quinta-feira, 10 de outubro de 2019

O RIO DOS ANOS 70



No início dos anos 70 o Flamengo publicava uma revista com o título de "Mengo 70", de onde são as fotos de hoje.

É curioso observar o uniforme do jovem goleiro, com imensas joelheiras e ainda sem luvas. Este  campinho de futebol de salão ficava bem junto da entrada do clube, que era pela Praça N.S. Auxiliadora e não pela Lagoa, como atualmente.

Na segunda foto aparece lá no fundo, no morro, o Panorama Palace Hotel, onde fazia imenso sucesso o Berro D´Água, onde se podia dançar e beber à noite com a deslumbrante vista da Lagoa e da Praia de Ipanema.

A última foto mostra a recém-inaugurada garagem de barcos construída sob a também novíssima ligação entre o Caiçaras e o Piraquê (trecho da Av. Borges de Medeiros), chamada informalmente de Belém-Brasília.


12 comentários:

  1. Joguei muito neste campinho ainda garoto com o filho do Bria e com o "Pelé", que viria a ser o Paulo Cesar "Caju". Jogava demais. Não tinha nem graça.

    ResponderExcluir
  2. Começar o dia como rubro-negro não tem preço; ainda mais que matei sozinho o teste de ontem: o pedaço de carro que aparece na fotografia é de um Pontiac 1953, um carro bem pouco comum aqui no Brasil. Naquele carro, a cabeça de índio que ornamenta o seu capô foi trocada por uma bola, provavelmente devido a vandalismo, pois a cabeça acendia com as luzes do carro, num belo tom âmbar. Isto afastou a pesquisa do Pontiac.
    Interessante que as duas sugestões recebidas aqui no SDR também vieram de amigos meus de whatsapp, o que me fez suspeitar de cola.
    Não é Plymouth porque a lanterna não faz a curva e o friso é mais largo e vai até o farol. E o escudo do Plymouth é um veleiro.
    E não é Standard Vanguard pós-53 porque este não tem friso lateral, a lanterna também é diferente e o capô é mais arredondado.
    Entretanto, o biscoito chovido aqui agradece a boa vontade.

    ResponderExcluir
  3. Bom dia, Dr. D'.

    Daqui a pouco tem selecinha do outro lado do mundo. Mais tarde vai voar pena para todo lado.

    Uma coisa surreal vai ser o técnico do Botafogo a partir de amanhã treinar o Avaí hoje contra o Vasco... Isso porque interessa ao Botafogo.

    O Caju hoje é um dos poucos colunistas que não se incomoda de ter uma posição independente. Desce o pau em todo mundo.

    ResponderExcluir
  4. Este goleirinho se jogasse no meu time seria o "Ferrugem"...Demorou uns 10 anos para emplacar.Nos anos 70 a coisa foi meio complicada,só melhorando após a geração de Zico e Cia.

    ResponderExcluir
  5. Tive uma camisa igual a do garotinho

    ResponderExcluir
  6. Na falta de campo e "atletas" em quantidade suficiente, o futebol de salão era um quebra galho, pois bom mesmo é o futebol de campo.
    Para quem assiste melhorou bem com as mudanças de regras, que aconteceram no início dos anos 90, se não me falha a memória, quando até o nome passou a ser futsal.

    ResponderExcluir
  7. Por falar em esportes, o "craque midiático" individualista (dono da bola?) e mais 10 estão jogando agora e, ainda bem, o povo nem aí. Bem diferente dos tempos dos craques de bola que sabiam que o futebol é um esporte coletivo e não pediam privilégios.
    Li ontem que na Copa de 70, o Pelé pediu o "privilégio" de dormir no mesmo quarto de seu companheiro de Santos, o zagueiro Joel, porque este estaria revoltado em não ser titular. Não sei dizer se era reserva do contestado Brito ou do Piazza, bom mas que foi deslocado de sua posição original para a zaga.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Este midiático é fruto de grande parte da imprensa que precisa jogar alguém nos holofotes para manter relação de grana com empresas patrocinadoras.Simples assim.Quanto ao Paulo Cesar Cajú,me surpreende escrevendo.Vai muito bem e até acredito que tenha algum copy que pegue o seu papo e faça a passagem de texto.

      Excluir
    2. Paulo César Lima era vulgarmente conhecido como "Caju" em razão de aplicar água oxigenada no cabelo como muitos "caucasianos fazem". Esse tipo de coloração é conhecido como "Acaju" e com a corruptela popular, virou "caju". O tempo em que jogou no futebol francês aproveitou também para "ilustrar-se" e fugir à regra da grande maioria. Ele era conhecido por possuir 400 calças de Linho confeccionadas por Pergentino Nesse, o alfaiate dos artistas no início dos anos 70, e 300 pares de sapato. Era companheiro inseparável de farras de um outro personagem igualmente polêmico, o argentino Doval.

      Excluir
    3. A entrevista de ontem do menino midiático, chega as raias extremas da arrogância, pois além de se comparar igual ao Messi, ainda afirma :" tenho privilégios sim, porque carrego o time nas costas !"

      Excluir
  8. Fico sabendo neste momento que o Brasil empatou com o Senegal.Antes empate com Colômbia e derrota para o Peru.E o pastor gaúcho vem com aqueles papos de auto ajuda.Deve achar que aquele engodo de Copa América é dez.Devia fazer dupla com Dunga e seus anões..

    ResponderExcluir
  9. E o goleiro mirim usando o famosos tênis Bamba de cano alto. Nesta época, só existiam os seguintes modelos de tênis para a prática do futebol de rua ou futebol de salão: Bamba preto ou branco de cano alto ou cano baixo, Conga azul marinho ou vermelho, tênis Verlon branco ou o famosos Kichute todo preto, sendo este o primeiro tênis com travas de borracha no solado.

    ResponderExcluir