Nesta foto aérea datada de 1930 podemos ver o Mercado Municipal, a estação das barcas da Cantareira e a esplanada do Morro do Castelo.
Este morro foi demolido cerca de 10 anos antes da foto.
Nos anos 1930 a "toda poderosa" Companhia Cantareira e Viação Fluminense (C.C.V.F.) administrava as barcas, os bondes de Niterói e São Gonçalo, bem como o serviço de águas de Niterói. A cidade do Rio possuía cerca de 1,5 milhão de habitantes e era a capital do Brasil.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirA foto mostra o que o poder dos interesses imobiliários é capaz. Abrir uma região valorizada em pleno centro, além de possibilitar aterros em outras partes da cidade com expectativa de valorização.
E pensar que uma das desculpas para o arrasamento do morro foi "arejar" a região...
Essas fotografias aéreas de Sidney Holland em 1930 são maravilhosas. Parece que a ideia foi interrompida porque revelava nossos segredos.
ResponderExcluirA barca da Cantareira era uma das modernas, com hélices na proa e na popa, chamadas de dupla entrada. Não precisava manobrar. Durante mais de 50 anos aturamos lanchas levando 3 minutos de manobra em uma viagem de 16 minutos.
Interessante a Edifício Itahy marcando a Araújo Porto Alegre com Graça Aranha, sozinho; e o Morro de Santo Antônio ainda intacto, o Monroe , o Passeio Público, o quartel da PM (bem claro) e os Arcos (bem escuros), está tudo nela.
ResponderExcluirBoa visão do Rio em outra época.Gostei de ver a Cantareira "zarpando" rumo a Niterói.
ResponderExcluirFF: falei com o Decourt. O Foi um Rio que Passou já está regularizado.
ResponderExcluirBom dia a todos. Mais que uma foto, é um documento histórico do centro da cidade do Rio de Janeiro, incluo também a visão do Campo de Santana, igreja de São Jorge e Sacramento, bem nítidas. O Sr. do Contra que venha espernear, bater pézinho e roer as unhas, mas a demolição do Mercado Municipal foi um crime, em qualquer outro lugar do mundo seria um local de lazer e de atração turística. Imagine toda essa área explorada com restaurantes, bares, cinemas, centros de exposições, lojas de comércio voltada ao turismo. Mas fazer o quê? Um País que não tem vocação para o empreendedorismo, que o povo gosta mesmo é de uma bolsa qualquer coisa, ou vaga de emprego público com garantia eterna de trabalho e aposentadoria integral aos 50 anos de idade, realmente não pode ir muito longe, alguns irão trabalhar para sustentar a maioria que não quer nada.
ResponderExcluirLá em cima o comentarista chamado Augusto fala em desculpa para arrasamento do Morro do Castelo como se fosse necessário qualquer argumento para acabar com aquele lixo que poluía a cidade em todos os aspectos e era um foco de doenças infecto contagiosas,além de um visual pra lá de escalafobético muito pior que aquele horror chamado Pelourinho lá na Bahia.A derrubada deste malfadado Morro foi a maior obra realizada no Rio desde a sua fundação.E o comentarista Lino fala de um local para exploração do turismo com restaurantes,bares , cinemas e correlatos..Ele deve conhecer Miami e lá está tudo o que ele pede em uma cidade moderna,adiantada,limpa e civilizada.Sem esta coisa de velharia caindo aos pedaços e este Mercado era o supra sumo da sujeira,PHD em falta de higiene,um verdadeiro cafofo comercial.Desde cedo senti que esta postagem era uma provocação pois continuo como Do Contra.
ExcluirFF. Dr. Luiz D', poderia me enviar esta foto de hoje em alta. Antecipadamente agradeço a gentileza.
ResponderExcluirAo lado do Monroe a instigante Fábrica de Gelo, no quarteirão onde fica meu escritório, rua México 41. Esse prédio e a Tecelagem do Jardim Botanico são desafios pessoais. Ainda vou botar lupa nos 2.
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirO texto já diz tudo: "A cidade do Rio possuía cerca de 1,5 milhões de habitantes em 1930." Imagina hoje com 10 milhões de habitantes só na Capital. Fora no restante do Estado.
Imaginem agora se esses velhos Morros não tivessem sido postos no chão.
E ainda tem gente que chora por isso. Francamente.
Depois quando falo que o habitante dessa falida urbe gosta de favelas, bagunça, sujeira, e orgias, tem gente que se aborrece por isso.
Não sou o Do Contra, mas concordo com ele.
Wolfgang, por incrível que pareça a cidade do Rio de Janeiro tem mais de 50% do território não habitados, ocupados por grandes cadeias de montanhas e serras, como os maciços da Pedra Branca, Tijuca e Mendanha. E 10% de morros ocupados, essencialmente por favelas. O restante são de áreas urbanisticamente ocupadas e também um grande território ainda vazio como as baixadas de Jacarepaguá, Guaratiba, Santa Cruz e Gericinó.
ExcluirMas, realmente como você disse, o que foi ocupado por favelas nos morros já fez um grande estrago. Com mais morros na área central da cidade, mais degradação teríamos.
Pouco tempo depois um "navio" surgiria em plena esplanada...
ResponderExcluirBoa noite,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirAntes tarde do que nunca! Quase todos os ícones deste blog aparecem reunidos, Monroe, Ministério da Agricultura,Mercado e os remanescentes da Exposição do Centenário. O vazio central da foto, resultante da demolição do morro do Castelo, mostra um traçado de ruas, convergindo para o que seria uma praça circular.Isto é "sobra" da Exposição também, ou já era uma projeção de um futuro arruamento?
Lino, a foto permite acessar, clicando nela, a imagem em uma resolução maior.
ResponderExcluirA população da cidade é de aproximadamente 6,5 milhões. A região metropolitana tem perto (ou pouco mais) de 10 milhões.