quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

RIO-SANTOS



 
Continuamos na década de 60 e vendo como era o caminho para a Rio-Santos.
 
Tudo ainda com poucas construções pelas regiões de São Conrado e Joá (curiosamente em muitas legendas da revista Manchete está escrito JUÁ e não JOÁ).
 
Na Barra chama a atenção não haver edifícios altos, ruas de terra e pouca gente.
 
Já em São Conrado o prédio do Hotel Nacional se destaca, ao lado do Gávea Golf.

14 comentários:

  1. No Rio dos anos 40 e 50 fazia-se avenida em cimento armado. O Joá, a Rua Alice/Julio Ottoni, a Rio-Petrópolis e a Avenida Brasil eram assim. Se houvesse tráfego pesado, ou ladeira, cimento armado. Depois, a sanha populista de sair pavimentando a torto e direito, trocou por asfalto, cada vez pior, Estão mudando.
    Na foto 1, um DKW sedan. Não dá para identificar o ano, mas aquela cor, com teto branco era de 59-60. Já estava meio enferrujado com a ausência de carros aqui e no imcdb, então até foto esmaecida está valendo.

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  2. A Delfim Moreira também era em concreto armado.
    Vendo a foto da Barra fica a tristeza de constatar que anos depois o Plano Lúcio Costa foi desvirtuado e a falta de planejamento comprometeu a promissora região.

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  3. O túnel da Grota Funda adiantou bastante o caminho. O recapeamento e reurbanização do trecho de Guaratiba até Santa Cruz por conta do BRT Transoeste também melhorou bastante o trajeto. O problema do caminho é ter que passar por dentro do bairro de Santa Cruz, tendo que pegar o viaduto da linha férrea até chegar à Base Aérea para chegar na Av Brasil e a entrada da Rio-Santos. Na rodovia, a duplicação das pistas até Itacuruçá, cujo projeto é duplicar até Angra, também melhorou muito.

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  4. No final de 1972 essa plácida realidade mudou para pior com a inauguração da Auto Estrada Lagoa-Barra, que é uma parte da Rio-Santos. Era uma espécie de "mosaico" composto de vários "puxadinhos" que somados, compõem a via. Nos anos 60 e 70, pela tal Rio Santos e de forma precária e sem interrupções, era possível chegar apenas ao "Largo da Ilha" e daí para a zona oeste. É bom não esquecer que locais da "Costa Verde" como Mangaratiba, Ibicuí, e Itaguaí, até 1975 eram parte do "antigo Estado do Rio", local que primava pelo atraso e onde "faltava tudo", desde energia elétrica, onde as "estradas locais" eram mais apropriadas à "safáris ou trilhas", e as instituições estaduais e de infraestrutura eram "precárias". Voltando ao São Conrado, o Clube de Golf, a "Vila Riso", o Fashion Mall, o "Village", e os Hotéis, são obrigados a conviver com a violência, com a desordem urbana, com o trânsito desmedido, e é claro, com o tráfico da drogas, já que a existência da "Rocinha" dispensa comentários...

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  5. A continuar a saga da Rio / Santos o Biscoito vai esfarelar..Quem acreditou ganhou a vida.

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  6. Bom dia, Dr. D'.

    Maldito rodoviarismo que pegou em cheio a expansão para oeste.

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  7. A última vez que fui a Angra fiquei impressionado com a precariedade da estrada até lá. Túneis escuros, sem sinalização, buracos por todo lado e incontáveis pardais com velocidades diferentes para multar incautos.
    Saudade do velho trem que ia até Ibicuí e Muriqui lá nos anos 60.
    O carioca não tem muita escolha: uma Av. Brasil em obras e saturada, ida pela Barra tendo que passar por Santa Cruz, expor-se aos riscos do Arco Metropolitano, etc, etc.

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    1. O "macaquinho" de madeira saía de D.Pedro II e era bem concorrido. Um trem direto até Angra dos Reis, passando por todas as cidades da Costa Verde seria o ideal, mas os "Barata", os Picciani, a Fetranspor, o tráfico,(e seus prepostos na Alerj), e as milícias, pensam de outra maneira, não é mesmo? O caminho pela Avenida Brasil é um "circo de horrores", pois entre Guadalupe e Santa Cruz se encontra a maior quantidade de bandidos do mundo conhecido, e adentrar o Arco Metropolitano é um "suicídio culposo". Pensando bem vou aderir ao pensamento "enrustido de alguns" e vou passar uma temporada em Cuba, já que lá o "lugar de cada um é comum a todos", não existe violência, as estradas são "maravilhosas", e a segurança pública é "coletiva"...

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  8. O macaquinho saía de Santa Cruz e ia até Mangaratiba. Eram trens com bitola diferente, carroceria de madeira e movidos a Diesel. Costumava ficar na praia de Junqueira, donde se podia ver o cargueiro de minério de ferro para o porto da ilha. Essa linha funcionou até 1982. Acho que a melhor opção para quem sai da ZS ainda é a Av Brasil, apesar do "terror" plantado por alguns.

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    1. O "Mangaratiba" era um trem que saía de D.Pedro II e tinha poltronas "rebatíveis", sendo semi-expresso" e sem paradas entre Central e Bangu. Ele é mencionado no livro "Meu pé de laranja lima" de José Mauro de Vasconcelos e ambientado nos anos 30.

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  9. Também acho que a Av. Brasil é o melhor caminho. Ou o menor pior...
    Caramba, me dei conta agora que já se vão 40 anos que passeio um ótimo fim de semana na casa de amigos em Junqueira.

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  10. Nessa linha férrea entre o Distrito Industrial de Sta. Cruz e Mangaratiba ainda tem trem de minério e o Porto de Itaguaí recebe carvão do exterior, que é despachado de trem para Volta Redonda. Esse porto também recebe minério de ferro de Minas Gerais, para exportação.
    Portanto linha férrea é o que não falta para um trem de turismo em pelo menos parte desses trechos. Itacuruçá até a Praia do Sahy em Mangaratiba, por exemplo.
    Passar pelo centro comercial de Sta. Cruz parece que melhorou em relação a última vez que andei por lá, há mais de 10 anos, mas pelo mapa realmente ainda é um funil nos viadutos sobre a linha do trem.

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  11. Boa noite. Hoje só leio os comentários, conto nos dedos as vezes que passei pela Rio Santos.

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