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Vemos
hoje três fotos, em diferentes épocas, dos ônibus do Colégio Santo Inácio.
A
primeira, colorizada pelo Conde di Lido, mostra o tumultuado trânsito da Rua
São Clemente, bem em frente à saída de veículos. Vemos cruzando a rua o ônibus
de nº 3, naquela época o mais moderno da frota de quatro que o colégio possuía.
Os outros ônibus eram de modelos bem mais antigos, lembrando aqueles famosos
dos filmes americanos.
Os
motoristas eram muito antigos e por todo o tempo que ali estudei eram os
mesmos: no nº 1 o "seu" Anibal, no nº 2 o "seu" Pedro, no
nº 3 o "seu" Ari e no nº 4 o "seu" Cornélio (alvo, é claro,
de brincadeiras por parte de gerações de alunos).
Nesta
época já tinham acabado os bondes (o "21" - Circular, o
"14" - General Osório, o "7" - Jóquei Club) e a maioria dos
alunos usava os ônibus elétricos ou os ônibus comuns como o Urca-Leblon, o
Leopoldina-Leblon e o Gávea.
O
trecho da São Clemente, à direita, era só de belíssimas casas, com muito
terrenos cheios de árvores. À esquerda vemos um triciclo que me parece que era
da tinturaria que ficava colada numa vendinha, localizados num imóvel que está
lá até hoje, em frente ao colégio (hoje há uma papelaria no lugar da
tinturaria. A parte onde funcionou a vendinha está fechada). Curioso ver, em
uma mesma foto, três modelos de Aero-Willys.
A
segunda foto mostra os ônibus escolares estacionados no atual pátio interno do
Santo Inácio. Era a década de 30 e só havia 3 alas construídas. A quarta parte,
que isolou o chamado “Pátio do Sino”, foi construída provisoriamente nos anos
40 e finalmente concluída com o “edifício novo” na década de 60.
A
terceira foto, também da década de 30, mostra um ônibus escolar em local não
identificado. Esta foto foi enviada pela Cristina Pedroso.
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Bom dia,Luiz, pessoal,
ResponderExcluirO arvoredo ao fundo da primeira foto deve ser a sede da prefeitura ou, quem sabe, algum outro palacete desaparecido...
Gostei do detalhe do padre na segunda, ao que parece, a exposição foi longa, a batina está esvoaçando com o vento. A fachada segue o padrão renascentista, é curioso notar que, dado o perfil conservador da Igreja, mesmo nos anos 30/40 do século XX, ainda seguiam padrões definidos 400 anos antes para as suas construções.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirMais um dia para aprender sobre o CSI Botafogo.
FF: domingo teremos o anticlímax do carioquinha, com o Flamengo já anunciando escalar time reserva na decisão da Taça Rio. Se o Vasco vencer, já estará na final do campeonato e Flamengo X Bangu seria a outra semifinal. Com isso, o Flu estaria fora do campeonato.
Se o Bangu tivesse se classificado o Fla manteria essa decisão? Coisas de um regulamento esdrúxulo...
A primeira foto é de 1966, pois percebe-se o cabo de sustentação de energia elétrica dos Trolley-bus aparece com clareza e o modelo do Aero Willys azul apontam essa data. Quando estudei no São Bento havia cinco ônibus que atendiam a cinco regiões diferentes. De início meu pai achou melhor que eu fosse para o colégio no 220 e voltasse no ônibus do São Bento. Na primeira semana de aula eu fui flagrado tomando carona no para-choque traseiro de um dos ônibus do colégio no imenso pátio que havia. A partir daí a ida e a volta passaram a ser no 220...
ResponderExcluirVemos dois Aero-Willys 2600, o saia e blusa em primeiro plano (65-66) e o 63-64, branco, reconhecível pela esdrúxula alça da mala em forma de W.
ResponderExcluirO outro Aero-Willys é 1962, com seu friso reto. O Fusca é 64, com a luz da placa esticadinha.
A última foto deve ser de um piquenique com ônibus da escola. Vê-se a diferença entre a postura dos alunos e o descompromisso dos adultos (acho que já tinha algum álcool na jogada) nessa foto.
Noa anos 30 os International eram os preferidos para o transporte de passageiros. Muita empresas de ônibus ( como a Ideal) usaram os International.
ResponderExcluirJaime Moraes
Bom dia a todos. Da série de fotos CSI, grandes recordações. Será que o Dr. Luiz tem fotos dos professores da época?
ResponderExcluirFF. Será que alguém ainda pensa que se joga futebol profissional no Brasil? Cancelei a assinatura do premier, pois não consigo assistir mais de 10 minutos de uma partida de futebol de times brasileiros. Mais o que mais me chateia é ver um monte de perna de pau, que a imprensa diz ser craque, jogadores que antigamente não jogaria em times de pelada de rua, hoje são profissionais dos "maiores" times brasileiros. E quando ainda tem pessoas na imprensa e entre torcedores que acham o Neymar um craque, aí mesmo é que eu fico pensando ou eu desaprendi tudo de futebol, ou esta nova geração e a imprensa não sabem nada de futebol ou ganham muito dinheiro para enganarem o povo.
Tenho dezenas de fotos dos professores.
