quarta-feira, 27 de agosto de 2025

ESQUINAS DA SANTA CLARA

 


FOTO 1: As quatro esquinas da Rua Santa Clara com a Av. N.S. de Copacabana, durante várias décadas em meados do século passado, foram ocupadas pelo "Bazar 606", pela "Krause Joias" (à esquerda na foto), pela "Barbosa Freitas", pela "Casa Santa Clara" (à direita na foto).


FOTO 2: O "Bazar 606" era uma mão na roda para os moradores de Copacabana. Eu não conheci esta loja mais antiga, mas na que aparece na próxima foto fui muitas vezes.

FOTO 3: Nesta foto do acervo do Silva, enviada pelo prezado Francisco Patricio, vemos o famoso e saudoso “Bazar 606”, de louças, pratas e cristais, no número 722/724 da Av N.S. de Copacabana.


FOTO 4: Também nesta foto vemos a mão de direção da Rua Santa Clara indo da praia para o interior do bairro. Que falta fazem os guardas nos sinais de trânsito. Antigamente não havia a balbúrdia e a impunidade atuais.


FOTO 5: Vemos uma passeata de estudantes em Copacabana. Independente da escolha ideológica faz muita falta um envolvimento dos estudantes na vida nacional. Totalmente alheios politicamente contribuem para a falta de renovação da política brasileira.


FOTO 6: Aqui vemos a "Krause Joias" em 1969, em foto garimpada pelo Augusto.


FOTO 7: O endereço da "Krause" era Av. N.S. de Copacabana nº 710. Muitos e muitos anéis de noivados e casamentos foram comprados nesta joalheria de Copacabana.


FOTO 8: Vemos, à esquerda, a "Barbosa Freitas". Obiscoitomolhado já identificou a primeira linha de veículos: um caminhão International dos anos 40, Ford 51. Citroën 11 BL ( de 47 a 51), Standard Vanguard 1949, na frente de um Chevrolet 1953.


FOTO 9: A "Barbosa Freitas" era uma loja enorme, de dois andares. Como se dizia naquele tempo, um grande magazine. A matriz era na Av. Rio Branco. Vendia moda para senhoras, roupas feitas para homens, perfumes, bolsas, bijuterias, tecidos, discos, radiolas, liquidificadores, refrigeradores e outros aparelhos de uso doméstico. No 2º andar tinha uma enorme seção de brinquedos.


FOTO 10: Em foto do Gyorgy Szendrodi vemos a "Barbosa Freitas" em 1971. Desde os anos 50 a loja tinha o "Facilitário", que foiuma inovação, pois vendia os produtos em prestações mensais.

Em meados dos anos 70 a "Barbosa Freitas" inovou, abrindo entre o 1º e o 2º andar, uma boutique de moda jovem, bem diferente do estilo "careta" da loja, chamada "Smuggler".


FOTO 11: Em foto de 1972 vemos um grande caminhão do "Guarda-Móveis Carioca" cruzando a Av. N.S. de Copacabana pela Rua Santa Clara. Notar que, à época, a mão de direção era a oposto a atual. Anteriormente já havíamos publicado uma foto da Rua Figueiredo Magalhães também com o sentido invertido, dando mão para a praia. Ao fundo a "Barbosa Freitas".


FOTO 12: Esta imagem do Google Maps é recente e deve ser comparada com a primeira foto de hoje. É incrível que esta construção, que hoje abriga a Bagaggio, tenha sido preservada por tantas décadas. Aí funcionou a "Casa Santa Clara", que ficava na Av. N.S. de Copacabana nº 697. 

Um dos fregueses mais assíduos era o Conde di Lido. Segundo um anúncio dos anos 50, era onde ele comprava as ceroulas, daquelas antigas, que tinham voltado à moda. Custavam Cr$ 65. E montava seu guarda-roupa com camisas em "voile" estampado e sungas de helanca.  

78 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Nem lembrava dessa foto garimpada...

    Vou acompanhar os comentários.

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  2. Esse Bazar 606 existia em outro lugar, mas não lembro se era na rua Conde de Bonfim, Uruguai ou Boulevard 28 de Setembro. O Joel talvez lembre.

