quarta-feira, 9 de outubro de 2024

FIM DO FLAGELO DE BOTAFOGO

 

 

FIM DO FLAGELO DE BOTAFOGO, por Helio Ribeiro


1)      BACIA HIDROGRÁFICA DE BOTAFOGO

A bacia hidrográfica de Botafogo é constituída por dois rios principais: o Berquó e o Banana Podre, ambos com vários afluentes menores.

O nome Berquó deriva de uma família com origem na Ilha Terceira, pertencente ao arquipélago dos Açores, no último quartel do século XVII, de lá passando para a Ilha de Faial, do mesmo arquipélago. Quando da transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, alguns membros da família vieram juntos, colocando-se posteriormente a serviço do Império. Um dos gentis homens dessa família possuía uma chácara no local onde em 1852 foi inaugurado o Cemitério São João Batista. Ela se chamava Chácara Berquó, e o rio que a atravessava acabou sendo conhecido pelo nome de rio Berquó.  

Na primeira metade do século XIX Botafogo já dispunha de vários caminhos, sendo um deles chamado de Caminho do Berquó, talvez por seguir o curso do rio homônimo. Esse caminho foi em 1870 renomeado para rua General Polidoro, em homenagem a Polidoro Quintanilha Fonseca Jordão, que prestou incontáveis serviços ao Império.

O rio Berquó nascia límpido na atual rua Viúva Lacerda, na encosta do Corcovado, e descia ao longo do tal Caminho do Berquó até desaguar na enseada de Botafogo, aproximadamente onde há atualmente a sede náutica do clube Botafogo, com vários pontilhões destinados à travessia de pedestres.

Já o Banana Podre nasce nas encostas do maciço do Corcovado e recebe contribuições de rios das ruas Icatu e do morro Dona Marta. Tinha curso sinuoso e corria pela parte traseira das casas da rua São Clemente, desviando depois para a esquerda, cruzando a rua Marquês de Olinda e desaguando na enseada de Botafogo.

Tanto ele quanto o Berquó eram navegáveis por canoas de reduzido tamanho na época chuvosa, sendo o Berquó usado como meio de acesso às glebas nas vizinhanças da Lagoa de Sacopenapã (Rodrigo de Freitas).  

O mapa abaixo mostra de maneira um tanto precária os cursos do Berquó e do Banana Podre. Notem como havia muitas áreas de charcos, como de resto era comum no Rio de Janeiro de outrora, inclusive nas áreas centrais.

 

2)      O FLAGELO DAS ENCHENTES

No início do século XIX a Princesa Carlota Joaquina, esposa de D. João VI, se recusou a morar com o marido e mandou construir um palacete no início do Caminho Novo de Botafogo (atual rua Marquês de Abrantes), atraindo a atenção para a região e iniciando a ocupação efetiva do bairro. Novas ruas foram abertas, a população aumentou, porém na época das chuvas havia o sério problema das enchentes.

Essas proverbiais enchentes, que durante decênios frequentemente ocorriam, eram resultado do transbordamento dos rios Berquó e Banana Podre, que transformavam os precários caminhos e ruas do bairro em autênticos charcos na época das chuvas, pois recebiam os afluentes de transversais das atuais ruas General Polidoro, Voluntários da Pátria, São Clemente e Mena Barreto, além das encostas do Corcovado. A parte final da rua Marquês de Olinda, por exemplo, ficava isolada quando o Banana Podre transbordava.

 

3)      PRIMEIRA TENTATIVA DE SOLUÇÃO

Na gestão Pereira Passos (1902 – 1906) ambos os rios foram canalizados, passando a correr dentro de canais subterrâneos de concreto, desaguando na praia de Botafogo, em locais diferentes. Mas as enchentes não tardaram a voltar, em virtude do grande volume d’água que fluía para os citados canais, agora aumentado pela ocupação humana do bairro, que diminuiu a cobertura natural do solo e consequentemente a capacidade de absorção das águas das chuvas.

 

4)      A SOLUÇÃO DEFINITIVA

Em 1963, durante o governo Carlos Lacerda, a SURSAN (Superintendência de Urbanização e Saneamento) resolveu dar fim ao problema das enchentes construindo uma série de grandes obras no bairro: o rio Berquó e o Banana Podre passariam a correr dentro de galerias subterrâneas maiores e uma galeria dita de cintura seria construída ao longo da avenida das Nações Unidas, captando as águas de ambos os rios e as conduzindo a um ponto de descarga na enseada de Botafogo, próximo à sede náutica do clube homônimo.

