sábado, 21 de outubro de 2017

DO FUNDO DO BAÚ: PALACE CLUB


 
Hoje é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”. E de lá sai um cartão de sócio do Palace Club, dos anos 80, enviado pelo Marcelo Camargo.
O Palace Club ficava situado no prédio do atual Cassino Atlântico, no Posto 6 em Copacabana, e sucedeu ao “night-club” Castel nos anos 80, no hotel Rio Palace.
No local do Palace Club funcionaram depois várias boates como a B.A.S.E., The Case, The Cube, Penélope. Não conheci nenhuma delas. O desaparecido Conde di Lido tinha “permanente” em todas as boates da Zona Sul, sendo frequentador assíduo. Pena que tenha se afastado dos “blogs”.
A segunda foto mostra o anúncio do Palace Club, publicado no Jornal do Brasil.
Nunca me atraíram estas boates mais “modernas”, dos anos 70 em diante. Neste aspecto tenho admiração pelas boates de tempos mais antigos, sem tanta gente, com boa música como a de Dick Farney, Maysa, Elizete Cardoso, Lucio Alves, os trios da Bossa Nova e seus inúmeros cantores do Beco das Garrafas, um bom jazz, uma pista de dança para se dançar junto após um uísque.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

CARROS





 
As fotos de hoje, do acervo do Correio da Manhã, mostram veículos importados com licenças falsas no final dos anos 50, apreendidos no Cais do Porto, aguardando que os responsáveis apresentem os documentos corretos. Os que não fossem legalizados, segundo o Governo, seriam vendidos a motoristas profissionais.
No início da década de 50 as importações de automóveis eram irrestritas, mas tempos depois foram limitadas. Com isto começou um grande contrabando, do que são exemplos os automóveis destas fotos.
PS: se você gosta de carros antigos, como alguns de nossos comentaristas, não perca a exposição “II Village Classic Cars” que começou ontem no Village Mall, na Barra da Tijuca.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

ONDE É?



 
Outro dia coloquei para um grupo de amigos do Rio Antigo estas três fotografias para identificação.
A primeira, de 1973, foi fácil: a igreja de Santo Afonso, na Tijuca, foi logo identificada e o fotógrafo estava na Rua Barão de Mesquita.
A segunda foto, de 1955, foi mais difícil: não se chegou a uma conclusão definitiva, pois pensou-se em Botafogo e Tijuca. Foi especulado que seria a Rua General Roca. Por isso, conto com a colaboração de vocês para identificar esta rua de paralelepípedos, com trilhos de bonde, um leve aclive lá no final e, aparentemente, algumas casas no morro.
A terceira foto, de 1973, que eu julgava a mais complicada de identificar e que supunha que pudesse ser a Av. São Sebastião na Urca, após especulações sobre se seria em Laranjeiras (Belizário Távora, Cardoso Junior, Cristóvão Barcelos), Santa Teresa ou Tijuca, foi identificada, pelo Candeias, como a Rua Manoel Niobei, na Urca, logo depois da esquina com a Roquete Pinto, antiga Irineu Marinho. Por coincidência ele morou nesta rua.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