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    1. O bazar 606 ficava na Conde de Bonfim um pouco adiante da Conde de Itaguaí, próximo à antiga Flora Guanabara.

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  3. Na foto 8 todos os carros citados eram figurinhas fáceis nas ruas. O ônibus deve ser um "gostosão" da linha 109. Ao fundo vemos um bonde "sossega leão", talvez da linha 13 de Ipanema.

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  4. Área de grande movimentação desde sempre por conta do comércio variado.
    Não me lembrava do nome da Casa Santa Clara.
    Os registros do Szendrodi são espetaculares.

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  5. Lembro da Barbosa Freitas. Tantas lojas deixaram de existir, como Casas Garson, Rei da Voz, Ducal, Sloper, Sears, Mesbla e mais recentemente Ponto Frio. A Marisa e as Casas Bahia parece estarem indo pra cucuia.

    Sem falar nos supermercados e mercadinhos: Sendas, Casas da Banha, Merci, Disco, Gaio Marti, Dallas, Continente, Freeway.

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  6. Quando estive em Portugal, na cidade do Porto, fiz compras no Continente de lá. Não sei se tinha a ver com o daqui.

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    1. Todo mundo que vai a Portugal faz compras no continente de lá. (desculpe Helio mas não podia deixar passar).

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    2. Pelo menos você demonstra conhecimento de Geografia. Ao contrário de muitos norteamericanos que acham que a Europa é um país.

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  7. Ontem ou anteontem saiu uma reportagem no Estadão sobre o silêncio dos universitários. A causa é que vivemos na Era do Ódio e do Cancelamento e nenhuma corrente ideológica tem coragem de se manifestar por medo das violentas represálias. Nem é necessária censura pelo governo. Todos estão mudos. Ótimo para os políticos. Que hoje vão votar alegremente a PEC da Blindagem. Nenhum deles poderá ser preso doravante, exceto por crime inafiançável, o que exclui corrupção. Poderiam logo de uma vez fazer uma PEC que os torne inimputáveis por qualquer crime, extensivo a seus parentes, amigos e afins e pelas próximas gerações. Mas, malandramente, eles vão chegando lá aos poucos. A sociedade observa tudo inerte e desinteressada. Que bom!

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  8. Não conheci o Bazar, mas adoro a frase: obiscoitomolhado já identificou...

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  9. Um fato interessante no supermercado de lá era que a banana era do Equador, o abacaxi era da Serra Leoa, a manga era da Índia, havia uma frutinha muito ruim parecida com uma laranja pequena, originária da África do Sul.

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  10. A primeira vez que comi kiwi foi na Nova Zelândia, em 1983. No Brasil nunca tinha visto essa fruta. E açaí foi em Belém, em 1967. Já o conhecia de nome por causa do livron"Meu Tesouro", usado no curso primário lá na minha escola. Numa das lições havia a frase "Quem foi ao Pará, parou; bebeu açaí, ficou". Nunca esqueci a frase e foi interessante tomar contato com o açaí lá "in loco".

    Só que meu primeiro contato foi traumático: me deram açaí misturado com farinha, numa cuia. Gosto horroroso! Aí no segundo contato foi em forma de líquido, com açúcar. Fiquei fã.

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  11. Quando fui alocado ao canteiro do Igarapé das Armas, todo dia passava um gurizinho com sorvete de açaí dentro de um isopor. Eu comprava logo dois.

    Anis depois o açaí chegou aqui no Rio e virou febre. Num raio de 100 metros daqui de casa há um quiosque e uma açaiteria. O quiosque tem o açaí em forma de massa, e a açaiteria em forma de sorvete casquinha.

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  12. Quando estive em Araguaína, no norte do Tocantins, em 2019, havia em frente ao hotel uma açaiteria. Eu era freguês. Entrava e saboreava dois sorvetes, depois de andar pra lá e pra cá durante horas procurando espécimes para minha coleção.

