Uma tradição mantida por décadas, desde o início do século XX, eram as "tardes esportivas" no Colégio Santo Inácio.
Sem aviso, nós alunos éramos surpreendidos com uma tarde em que as aulas eram suspensas e todo o tempo era dedicado a atividades esportivas entre as turmas de uma mesma série.
Nas fotos vemos brincadeiras hoje abandonadas. No meu tempo no colégio, na segunda metade do século XX, usualmente tínhamos disputas de futebol, vôlei, basquete e ping-pong.
Era uma farra.
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A frase "vemos brincadeiras hoje abandonadas..." é muito triste. Talvez se cabo-de-guerra fosse uma modalidade olímpica, ou se houvesse a FIFA do cabo-de-guerra e profissionais ganhando fortunas, a juventude se interessasse.
ResponderExcluirNo CMRJ temos um estádio completo e era muito usado, pois toda a semana a ginástica habitual era complementada com algum exercício na pista de atletismo.
Tinha também uma espécie de arado que visava afofar a pista e era puxado por um jipe - nos anos 60, um daqueles da segunda guerra - e quem dirigia era o Sargento Brutucu (inversão proposital das sílabas), um cidadão de ótima índole, baixo e forte, pois ficava o dia inteiro treinando turmas.
Um dia andamos atrás do jipe, em silêncio, com o arado no alto, sem arar nada (era pesado, mas seis levantavam o bicho). Ele só viu umas três voltas depois e não se abalou; foi dirigindo, como se nada houvesse acontecido, até uma curva onde havia umas pedras enormes. Parou o jipe - nós respeitosamente largamos o arado - e botou um pedrão em cima. Nem com dez pudemos levantar o conjunto arado mais pedrão.
E ele arou tudo de novo, sem se aborrecer, sem perder o sorriso, sem nos aborrecer.
Como diz o Joel, eram outros tempos. Ontem recebi um vídeo de uma excursão de alunos do CEAT a Petrópolis. Todos com idade entre 13 e 14 anos. O vídeo mostra um aluno totalmente bêbado, uma aluna sendo "dedada". Segundo um professor foram descobertas garrafinhas de vodka, Viagra, etc, nas mochilas. Consta que há alunos expulsos, outros suspensos. Promotores e médicos, entre os pais. A que ponto chegamos.
ResponderExcluirIsso é o resultado do desmonte do país pela esquerda comunista, e que só foi possível em razão de os militares inexplicavelmente promulgarem uma "Anistia ampla, geral, e irrestrita", permitindo que criminosos da pior espécie retornassem ao Brasil para prosseguirem em seus desígnios criminosos. FF: Recebi um Zap bastante curioso e que gostaria de reproduzir: "Jogar contra o Flamengo é como dirigir caminhão de entrega de mercadorias no Rio de Janeiro: você sabe que será roubado mas não pode deixar de ir"...
ExcluirPenso que o problema maior são os pais de hoje .Pelas suas dinâmicas de vida não podem dar aos filhos a atenção/orientação que precisam.Como bate a culpa,vale o "pode tudo".Aí surgem estes monstrinhos e os culpados são os colégios/professores.Hoje,marido e mulher disputam fatia maior no mercado e os filhos que se danem desde a creche até o vestibular.Quanto ao Zap do Flamengo,penso que deveria então investir mais na "compra dos árbitros",inclusive do Var.E jogar com um time médio,sem tanta grana para não dar sopa para empresários....
ExcluirUns ganham, outros explicam.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirFazia minhas aulas de Educação Física durante o primeiro grau no extinto Rec MEC da Ernani Cardoso. Os esportes eram atletismo, basquete, vôlei e futebol, um em cada bimestre. No segundo grau era no próprio colégio e nós escolhíamos os esportes. Em Niterói fiz no Gragoatá e na Faculdade de Direito.
PS: Biscoito, cabo de guerra já foi modalidade olímpica nas primeiras edições dos jogos. Se até breakdance está virando, por que não voltar com o cabo de guerra?
PS2: em vez de futebol, era handebol. Futebol era "extracurricular"... Dependia do humor do professor.
Excluirna 1ª foto as atividades parecem que se desenvolviam no campão. na 2ª, na área interna, onde esta o sino.
ResponderExcluirExato.
ExcluirAmanhã vou vestir verde oliva e cantar Eu te amo meu Brasil lá em Copacabana.
ResponderExcluir"Quem brinca com fogo pode virar churrasco". Como dizia o saudoso Costinha, "Não se deve mexer com quem está quieto". É tudo que o Mourão deseja...
ExcluirPor falar em Recruta Zero, esses dias alguém lembrou na internet que também houve tentativa nos EUA de censurar o comandado do Sgto. Tainha, durante a Guera do Vietnam.
ResponderExcluirAqui, como lá, nem em ficção militares engolem rebeldes dentro dos quartéis, pois o ex-capitão, convidado a sair em 1988, virou a única opção 30 anos depois, desde que junto com o General, que está de prontidão.