terça-feira, 13 de agosto de 2019

PRAÇAS



 
Houve um tempo em que as praças do Rio eram bem cuidadas e todos os chafarizes funcionavam.
 
Havia Prefeitos. 

23 comentários:

  1. Acho que são duas fotos da Praça Paris. Uma quase esconde uma Rural-Willys; na outra, uma Vemaguet 1001, de 1964, passa entre golfadas dos golfinhos.
    Mas o que eu queria saber é se estava rolando uma aproximação entre o casal furtivo...

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  2. Esse problema é mais complexo do que se imagina e isso é resultado da promulgação de um dos mais infelizes "Diplomas Legais" de que se tem notícia: a Constituição Federal de 1988. É de domínio público que essa Constituição foi elaborada por elementos de idoneidade questionável em sua maioria que de forma revanchista voltaram voltaram suas frustrações contra o país e o resultado não poderia ser mais funesto. Mas vamos às praças. A conservação das praças e de seus mobiliarios é de competência municipal, isso é fato. Mas aí é que começam os problemas. Com leis lenientes e complacentes com o ilícito, elementos desocupados, vândalos, e até criminosos ocupam essas praças e de acordo com a C.F, o Município não pode retira-los porque eles tem o direito de "ir e vir", e ainda que possam praticar ações criminosas a prefeitura não pode atuar preventivamente porque além de não possuir "poder de polícia" para esses casos, também não possuem armas. E aí dependerão de uma ação da Polícia, que é de competência estadual e pode não estar disponível. O aplicação do artigo 59 da Lei das Contravenções Penais, ilícito conhecido como "Vadiagem", inexplicavelmente não acontece, apesar da lei em questão estar vigendo. Com isso flanelinhas, maconheiros, crackudos, cheiradores de cola, bandidos, e moradores de rua ocupam as praças. É comum a visão de "banhistas de ébano" fazendo suas abluções matinais ou após relações sexuais nos lagos e chafarizes da cidade. E não se pode reclamar, afinal eles tem "direitos", inclusive de infernizar a vida alheia e de mostrar o tamanho da desgraça que se tornou a "tragédia de viver no Rio de Janeiro".

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  3. Hoje,se tiver um chafariz, na certa vai aparecer morador de rua ou cracolandia.Com as bênçãos das autoridades..

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  4. Bom dia,Luiz,pessoal,
    Hoje está mais difícil de identificar do que ontem. O grupo escultórico das bailarinas certamente ainda estava no largo da Glória, a foto foi tirada olhando para os prédios no entorno da rua Benjamim Constant.Hoje, as bailarinas sobrevivem em frente ao famoso Piranhão. Mas a terceira foto me intriga, não lembro de serpentes marinhas(ou golfinhos,nunca se sabe) deste tamanho jorrando água.E há um grande edifício eclético,ao que tudo indica,desconhecido.Pensei que fosse a BN, mas o recuo dela é bem maior.

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  5. Bom dia a todos.
    Nem vou tecer comentário sobre porque, se o gestor assim quiser, poderá usar de meu comentário de ontem para acrescentar ao texto. A última foto corrobora bem isso.
    Joel. Queria fazer uma pergunta. Como vez ou outra frequento o Aterro do Flamengo, diversas vezes já vi durante a semana o assim chamado Aterro Presente abordar esses indivíduos que perambulam pela orla. Fica muito ao gosto da patrulha, porque nem todos eles abordam, mas, pelo menos fazem isso. No final de semana que relaxam um pouco.

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    1. Wolfgang, a Lei e a Constituição favorecem o marginal. Como eu mencionei no comentário anterior, as A.P. não estão mais autuando ninguém no artigo 59 da LCP. Foi aprovada em 2012 o fim da prisão por vadiagem, mas a Lei continua em vigor e o Artigo 59 continuam em vigor. Coisas que só ocorrem no Brasil. Se "isto aqui fosse sério", favelados que vão para as ruas protestar incendiando ônibus ou depredando o patrimônio alheio, deveriam ser autuados como incursos no crime de terrorismo {Lei 13260/16} ou por Associação criminosa {Lei 12850/13}, mas isso não acontece porque os políticos controlam o tráfico nas favelas e com isso esses marginais ficam impunes por suas ações. Quando o governo passar a combater o tráfico nas casas legislativas e em alguns tribunais, as coisas vão melhorar sensivelmente. Quando a Polícia mata algum marginal na favela logo aparecem a Globo, os Freixos, as Beneditas, a Defensoria Pública, e loga surgem "pedidos de liminar", alguns inexplicavelmente acolhidos", sempre com o objetivo de inibir as ações policiais, afinal o tráfico costuma ser "bastante generoso com seus apoiadores". Com "amigos tão poderosos", a desordem nas praças fica à mercê dos marginais. Posso ser repetitivo mas é uma forma de fazer uma "anti-doutrinação".




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  6. Bom dia, Dr. D'.

    Pois é, a zona sul reclama do abandono das praças pelo atual prefeito. Já outras regiões reclamam desde três ou quatro prefeitos atrás...