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  13. Segundo o Tutu, o nome 606 foi homenagem a uma vacina com este número super na moda na época da abertura da loja. Ele ficava na esquina da Santa Clara, onde hoje é o edifício de nº 75 da Santa Clara, onde há alguns consultórios médicos e dezenas de lojas de roupas femininas. Este prédio vive cheio de "sacoleiras" que ali vão comprar a preços módicos para revender em seus bairros ou cidades.

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    1. O numeral "606" não se refere a uma vacina, porém ao seiscentésimo sexto composto sintetizado pelo médico e cientista alemão Paul Ehrlich por volta do início do século passado, visando à cura da sífilis. Ehrlich recebeu o prêmio Nobel por essa descoberta.

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  14. A partir da FOTO 3, após o Bazar 606 havia uma loja de modas e no prédio seguinte a agência do BEG (Banco do Estado da Guanabara) e o estúdio do famoso fotógrafo Aszmann. Mais adiante um pouco a Travessa Angrense (onde ficava a “Academia Katayama” de judô), em cuja esquina ficava as “Lojas Brasileiras” (no segundo andar, após subir as escadas rolantes, a ótima lanchonete e, de frente para a rua, a grande seção de brinquedos). Em seguida ficava a loja Rei da Voz (do Abrahão Medina), que patrocinava a decoração de Natal de toda a avenida, um edifício que hoje está gradeado, mas na minha infância tinha uma muretinha na frente que era por onde andávamos, e na esquina da Raimundo Correia ficava a loja Sloper.

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  15. A partir da FOTO 6, a da Krause Joias, ficava uma filial da “Casa Mattos”, do meu amigo José Augusto, e o prédio do IBEU. Ali também já nos anos 70 funcionava uma Importadora, cujo nome não lembro. Mais adiante um pouco a “Galeria Menescal”, com suas lojas conhecidas como a “Sapataria Santa Fé”, a “Lucia Boutique” (com o máximo da moda carioca), a loja de fotografia “Film Caneta Copacabana”, a “Baalbek” (com a comida árabe), a “New Gipsy”, a “La Danse” (de malhas), a “Suzette” (roupas para grávidas e crianças), a “Toca do Coelhinho Branco” (brinquedos), a “Floricultura “Belinha” (de cuja vitrine sempre escorria água pelo vidro).

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  16. Seguindo da esquina da "Casa Santa Clara" em direção à Figueiredo Magalhães ainda fica o Hotel Canadá (lembram da marquise que caiu há alguns anos?) e o Mercadinho Amarelo.

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  17. Da FOTO 8 em direção à Constante Ramos, na quadra da Barbosa Freitas, a inesquecível “Cirandinha” e logo após o “Cinema Metro-Copacabana”, que ficava ao lado do “Cinema Art-Palácio” no nº 759-B. Mais adiante a “Caixa Econômica”, a “Casa da Borracha”, o “Mercadinho Azul”, o “Cinema Copacabana” (em frente da “Sapataria Polar”), a “Helio Barki”, a “Sapataria DNB”, a “Tele-Rio”.

    No trecho entre a “Barbosa Freitas” e o “Metro”, ficavam os fotógrafos ambulantes à cata de casais enamorados e as vendedoras de maçãs caramelizadas com seus tabuleiros.

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  18. E não podemos deixar de falar da Santa Clara. Entre a N.S. de Copacabana e Barata Ribeiro, saudades das Massas Suprema e dos seus pasteizinhos saindo a toda hora, sempre quentinhos e sequinhos. Nas Massas Suprema podíamos sempre observar o trabalho das máquinas que eram usadas na fabricação dos pasteizinhos e das diversas massas. Atravessando a rua, praticamente de frente para as Massas Suprema, havia a ótima Confeitaria Suíça, que ficava entre a Papelaria Atlântica e a loja de brinquedos Don Pixote. Esse complexo de lojas foi demolido e o edifício que construíram no local se encontra inacabado até os dias de hoje, em plena área nobre da rua Santa Clara. Pouco mais além, na década de 50 e 60 funcionava um depósito da Kibon, de onde saíam as carrocinhas amarelas de toda Copacabana. Ao lado havia um salão de barbeiro onde, nos anos 50, pontificava na segunda cadeira o "seu" Agostinho. Nos anos 70 já era um barbeiro modernoso, bem diferente daquele anterior.