Juntamente com essas obras gigantescas também foi feita nova linha de esgotos paralela à galeria do Berquó, conectando-a a uma linha já existente na Praia de Botafogo, perto do local da antiga estátua do Manequinho, daí sendo levado para uma elevatória e encaminhado para o interceptor oceânico, para descarga no mar, na altura de Ipanema.

Eu tive a oportunidade de trabalhar na companhia vencedora da concorrência para a construção da galeria do Berquó e da linha de esgotos que a acompanhava. A companhia se chamava CINCO S.A. – Comércio, Indústria e Construções.

Nos próximos itens descreverei o desenrolar dessa obra.

 

5)      OS PREPARATIVOS

As notícias de jornal abaixo avisam e preparam a população para o início das obras.





 

6)      O PORTE DA OBRA

A notícia abaixo indica o porte da obra e as medidas da galeria do rio Berquó. São medidas internas. Não é citada a linha de esgoto que seria construída em paralelo à galeria.

 

7)      AS FASES DA OBRA

O mapa abaixo mostra as três fases da obra. A CINCO se encarregou da primeira e da segunda fases. A terceira atrasou bastante, não sendo completada durante o governo Carlos Lacerda e sim no de Negrão de Lima. O motivo desse atraso era a dificuldade de atravessar todas as pistas da Praia de Botafogo e da Avenida das Nações Unidas, não só pelo tráfego como também pela existência de linhas subterrâneas de esgoto, águas pluviais, eletricidade, gás e até cabos dos Correios.

Em decorrência disso, a fase três só terminou em 1967.

Eu particularmente não sei dizer se foi a CINCO a responsável por essa terceira fase, pois nessa época eu já estava alocado em Belém do Pará.


A primeira fase foi ao longo da rua Mena Barreto, iniciando na esquina da rua Dezenove de Fevereiro e terminando na Real Grandeza. Quando ingressei na CINCO os trabalhos se encontravam nesse estágio inicial, tendo chegado apenas até a esquina da rua Paulo Barreto.

Ao mesmo tempo prosseguiam as desapropriações e demolições necessárias ao longo do percurso até a Praia de Botafogo, dando origem mais tarde à rua Professor Álvaro Rodrigues.

A segunda fase foi tanto ao longo da rua Visconde Silva quanto da futura Professor Álvaro Rodrigues, simultaneamente.

A terceira fase foi a difícil travessia das pistas de tráfego da Praia de Botafogo e Avenida das Nações Unidas, até atingir a enseada de Botafogo.

 

8)        AS DESAPROPRIAÇÕES

Para as duas galerias (águas pluviais e esgoto sanitário) prosseguirem até a Praia de Botafogo, fez-se necessário desapropriar e demolir várias construções nesse caminho, tanto comerciais como residenciais. A notícia abaixo retrata isso.


Até mesmo um hospital de bonecas, situado no número 30 da rua da Passagem, foi desapropriado.



Os moradores se conformavam com o fato, em prol do bem do bairro, mas estavam preocupados quanto para onde ir.


Carlos Lacerda, ao ler a notícia da desapropriação do hospital de bonecas, marcou um encontro com o dono, Sr. Adelino Fernandes de Paula, e disponibilizou para ele um próprio estadual para instalação do hospital, pagando o mesmo aluguel. Por acaso o Sr. Adelino já tinha consertado bonecas a pedido do Carlos Lacerda e disse que dali em diante o faria de graça para ele.

 

9)      ANDAMENTO DAS OBRAS

Os anúncios abaixo se referem a contratação de mão de obra especializada. Aqui estão colocados para servir de gancho a comentários que farei pós-publicação desta matéria no SDR.



A foto abaixo mostra um momento de concretagem da laje da galeria de águas pluviais, em local que não consigo identificar. Observem a malha de ferragem usada na galeria. O armador era o Amado (ou seria Amaro?), um senhor com pinta de italiano, baixotinho e gordinho, mas excelente profissional.

