Na foto vemos o Lacorte
em sua cadeira de rodas, na esquina da Miguel Lemos com Aires Saldanha. Ele foi
o representante oficial da torcida brasileira em 1958, acompanhando a conquista
do 1º campeonato mundial de futebol, na Suécia.
Esta turma, por esta
época, fechava a Rua Miguel Lemos (uma das únicas na Zona Sul a fechar) para
seus bailes. Faziam halterofilismo na academia da esquina de Djalma Urich com
N.S.de Copacabana (onde havia, no 4º andar, um anúncio luminoso de um atleta
exercitando os bíceps).
Torciam pelo Lá Vai Bola,
Pracinha, Maravilha ou Dínamo, no futebol de praia. Na TV Rio, aos domingos,
assistiam ao boxe do TV Rio Ringue e, às 6as.feiras, ao "Noites
Cariocas", com as vedetes da época.
Foi esta turma que
flagrou o faquir Príncipe Igor fraudando o público, tomando laranjada durante
seu período de jejum (antes comuns, desapareceram os faquires). Estudavam no
Melo e Souza ou no Mallet Soares (alguns fizeram o primário na Escola Pública
Cócio Barcelos).
Discutiam o
supersupercampeonato de 1958 entre Vasco, Flamengo e Botafogo. Torciam por
Adalgisa Colombo. Tomavam gemada em pó da Kibon e usaram Alpargatas 7 Vidas, de
lona com sola de borracha. Só podiam tirar a camisa quando pisavam na areia e
levavam para a praia boias feitas com câmaras de ar de pneus.
Dançavam, de "smoking", nos bailes
do Fluminense, do Caiçaras, do Clube Naval, ao som de Steve Bernard, Ed
Lincoln, Waldir Calmon. Assistiam às lutas de Helio (ou Carlson?) Gracie com
Waldemar Santana.
No Bob´s da Domingos
Ferreira, comiam sanduíche de salada de atum e tomavam suco de laranja, sundaes
ou Ovomaltine, pois ali ainda não se vendiam refrigerantes. Assistiam ao Noite
de Gala (com Ilka Soares) e aos Espetáculos Tonelux (com Neide Aparecida).
Tomavam Hi-fi (Crush com vodka) ou Cuba-libre (rum com Coca-Cola). Iam até São
Conrado para um chope no Bar Bem. Ouviam a Rádio Mayrink Veiga e a Tamoio (e a
Continental, na transmissão do futebol).
Acompanhavam, com o
Brasil inteiro, o episódio da curra de Aida Curi, jogada (?) do edifício Rio
Nobre (Av. Atlântica 3388), quando fugia de Ronaldo Castro e Cássio Murilo.
Viam a garotada
colecionar álbuns de figurinhas, se contorcer nos bambolês e assistir ao Falcão
Negro e sua amada Lady Bela.
Cristiano Lacorte deu seu
nome à Travessa que une as ruas Miguel Lemos e Djalma Urich, ali onde ficava o
teatro da Brigitte Blair.
O poste tipo
"respiradouro" eram para das câmaras subterrâneas de transformadores
da Light, que existiam por toda a cidade onde a rede de média tensão já era
embutida e normalmente funcionavam da seguinte maneira: a grade de baixo sugava
o ar fresco e a de cima expulsava o ar quente depois de passar por dentro da
câmara. Quando eram muito grandes havia dois, um colocando ar fresco e o outro
retirando ar quente.
Nos anos 70 eles começaram a sumir pois foi
criado um sistema em que os exaustores eram colocados em bueiros no chão
(aqueles que saem vento quente.
Hoje eles só existem onde as câmaras
subterrâneas ainda não foram modernizadas ou em locais em que as inundações são
muito fortes (aqui em Ipanema ainda há um, com certeza).
Nesta fotografia vemos Cristiano Lacorte, na Suécia, junto a jogadores da seleção brasileira. Da esquerda para a direita vemos Pelé, Mauro, talvez o Oreco, Moacir, Dida e, sentado, Djalma Santos.
