Recebi esta foto de obiscoitomolhado com
o seguinte texto: “Conheci a Agência Hugo na Rua Mariz e Barros nº 774-A,
telefone 48-7454, uns dez anos depois desta foto. Havia uma Hugo na Rua São Francisco
Xavier, mas não era de esquina. Nela ficava um magnífico Impala 2 portas,
branco, 1963.”
Apurei que a foto é do início da década
de 50. A Agência Hugo de Automóveis foi fundada em 1950. Durante esta década
tinha programas radiofônicos na Rádio JB aos domingos das 7:00 às 7:30 horas e
aos sábados no intervalo entre o 1º e 2º páreos do Hipódromo da Gávea.
Nos anos 60 a diretoria da empresa era
composta por Paulo Hugo Pereira, Amadeu Borda e José Pinhão.
Os jornais da época dão conta de outros
endereços da Agência Hugo de Automóveis como Rua Senador Furtado nº 129 e Rua
Pontes Correa nº 39. E também uma revenda de caminhões FNM em Nova Iguaçu, na
Rua Professor Paris nº 4.
A Agência Hugo de Automóveis se destacava como uma das mais vendedoras de automóveis Willys na década de 60.
Me lembro bem da Agência Hugo, não só a da foto como a da Senador Furtado, mas não me lembro da filial da Pontes Correa. Atualmente no local da foto existe um grande condomínio onde na parte inferior existe um "correr de lojas. Esse condomínio citado tem a frente para a Mariz e Barros, a esquina da Visconde de Cairú, e em seu miolo existe acesso para a Professor Gabizo. Quanto à filial da Pontes Correa eu não tenho lembrança, mas suspeito que ficava na esquina que existe atualmente com a rua Maxwell, mas não tenho certeza. É bom lembrar que em 1969 a Pontes Correa foi "cortada em duas" em razão da duplicação da Rua Maxwell e a canalização do Rio Joana. Até essa época era possível percorrer a Rua Pontes Correa desde seu início na Barão de Mesquita até o seu final junto à Igreja de Santo Antônio. A Agência Hugo foi incorporada pela Sedan", concessionária Ford. FF: O Tribunal de Justiça libertou o Cônsul alemão autor do homicídio de seu "marido". Em razão disso o homem embarcou para a Alemanha. Como foi comentado ontem, a justiça brasileira é célere quando se trata de libertar criminosos, principalmente quando estes po$$uem $ólidas condiçõe$...
ResponderExcluirObrigado pelo pronto atendimento, atitude dos médicos diligentes (eu deveria escrever médices...?) A Rural Furgão ainda parece ser americana, de capô baixo, de 1950 ou 51. Um Plymouth 46-47 aguarda vaga no salão, já ocupados por automóveis mais novos. Eu via a agência do bonde, devia ter saltado para olhar de perto.
ResponderExcluirA outra agência que fiz referência - bem talvez não fosse Hugo, ficava colada ao muro do Colégio Militar, onde hoje há uma Auto Peças Mundauto. Ali ficava o Impala 63, cuja placa era 6.
As placas e suas alterações são, para mim, motivo de indignação. Óbvio que viraram geração de propina. Na Inglaterra, o carro não muda de placa até ir para o ferro velho. Isso é respeito ao cidadão.
Pois é, ao longo da minha vida já presenciei quatro modelos diferentes de placas:
Excluira) de 1942 a 1969, placas totalmente numéricas, com até 7 algarismos em alguns Estados: MG, SP e PR.
b) de 1969 a 1990, placas no formato LL NNNN (duas letras e 4 algarismos).
c) de 1969 a 1990, formato LLL NNNN.
d) de 1990 a 2018, essa excrescência Mercosul, formato LLL NLNN. Totalmente desnecessária.
Sendo que nos dois primeiro formatos acima, havia repetição de placas em Estados diferentes. Mas no terceiro (LLL NNNN) isso não ocorria. Não havia necessidade de mudá-lo
ExcluirE tem mais: esse famigerado modelo Mercosul já sofreu tantas alterações que se você for detalhista vai notar umas cinco variações dele ao longo do tempo. Tanto é que algumas dessas variações são valiosas para colecionadores, porque houve muito poucos emplacamentos com elas. Inclusive uma delas só valeu para o RJ, tendo sido abandonada logo a seguir.
ExcluirHelio, seu comentário de 11:55 tem uma pequena incorreção. O padrão LLL NNNN vigorou de 1990 (aprox.) a 2018, quando começou a vigorar a placa Mercosul. No seu comentário ficou repetido com o padrão LL NNNN.
ExcluirNão sou contra a placa Mercosul, só adotaria outra posição para a quarta letra, talvez com a possibilidade de manter os números passando de 10 para 36 combinações (0 a 9 e A a Z). Manteria as bandeiras dos estados e brasões das cidades. Acho que após 2019, abandonaram muitas marcas de segurança.
É verdade, errei nas datas.
ExcluirTambém sou contra a posição da letra na excrescência Mercosul. Escolheram uma posição péssima. Seria melhor se fosse LLL NNNL. A projetada segurança das Mercosul foi para o espaço logo cedo.
ExcluirAcho que não deixaram a quarta letra para o final por causa do rodízio na estranha cidade. Ficaria esquisito. Seria melhor LLL LNNN.
ExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirDia chuvoso para ficar em casa e acompanhar os comentários dos especialistas.
Hoje, "chamar o Hugo" tem um outro sentido, especialmente do outro lado da Dutra.
Bom Dia! Meu primeiro carro ( meu Pai quem o comprou) era um Dauphine branco, não era bom para ver corridas de submarino. Logo o convenci a trocar por um DKW.