Observem que toda a largura da rua era ocupada pelas escavações.

OBS: A palavra “armador” tem vários significados. No contexto das obras aqui descritas, armador é o profissional que faz a malha de ferragem para uma construção. Em São Paulo esse tipo de profissional é chamado de ferreiro, pois lá armador é quem decora câmaras mortuárias ou realiza funerais. 

 

10)   CONCLUSÃO DAS FASES 1 E 2

No dia 28/09/1965 essas fases foram dadas por encerradas. Autoridades estaduais fizeram visita ao canteiro de obras e houve solenidades. Lembrando que ainda faltava a fase 3, já citada antes.

A foto abaixo mostra a galeria de águas pluviais, no seu trecho de maiores dimensões. A largura interna era de 5,50m e a externa era 6,20m. A altura interna na linha d’água era de 1,85m mas externamente do topo à base era de 2,50m.

Infelizmente só localizei um jornal na Biblioteca Nacional que reproduziu a foto, e a qualidade dela é muito ruim. Mas antes isso do que nada.

O Aero-Willys e o Dauphine eram do engenheiro-chefe da obra, doutor Benjamim, paulista da cidade de Ipauçu. A Kombi e o fusca eram da companhia.

Se bem me lembro, houve um ensaio antes, no qual a Kombi também estava dentro da galeria, não me lembro se com o Dauphine ou com o fusca. Não havia carros na laje. Mas ficou muito apertado.

Essa foto foi tirada bem antes do término das obras mas foi reservada para só ser divulgada ao fim dos trabalhos.

Abaixo a parte inferior do mesmo anúncio em que foi veiculada a foto anterior.

 

11)    A INAUGURAÇÃO

A foto abaixo mostra o anúncio da inauguração da nova rua Mena Barreto, embora posteriormente a parte dela que foi estendida fosse renomeada para Professor Álvaro Rodrigues.


Flexa Ribeiro, candidato a sucessor de Carlos Lacerda, manifestou sua alegria com a inauguração da obra.

 

12)    O PÓS-OBRA

Conforme citei antes, a fase 3 demorou a ser concluída e não sei se o foi pela CINCO, pois estive alocado em vários canteiros após 1965, como em Copacabana, Maria da Graça, Higienópolis, Largo do Tanque, Fundão, Largo do Bicão, Rio Comprido, Recife, Acari, Belém, Honório Gurgel.

E foi em Honório Gurgel, no dia 28/02/1970, que recebemos a triste notícia da falência da companhia.

Escrevendo estas linhas, até me emociono e entristeço. A CINCO foi meu primeiro emprego e o único em que me senti útil para as pessoas. Foram seis anos e nove meses na empresa. Comecei aos 17 anos, saí aos 23.

Daquele dia em diante passei por várias empresas e cargos, porém não sinto que fiz nada promovedor de melhoria de vida para as pessoas. Há profissões em que você propicia isso a elas; em outras, fica neutro; e em outras mais, as prejudica.

Trabalhei quase 44 anos em Informática. É uma área que tende a facilitar a vida das pessoas, mas não a melhorar a vida delas. E dependendo do caso, só serve para complicar as coisas. 

Por hoje é só. 

***  FIM DA POSTAGEM  ***

ADENDO DO GMA: Bacia hidrográfica de Botafogo


109 comentários:

  1. O Rio Banana Podre passa pelos fundos do Colégio Santo Inácio, sob o campo de futebol que existia perto do morro (era o chamado “campo pequeno”, pois o “campo grande”, que já apareceu em fotos no “Saudades do Rio”, ficava mais longe do morro). Havia um alçapão que, uma vez aberto, permitia acesso à galeria por onde passava o rio Banana Podre. Era terminantemente proibido os alunos abrirem o alçapão.

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  2. O Hospital de Bonecas de Adelino Fernandes de Paula (ou Adelino Fernandes Cardoso segundo outras fontes), mencionado pelo Helio Ribeiro na postagem de hoje, por décadas funcionou no nº 30 da Rua da Passagem, telefone 26-9919, em Botafogo. Consertou mais de 30 mil bonecas ali. O prédio foi derrubado pelo Estado nos anos 60, pela SURSAN, para os trabalhos de canalização do Rio Berquó, conforme escreveu o Helio.
    Adelino consertava bonecas de meninas pobres, principalmente de orfanatos, sem nada cobrar, bem como bonecas de meninas ricas.
    Iniciou o seu “hospital” em 1941 e teve muitos casos curiosos. Um deles foi o de uma boneca queimada junto com a menina que a possuía. Foi levada até ele por uma freira de um hospital, que lhe informou que a menina dizia que só ficaria curada se a boneca também ficasse.

