
ExcluirO porão do MNBA tem rusticação (ranhuras profundas) na parede, e um soco (pedestal) destacado junto ao solo.Este daí é liso,e tem uma abertura isolada, bem maior do que as do MNBA.
A pequena é um "broto"; o coroa está com inveja...kkkk
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