FOTO 1: Este é o trecho na altura da Praça Paris. Pelos modelos deve ser por volta de 1964/1965. Na pista em direção à Zona Sul são automóveis de três origens diferentes. Um americano (Impala coupê 1963), um nacional (Aero Willys 64/65) e um francês (Citroen). Na outra pista o indefectível Fusca e o que parece ser uma Rural Willys.
No final de 1963 as pistas do aterro já estavam prontas e em 1964 as passarelas vistas na foto já eram utilizadas.
Consta que na construção das pistas a intenção era dar a sensação de amplitude e limitar a velocidade e por isto as curvas não foram compensadas. Isto teria acarretado muitos acidentes.
FOTO 3: publicada pelo "O Clone" e comentada pelo Rouen.
Conta o Rouen: “Ao fundo os dois primeiros prédios da Av. Rui Barbosa, à direita o Ed. Barão da Laguna com os n° 20, 40, 60, 80 e 100. À esquerda, o Ed. Hilton Santos de nº 170. No espaço vago atrás do ônibus ficava o Posto Texaco, na curva da Amendoeira, mais precisamente Av. Oswaldo Cruz nº 61 (Em cima do posto havia a boate Nazaré, tel. 245-5023 - quando adolescente entrar lá era meu sonho).
Quanto aos carros temos um Fiat e um Peugeot 203, um mero Cadillac (o luminoso redondo Texaco do posto aí aparece atrás do Dodge e antes do lotação e uma sombra quadrada branca era um luminoso da Pirelli, um Anglia com alguma autorização especial no para-brisa.”
Esta postagem seria a de amanhã. Mas saiu publicada hoje por engano. Fica assim mesmo.
Boa tarde.
ResponderExcluirNão ter sido compensadas já é bastante ruim, mas as curvas do morro da viúva - a no sentido Botafogo de maneira mais acentuada - têm inclinação para fora da curva, são "descompensadas"; aí é criminoso.
A foto é muito boa.
ExcluirSerá que o Rouen não se enganou? Não seria um Prefect em vez de um Anglia?
ResponderExcluirÉ um Prefect.
ResponderExcluirCom licença dos especialistas e tendo comparado fotos dos dois, a julgar somente pela largura da grade dianteira com friso cromado horizontal à meia altura, é Prefect.
ExcluirA se notar na FOTO 1 a ausência de pintura no asfalto delimitando as faixas de rolamento.
ResponderExcluirEsta sinalização faz falta, principalmente à noite; em estradas e pistas de alta velocidade, juntamente com os "olhos de gato", é fundamental.
Na foto 2, temos dois ex-trolley convertidos em ônibus a diesel, além de repintados e com uma adaptação na dianteira.
ResponderExcluirO motor utilizado foi idêntico aos dos monoblocos 0-321. Esse motor tinha apenas 120 cv e fazia esses ônibus se arrastarem.
Interessante que os dois, ambos com "número de linha" 105, estão sem passageiros, parados, e no da frente o motorista está em pé na porta.
ExcluirBoa tarde, Dr. D'.
ResponderExcluirA foto 2 é da revista Manchete e é de uma propaganda da carroceria do ônibus.
Ou da CTC...
ExcluirPS (FF): mais tarde tem nova sessão de tortura na TV. Será que o Peru endurece (o jogo, claro) contra o Brasil como fez com o Uruguai na última rodada?
ResponderExcluirPelo menos tenho opções na TV.
Esperemos que a seleção brasileira jogue o suficiente para não proporcionar "efeito viagra" ao caído adversário.
Excluir(E camisa amarela, nada de azul).
Obrigação cumprida.
ResponderExcluirPeru e Chile são as piores seleções. O Chile levou 4X0 da Colômbia.
ExcluirArgentina, Colômbia, Brasil e (talvez) Uruguai praticamente estão classificados. As outras duas (ou três) vagas saem de Paraguai, Equador, Bolívia e Venezuela. Talvez Uruguai se junte a esse bolo se não resolver o problema Bielsa. Mas só depois de novembro...