AVENIDA ATLÂNTICA





 
Hoje temos fotos colorizadas pelos mestres Conde di Lido e Nickolas Nogueira com o tema “Avenida Atlântica”.
Foto 1: os simpáticos automóveis serão identificados pelos especialistas.
Foto 2: estamos na altura da Rua Santa Clara, vendo na esquina o prédio onde funcionou a Biblioteca Thomas Jefferson. Bons tempos em que as bicicletas não precisavam ficar acorrentadas em postes.
Foto 3: vemos a Avenida Atlântica na década de 30, poucos anos depois de surgirem os primeiros edifícios de apartamentos. Contam os historiadores que  foi após a construção do Copacabana Palace que isto aconteceu. Com a valorização do bairro e em especial da vizinhança do hotel, a Empresa de Construções Civis estabeleceu como uma das condições para a venda de terrenos entre as ruas Belfort Roxo e República do Peru, a destinação exclusiva à edificação dos prédios de apartamentos, o que havia de mais moderno nessa época em questão de padrão habitacional. Outras quadras da empresa destinavam-se exclusivamente a casas de aluguel, pois a intenção da companhia era defender a estética do bairro, porque considerava ser lamentável verificar que se encontravam pequenos prédios sufocados entre colossais edifícios. A arquitetura desses prédios de apartamentos era concebida como a das residências da época. Os edifícios tinham entradas "nobres" e de "serviço", as dependências de empregados ficavam o mais afastado possível dos cômodos da família, às vezes no andar superior do edifício. Os apartamentos tinham salas de visita e de jantar, saletas e amplos quartos. Pisos de mármore, decorações em gesso em alto-relevo, cristais lapidados, lambris de madeira, enfim, materiais nobres. Outra característica dos primeiros prédios, eram os quartos que ficavam em posição privilegiada na fachada, tomando o maior sol possível, com a sala normalmente no centro e com as janelas para a lateral ou fundos. Quanto ao prédio de quatro andares e torre, segundo o livro "Copacabana" editado pela João Fortes, tratava-se do edifício de apartamentos de propriedade de Rocha Miranda, Filhos & Cia. Ltda, construído pelo engenheiro Eduardo Pederneiras, em 1924, na esquina da Rua Siqueira Campos.
Foto 4: um avião evolui na Praia de Copacabana em 1959.
Foto 5: o local, do mais puro art-déco, possivelmente é o bar do Hotel Luxor, no quarteirão entre as ruas Figueiredo Magalhães e Santa Clara, por ter sido o único hotel com linhas déco na orla do bairro até sua reforma nos anos 70, onde ganhou a fachada de vidro que está lá até os dias de hoje. A foto da LIFE, mostra que os músicos há muitas décadas tentam descolar alguns trocados dos frequentadores dos bares da orla. Certamente a música era de melhor qualidade do que atualmente.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

BOTAFOGO


 

A primeira foto, provavelmente de pouco antes de 1920, mostra uma casa e vila na Rua São Clemente, quase chegando ao Largo dos Leões.
Alguém saberia dizer como a vila particular que aparece na foto se transformou na Rua Alfredo Chaves, que dá acesso à Rua Icatu?

Podemos observar ainda que a parada de bonde (poste marcado de branco) era bem em frente à casa, junto ao antigo lampião. E ainda havia, à esquerda, uma casa colonial.

A segunda foto, do acervo do JBAN, mostra uma planta de 1926 com a vila ainda com portão. Os nomes das ruas provavelmente foram colocados em data posterior.

Segundo o Cau Barata, esta região foi adquirida em 1800 por Custódio Moreira Lírio e tinha 200 braças de testada para o Caminho de São Clemente e fundos até as vertentes do morro. Nessas terras surgiram a Rua Alfredo Chaves, Rua Barão de São Clemente (Rua Icatu, Rua Sarapuí), Largo dos Leões (Rua Mário de Andrade, Rua Mário Pederneiras). Posteriormente foi dividida em lotes.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

GÁVEA



 
As duas primeiras fotos são de 1972 e mostram o canal, com sujeira, que corria junto à Rua Marquês de São Vicente, na Gávea. É até difícil acreditar que fosse assim em pleno anos 70.
O canal margeava o Parque Proletário da Gávea, barracos dos anos 40, que foram removidos somente na década de 70.
A terceira foto mostra uma vista aérea do Parque Proletário, vizinho da PUC – Pontifícia Universidade Católica.
Excelente relato sobre esta região, a remoção da favela e a construção da Auto-Estrada Lagoa-Barra, pode ser visto a partir de http://tinyurl.com/lr5egcr , em postagem feita pelo Andre Decourt, com 7 capítulos.

domingo, 15 de outubro de 2017

CHUVA


 
Dia de chuva é sempre complicado no Rio.
 
Nas fotos, de 1967, vemos o sufoco dos motoristas na Rua Tonelero, em Copacabana.