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  7. PS: o dia de hoje homenageia aproximadamente 10% da população mundial. Dia de Charles Chaplin, Leonardo da Vinci e muitos outros.

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  8. Hoje em dia só ver uma Praça que no nosso passado era bem cuidada verificamos que a Memória da Cidade não vale nada. Quando passo pelo Passeio Publico fico revoltado pois a coisa de 10 anos fizeram uma reforma com direito a Show na reinauguração e hoje precisa urgente de mais uma intervenção. O Coreto de São Cristovão ao lado da Feira dos Nordestinos também foi restaurado a menos de 15 anos e hoje é moradia de drogados e vagabundos e ainda por cima depenaram o monumento para vender tudo o que foi possível. Abandono total.

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  9. Dois desperdícios : praça Paris e Jardim de Alah. Uma saudade, a fonte na abertura da Atlântida cinematigrafica

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    1. Gmmaa, a fonte que aparece na abertura dos filmes da Atlântida era parte de um filme destinado a promover a remodelação de Berlim pelo Albert Speer nos anos 30.Na verdade, é um item de estúdio da UFA,nem mesmo é real.
      Dizem que pegaram por achar bonito e/ou pertinente, e jamais pagaram direitos autorais.

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    2. nada como falar com quem sabe! mas tinha uma semelhança com a fonte em frente a Candelária, ou não? Minha ignorância sempre achou.

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    3. Gmmaa, vc diz a mulher com a ânfora? O que aparece nos filmes é um pouco maior, aparentemente, porque a cena é muito rápida, talvez para disfarçar a origem.

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    4. Consegui a confirmação, na abertura dos filmes da Atlântida o chafariz é uma figura masculina de pé, cercado por quatro figuras sentadas. Deve ser obra do Arno Breker.

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  10. Bom dia a todos. As praças estão abandonadas, de quem é a culpa? A culpa é da sociedade, das autoridades de vigilância, do Prefeito, do Governador, cada um tem a sua parcela de culpa. Porém na minha visão o maior parcela de culpa é da própria sociedade. A sociedade é quem elege, o Prefeito, o Governador, que elege os Vereadores, os Deputados Estaduais, Federais, Senadores e o Presidente da República, todas estas pessoas tem uma parcela de responsabilidade pela manutenção e as regras de convivência na cidade. No Rio a situação e a responsabilidade da Sociedade é maior ainda, pois a maioria da sociedade é aliada e endossa toda e qualquer forma de atividade criminosa e de desordem pública, é a favor do uso da maconha, da favelização, contra a retirada das ruas de drogados, moradores de rua, de prisão de pivetes assaltantes, só se revoltam quando eles mesmos são os atingidos por eles.
    O ser humano que mesmo possuindo inteligência, é a única espécie que não segue a Teoria de Evolução da Espécie de Darwin.

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    1. Não diria que a culpa é da sociedade propriamente dita. Existe a sociedade, de fato, formada por pessoas de carne e osso, que repudia a degradação da cidade. Mas existe também a "sociedade", assim mesmo, entre aspas, formada pelos eleitos da mídia chic "progressista" que assumiu, por conta própria, o lugar da sociedade verdadeira e que estabelece o que pode e o que não pode. O que é certo e o que é errado. Como exemplo temos a saidinha da cadeia de alguém como o Alexandre Marconi, NO DIA DOS PAIS. Um criminoso que assassinou a própria filha e arrumou uma cena para encobrir o crime. A esmagadora maioria da população repudia aberrações como essa. Mas a opinião das pessoas não conta. Só conta a opinião dos ungidos, dos iluminados. Dos autorizados pela mídia chic. E assim vamos vivendo...

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  11. Se não me engano, foi na gestão do prefeito Marcelo Alencar, que muitas praças, principalmente da Zona Sul, foram gradeadas e trancadas com cadeado no horário noturno, com o intuito de preservar o patrimônio público das praças e de manter a ordem, afugentando os mendigos e viciados. Lembro bem da Serdezelo Correa, em Copacabana.

    O motivo: Era próximo da Rio-92 e era necessário passar uma imagem melhor para o exterior.

    A boca pequena, dizia-se que "alguém" seria beneficiado ($$$) por fabricar tantas grades de ferro.

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  12. Em dias de baixa umidade ficar próximo de um chafariz costuma aliviar um pouco.
    Colocar as bailarinas em frente ao Piranhão foi pura maldade.
    Vestido e sapato branco, padrão das babás. E o cidadão deve ter iniciado o papo perguntando o nome da criança.

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  13. Para quem gosta de carro!

    https://www.msn.com/pt-br/carros/curiosidades/conhe%c3%a7a-os-carros-que-salvaram-suas-fabricantes/ss-AAFHMNt?li=AAggXC1&ocid=mailsignout

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  14. O "foi um Rio que passou" está agora com acesso restrito? Uma pena.

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    1. Também fui olhar o "Foi um Rio" e parece que saiu do ar. O André Decourt costumava publicar às Terças e Sextas, mas há mais de um mês não publicava nada. Por que será?

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  15. Casal furtivo e pra ninguém botar defeito.

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  16. Anônimo,

    Acabei de ver isso também!

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