A turma da Miguel Lemos foi ao Galeão receber Cristiano Lacorte na volta da Suécia como campeão do mundo. Houve festa em Copacabana neste dia.
Foi eleito vereador pelo
Rio. Morreu poucos anos depois em acidente rodoviário.
Lembro bem desse período. As turmas de rua eram narra pesada e tínhamos que ter cuidado nas festas mas isso já na década de 60.
ResponderExcluirO crime da Aida Curi foi muito impactante. Foi poucos anos depois do da Fera da Penha. Talvez junto daquele do Bandido da Luz Vermelha em São Paulo.
Cristiano Lacorte se tornou muito conhecido por ocasião da Copa. Lembro também das figuras daquela Copa como o alegre dentista Dr. Mario Trigo, do médico Hilton Gosling, do massagista Mário Américo, do temido preparador físico Paulo Amaral e do supervisor Carlos Nascimento que não queria o Garrincha na seleção por não ter passado nos testes psicológicos.,
Que bom lembrar os tempos da Miguel Lemos. Morei 30 anos no edif.onde hoje funciona o INSS, na Av.Copacabana entre a Miguel de Lemos e Djalma Ulrich, embaixo funcionava a farmácia Noite e Dia, ao lado a confeitaria Eva, que tinha doces de amendoas jamais encontrados outra vez. Participei do carnaval da Miguel Lemos, me lembro do Lacorte, uma gracinha, comia os suspiros do Rio Paraná e morria de medo do Carlos Imperial, que me paquerava, pois ele morava na Miguel de Lemos, minha mãe tinha pavor dele.
ResponderExcluirEu frequentava a praia do posto 5, adorava o cinema Rian, Metro, Art-Palacio, que saudade, e a Colombo, o milkshake de morango com maravilha de camarão e a escada imponente, para ouvir o pianista tocar no ambiente chiquérrimo no segundo andar. No Kicê podia-se esbarrar com algum da Jovem Guarda. As flores eram compradas na floricultura Barbacena.
Papai não deixava ir ao Lido, Prado Junior, moça de bem não anda por aquelas bandas.
Missa na São Paulo, ouvindo o Padre Colombo com o vozeirão dando broncas terriveis. Bons tempos.
Irretocável retrato de época e local.
ResponderExcluir(Fui colega de turma de 03 filhos do médico Hilton Gosling entre 1965 e 1968 no Guido Fontgalland, dois gêmeos e o terceiro que, por ter repetido de ano, ficou na mesma turma dos irmãos.)
No mesmo período, durante vários meses, acho que de 1967, tive a primeira namorada para valer, irmã de um também colega de turma que morava na Aires Saldanha quase esquina com Miguel Lemos.
ExcluirAí, frequentei "direto" o Bob's e o Cinema Caruso. onde assisti com ela a Doutor Jivago; com grande duração (tinha até intervalo) e o Tema de Lara, era o filme ideal para namorar...
Bar Kicê foi do fundo do baú. Ainda resiste na esquina da Miguel Lemos com Copacabana.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirTema fora da minha jurisdição. Vou acompanhar os comentários.
Hoje é dia do meteorologista. Aquela frente fria esperada para o fim de semana não deu as caras, pelo menos em relação ao volume de chuva...
Alguns estudantes estão sem aulas pela antecipação do dia do funcionário público para hoje e amanhã pelo dia do professor. Estão chamando de feriado escolar.
Pela previsão do Weather Channel, a chance de chuva nos próximos dias é pequena e temperaturas serão "educadas".
ExcluirParticularmente prefiro o tempo deste jeito, nem maçarico nem chuva.
ExcluirFF: o Volta Redonda venceu o primeiro jogo da decisão da Série C e joga por um empate na volta, em MG.
FF 2: li que as placas Mercosul voltarão a indicar estado e município, além de registro da biometria no QR Code.