    Tempos depois existiu, nos anos 70, um Hospital das Bonecas na Rua São Clemente nº 61, em Botafogo. Lá eram consertados todos e quaisquer tipos de bonecas, sejam de louça, plástico, porcelana. O anúncio dizia que “Se sua filha quebrou a preferida, não a deixe chorar muito tempo”.

    Talvez fosse o sucessor do Hospital de Bonecas de Adelino Fernandes.

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  3. Essas obras citadas certamente contribuíram muito para minorar o problema dos alagamentos de Botafogo mas o problema persiste a cada chuvarada.
    Botafogo tem uma topografia ingrata neste aspecto e suas principais vias ainda alagam.
    Isto piorou muito com o adensamento populacional desse bairro onde mansões são substituídas por edifícios muito altos.
    Acho que nos últimos dez anos a população residente triplicou. Não há rua transversal onde só havia casas que não tenha agora vários edifícios altos.

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  4. Excelente postagem, Hélio! foi uma obra de relevante importância para Botafogo e para a cidade. Gostei muito de saber dos detalhes, vez que era criança à época.

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  5. Bom dia, Dr. D'.

    "Por hoje é só..." só pode ser chiste do Helio. Vou ler aos poucos e curtir mais uma AULA de Rio de Janeiro.

    Hoje é dia mundial dos Correios, bem a ver com a postagem anterior.

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  6. No item 9 da postagem aparecem dois anúncios de jornal requisitando mão de obra especializada. No primeiro deles há o aviso para tratar com o Sr. Gaona. Tenho um caso a narrar a respeito.

    O Gaona era um encarregado de obra, não lembro se uruguaio ou espanhol. Nessa época eu estava baseado no barracão junto à então existente cancela de Maria da Graça. A CINCO pegou uma obra na rua Ernesto Pujol, ali perto, que é uma rua com aclive, o que dificulta dar pontos de nivelamento para assentamento de tubulações, por motivos que seria longo explicar aqui.

    Uma tarde fui até lá, dei os pontos, deixei as instruções com o feitor da obra e escrevi um bilhete para o Gaona, que eu só tinha visto uma ou duas vezes, e que era o encarregado das obras naquela área. Comecei o bilhete com as palavras “Seu” Gaona.

    Um ou dois dias depois, passei novamente na obra e lá estava o engenheiro da CINCO, o doutor Benjamim, que apesar de ser diretor da firma atuava bastante em campo. Ele me chamou e perguntou por que eu havia escrito “Seu” entre aspas. Expliquei que era para não confundir com o pronome possessivo “seu”. Então o doutor Benjamim me disse que o Gaona estava pê da vida, achando que eu havia escrito aquilo como uma forma de ofensa, e queria tomar satisfações comigo. Ouvida minha explicação, o doutor Benjamim então disse que iria esclarecer o caso com o Gaona.

    O fato é que nunca mais vi o dito cujo, pois ele não ia até o barracão e depois fui transferido para o canteiro em Acari, na rua Guaiúba. Posteriormente ele foi desligado da firma.

    O anúncio é de setembro de 1964 e é para a obra de Botafogo. Eu já estava na CINCO havia quatro meses nessa época e não me lembro do Gaona lá. O encarregado-geral daquela obra era o “seu” Afonso, um mineiro de bastos bigodes maiores que os do Tom Selleck, sempre com um chapéu na cabeça, e cuja idade rondava os 60 anos.

    OBS: Se você tentar entrar no Street View para ver a rua Guaiúba, não vai conseguir. O presidente da área não permitiu a entrada do carro da Google. Nem nessa rua nem nas demais do país que ele governa. Se você mover o bonequinho do Street View, verá que todas as ruas do país governado por ele ficam em cinza. E não se trata de favela e sim de um conjunto bem organizado de ruas, com casas. Mais parece um loteamento do que uma favela.

