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1) Foto aérea, em torno de 1920, de
Jorge Kfuri. Acervo do Serviço de Documentação da Marinha. Vista geral do atual
bairro do Santo Cristo, região conhecida anteriormente como Saco do Alferes.
Toda a área na metade inferior da foto foi criada graças aos aterros realizados
para as obras do porto do Rio, no início do século XX. Ao centro, a Igreja de
Santo Cristo dos Milagres, que deu nome ao bairro.
2) Foto de 1971, do acervo do Correio da
Manhã. A igreja de Santo Cristo dos Milagres fica na Praça de Santo Cristo,
s/n. Possui a primeira imagem de Nossa
Senhora de Fátima vinda para o Brasil.
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Em 1935 meu avô se mudou de Campo Grande para o Santo Cristo em razão da proximidade com a Alfândega, seu local de trabalho. Minha avó contava que era um local frequentado por malandros e as brigas entre eles eram comuns, com facadas e navalhadas. Como o Porto do Rio possuía um movimento intenso de cargas e de passageiros, o contrabando e o descaminho eram intensos e a região portuária tinha uma atividade frenética. Vale ressaltar que contrabando e descaminho são crimes semelhantes e que muitos confundem mas com fundamentais diferenças, sendo que o primeiro consiste na venda de mercadoria cuja a importação é proibida no Brasil, como cigarros, armas de fogo, etc, e a segunda é a importação de mercadorias sem o pagamento dos impostos de importação ou "tarifas alfandegárias"...
ResponderExcluirFoto bem rara, essa aérea do Santo Cristo. Aluguei um galpão na Rua Pedro Alves, que aparece no alto, à direita; junto dela, a Rua Sara e um espaço à esquerda, talvez já a fábrica Bhering.
ResponderExcluirPerto de Santa Teresa e do Centro, o acesso era fácil e rápido, mas a região sempre foi de baixo custo, apesar de ser uma retroárea do porto.
A Rua Santo Cristo, que hoje é interrompida pelo tráfego do Túnel Santa Bárbara e Viaduto 31 de Março, mostra bem o contorno do Saco do Alferes, como a Sacadura Cabral mostra o contorno da Prainha e Saúde.
Hoje está bem modificada, depois da obra do VLT, e creio que pode ser revitalizada. Há restaurantes no morro, com vista privilegiada, segundo um desbravador do local e antigo frequentador deste blog, o Carlos Alberto Torres, o vivo.
"Boa sorte a todos".
ResponderExcluirÉ aquela igreja que vemos à direita quando se vai da Avenida Brasil para a Francisco Bicalho? Acho que já passei de carro algumas vezes no entorno para acessar a Linha Vermelha.
Bom dia Luiz, Augusto, pessoal.
ExcluirNão, essa igreja fica bem mais "para dentro". Imagino que vc esteja se referindo à igreja N.S. do Bonfim, que é formalmente em São Cristóvão, que teve o sino destruído recentemente em uma tentativa de furto.
A igreja do post de hoje é alinhada com o viaduto que atravessa a Pres. Vargas juntop ao Sambódromo.
Realmente fiz a confusão, mas a igreja do post fica no final do elevado 31 de Março e já passei por ela algumas vezes, como dito no texto.
ExcluirBom dia a todos. A foto da vista aérea mostra o bairro do Santo Cristo, na quadra próxima ao Porto ainda totalmente desabitada, nem mesmos os galpões de armazenagem de produtos para exportação e de importação ainda não haviam sido construídos, já a área junto ao Morro do Pinto vemos uma área densamente povoada. Para quem não sabe, foi neste bairro que surgiu o Vasco da Gama, oriundos do Clube Filhos de Talma. Vemos nitidamente a Rua da América, a Rua Santo Cristo,, R. Sara e Pedro Alves. Hoje esta região está dominada, impossível ir a este local durante a noite.
ResponderExcluirSegundo o Decourt, na foto 2 vemos o chafariz antes localizado no Largo de S. Domingos, até a abertura da Av. Passos.