Ótimo retrato da Rua Miguel Lemos!! Morei na Praça Eugenio Jardim de 1959 a 1985, andava por ali direto. De tudo (de bom) que se falou acrescento que lembro de edifício comercial quase na N. S de Copacabana, onde ficava meu pediatra, Dr. José de Paula Chaves. Minha mãe ia a enorme Farmácia Noite e Dia em frenhte ficava o Edificio Fleming. No quarteirão seguinte, na Av. Ns Copacabana, havia a loja Torre Eiffel, salvo engano, e ainda a Loja da Kopenhagen. Vi as dragas e balsas fazendo o aterro de Copacabana, e na esquina com Atlântica havia a Clínica dos Acidentados , com Dr Hervé e José Lauro. Um amigo morou no Edifício Mondesir, na Av. Atlantica, cuja garagem era abrigo anti aéreo, pois o prédio foi construído na época da 2ª Guerra Mundial. Quando havia ressaca o "Alemão" descia ondas enormes de peito e quando se formavam ondas mais ao fundo os surfistas de Ipanema vinham se aventurar, com muita "fumaça" na concentração. Os salva vidas eram conhecidos dos frequentadores da praia do Posto 5 . Não era da minha época, mas consta que Paulo "coelho" Marinho (depois Odile Rubirosa), frequentava a área e auxiliava Ronaldo Xavier de Lima em quase tudo.
ResponderExcluirFalar do Bob´s é dizer que nunca houve outro como aquele da Domingos Ferreira. E não se pode esquecer de citar o "ham and eggs".
ResponderExcluirCom certeza, foi o primeiro e o melhor.
ExcluirBob's para mim foi o do Tem Tudo. Mas saiu antes de eu me mudar. Acho que sentiu muito a concorrência do McDonald's.
ExcluirCom certeza, depois da chegada do McDonald´s foi caindo progressivamente; uma pena, sendo pioneiro e com a marca consolidada, poderia ter sido um concorrente sério.
ExcluirHá décadas não vou a um.
A turma da Barão de Ipanema era chefiada pelo Vladimir, tendo o Alemão e o Ox como vice-líderes. O chefe da turma do Camões era o Camilo e a do Leme era chefiada pelo Tocão.
ResponderExcluirEu era bem garoto, não me lembro dos outros citados, mas me lembro de ouvir que o Tocão do Leme era barra pesadíssima.
ResponderExcluirEu morei na Miguel Lemos 21 e lembro da comemoração do bicampeonato mundia. Estudei no Mallet Soares, da D. Vânia. Me lembro também da D. Estefania invadindo as sessões de cinema no Roxy para buscar a galera que matava aula. Antes eu estudei na Cocio Barcelos na Barão de Ipanema que era uma escola pública de muito boa qualidade.
ResponderExcluirLembro que (provavelmente em 1966) fui com colegas do Guido, acompanhados pelo professor Jaime de Ciências, pela Bolívar até a Avenida Atlântica para ver o "estrago" que uma forte ressaca causou no bairro.
ResponderExcluirFiquei impressionado com a quantidade de areia que estava depositada inclusive no trecho das transversais perto das esquinas.
(por falar em Bob´s, acho que na esquina da Djalma Ulrich com Atlântica ainda existe uma filial.)
Tenho um grande amigo de infância, também colega do Guido, que morava com os pais e irmã no Edifício Itapacorá, na Barata Ribeiro entre Xavier da Silveira e Miguel Lemos.
ResponderExcluir(Não sei porque nunca esqueci o nome do prédio.)
Muitas vezes "marcávamos a praia" no fim de semana em frente à Miguel Lemos.
Eu e meu irmão Zé Costa fomos da turma da Miguel. Morava no edifício Belmar na Aires Saldanha 71 - 8º andar, quase esquina da Miguel Lemos. Estudei no Melo e Souza e no Mallet Soares. Joguei no Dínamo do Tião Preto, pegava jacaré sem prancha. Que saudade.
ResponderExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirNão tenho nada a acrescentar, mas vou ler os comentários e as lembranças de quem viveu o local nesse período.