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    1. Eu conheci muito bem a Rua Guaiuba em Acari
      Entre 1974 e 1978 minha mãe frequentava o terreiro de um "Pai de santo" na Rua Guaiuba, e quase sempre eu a acompanhava. Várias vezes saímos de lá "altas horas" e nunca houve qualquer problema. A Rua Guaiuba fica junto à antiga Formiplac, onde atualmente funciona o Hospital Ronaldo Gazolla.

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  7. Muito boa a postagem. Tóqio tem plantas on line de toda a rede subterranea; água, gaz, rios, eletricidade etc.
    Ontem, curiosamente, passei por mapa específico sobre o tema, que me parece útil e não está na postagem.
    Submeto ao Editor: http://imagem.sian.an.gov.br/acervo/derivadas/br_rjanrio_04/0/map/02540/br_rjanrio_04_0_map_02540_d0001de0005.pdf
    Tenho amigo que fotografou as escavações do Metrô, antes das obras. Virou belo livro, breve mando também para o editor algumas fotos. Ainda vou ler com mais calma a ótima pesquisa.

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    1. Interessante o mapa. Não consegui ver a data. Mas é anterior à obra desta postagem.

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  8. Quanto ao segundo anúncio, ali está escrito para procurar o Sr. Ademar (o correto seria Adhemar), que é nada mais nada menos que o meu tio tão citado por mim em comentários anteriores.

    Ele teve muitas ocupações ao longo da vida: trabalhou numa fábrica de arames, ainda adolescente; de estafeta da Western; numa oficina de conserto e montagem de rádios; como cobrador de títulos de sócio do Fluminense Futebol Clube; aí teve o interregno de sua loucura; após curado, serviu de motorista para um ricaço de Fortaleza; dirigiu caminhão de estrada junto com um amigo da família; entrou para a CAVO (Companhia Auxiliar de Viação e Obras), uma grande empresa de construção civil que rivalizava com a Camargo Corrêa, onde serviu como apontador e cobrador nas obras da BR-116 no Alto Soberbo, em Lages (SC) e Nova Conquista (BA); passou para a CINCO como chefe da oficina de caminhões e máquinas pesadas. O anúncio é justamente dessa última fase.

    Desculpem falar volta e meia nesse meu tio, mas devo muito a ele, em termos de ensinamentos e do carinho e consideração com que me tratava.

    Juntamente com meu padrasto e com outro tio (marido da minha tia), foram as figuras masculinas que me moldaram desde cedo.

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  9. Hoje vou estar um pouco ocupado até início da tarde. Voltarei quando possível.

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  10. Bom dia.
    Parabéns pela postagem, Helio.
    (A informática, ao "facilitar a vida das pessoas" conforme você disse, com certeza contribui para melhorá-la também.)

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  11. Como observado pelo Cesar em seu comentário das 07:18, o adensamento populacional foi enorme em Botafogo, eu diria que nos últimos 50 anos.
    Residências unifamiliares deram lugar a prédios/condomínios em que residem muitas centenas de pessoas; a pressão que isto causa à infraestrutura de água, esgoto/águas pluviais, energia e trânsito é enorme.
    E o pior é que o processo continua, é só ver por exemplo o condomínio que surgiu em pequena parte da área ocupada por FURNAS.

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  12. A rede de esgotos paralela à galeria do Berquó tinha tubos de 1,20m de diâmetro em boa parte do trajeto. Se isso já não comporta o adensamento populacional do bairro, danou-se. Fazer o quê?

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  13. A construção da galeria do Banana Podre parece que foi anterior à do Berquó. Não tenho ideia de qual rio possuía maior vazão. Lembro que na catástrofe de 1966 a galeria do Berquó, ainda em construção, ficou atulhada não só de água e lama (ainda não havia como escoar isso) como de entulhos: colchões, cadeiras, latas, etc. Passamos muito tempo esgotando a água acumulada, e depois retirando a lama e os entulhos, para a obra continuar.

