terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

AVENIDA NIEMEYER




 
A história da Av. Niemeyer começou em 1891 quando a Companhia Viação Férrea Sapucaí esboçou na rocha da encosta do Morro de Dois Irmãos, 35 metros acima do nível do mar, o traçado do que seria a futura Av. Niemeyer.
A intenção era fazer uma linha de estrada de ferro que ligasse Botafogo a Angra dos Reis. O projeto não foi avante.
A seguir, o inglês Charles Weeksteed Armstrong e o coronel Conrad Niemeyer, em períodos distintos, levaram adiante a abertura desta avenida. No final da década de 1910, a avenida, por conta da visita do Rei Alberto, da Bélgica, foi alargada pelo Prefeito Paulo de Frontin, além de ter sido asfaltada e ter o raio de suas curvas aumentados. Os prefeitos seguintes, Carlos Sampaio e Alaor Prata fizeram melhoramentos inclusive com a construção da Gruta da Imprensa.
No início dos anos 60, nos primeiros anos do Estado da Guanabara, o Rio vivia um período de esperança, às vésperas do seu IV Centenário. Depois do Leblon, em direção à Rio-Santos, muitos projetos se desenvolveram na Av. Niemeyer, como podemos ver nas fotos de hoje, da revista Manchete.
São Conrado ainda era muito pouco povoado, não havendo os arranha-céus que hoje existem em sua orla. A Barra da Tijuca, então, era ainda quase um grande deserto.
Pensava-se que a Av. Niemeyer pudesse ser como a Costiera Amalfitana, na Itália, onde se faria um passeio semelhante àquele entre Amalfi e Positano. Ou como a Côte d´Azur, a Riviera Francesa, entre Nice, St. Tropez, Cannes, Monaco.
Mas, por motivos que conhecemos, não foi assim.
PS: a identificação do local da foto de ontem deixou dúvidas. Seria Humaitá ou Jardim Botânico?

20 comentários:

  1. Coisas do Brasil onde uma grande favela, construída sem fiscalização e sem segurança, se debruça sobre o mar do Vidigal. Tal como diz o Decourt estas construções irregulares vão fagocitando a cidade. Vidigal, São Conrado, Gávea, Alto da Boa Vista e grande parte da zona norte foram para o brejo. O número de indústrias que abandonaram Bonsucesso, Ramos, Penha, Manguinhos, Jacaré, etc, foram imenso.

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  2. ... foi imenso e não foram imenso.

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  3. Metamorfose ambulante. Quanta diferença para tempos idos.

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  4. "Pensava-se que a Avenida Niemeyer pudesse ser como a Costa Amalfitana"...Trocadilhos à parte, está mais para uma "Costa Caucasiana" ou "Vidigaliana". Os desabamentos nessa avenida tem uma razão óbvia: Construções erguidas em locais indevidos, simples assim. Sinceramente eu não tenho pena dessas pessoas, já que conhecem o risco. Mas por trás das "tragédias" existem "grandes negócios". Indenizações milionárias "aluguel social", ongs ligadas à "narco políticos", enfim um "mundo de oportunidades". Com relação à foto de ontem, se observarem bem atrás do bonde e à direita, existe uma encosta, o que acaba inviabilizando a opção de São Clemente.

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  5. Projetos que nunca saíram do papel, uma linha do Metro seria o pulo do gato,
    Tivemos a chance de ampliar o Metro no Pan na Copa e nas Olimpíadas mas ficamos só na politicagem e no roubo e na demolição da perimetral.

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  6. Boas fotos.Gostava muito de São Conrado das antigas e não deixava de ir lá.
    Em relação a foto de ontem,não consegui achar o prédio com varandas arredondadas.Parece que houve confusão.

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  7. Bom Dia! A foto 1 está parecida com algumas maquetes ferroviárias que já vi. Plinio faltou citar a Rua Visconde de Niterói, Del Castilho,Cachambi,Maria da Graça e Todos os Santos. Nestes 5 Bairros contei 55. Só na Rua José Bonifácio eram 8.

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  8. Bom dia, Dr. D'.

    Fico imaginando como seria se o projeto da ferrovia tivesse vingado. Talvez tivesse sido desativada nos anos JK ou posteriores. Por outro lado, as regiões pós-Leblon teriam sido ocupadas há mais tempo. Com talvez mais infraestrutura...

    Uma das fotos do Franz Grasser (já não lembro se o nome é esse) da Niemeyer foi identificada como sendo na Riviera européia...

    PS - há duas semanas, quando a avenida foi fechada por causa dos deslizamentos, a prefeitura identificou a avenida como Oscar Niemeyer... Pano rapidíssimo.

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  9. Bom dia a todos. Pegando um gancho no comentário do mestre Plínio, acrescento que em matéria de organização e planejamento no Rio de Janeiro e no Brasil, impera a demagogia e o oportunismo, casal da profunda desordem que campeia pela cidade e todo o País. Uma verdadeira padaria ou fábrica de coitadinhos. Comparar a Av. Niemayer com a Costa Amalfitana só em enredo de escola de samba Acadêmicos da Rocinha, O sonho de Macunaíma, depois de uma noite de orgia com LSD.

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  10. Conrado Niemeyer deu nome também a localidade de Conrado, caminho da serra que vai para Miguel Pereira.

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  11. A foto de ontem é mesmo no Humaitá, mas logo ao lado de onde funciona o Consulado Americano. Entre a Fonte da Saudade e a rua Marques Porto (se não me engano quanto ao nome desta rua)

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    1. Rua Engenheiro Marques Porto. Na Tijuca tem a Rua Marechal Marques Porto.

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  12. O local exato da foto de ontem fica na pista de descida em direção a Botafogo e a poucos metros e fora foto, estão o edifício Primavera e o posto de gasolina.

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  13. Ceará,individuo,enquanto vc anda de braços dados com o foguista do inferno,eu sofro com os tarja verdes querendo milagre para ontem e com a igreja entrando em recuperação judicial.Vc conhece entidade de direito privado sem fins lucrativos? Parece que vou ter que entrar nesta cantilena.Um espanto!!!!

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    1. Grande Pastor. De fato, entidade de direito privado sem fins lucrativos só em novelas da Grobo. Não afaste os "Tarjas" pois existe sempre uma utilidade, pois se a reza for forte sempre traz mais um. E de grão em grão a sacolinha enche o papo. Meu contrato com São Pedro e por tempo indeterminado até onde a Calango resiste. Alias, como tá a temperatura em vix?

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  14. Agora sim, é o n. 261, ao lado do prédio onde fica o escritório de vistos do consulado americano.

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  15. Costumava ir à casa de amigos aos Domingos na rua Faro e o trajeto do bonde era obrigatoriamente esse. Não tenho certeza mas esse bonde é o Gávea. Com o fim dos bondes, passei a fazer a viagem em ônibus elétricos pintados com faixa vermelha. Mais tarde essas faixas foram pintadas de amarelo.

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  16. A segunda foto da postagem é da Av. Niemeyer, 179. Vemos o condomínio Horizontal, projetado por Sergio Bernardes, em troca de seus honorários pediu a ponta do terreno, o qual construiu a 'casa do arquiteto' que foi sua moradia na década de 60.

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    1. Saudades da minha casa, no 179/106, a de toldo branco...

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  17. boas recordações...
    a última foto parece estar invertida

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