ResponderExcluirNo FB Especial Rio Antigo temos as seguintes informações: Originalmente, toda a região do bairro de Santo Cristo pertencia ao chacareiro Alferes (Posto Militar) Diogo de Pina no século XVII ou em meados de mil e seiscentos, daí o nome de São Diogo dados à capela, ao morro e ao mangal e seu entorno, e, também, o nome de Saco dos Alferes dado à praia então existente no local. O Saco do São Diogo, conhecido também como Praia Formosa, mais tarde foi aterrado para a construção do Canal do Mangue. No prolongamento do Caminho de São Diogo, que também levava à Praia Formosa, funcionava a Pedreira de São Diogo. Em 1879, o bairro teve grande parte aterrada pela Empresa de Melhoramentos do Brasil, a fim de abrir ruas para o empreendimento Vila Guarany. As Ilhas dos Melões e das Moças, localizadas no antigo Saco do Alferes próximas de onde se localiza hoje a Rodoviária Novo Rio, foram extintas na construção do Cais do Porto, no início do século XX. Esses aterros deram origem ao atual bairro de Santo Cristo, cuja Igreja de Santo Cristo dos Milagres, erguida em 1872, localiza-se no antigo Largo do Gambá (atual Largo de Santo Cristo). O primeiro acesso ao bairro se dava pelo caminho do Saco do Alferes, atual Rua da América.
ResponderExcluirAcredito que várias construções na Rua Santo Cristo, á direita da igreja, resistiram e estão lá até hoje.
ResponderExcluirNão faço a mínima idéia do local embora já ouvira falar.Vou tentar me situar.
ResponderExcluirFF: Parece que o Corneteiro melou a contratação do Renato Gaúcho .Seria o Abel ou fica o Dorival?
Papai Joel está correndo por fora.
ResponderExcluirGrande lembrança,mas aí seria a influência da Tia Nalu grande admiradora do treineiro.
ExcluirConheço de passagem, por ser caminho de linha de ônibus entre a Novo Rio e o Centro e Zona Sul.
ResponderExcluirA Rua América continua lá, prensada pelo viaduto que no trecho, segundo o mapa, chama S. Pedro e S. Paulo, tornando-se S. Sebastião após a Pres. Vargas. As demolições foram no lado esquerdo da rua, já a partir da esquina com a praça da igreja, mas o lado direito e em outros trechos muita construção está preservada, com decadência. Algumas modificadas, claro.
O galpão da Bhering, se ela já estava lá na época da foto de 1920, era bem menor em relação ao de agora, que, conforme grande número de fotos postadas na internet, virou Museu do Chocolate, inclusive mantendo os equipamentos da fábrica e de seu escritório, feira de artesanato, barzinho, cafeteria e similares. Tudo provavelmente por influência do Porto Maravilha.
Quem já passou no Viaduto 31 de Março sentido Catumbi, passou pelo Sambódromo, atravessou a Presidente Vargas, as linhas da Central, e seguir em direção ao Santo Cristo e descer o viaduto, ficará forçosamente de frente à igreja, que fica exatamente em frente à descida do viaduto. O motorista então é obrigado a contornar a igreja e seguir em frente para chegar à Rodrigues Alves.
ResponderExcluirNão chega mais na Rodrigues Alves. Só a pé.
ExcluirFica em São Cristóvão na Praça da Igrejinha*, entre as ruas Santos Lima e a Rua da Igrejinha. Seguindo a Rua Santos Lima entrar no Mergulhão e chegar ao Centro. Caminho curto para assistir aos shows do Vivo na Av. Infante Dom Henrique ou pegar o avião no Aeroporto Santos Dumont.
ResponderExcluirO nome da Igreja é:
Igreja Matriz Santo Cristo dos Milagres.
O nome da Praça era, Praça Santo Cristo.
A região está tão abandonada a própria sorte, que o Mundial, próximo a igreja, fechou as portas. Ano passado, chegando na Rodoviária após algumas viagens a São Paulo, passei de coletivo pela área do Largo do Santo Cristo, Rua da América e adjacências a noite e deu medo o abandono em que se encontra a região que encontra-se totalmente decadente. Nem mesmo a reestruturação próxima, advinda do projeto Porto Maravilha foi capaz de produzir alguma melhoria ao bairro.
ResponderExcluirEm 1972, eu tinha 10 anos, o meu avô que trabalhava na Cia. Docas da Guanabara, mudou-se de Braz de Pina para a Vila Portuária Presidente Dutra, Rua da América, 81, bloco Maranhão, "apertamento" 406. Eu passava minhas féria escolares por lá. Convivi com amigos até 1979 e hoje, dia 22 de Abril de 2021, ainda tenho vários amigos daquela época, inclusive neste momento estou conversando com o Wanderley do bloco Pará, pelo whatsApp. Foram os melhores anos da minha vida. Em 1983 fui para o Acre ser Bombeiro militar e hoje eu me escondo em João Pessoa na Paraíba. O meu contato pelo whatsApp é 83 9 93843172. Que infância linda eu tive. Eu sou o Carlinhos mosca. No tempo da DISCO, eu fazia as festas nos terraços. Era 1977/78. Obrigado pela oportunidade de me emocionar com saudades. Um salve a todos que comunicam aqui no Blog.
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