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  14. mais duas, canalização Rio Banana Podre:
    http://imagem.sian.an.gov.br/acervo/derivadas/br_rjanrio_4y/0/map/0533/br_rjanrio_4y_0_map_0533_d0001ade0002.pdf
    http://imagem.sian.an.gov.br/acervo/derivadas/br_rjanrio_4y/0/map/0533/br_rjanrio_4y_0_map_0533_d0001bde0002.pdf

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  15. Olá, artigo interessante. Morei em Botafogo de 1995 a 2000 e lembro das constantes enchentes, com água até quase a cintura, na Rua Dezenove de Fevereiro, especialmente entre a Voluntários e São Clemente, próximo do Santo Inácio. Reflexo do Banana Podre? Obra mal feita no trecho? Quem puder dizer algo agradeço.

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    1. Seções que não comportam a vazão demandada quando ocorrem chuvas torrenciais.

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    2. A galeria do Berquó mais a tubulação de esgoto em paralelo ocupavam a caixa toda da rua. Mais do que isso era impossível. Só se fizerem algo semelhante na Voluntários ou São Clemente. Na Mena Barreto e Professor Álvaro Rodrigues já está no limite.

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    3. A foto do item 10 mostra as dimensões da galeria. Mais alta ela afloraria no asfalto; mais larga ocuparia as calçadas; mais funda não poderia por causa da declividade necessária para descarregar as águas na Enseada de Botafogo. Esse é o problema dessas redes: ou você coloca elevatórias ou fica limitado pela declividade do terreno e da cota do ponto de descarga. Não dá para fugir disso.

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    4. Exato, foi feito o melhor possível dentro das limitações existentes.

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  16. Que bom que o Blog continua ativo ! Parabéns.

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  17. Tenho na lembrança que um dos meus tios morava na Rua da Passagem até 1964 ou 65. Teve que mudar porque o sobrado foi demolido, até hoje imaginava que era para construção de um prédio, mas pelo visto essa obra deve ter sido o motivo.
    Interessante que o que mais me deixou lembrança da residência dele foram as maçanetas meio ovaladas em louça ou coisa similar.
    Meus pais contavam que a família fez a mudança em meio às picaretas e marretas já em ação no bota abaixo.

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  18. Parece que o Lacerda fez algumas inaugurações sem conclusão de obra.
    Consta que o Flexa Ribeiro foi mais votado na Z. Sul, mas não suficiente para tirar a vantagem que o Negrão conquistou nas regiões mais populosas, que não ficaram satisfeitas com a menor atenção do governador deu aos chamados subúrbios.

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  19. Reforçando o que disseram o Cesar e o Mário, a ocupação quase total de terrenos que antes tinham casarões com um bom percentual de terra sem construção, aumenta a quantidade de águas pluviais lançadas nas ruas.
    Impermeabilização do solo e mais a água de chuva captada em coberturas com áreas bem maiores que os telhados dos casarões de antigamente.

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  20. A seguir, trechos de interessante trabalho disponível em http://objdig.ufrj.br/21/teses/832956.pdf
    que traz considerações a respeito do assunto de hoje:
    "Com exceção de poucas casas remanescentes que abrigam escolas, o bairro carece de áreas verdes. Parte importante da encosta antes vegetada foi ocupada pela favela Santa Marta. Hoje o solo não tem a capacidade de infiltrar as águas pluviais. Quando ocorrem chuvas mais fortes, o volume que escoa para o sistema de
    drenagem supera sua capacidade natural de condução de água, gerando dessa forma, os alagamentos do bairro de Botafogo.
    Assim no caso do bairro de Botafogo .. implementação das medidas localizadas de drenagem sustentável, que ampliassem a infiltração e, se possível, o armazenamento temporário, com uso de dispositivos como reservatórios de detenção nas redes de drenagem. O mesmo se aplicaria às construções e condomínios, onde se programaria a obrigatoriedade de instalação de mecanismos de armazenamento e reaproveitamento das águas de chuva ... criação de um número maior de pequenas áreas verdes (por exemplo, nas áreas que sobraram das desapropriações das obras do metrô) para infiltração das águas de chuva no solo combinadas com a limpeza e manutenção constante dos sistemas de drenagem existentes.
    ... uma modernização e recuperação de todo sistema de funcionamento da Galeria de Cintura da Praia de Botafogo e Estação de Tratamento do Mourisco."

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    1. Só precisa arrumar dinheiro para essas obras, talvez desviando o dinheiro desviado pelos políticos e administradores da cidade, para obras de interesse da cidade.