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  19. Ainda meio perdido nesse cruzamento de Av. N.S. de Copacabana e Rua Santa Clara, mas com calma a foto com Bagaggio vai ajudar a me achar.
    A foto 8 em postagem anterior teve palpites sobre o sinal luminoso virado para o lado contrário do fluxo do trânsito. Não lembro se confirmaram se era exclusivo para o bonde sentido "mata paulista".
    Na foto 11 achei que o flagrante era sobre a carreta baú agarrada na fiação, mas é só ilusão de ótica, pois estaria cheio de "peritos especialistas" do povo parando para dar palpite no ocorrido.

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  20. As manifestações de 2013 devem ter sido as últimas de grande movimento de estudantes, mas o que começou como um protesto contra aumento de passagens de ônibus acabou numa grande miscelânea de motivações que deixou o povo perdido em meio aos vários grupos, cada um querendo puxar o povo para o lado que mais interessava a cada um deles.
    Sem falar que sem a adesão da classe operária nada mudará realmente. Estudantes são importantes para iniciar movimentos realmente populares e convencer os demais setores da sociedade sobre necessidade de mudanças, desde que o objetivo seja bem definido.
    Fora isso só se a demanda for exclusivamente de interesse estudantil, mas nem isso tem acontecido.

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  21. CURIOSIDADE – (estou vendendo como li). A palavra “gipsy” significa “cigano”, em inglês. Observem a semelhança com o francês “gitan”, com o italiano “tzigano”, com o alemão “Zigeuner”, com o espanhol “gitano” (que por sua vez deriva do latim “aegiptanus”), e todos eles derivados do nome do país Egito. Segundo li, na Idade Média (só naquela época?) os ciganos eram muito mal vistos quando de seu deslocamento nômade pela Europa. Para minimizar essa resistência, eles se diziam príncipes de um reino chamado de “Pequeno Egito”. E muitos forjavam papéis da Igreja Católica que pretensamente os autorizavam a cruzar os diversos reinos, por estarem em peregrinação a Santiago de Compostela.

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  22. Odiados pelos governantes, por serem nômades, terem cultura e idioma diferentes, não reconhecerem as leis locais, não se estabelecerem permanentemente e portanto não pagarem impostos, eles eram bem vistos pela população em virtude de suas habilidades com couro e metais, fazendo e consertando sapatos, panelas, etc.

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  23. Sua origem é o noroeste do subcontinente indiano, de onde começaram a emigrar no século XI, fazendo percurso via Afeganistão e Irã , dividindo-se em dois ramos: um foi pela Turquia e entrou nos Bálcãs via Grécia, sendo sua presença ainda forte na Romênia, Bulgária, antiga Iugoslávia, além da Hungria. Outro ramo foi via Iraque, Síria, Palestina e Egito.

    Existe uma canção grega chamada “Eimai romiá” (pronuncia-se “Ímé romiá”), significando “Sou cigana”.

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  24. "Maçã caramelizada" é a mesma que alguns dizem ser "do amor"?
    Se for está "desempregada", perdeu seu lugar "ao sol" para o morango.
    Vida que segue.

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  25. Abandonando os antigos carroções que usavam nos seus deslocamentos, em 1986 observei na Suécia caravanas de ciganos em carros puxando trailers.

    Narrei aqui recentemente o caso de um motorista de caminhão que foi decapitado pelos ciganos e teve sua cabeça espetada no alto de um mastro no acampamento deles, após ter atropelado e matado por acidente uma garota de 11 anos do acampamento, em uma estradinha de terra no interior de Santa Catarina.