O que me chamou a atenção foi a história do faquir Príncipe Igor. Lembro de ter visto na TV algum programa sobre faquir, que se deitavam em camas de pregos e andavam sobre brasas. Fui pesquisar e, apesar do nome russo, era colombiano e morador da casa 31 da Miguel Lemos.
Deixo aqui o blog sobre Suzy King, que se apresentava em Copacabana, com cobras e e serpentes, nos anos 50. Tem material documentado de jornais da época, inclusive falando dessa história do faquir Igor que foi flagrado se alimentando.
Pode ser que a gerência do SDR já tenha conhecimento desse blog e material, caso não tenha, vale a pena uma conferida.
Boa semana a todos!
O blog de onde verifiquei as informações do faquir:
Excluirhttps://suzyking.blogspot.com/?m=1
Completamente fora de foco a não ser pela época:
ResponderExcluirVi há pouco no YouTube [www.youtube.com/watch?v=oLqZXx2lXVQ] um vídeo de 2020 dos Golden Boys (em trio, um dos irmãos já tinha falecido) muito bom.
Depois fui ler a respeito deles e (re)descobri que 3 dos integrantes dos Golden Boys originais e os componentes do Trio Ternura eram irmãos.
O quarteto Golden Boys era formado pelos irmãos: Roberto, Ronaldo e Renato Corrêa e por um amigo (Waldir da Anunciação).
O Trio Esperança era formado pelos irmãos mais novos Mário, Regina e Evinha Correia (substituída pela também irmã Marisa quando se lançou em carreira solo)
Sete irmãos cantores ! (e antes do Jackson Five)
Guilherme, da Suzy King falamos em https://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2021/06/faquir.html
ResponderExcluirQuero saber do que o SDR não falou em todos esses anos de atividade??😂
ExcluirJá fui ler a matéria. E nem tem tanto tempo assim. De qualquer maneira, fica o registro sobre o faquir Igor, em especial.
Abraços!
Sobre Cristiano Lacorte:
ResponderExcluir"Em seu mandato de vereador, Lacorte apresentou dois projetos de lei destinados ao combate à poliomielite; um, que abria crédito para instalação de laboratório produtor de vacina Salk, foi aprovado."
O avião da última foto - que aparentemente transportou a delegação brasileira - é um Douglas DC-7 da Panair.
ResponderExcluir(Anúncio do Correio da Manhã 08 de Agosto de 1958 )
ResponderExcluirNova GEMADA EM PÓ KIBON
Para o papai, misturada com seu Vinho do Porto ... para o lanche escolar das crianças ... para completar qualquer refeição... Gemada em Pó Kibon ! Um alimento completo, feito de ovos de primeira qualidade, leite integral, açúcar refinado e canela. Fácil e rápida de preparar !
A Gemada em Pó Kibon já está a venda nos armazéns, confeitarias, farmácias, supermercados e demais revendedores Kibon.
Produto da CIA. HARKSON INDÚSTRIA E COMÉRCIO KIBON – RUA VISCONDE DE NITERÓI, 1364 – RIO DE JANEIRO
https://memoria.bn.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=089842_06&pagfis=94768
ExcluirNo final dos anos 50, início dos 60, havia uma espécie de camisa polo e pulôveres para homens e casaquinhos e blusas para as mulheres feitos de ban-lon, um tecido sintético derivado do nylon; foram moda durante algum tempo.
ResponderExcluirCuba-libre era muito ruim, ainda mais com o rum vagabundo (Rum Montilla, o do pirata e mais barato) usado...
ResponderExcluirHi-fi um pouco menos pior, mas com suco de laranja e uma boa vodca (aí vira Screwdriver) eu até gosto.
Bela postagem essa! Me lembro bem da Turma da Miguel Lemos no Tv Rio Ringue, sempre citada pelo Luiz Mendes.
ResponderExcluirE o teatro Brigitte Blair ainda está funcionando. Vi ali no mês passado um show da cantora Helga Nemetik.
