Dando sequência ao “post”
de ontem, temos mais fotos da façanha do General Italo Balbo que amerrissou na
Baía da Guanabara. A “Crociera Aerea”, que mobilizou a Imprensa carioca, é hoje
apresentada com fotos enviadas pelo JBAN, mesmo aqui não sendo o “Voando para o
Rio”.
“A chegada foi num dia de
luminosidade sem par, em que a belleza do ceo, azul e translucido, rivalizou
com a majestade serena e glauca de nossa Guanabara, tudo se esmerando para
emprestar uma marca de reino encantado á terra carioca – planou sobre o Rio o
mais authentico symbolo do espirito de victoria da Italia Nova.
Os “hydros” italianos,
encabeçados por uma esquadrilha negra, emblema do “fascio”, concluíram a sua
ultima etapa, no maior empreendimento de aviação de todos os tempos. Nunca se
exalta demais tão épico feito, em que o valor de um povo forte reponta como a própria
esperança de mais brilhantes dias, para a historia da civilização.”
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Bom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirBela foto da formação alinhada dentro da enseada de Botafogo.Os três biplanos que aparecem junto ao Pão de Açúcar certamente são da Arma de Aviação (do Exército),pois o conceito de força aérea independente ainda estava a uma década de distância. Neste evento, provavelmente haveria também hidros da Aviação Naval, e certamente salvas de artilharia dos fortes.Como eu queria estar aí neste dia!
Imagino a aflição do SDR por não ter a conexão com a Internet, justamente no dia da primeira postagem. Que espetáculo!
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirA facada continua...
Acompanharei, como ontem, os comentários.
Os especialistas contam que EUA, Inglaterra e França investiram pouco em equipamentos militares entre o fim da Grande Guerra até pelo menos meados da década de 1930. Não sei dizer qual seriam as melhores opções de outros países para esse avião italiano.
ResponderExcluirComo totalitaristas vivem para isso, a Itália de Mussolini deve ter levado uma vantagem inicial no setor, mas ultrapassado pouco tempo depois pelo seu aliado 3°. Reich da Alemanha e pelas potências rivais uns 8 anos depois.
Dizem que para socorrer Mussolini nos Balcãs, Hitler teve que atrasar o início da tomada da URSS, diminuindo a prazo para chegar à Moscou antes do frio da Rússia. O resultado muitos já sabem.
A relação entre Hitler e Mussolini é ironizada e mostrada de forma "bufa" no filme O grande ditador, de 1940. O patético "Napaloni" foi muito bem idealizado por Charles Chaplin. ## Não foi o frio que derrotou Hitler e sim a extensão das linhas de comunicação. O frio contribuiu. Hitler possuía generais brilhantes, mas a sua eterna mania de interferir em tudo foi a sua perdição.
ExcluirO problema foi que o investimento foi quase todo em cima de noções obsoletas. Os franceses, por exemplo,levaram dez anos construindo a Linha Maginot, só para esta ser contornada pelo exército alemão em poucos dias, e posteriormente obrigada a se render sem dar um único tiro.Outros, como a Inglaterra, continuaram confiando cegamente nos encouraçados, sem ver que o futuro naval estava nos porta-aviões.Já os americanos estavam bastante estagnados pelo isolacionismo em relação à Europa.
ExcluirOs japoneses usaram a força aeronaval com maestria em Pearl Harbor. Um ataque efetuado por 360 aviões lançados por seis Porta-aviões só não foi perfeito porque não atingiu nenhum Porta-aviões americano. Esse erro foi fatal para os japoneses. Os alemães não tinham nenhum porta aviões e os cinco que os Ingleses possuíam eram de qualidade inferior. Os japoneses possuíam dez porta-aviões em 1941 e os Norte-Americanos sete. A imensa capacidade industrial dos EUA em poucos anos mudou o curso da guerra. Até 1945 os EUA construíram dezoito grandes porta-aviões da classe Essex (27.000 Toneladas e 80 aviões)e cento e dez porta-aviões "de escolta" classe Independence (14.000 t e 34 aviões. Foi demais para os japoneses.
ExcluirMe reportando à postagem de ontem onde o Waldenir Azevedo comentou hoje às 7:31 sobre a compra de três aeronaves italianas, tal compra só confirma a "burrada" do governo brasileiro. Mesmo nos anos 30, até os caças soviéticos eram superiores aos de fabricação italiana. Em "tecnologia imaterial", Itália tem um know que é inigualável e no qual o Brasil se aperfeiçoou de forma impecável: A Milícia. É um tipo de "Máfia" cujo funcionamento é de incrível eficiência.
ResponderExcluirO problema dos aviões italianos é que a última palavra para o desenvolvimento de qualquer coisa era dos pilotos.Assim, eles faziam questão de coisas como cabine aberta, trem de aterrissagem fixo, armamento simples, só duas metralhadoras no nariz,etc. A visão deles era romântica, baseada na Primeira Guerra Mundial. Até a necessidade obrigar a mudanças, já era tarde demais.
ExcluirA foto 3 seria uma beleza não fosse o implante feito pelo Sr.Joao Batista com a presença dos biplanos.Da para enganar....
ResponderExcluirEssa chuva que tem caído aqui no Rio poderia ir pra Amazônia. Ajudaria a poupar a vida das girafas, coelhos, macacos indianos, coalas, ursos pandas e as florestas de Pinheiros daquela região...
ResponderExcluirPara quem gosta de avião, vale muito a pena dar um pulo no Musal.
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