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  21. Em 1965 eu morava na Voluntários da Pátria e me lembro muito bem dos alagamentos em Botafogo. Muitas vezes com meus pais caminhei com água acima do joelho pela Voluntários da Pátria. Nessa época meu pai não tinha carro, e quando chovia era "uma África".

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  22. Existe um prédio que em 1965 era recém-construído, e cuja entrada principal da galeria é na Voluntários da Pátria, e a dos fundos é na Rua Professor Álvaro Rodrigues. Eu me lembro que nessa época a Professor Álvaro Rodrigues ainda estava em obras e era possível ver a fachada do Cine Guanabara na Rua da Passagem. Parte das demolições citadas no SDR foi de casas do lado direito da Rua da Passagem. Uma foto desse trecho de 1962, portanto anterior às demolições, já foi publicada no SDR. Essa foto mostra a entrada da Rua da Passagem com a circulação simultânea de bondes e ônibus elétricos.

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  23. Todo ano quando tem enchentes eu me pergunto: por que as autoridades não solucionam esse problema de uma vez? Aí eu ouço sempre as mesmas respostas, é a topografia, é a urbanização que impermeabilizou o solo, etc, blá, blá, blá. Daí eu replico: e por que o metrô, que fica muito abaixo do solo, não entra água?...

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    1. Bahia, quando um problema é recorrente e ninguém soluciona, pode ser porque:

      1) tem gente se aproveitando dele. Exemplo: corrupção.

      2) não há vontade política para resolver, muitas vezes porque a solução demandará vários anos e terminará na gestão de outra pessoa. E ninguém quer botar azeitona na empada do outro. Exemplo: qualidade do ensino.

      3) envolve muitas esferas de poder e nem todas estão preocupadas com isso. Exemplo: aquecimento global.

      4) é tecnicamente impossivel com a tecnologia atual. Exemplo: exploração de minérios na Lua.

      5) é excessivamente caro. Exemplo: construir rede de metrô no Rio cobrindo o que os bondes atendiam.

      Isso assim de repente. Deve haver outros motivos.

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    2. Hélio, o item 1 e o item 2 são uma "unanimidade" no Brasil. Mas existe um motivo que você não citou e que é atualmente é o maior "grilhão" que acorrenta o Brasil: o ideológico! Manter a população chafurdada na ignorância e na miséria fazendo-a crer que é para seu bem, é o que vem ocorrendo há mais de 30 anos. A prova disso é que quase 1/4 da população brasileira sobrevive às custas de auxílios governamentais em um gigantesco "curral eleitoral" cada vez maior. A miséria cada vez maior, a falta de saneamento, de saúde pública, de esclarecimento, de educação, e de muito mais coisas, é o preço que esse povo paga para alimentar um projeto de 35 anos de sucessivos governos socialistas.

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    3. Você tem razão, Joel. Ninguém, repito, ninguém tem interesse em acabar com esse curral. O Lularápio criticava o FHC pelos auxilios sociais e quando assumiu criou o Bolsa Família. O Bozo passou anos criticando o Bolsa Família e quando assumiu cadastrou mais 2 milhões de pessoas.

      Há certas coisas que NUNCA vão acabar no país, porque políticos se aproveitam delas. Bolsa Família é um; orçamento secreto é outro; foro privilegiado, idem. E tantos outros.

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  24. A curto prazo o Brasil vai entrar em colapso, caso a situação atual não seja revertida. A dívida pública chegou a quase 90% do PIB, o rombo fiscal passa de 200 bilhões de Reais, o aumento de impostos chega às raias do absurdo, mas o governo se recusa a cortar despesas e gasta cada vez mais, pois só consegue aprovar algum projeto às custas de muita propina. Além disso os mais de 50 bilhões de Reais destinados às "emendas parlamentares", os quase 40 Bilhões comprometidos com "auxílios sociais" (leia-se bolsa pária), e todo o dinheiro reservado para o pagamento da dívida pública, fazem com que o Poder Executivo praticamente não disponha de recursos para investimentos. E para piorar, a insegurança jurídica causada por inúmeras usurpações de competência praticadas pelo Poder Judiciário, e pelas invasões de terra com o claro apoio do Executivo, faz com que o ambiente de negócios no Brasil não seja atrativo para os grandes investidores, que preferem investir em países sérios. Com o crescente aumento da carga tributária, o destino do Brasil será trágico.