A próxima novela das seis da Globo será ambientada no Rio dos anos 40 e 50. A chamada que está indo ao ar tem cenas de época. Não sei se manterão durante a novela.
ResponderExcluirJoão Saldanha do livro "Futebol e Outras Histórias"
ResponderExcluir"No Rio vários e vários pontos ficaram famosos. Mas nenhuma esquina seguiu a fama da esquina da rua Miguel Lemos com avenida Copacabana. O prefeito no começo era o Cristiano Lacorte ..
Vale ler.
link a seguir
https://www.portalentretextos.com.br/post/copacabana-anos-1950-cristiano-lacorte-da-turma-da-miguel-lemos
Morei na Aires Saldanha, quase esquina com Miguel Lemos, desde que nasci, 1958, até casar, 1987. Como eu era feliz! Tinha amigos no Mondesir, no Muqui, Providência, no 24 da Miguel, no 130 da Aires Saldanha, e é lógico, a turma do 72 da Aires Saldanha, onde eu morava. Ô saudade da carrocinha de Kibon que ficava bem na esquina do Tommy's, Bazar 21, Carlos cabeleireiro, do sanduíche de pernil do Bar do Omar, etc, etc, etc.
ResponderExcluirEstudei, claro, no Mallet, de 71 à 75.
E o rebu que o Carlos Imperial fazia na esquina da Miguel, onde ele morou...
Lembro do cheiro da madeira quando montavam o tablado no Carnaval! Que alegria! Quem nãose lembra daquele vendedor de mate, que era o " Da Mate", que usava um chapelão enorme, mangueirense?
Alguém se lembra do Donald? Vivia queimado de sol com pasta d'água na boca e sempre estalava os dedos das crianças! E o China? Até hoje vejo ele!
Ô saudade!
Tendo em vista o comentário das 17:05 sobre as cenas de época da próxima novela da Globo, eu acrescento que deve-se ter muitas reservas quanto à fidelização das cenas e dos personagens. Há tempos que a Globo resolveu inovar e apresentar em suas produções realidades "utópicas" e que são muito raras ou mesmo não ocorrem na vida cotidiana. Se ela mantiver essa linha em produções de época, as caracterizações de alguns personagens serão tão risiveis quanto irreais, tal como acontece em outras produções.
ResponderExcluirAqui em Laranjeiras o terror era a turma da General Glicério. Havia outra, rival, não sei se era da São Salvador. A especialidade era invadir as festinhas de sábado sem ser convidados.
ResponderExcluirQuanto à da Miguel Lemos, lembro que fechavam a rua para os “gritos de carnaval” que promoviam.
O Anônimo das 07:37 é a conhecida tia gerente-geral de Laranjeiras e adjacências.
ResponderExcluirNos anos 60 e 70 existiam as turmas de ruas, conforme descrito no texto. Invadiam festas, arrumavam confusão pela simples presença de "desconhecidos" que circulassem em seus domínios e lutavam munidos de soco inglês e outros artefatos Eram mais velhos do que eu na época, mas mesmo assim causavam medo nas pessoas de qualquer idade. Lembro de ouvir falar do temor das turmas da Barão da Torre e do Leme. Por volta de 1973, eu e um amigo do Leblon, numa festa no bairro, arrumamos duas namoradinhas lindas que moravam no Leme, mais precisamente na Gustavo Sampaio. Num sábado a tardinha, pegamos o Gávea-Leme e rumamos para lá, convidados por elas. Ao chegarmos, eram tantos jovens reunidos no jardim do prédio que ficamos temerosos. Os caras nos olhando de cara feia, já sabendo que ali estavam dois forasteiros, até que as meninas falaram que éramos seus convidados e aí a situação amansou. Naquela época, era complicado adentrar e/ou namorar meninas de outros bairros, especialmente no Leme, pela fama de suas turmas.
ResponderExcluirMeu primo Ney Caveira era destaque na turma di Leme.