O Mário tem toda a razão, o Claude não confundiria um Prefect por um Anglia, muito estranho... o Cadillac é de 1954.
ResponderExcluirPois não é que confundiu?
ResponderExcluirEste comentário dele foi feito há mais de dez anos.
Provavelmente naquela época ainda não conhecia bem carros antigos…
Chegou até a levar uma bronca do Jason na ocasião…
Até os grandes ídolos se distraem de vez em quando!
Nosso querido Claude/Rouen é um expert em automóveis, sem dúvida alguma. Mas só para brincar com ele e também lembrar de outro querido, o saudoso Richard, transcrevo alguns comentários daquela postagem, encerrando com o comentário do Jason.
ResponderExcluirEm 18/07/2008, às 06:46:30, Rouen | fotolog disse:
Quanto aos carros ? Temos em 1/4 um Fiat e um Peugeot 203 (Talvez do Rouenzão voltando para o Mont de La Veuve), em 2/4 um mero Cadillac (o luminoso redondo Texaco do posto aí aparece atrás do Dodge e antes do lotação e uma sombra quadrada branca era um luminoso da Pirelli), em 3/4 um Anglia com alguma autorização especial no pára-brisa.
Em 18/07/2008, às 17:09:28, Adriano Trindade Gomes | e-mail disse:
O carro da foto 3/4 é um Prefect (Chamem o Jason!).
O mero Cadillac é de 1954.
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Em 18/07/2008, às 17:27:45, Richard disse:
Sr. Adriano T. Gomes, o carro à frente do Cadillac É um Ford Anglia. Possivelmente 1952.
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Em 18/07/2008, às 17:33:30, Adriano Trindade Gomes | e-mail disse:
Prezado Richard, ambos são Ford, mas o Anglia é duas portas e tem a grade mais arredondada na parte superior. Desculpe a teimosia, mas este é um Prefect.
Veja em http://www.philseed.com/fordprefect49.html
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Em 18/07/2008, às 18:16:15, Richard disse:
Desculpe a não teimosia minha. O carro É Prefect. Você tem toda razão. É porque tento guardar de memória e às vezes me enrolo. Acho até que o Anglia nunca teve os faróis embutidos.
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Em 24/07/2008, às 01:48:25, Jason_1900 disse:
Tirando o Adriano, ninguém aqui entende lhufas de carro!
Onde já se viu chamar Prefect de "Anglia" e até "Austin"?
Hom'essa! Respeito com os Prefect! (mesmo sendo esse modelo novo que aparece na foto)
A citação 1/4, 2/4 e 3/4 é devido a que, além da foto principal, foram publicadas fotos em detalhe de cada ponto da foto principal.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirOutros tempos de SDR.
Hoje é dia mundial do pão. Cuidado com carboidratos...
O Jason Vogel é o VAR (no bom sentido) a respeito de automóveis.
ExcluirA família Vogel (não sei se do ramo do Jason) tem equipe de Stock Car.
Quanto à FOTO 2, o Augusto foi certeiro.
ResponderExcluirSegundo link do Facebook "Jornais Antigos do Rio de Janeiro" que encontrei ao carregar a fotografia no Google Lens:
"[Anúncio da CTC em 1974]
Anúncio da CTC – Companhia de Transporte Coletivo, empresa estatal de ônibus.
A propaganda foi publicada na Revista Manchete no ano de 1974."
O texto que acompanha a foto é:
" A CTC opera uma frota de 542 ônibus , em 37 linhas que cobrem 67 bairros e subúrbios da Guanabara.
Há pouco adquiriu 30 novas unidades como reforço"
A título de curiosidade, a esta edição de 1974 da revista custava Cr$ 20,00.
Eu tenho essa revista...
ExcluirHoje o SDU completa 88 anos de inauguração. Fernanda Montenegro faz 95 anos.
Usando uma tabela de atualização monetária [https://www.diariodasleis.com.br/bdi/indices_tj_deb_jud.php]
Excluiro valor atualizado da revista seria em torno de 19 reais.