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  26. Paulo Roberto, 12:14h ==> não devemos contar com movimentos populares que visem a melhoria das condições do país. Os estudantes estão auto-reprimidos, o povão está lutando bravamente para ter o que comer, a juventude se dedica a bailes funk e tiktok ou a videogames, as profissões em alta são as de youtubers, tiktokers, funkeiros, DJ, digital influencers. Paraíso total para as elites e para os políticos, que fazem o que querem sem oposição do povo. Vide a PEC da Blindagem que será aprovada ainda hoje, em regime de urgência urgentíssima, para evitar que o Flávio Dino bloqueie as emendas parlamentares destinadas a corrupção.

    "Para que o mal vença, basta que o bem permaneça calado". Alguma semelhança com a nossa situação atual?

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  27. Como os ciganos apareceram na postagem de hoje???

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    1. O Gerente mencionou a loja New Gipsy, que ficava dentro da Galeria Menescal e o Hélio aproveitou o gancho para dissertar sobre a origem da palavra Gipsy. Que mal tem nisso? é cultura também. Várias e várias postagens mudam um pouco o foco para outro assunto. Mais um bobo aqui, esse tal de Curioso, a fim de criar polêmicas.

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  28. A Barbosa Freitas era um loja bem similar a Sloper, também em Copa

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  29. EM TEMPO: todo e qualquer comentário envolvendo os acontecimentos de janeiro de 2023 não terão espaço no "Saudades do Rio". Não é o foro adequado.

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  30. Que viagem ver fotografias da loja Barbosa Freitas. Duas vezes por semana eu frequentava um curso de inglês neste prédio da esquina da Santa Clara, acho que no quinto andar. O dono do curso era um Coronel e uma das professoras era a esposa dele. A filha era minha colega de turma. Era um curso que não tinha a fama da Cultura Inglesa ou do IBEU mas era muito bom.

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  31. Helio Ribeiro (08:30 e 08:32):

    Sobre os mercados , não reconheci Merci nem Gaio Marti. Os outros eu peguei, além de Leão, Peg-Pag, Rainha e outros.

    Sobre Continente, o que eu lembro é que um empresário, em 2002, comprou as redes Rainha, Dallas e uma outra que não lembro agora, criando o Continente. Só que deu calote ou sonegou impostos. O antigo dono de alguns desses mercados retomou as unidades, criando o atual Prezunic. Tem uma versão de que havia ligações com o Carrefour, mas não tenho certeza disso.

    O Carrefour é o dono do Atacadão depois de comprar a rede Makro e fazer a mudança de nome nas lojas originais.

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    1. O Carrefour também comprou o BIG, antigo Walmart. Esqueci de listar o Peg-Pag e o Rainha. O Gaio Marti era pequeno, não sei se tinha rede.

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    2. Havia várias lojas Gaio Marti. Uma na Rainha Elizabeth.

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    3. Beleza. Só conheci a da rua Uruguai, na Tijuca.

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    4. Teve o Três Poderes, comprado pela Sendas.

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  32. Barbosa Freitas, Tavares (endereço do cachorrinho), José Silva, Scotsman, sucessoras da Windsor. Lojas em que os coroas de Copa davam uma caprichada. Nunca usei sapato branco, mas havia uma turma do branquinho. Geração que está indo embora. Mais moderna era 5ª Avenida. Sou Copacabana raiz, do Posto 5 e curti muito minha adolescência no local. Mais uns 10 anos e Copa se renova, pois a geração anterior à nossa está dando lugar a filhos que vão herdando/comprando as unidades. Talvez ocorram uns reftrofits, redução de tamanho de unidades, mas acho que em 2035 Copa será outra.

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  33. Joel Boa tarde. A Flora Guanabara ficava entre a José Higino e Visconde de Itaguaí em frente a Plastilandia

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    1. Ricardo, na Conde de Bonfim após a Conde de Itaguaí funcionavam a Flora Guanabara e o Bazar 606, e alguns metros adiante fica a esquina da rua sem saída Taumaturgo de Azevedo, e mais adiante fica a esquina José Higino. Quando no meu comentário eu disse "um pouco adiante da Conde de Itaguaí, eu não mencionei a Taumaturgo de Azevedo nem mesmo a José Higino, que fica bem mais adiante da Conde de Itaguaí. Na esquina da Taumaturgo de Azevedo com a Conde de Bonfim no número 532, havia um posto de gasolina. O posto foi fechado há muitos anos e no local funcionou uma agência do Banco Santander. Atualmente funciona no local uma filial da "Lavanderia Venâncio". Em verdade eu fui "econômico" em meu comentário anterior rsrsrs.