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirHoje é dia do professor. Daqui a pouco vou mandar minha saudação para a minha irmã. Para ela não teve "feriado escolar" ontem. Segundo ela, só colégios particulares adotaram o esquema.
A um dia "enforcado" para criar o feriadão ninguém resiste ...
ExcluirSou o primeiro que não posso criticar, quando na "ativa" gostava um bocado...
Uma das comemorações de minha formatura no Santo Inácio foi numa pizzaria do Leme. Um pequeno grupo ficou até mais tarde e houve uma confusão com a turma do Leme. Foi difícil sair de lá.
ResponderExcluirJá se vão mais de 20 anos de quando tive notícia da existência de rivalidade entre turmas de moradores de Condomínios diferentes da Barra da Tijuca / São Conrado devido a um problema de violência relativamente sério acontecido com dois sobrinhos de minha mulher; depois disso não soube de mais nada, aparentemente acabou.
ResponderExcluir"Turmas de ruas" da Tijuca e zona sul sempre foram "diferenciadas".
ResponderExcluirAs brigas entre turmas de ruas ou de bairros no passado podem ser chamadas de "coisa de criança" se comparadas ao que ocorre atualmente na cidade, já existem mais de 1700 favelas do Rio de Janeiro que ocupam boa parte do território, onde moram mais de 60% dos moradores da cidade, e são dominadas por facções criminosas diferentes. Se algum morador de uma favela dominada pelo CV adentrar uma favela dominada pelo TCP, ou pela milícia, sem que haja um conhecimento prévio ou permissão da "gerência", será morto, esquartejado, ou queimado vivo. O mesmo tratamento terá o morador de uma favela dominada pelas demais facções caso adentre uma favela dominada pelo CV. Os fatos mencionados pelo Mauro Marcello e pelo Luiz mostram que "nós éramos felizes e não sabíamos"...
ResponderExcluirNo município do Rio de Janeiro, se 60% dos habitantes morassem em favelas, teríamos aproximadamente 4.000.000 de pessoas nesta condição.
ResponderExcluirO número proveniente dos últimos censos gira em torno de 1.500.000 pessoas, equivalente a 22% da população.
Movido por estas histórias maravilhosas fui ao dentista na Miguel Lemos 41 e cheguei propositalmente mais cedo. Carro estacionado - na Travessa Cristiano Lacorte! - refiz um percurso para matar a saudade despertada por estes “posts”. Passei pela Escola Dr.Cócio Barcellos onde tb estudei e a famosa esquina da Colombo - hoje agência do BB. E já que era uma “viagem”, juro que vi as lojas da Windsor, Oggi e Ducal e a sapataria DNB Polar; passei pela Nova Brasilia (que trouxe o Waffle para o Rio) pela sorveteria Zero, mercadinho azul e pelo Cinema Metro, quase em frente à Spaghettilândia. Ainda estavam lá a Barbosa Freitas e as Lojas Brasileiras. Hora de voltar para a tal consulta…mas restam ainda alguns minutos. Então entro no túnel do tempo - a Galeria Menescal (magnífica mesmo hoje!). Da Barata Ribeiro pouco restou. A Hobbylândia, Elle e Lui e a Dijon deram lugar a um supermercado e a Flora Santa Clara vai ser demolida. Revejo a São Paulo Apóstolo e o Guido de Fontgalland do Padre Celino e professora Maria Alice que distribuía balinhas na aula de catecismo. Aí tive que acordar e correr para a consulta. Pena!
ResponderExcluirFernando vascaino era meu pai.
ResponderExcluirNessa época eu era criança mas lembro bem do bar dos carnavais na Miguel Lemos(rua fechada e eu sempre ia ).
Saudades!!!!
Meu pai era vascaino doente e passou essa doença pra todos da familia .Somos 6 irmãos e 13 netos
Fiquei emocionada demais !!!!
Tocão, o sherife do Leme nos anos 60/70. Uma lenda!!. Chefe de todas as gangues do bairro.
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