Li que o Santos Dumont foi o primeiro aeroporto exclusivamente civil a ser inaugurado no Brasil.
ExcluirPara mim o Santos Dumont e os Electra II são uma associação imediata. Eles voaram de 1962 a1992 e entre 1975 a 1987 foram os únicos aviões a operar na Ponte Aérea.
ExcluirEstá descartada a adoção do horário de verão neste ano.
ResponderExcluirA diminuição com o deslocamento de carga com a adoção do horário de verão projetado pelo ONS era de somente 3%, o que é muito pouco.
ExcluirConsiderando que estávamos em "cima da hora" (na verdade já tinha passado) para efetuar as adequações necessárias ao horário de verão para que ele surtisse efeitos em outubro e novembro (que são os meses + relevantes para mudança da rampa de carga) e os "irrisórios" 3%, tecnicamente não fazia sentido.
Acho que este foi o verdadeiro motivo, além do segundo turno das eleições. Mas o lobby do setor de turismo e de comércio é forte.
ExcluirBoa noite Saudosistas. Aterro do Flamengo, foi meu destino durante mais de uma década nos finais de semana e feriados.
ResponderExcluirComo de carro nada entendo, nada posso opinar.
Saudades do mestre Richard.
Da CTC se não era boa, ficou muito pior com o Brizola, que não se conformou em destruí-la, ainda roubou as empresas privadas e depois devolveu as empresas arrasadas, dando origem ao que hoje é o transporte público do RJ. Deve estar hoje no inferno com o diabo espetando ele.
Roubou tanto que na época da encampação tinha empresa fazendo fogueiras de documentos "comprometedores" achando que estavam na lista...
Excluir"empresas"...
ExcluirVejam que bela crônica fez o João Carlos, antigo comentarista do SDR, citando a tia Nalu:
ResponderExcluir“Uma crônica para quem tiver tempo de ler.
A Ana que eu não conheço
Somente os radioamadores tinham o privilégio de conhecer pessoas sem nunca as ter visto. Havia também raros casos de pessoas que se carteavam alegremente sem se conhecer, mas isso eram excentricidades de outros antigamentes.
Hoje é mais fácil fazer amizade com pessoas que não conhecemos. Refiro-me aos amigos das mídias sociais, com quem tivemos apenas contato virtual. Podemos saber dos seus hábitos e interesses, da sua família, trivialidades em geral. Isso é coisa deste século.
Faz uns quinze anos comecei a escrever um blog. Neste processo, não sei bem como, cheguei aos FRA, fotologs do Rio Antigo. Eram vários, como o Saudades do Rio para citar o mais emblemático. Postavam uma foto antiga do Rio de Janeiro. Depois vinham os comentários, a maioria bem fundamentados. Um comentarista sabia tudo de bondes, modelos, itinerários etc. Outro reconhecia a época e o lugar por um poste de iluminação. Ali desfilaram Marc Ferrez e Augusto Malta, a quem muito devemos os registros da cidade nos séculos XIX e início do XX, assim como fotos pessoais ou garimpadas por aí, sem autor conhecido. Eram aulas diárias sobre a história da cidade.
Foi nesta época que fiz a maioria das minhas amizades virtuais. Os fotologs acabaram e as fotos migraram para páginas do facebook. Junto com elas as amizades, com quem seguimos navegando. Interesses comuns nos mantém próximos, mesmo à distância.
Desde aquele tempo sou amigo do Darcy, mestre do Rio antigo, da Lyscia, que protege e cuida dos bichos, da Rita, que curte a natureza e seus encantos, do Gustavo, genealogista com quem divido o gosto por automóveis, e da Ana...
A Ana que, em suas postagens, ensina o nome de plantas, garças (como a solitária Moura, minha favorita), dos socós... A Ana que fotografa a poesia das águas da baía de Guanabara. Sobre ela o nascer do sol cada dia mais belo, os remadores e suas canoas, a Urca e as montanhas de Niterói. E, a cada hoje, um Pão de Açúcar diferente, em seus mil ângulos e matizes de beleza carioca.