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  34. Helio, a Gaio Marti tinha várias lojas. Às vezes mais de uma por bairro. Com certeza havia em Ipanema, Copacabana, Botafogo, Flamengo.

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    1. E na Tijuca havia três: Na Conde de Bonfim quase esquina da Rua Uruguai, outra na Conde de Bonfim esquina de Marquês de Valença, e outra na Haddock Lobo esquina com Afonso Pena e em frente ao Club Municipal.

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  35. Helio, em rápida pesquisa, por volta de 1960, a Gaio Marti tinha 3 lojas em Ipanema, 5 em Copacabana, 7 em Botafogo, 1 no Leme e 4 na Tijuca. Foi fundada em 1896.

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  36. Até pouco tempo atrás a Scotsman ainda existia na avenida Rio Branco, mais ou menos na altura da Sete de Setembro. A Tavares é daquela famosa propaganda em que um sujeito perguntava qual era o endereco (ou seria o telefone?) do cachorrinho dr uma moça que passava conduzindo-o.

    O cachorrinho acho que é um terrier escocês. Aliás, como tem raça de cachorro! Muito diferente dos gatos.

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  37. Quando eu tinha um sitio, um fim de semana levei uma colega da minha filha, ambas por volta de 7 anos, para lá. Resolvemos andar de bicicleta na estrada de terra esburacada que dava acesso ao sítio. Chegamos a um entroncamento em cuja esquina havia um sítio com muro tão alto que só dava para ver o telhado da casa. O portão era de madeira maciça. Nesse dia ele estava aberto. Eu ia na frente, com as garotas mais atrás. De repente saiu lá de dentro um dobermann correndo atrás das bicicletas das garotas. Gelei, imaginando uma tragédia. Felizmente ele logo parou, antes de chegar a elas, e voltou para dentro do sítio. A estradinha não tinha saída. Tivemos de voltar e passar novamente pelo tal sítio. Mas o cachorro não apareceu mais.

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  38. No meio dos anos 60, parei várias vezes em frente à vitrine da Krause para apreciar o primeiro relógio Patek Phillippe que vi. Ficava impressionado com a espessura, nunca achei que era possível um relógio tão fino assim. Em compensação, vendiam lá relógio vagamente parecido com o Rolex, acho que se chamava Sicura ou algo parecido. Devia ser bem barato pois alguns colegas tinham um. Nos anos 70 cortava o cabelo naquele barbeiro da Sta. Clara, já na fase "modernoso". E, como morava em Copa, estive em muitos dos comércios citados, levado pelos pais e depois por conta própria.
    Bons tempos que não voltam...

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    1. Muitíssimo bem lembrado, Masc. O Sicura era uma réplica até que bem feita do Rolex. Era chamado de Rolex dos pobres, mas não tão pobres assim. Essa você tirou lá do fundo do baú. Tinha também um outro chamado Inventic, que ganhei de um tio, na mesma linha só que com pulseira de borracha preta.

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    2. Gente fina é outra coisa. No ginasial eu tinha um White Star, que um ladrão furtou lá de casa. Depois tive um Orient, depois um com cores do Flamengo (caixa preta e fundo rubro, com indicação dia do mês), mais um ou outro cuja marca esqueci, e em 1982 comprei um Casio que durou mais de 30 anos até dar defeito no mostrador de cristal líquido. Aí substituí por outro Casio que havia comprado em 1996 e ficara anos guardado. Há uns dois anos este também deu defeito. Hoje não uso nenhum.

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    3. Caramba pensei que nem mais fabricassem o relógio Sicura, lembro bem dele. Tenho muito gosto por relógios, tenho uma coleção de relógios de várias marcas famosas, porém não posso e não tenho coragem de usá-los no Brasil.

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  39. O letreiro da Barbosa Freitas em metal dourado sempre brilhante está vivo na minha lembrança.