ResponderExcluirBom dia a todos. Esta agência Hugo ficava na esquina da Mariz e Barros com R. Visc. de Cairu, hoje no local foi construído um edifício.
ResponderExcluirNa próxima esquina era uma concessionária da Chevrolet (Polux) hoje é uma concessionária Honda (Narita).
Lino, a Polux ficava junto ao Hospital Gafré onde atualmente também existe um condomínio de apartamentos. Me lembro de meu pai ter comprado ali um Chevette GP II zero km. Ao lado ficava a concessionária Crisauto da Volkswagen, onde atualmente existe uma agência do Itaú. O local onde funciona uma concessionária Honda funcionava salvo engano a seção de carros usados. Ao lado e onde funciona um estacionamento havia a Casa Milton, conhecida loja que comercializava pianos.
ExcluirOnde hoje funciona a oficina da Honda Narita era a oficina da Polux.
Excluir"Seu" Hugo tinha uma casa na Praia da Bandeira, Ilha do Governador, onde praticava e promovia campeonatos de motonáutica. Apreciador da natureza, cultivava um imenso roseiral em seus terrenos.
ResponderExcluirOs sócios tinham além da agência de automóveis um negócio relacionado com cereais. Há notícias nos jornais sobre isto.
ResponderExcluirO que é corrida de submarinos?
ResponderExcluirOk, seus engraçadinhos… A alguns dias atrás teve uma corridinha inusitada
Excluirhttps://twitter.com/legal_rj/status/1563286334147788800?s=20&t=9pPPdKTyLftZZ8_AHj1uzA
Corrida de submarinos era um evento realizado anualmente no século passado. Vários submarinos de diversas nações disputavam uma corrida que se iniciava no Arsenal de Marinha e terminava no final do Leblon. Os submarinos iam submersos a pouca profundidade com os periscópios visíveis. No alto dos periscópios havia bandeiras de cada país iluminadas pois as corridas eram sempre noturnas.
ResponderExcluirA afluência era enorme e por algum motivo todos ficavam dentro de seus carros como se estivessem assistindo a um filme num drive-in.
Era curioso observar os carros pois talvez pelas ondas vibratórias geradas pela velocidade dos submarinos muitos balançavam.
Outra curiosidade é que não era permitido mais de duas pessoas em cada carro.
Como eu não sabia que era anual e muito menos em que dia do ano aconteceria, ia toda sexta e sábado (e as vezes aos domingos) à praia do Arpoador ou Ipanema, sempre acompanhado de uma aficionada das corridas de submarino, no meu valente fusca verde Guarujá.
ResponderExcluirNunca consegui ver os periscópios, mas ... acredito que as corridas aconteciam !
Interessante nessas corridas é que os homens, por algum misterioso defeito na fisiologia dos olhos, nunca viam os periscópios. Mas as mulheres não só os viam como chegavam a pegá-los. Algumas mais afoitas chegavam a beijá-los carinhosamente, fossem eles os vencedores da corrida, ou não.
ExcluirDesde que a atmosfera do SdR de hoje tende mais para galhofas, gostaria de acrescentar que o veículo Volkswagen Sedan (no Brasil, cognominado Fusca), durante as "corridas de submarino" demonstrou a negação da hipótese da impenetrabilidade, de Gottfried Leibniz: "Dois corpos e duas alavancas, uma do câmbio e a outra do freio de estacionamento e, eventualmente, a manopla do ar quente, podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo".
ResponderExcluirPelos números de telefone e carros Ford anunciados, o último anúncio já é da década de 70.
ResponderExcluirFamosa cor meleca, ao menos nos anos 70 eramos mais Colorado.
ResponderExcluirEu me lembro vagamente dessa Hugo da Mariz e Barros. De vez em quando eu passava de bonde diante dela. Pouco mais á frente, em direção à rua São Francisco Xavier, ficava a Casa Milton, especializada na venda de pianos.
ResponderExcluirFF: O bicho pegou por aí hein?
ExcluirVerdade. A um quarteirão daqui de casa. Mais uma prova de que andar armado não garante defesa contra assaltos. Pode ser até o oposto.
ExcluirComo era o nome daquela peça colocada entre os bancos do Fusca?
ResponderExcluirEra Chega mais, meu bem?
O número de combinações possíveis utilizando-se 3 letras e 4 algarismos é de mais de 175 milhões.(175.760.000).
ResponderExcluirPrá que trocar as placas?
Exato. Atualmente há cerca de 115 milhões de veículos registrados (inclui os já fora de circulação). Por ano são registrados cerca de 5 milhões. Portanto o sistema LLL NNNN ainda resistiria por uns 10 anos no mínimo.
ExcluirTodas as combinações são liberadas ou algumas são reservadas?
ExcluirOs Renault Dauphine e Gordini tinham o apelido de Leite Glória, porque a propaganda desse leite dizia: "desmancha sem bater". Na minha rua tinha uma moradora que possuía um desses Renault, que ficava estacionado junto ao meio-fio. Bem em frente morava uma outra, que tinha um Packard. Num determinado dia, após grande enchente que deixou a rua toda enlameada, o Packard ia manobrar e derrapou na lama, batendo de frente na lateral do Renault, e jogou este em cima da calçada, com a lateral toda amassada. O Packard só trincou o farol.
ResponderExcluirRindo muito dos comentários.
ResponderExcluirOs carros brasileiros até o início deste século eram carroças mesmo, e ponto. Além de custarem uma fortuna.
E custam até hoje uma fortuna. Os carros brasileiros são muito mal acabados e fabricados com material da má qualidade. A tentativa da ditadura militar para baratear os custos abrindo caminho para modelos do tipo Teimoso e Pé de boi foi um absurdo. Não tinham forração, lanternas, ou setas.
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