ExcluirLino, não sei se é retrato da sociedade atual, mas as cenas vistas no Fla x Flu foram vergonhosas. Desde os participantes do banco de reservas até os jogadores foi um espetáculo de selvageria, falta de educação, mediocridade técnica. Todos deveriam ser exemplarmente punidos.
Lino, avalizo todas as suas palavras. Especialmente as que se referem ao Neymidia ou Neymala, como preferirem.
ExcluirRuy de Castro foi preciso quando descreveu o jogador de futebol nos anos 50 e não conheci uma análise tão adequada. Não poderia pertencer a uma "esfera social mais rudimentar". Imaginem um indivíduo daqueles, pífio e primário, vivendo em um mundo onde são donos de iates, aviões, e helicópteros? A "inocência" de certos indivíduos e "as coisas em seus devidos lugares", podiam propiciar fatos que hoje seriam impensáveis como o convite de JK à Amaro dos Santos, pai de Garrincha, para "ouvirem juntos" a final da Copa de 1958 no Catete. Com doses industriais de cachaça e de Scotch, torceram juntos ouvindo o rádio enquanto "sobriedade permitiu". Tudo aconteceu sem qualquer "choque ou desconforto". O que eu quis dizer em um comentário "não publicado" e que dizia respeito a Neymar e outros personagens é justamente ele estar "fora de um eixo social natural". Isso é um fato. Não seria nada demais se vivêssemos em uma Escandinávia, mas em um país onde quase cinquenta milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza, onde existem treze milhões de desempregados, onde pessoas morrem por falta da atendimento nos hospitais, e onde 10% de todos os homicídios são cometidos praticamente sem elucidação, a realidade arquimilionária de Neymar é inaceitável justamente por não haver uma "sólida e nobre razão que a justifique, ainda mais quando tal motivo foi forjado inadequadamente. Isso é o que eu chamo sociedade fora de seu eixo e onde as coisas estão "fora de lugar". Infelizmente Neymar não é o único exemplo, existem ainda as "Ludmilas", as "Anittas", os "Pablos", as "Benetidas", e muitos mais.
ExcluirNa terceira foto pode ser uma excursão de funcionários até a Igreja de São Conrado.
ResponderExcluirSim, é possível. A Cristina, quando me mandou a foto, relatou que se tratava de São Conrado.
ExcluirA papelaria Plens tem uma clientela cativa. Todo começo de ano ia lá comprar o material escolar do meu filho.
ResponderExcluirE na primeira foto, sendo anos 60, deu uma verdadeira zebra: Aero 3x2 Fusca.
ResponderExcluirO Mauroxará e outros especialistas devem saber identificar a carroceria do ônibus, que tem porta no lado esquerdo para maior segurança no embarque e desembarque, conforme a calçada que o aluno precisasse descer. Fora a porta de emergência.
O Joel já foi "pingente" de ônibus igual a senhora na foto 3. Não duvido que naquela época de comportamento mais vigiado alguém tenha chamado ela de "serelepe" ou algo parecido.
O ônibus era Mercedes.
ExcluirO ônibus era muito maior, eu segurava no para-choques e arrastava os pés no chão. Mas descer a ladeira, caminhar até à Praça Mauá, e tomar o 220 era menos perigoso...
ExcluirEsta versão saia e blusa do Aero era bem moderna para a época e custava caro se lembro bem.Concordo que a terceira foto retrata funcionários do colégio....Em relação ao futebol,vejo que o grande problema é a relação empresários/mídia/ jogadores que pode não ser explicita,mas está atrelada ao jogo de interesses.A mídia de hoje está muito relacionada com as publicidades e aí existe o conluio com referencias/elogios,verdadeira propaganda a jogadores expostos no mercado.E os empresários fazendo meio campo.Outro dia vi um jogador do Vasco peitar um repórter e este ficar se justificando.E olha que era um ilustre desconhecido.Quando é o Neimar imprensa fica babando até a tatuagem que ele faz,pois precisa de "material" para a propaganda...Realmente virou um grande "negócio".
ResponderExcluirEm postagem aqui mesmo no SDR, de 6/10/2017, tem uma foto desse mesmo local da foto 3, com um parquinho no mesmo espaço, que provavelmente era usado para as festinhas da igreja.
ResponderExcluirAliás, em S. Conrado não tinha um local para retiros espirituais dos inacianos?
Sim, a Casa Anchieta, onde, inclusive, se concentrou a seleção brasileira na preparação para a Copa de 70.
ResponderExcluirNa primeira foto, à frente do ônibus, mais distante, aparece um "veículo (???) verde" até parecido com um bonde, que não circulavam mais.
ResponderExcluirAlguém consegue identificar de que se trata?
Era um daqueles caminhões que distribuíam carne para os açougues, com pequenas frestas no "baú" e sem equipamento de refrigeração como existe atualmente. Não lembro se carregavam blocos de gelo lá dentro.
ExcluirLembro que quando aspirante a pastor existiam uns retiros espirituais muito interessantes onde cobra era jacaré e 38 pé de sapato.E a galera que comandava levava uma grana.Hoje se for feito alguma coisa do gênero,só vai dar tarja verde.To fora....
ResponderExcluirPor falar em "saia e blusa" nos automóveis parece que a moda está voltando, principalmente nos SUVs.
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