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  40. Bom dia!

    Essa área da Santa Clara também faz parte da minha vida. Lembro vagamente do Bazar 606, mas da Barboza Freitas lembro bem. Fui algumas vezes com minha mãe. Achava interessante as notas que serviam como dinheiro próprio da loja. Pelo que me informaram, era o crediário da época.

    Luiz - 11h26.
    O nome da Importadora era Guanabara.

    No sentido da Figueiredo, havia também o Gordon, que marcou época.

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  41. Ouvi falar de dinheiro próprio de loja, lembrança da Ana, mas acho que nunca vi.
    Hoje até o carnê de pagamento é um grande "fundo do baú" no comércio e os boletos impressos já estão praticamente lá.

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    1. Algumas lojas "de departamentos" ainda fazem parcelamento no boleto. Acredito que ainda demore para acabar.

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  42. Ainda existem carnês físicos que são regiamente pagos pelos clientes. São invariavelmente pessoas de baixa renda cuja única forma viável é "comprar no carnê". Eu tenho uma dia diarista uma vez por semana trabalha para mim há 30 anos e que é "escrava das Casas Bahia". Ela comprou uma smart tv de 55 polegadas em dez prestações mensais.

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  43. Lino Coelho, 10:00h ==> coleção de relógios de marcas famosas? Duvido que tenha meu White Star. kkkkkkk

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    1. Mestre Hélio o seu é de bolso e com 17 rubis?

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  44. Pô, eu estava de gozação, mas descobri que a marca White Star é suíça e com mais de 130 anos de existência. Segundo li, fez muito sucesso no Brasil nas décadas de 1950/60. Eram relógios simples. No Google há muitas fotos de modelos da marca, mas nenhuma igual ao meu, que era quadradinho. Será que era falso?

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    1. Eu tive um roscoff e um magareff.

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    2. Teve? Então deu o roscoff para alguém.

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    3. Dar meu roscoff de graça? Não, pagaram e bem. E ficaram muito satisfeitos. Era um roscoff bem conservado, ainda novinho, daquele modelo redondo pequeno. Só eu tinha usado até aquele momento.

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  45. Fora da postagem atual, mas ainda no Rio, vi agora o final de uma notícia na Band sobre semana de filmes no sobrevivente Odeon.

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  46. Aí, Joel, seu "amigo Anônimo" deixou a bola quicando na frente do gol, é só chutar e sair pro abraço....rsrsr

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    1. Mauro Marcello, "doador de roscoff" existe desde que o mundo é mundo e muito antes de construírem o primeiro armário. Deixa o nosso amigo "Anônimo" se divertir. Ele está "no seu quadrado" e não está incomodando ninguém.

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    2. Nada tenho contra esse "estilo de vida", desde que não façam disso ativismo, militância, ou doutrinação.

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    3. Obrigado, Joel, pela compreensão. Acho que podemos nos tornar amigos íntimos. O que importa na vida são as diferentes experiências. Que tal trocarmos zap?

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    4. E caramba, isso vai virar namoro ou amizade, rs, rs, rs.
      Foi só brincadeira sem pretensão de ofender ninguém.

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    5. Ah, você é o Anônimo que deu o roscoff.....

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  47. Anônimo Lino Coelho, 17:47h ==> meu White Star era quadrado, talvez de uns 2 x 2 cm. Não sei se tinha rubis. Eu tinha na época entre 12 e 15 anos, não sabia desses detalhes.

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    1. Hélio da minha infância eu lembro de ter ganho um Mondaine também quadradinho e depois um Orient de fundo verde tamanho pequeno. Esse Orient ainda deve andar por algum lugar aqui em casa.

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    2. Eu tive um Orient com pulseira metálica em gomos.

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  48. Hoje à tarde morreu Íris Lettieri, uma das vozes mais conhecidas do país. Ela tinha feito 84 anos anteontem. Estava internada, teve alta ontem e sofreu um infarto fulminante.

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    1. Quem da nossa geração não a conhecia? Tanto pela beleza quanto pela voz.

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