É impressionante como o Nickolas descobre estas preciosidades.
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Uma tranquila Av. Rui Barbosa, com os automóveis para o obiscoitomolhado identificar.
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Um bonde apinhado de gente, bem típico do Rio até os primeiros anos da década de 60.
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Fotograma da Galeria Menescal, em Copacabana. Liga a N.S. de Copacabana à Barata Ribeiro, com suas sancas decoradas e o piso de mármore colorido intercalado com mármore liso. À esquerda, a loja de tecidos Desirée, à direita, a famosa Sapataria Santa Fé. Na época ali ficavam a Lucia Boutique com o máximo da moda carioca; a loja de fotografia FILM CANETA COPACABANA, a Baalbek, com a comida árabe; a New Gipsy; pequenas óticas; as malhas da La Danse; roupas infantis e para grávidas na Suzette Pré-Maman. A loja de brinquedos A Toca do Coelhinho. A loja de flores com vitrine que escorria água era a Floricultura Belinha.
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Em cartaz "Torpedo", com Glenn Ford e Ernest Bornine, contando a história do submarino "Grayfish". O Metro-Passeio, inaugurado em 1936, chegou a ter 1821 lugares. Foi o segundo cinema do Rio a ter ar refrigerado (o primeiro foi o pequenino Varieté, que funcionou na Av. Atlântica nº 1080, de 1935 a 1942). É um exemplo de "art déco": o uso da verticalidade bem acentuada com suas linhas em direção ao infinito sugere um arranha-céu típico da cidade de Nova York. Sem falar nos letreiros vertical e de marquise que ditariam essa forma de comunicação por todos os cinemas que viessem a ser construídos.
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Cartaz da peça "Tem bububú no bobobó", da Cia. Walter Pinto, no Teatro Recreio. Reserve sua entrada pelo telefone 22+8164.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirAlém de fazer colorizações do passado, o Nickolas é um exímio garimpeiro.
Impressiona a quantidade de pessoas que não aceitam fotos coloridas anteriores aos anos 60 (alguns casos aos anos 70). Sem contar as polêmicas em relação a vestimentas e edificações.
PS: para a religião judaica hoje é o Dia do Perdão.
ResponderExcluirShow de bola.Uma verdadeira maquina do tempo em especial com a Galeria Menescal,que não deixava de visitar em minhas visditas ao Rio.Até os reclames bem iluminados foram para o espaço com o tempo...Um verdadeiro espanto!!!
ResponderExcluirBom dia, Luiz,pessoal,
ResponderExcluirO filme 'Torpedo Run' é de 1958, o que permite datar precisamente os fotogramas.Vemos que a Rua do Passeio era muito mais iluminada do que atualmente, e o letreiro do Plaza se destaca,logo após a Rua das Marrecas.
Eu tinha vontade de assistir a uma destas revistas originais (Walter Pinto, Carlos Machado...), em um tempo em que a televisão mal começava, devia ser o máximo.Parece que o conceito foi totalmente extinto,não conheço nada sequer semelhante.
Fui várias vezes no Carlos Gomes aos sábados à tarde com minha turma de colégio para ver as vedetes e rir muito com Costinha e Colé. Os números de plateia eram antológicos. Era torcer para não ser escolhido como alvo. Mas quem sofria mesmo eram os que achavam que podiam responder aos atores. Aí era a hora que os profissionais arrasavam com os amadores.
ExcluirPastor, vc.era habitué da Galeria Alasca também?
ResponderExcluirCeará,
ExcluirAlaska lembra geleira,que lembra frescura,que lembra Calango que lembra Ceará,o individuo....
Os três teatros mais próximos : Carlos Gomes, Recreio e República eram templos do Teatro de Revistas. Um gênero que deixou saudades...
ResponderExcluirLeandra Leal e Sidney Domingues , mesmo remando contra a mare ainda produzem alguns espetáculos de época.
Jaime, só para acrescentar o time de vedetes lá da Tiradentes: Anilza Leoni, Carmem Verônica, Virginia Lane, Elvira Pagã, Eloina, Sonia Mamed, Lilian Fernandes,Luz Del Fuego, Wilza Carla, Mara Rubia, Marivalda e por ai vai.
ExcluirOs tempos eram outros. As vedetes de Walter Pinto e de Carlos Machado não possuem uma "estratificação social" correspondente nos dias atuais. Poderiam ser "alpinistas sociais"? ## Sempre fui fã de Costinha. Desde adolescente eu acompanhava meu pai quando ele fazia a censura de peças desse grande humorista. Era um humor "pesado" mas autêntico. Lamentavelmente seria inviável nos dias atuais, principalmente porque se baseava em tipos como "viados, crioulos, anões, japoneses, cornos, etc."
ResponderExcluirConheci o cinema como Metro-Boavista.
ResponderExcluirSó lembro de assistido lá o Caçadores da Arca Perdida, no final de 1981.
Vi o começo do clip mencionado e vou identificar os automóveis que aparecem na foto: o sedã escuro que está saindo à esquerda é um Vauxhall 1948, o carro bege é um Plymouth 1950, que encobre um Standard Vanguard 1948. Aparecendo à direita, um Volvo 444, dos anos 50. O lotaçãozinho é um Chevrolet de 1948.
ResponderExcluirA cena é mais longa e, um pouco antes, aparece um magnífico Cadillac Coupé de Ville 1950, um Lincoln 1948 e um Chevrolet 1952. Um pouco depois do fotograma vem uma Kombi furgão, da primeira safra de 51 a 55, que poucos reconheceriam sem o topetinho que caracterizou a Kombi que todos conhecemos.
Pela locução, o Rio ainda é a capital federal e eu situaria a filmagem como anterior a 1955.
O filme é interessantíssimo, mostra uma série de anúncios luminosos que farão o Rouen se contorcer de tanto neon. Quanto à data, a peça "Tem Bububu no Bobobó" é de 1959 e as cenas de rua tem uma produção muito diferente e devem ser anteriores, como estimei, algo entre 53 e 55.
ResponderExcluirNuma cena de escolas de samba em boite, há uma alegoria às colunas do Alvorada. E Buenos Aires é muito mais animada do que aqui, incrível!
Vale a pena ver o filme todo, sem dúvida.
Grande Otelo na parada?
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