É uma dessas amizades que tanto prezo, a Ana que eu não conheço.“
Comentário meu: tive o prazer de ter conhecido pessoalmente muitos dos amigos virtuais.
Os dois encontros no Degrau foram muito bons.
Os muitos chopes no Alto e pelos bares do Rio também são excelentes.
O João Carlos encontrei na Livraria da Travessa.
Muito bom.
Esse espaço é um oásis de Rio Antigo. Basicamente curiosidade e conteúdo. Mandei para Luiz algumas imagens sobre figura recém biografada, Aimée de Heeren, ex Simões Lopes. Musa de Getulio e Chateaubriand. Cada história. Estou vendo agora o baile do Chatô em homenagem ao cangaço em Paris. Pouco vi sobre ela no Rio, suas aventuras eram em Poços de Caldas
ExcluirBom dia! Belíssima crônica.
ExcluirBela crônica, sem dúvida.
ResponderExcluirÉ mesmo um privilégio poder conhecer e se "corresponder" com tanta gente interessante.
Bom dia.
ResponderExcluirHoje é dia nacional de imunização. Bora vacinar...
Vale a pena ir ver a expo sobre a Guanabara, na FGV, Praia de Botafogo. Gratuita e com ótimo material sobre a cidade.
ResponderExcluir👍
ExcluirEm que horário?
ExcluirQuando o Brizola extinguiu a CTC, os contínuos que circulavam pelo centro da cidade ficaram sem uma importante linha, a C-10, que percorria toda a Rio Branco, desde a Praça Mauá até a Cinelândia e continuava seu trajeto até o Bairro de Fátima.
ResponderExcluirBrizola extinguiu a CTC? Que eu saiba foi o contrário. Quem extinguiu a empresa foram Moreira (primeira vez) e Marcello Alencar (segunda vez).
ExcluirTendo em vista os comentários publicados às 19:02 e 19:09, não posso deixar concordar com eles e acrescento: o nacional Itagiba de Moura, vulgarmente conhecido como "Brizola", conseguiu a triste proeza de ser eleito governador do Rio de Janeiro por dois mandatos, apesar dos atos criminosos de sua vida pregressa anterior ao ano de 1964 serem de amplo conhecimento. Na mesma eleição outros indivíduos igualmente deletérios e que comungam dos mesmos ideais perniciosos se elegeram para cargos eletivos, estão até hoje incrustados na vida pública do RJ, e continuam atuando com "incansável afinco" na destruição do Rio de Janeiro. Continuo achando que o "QI de chimpanzés" é o principal responsável por essa tragédia.
ResponderExcluirJá fiz um comentário anterior de mesmo teor no blog, mas vou repetir:
ResponderExcluir- Muito longe de ser partidário da presença maciça estatal (em qualquer nível: municipal/estadual/federal) na economia, acho no entanto que, principalmente em cidades grandes, com milhões de habitantes se deslocando todo santo dia, usuários compulsórios dos sistemas de transporte, estes teriam que ser geridos pelo poder público, já que - a exemplo da segurança - seu bom funcionamento é fundamental para a proteção e bem estar dos cidadãos.
Em tese, é isso; o enorme e - no caso do Rio, até agora insolúvel - problema é conseguir uma gestão contínua decente que garanta um funcionamento minimamente eficiente.
Em Londres a empresa pública Transport for London (TfL) é a responsável direta pela gestão do metrô e contrata operadores privados para a gestão de ônibus e metrô de superfície.
ResponderExcluirA TfL é controlada por um conselho, cujos membros são nomeados pelo Prefeito de Londres.
Em Paris a empresa pública RATP é a responsável pelos transportes públicos: metrô, ônibus, trens urbanos.
ResponderExcluirEm Nova Iorque a Metropolitan Transportation Authority (MTA) é a corporação de utilidade pública que administra o sistema de transporte público da cidade.
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