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  25. Quem tem mais informações sobre os "piscinões" que evitariam as enchentes da Praça da Bandeira? Creio que alguns foram construídos.
    Também acho que um enorme, no terreno do Jockey, para evitar as enchentes da Rua Jardim Botânico, foi construído.
    Há uns 3 anos dois colegas de meus netos ficaram ilhados na Rua Jardim Botânico, dentro do ônibus escolar, tendo sido resgatados por botes do Corpo de Bombeiros.

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    1. Acho, carecendo de confirmação, que todos da região da Praça da Bandeira foram executados. Havia algo em relação ao Rio Joana, que eu sinceramente não sei se foi concluído. Acho que ficaram pendentes outros "piscinões" em outras áreas da cidade.

      Existe um projeto para tentar resolver os alagamentos na região da bacia do rio Acari.

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    2. Ao que me consta o piscinão da Praça da Bandeira foi concluído. Também fizeram outro na Praça Varnhagen, na Tijuca.

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    3. Acho que seriam ao todo cinco na região, mas, como disse antes, a informação carece de confirmação.

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  26. Havia em Madureira um "Hospital de Bonecas" na Carolina Machado. Não sei se ainda existe.

    Achava que o Polidoro do General era o sobrenome. Viúva Lacerda não teria a ver com "o Corvo"?

    Uma vez estava no Botafogo Praia Shopping e começou a chover forte. As ruas ao redor começaram a encher e eu fiquei ilhado no shopping esperando a água baixar.

    Voltou a piada de mau gosto do metrô da Gávea, onde será feita uma gambiarra para estender o tempo de concessão em mais dez anos.

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  27. A péssima qualidade de ensino brasileira não fica muito a dever à norte-americana. Os estadunidenses não aprendem nada de Geografia nem de História, exceto o que lhes diz respeito. Qualquer americano consegue dizer o nome de todos os presidentes dos EUA, mas não sabe onde fica a França.

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  28. Vou citar aqui umas joias verídicas, e não é de qualquer pé-rapado não, é de gente teoricamente de gabarito.

    1) Embaixador americano designado para o Extremo Oriente, ao ser perguntado em uma sabatina no Senado sobre sua opinião a respeito do conflito Coréia do Sul x Coréia do Norte:
    - O senhor quer dizer que há duas Coréias?

    2) Hazel Dukes, ativista de direitos civis e presidente da New York City Off-Track Betting Corporation:
    - Equatorianos. Não sei o que eles são. O que sei é que não são hispânicois.

    3) Deputado dirigindo-se ao doutor David Edwards, presidente da Comissão Nacional Conjunta sobre as Línguas do Mundo, que defendia a necessidade de uma nação comercial ser multilingüe:
    - Se o inglês foi suficientemente bom para Jesus Cristo, é suficientemente bom para mim.

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    1. Em algum episódio de "Os Simpsons" a piada era "Espera aí. Quer dizer que existe um 'Novo México'?".

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  29. Eu sou cadastrado num site chamado Quora, onde você faz perguntas e quem souber a resposta te atende. Uma questão recorrente nesse site é a respeito da ignorância mastodôntica do americano médio. Todo dia leio barbaridades a respeito disso. Vou relatar algumas:

    1) Na Áustria, turistas americanos perguntam onde podem ver cangurus. Os austríacos, de gozação, fazem camisetas com os dizeres "No kangaroos here".

    2) Um grupo de turistas americanos estava na cidade de Cairns, Austrália, que fica no extremo nordeste do país, às margens do Oceano Pacífico / Mar de Coral. Aí souberam de um show ou algo parecido na cidade de Perth, que fica no outro extremo do país, às margens do Oceano Índico. Perguntaram ao guia se daria para pegarem um táxi até lá e estarem de volta antes do almoço.

    3) A recepcionista de um hotel pegou o passaporte de um alemão e viu escrito Bundesrepublik Deustschland. Perguntou ao sujeito o que era aquilo. Ele respondeu que era Germany. A recepcionista retrucou:
    - Não era mais fácil eles escreverem Germany no passaporte?

    4) Um grupo de turistas americanos estava na China, flanando pelas ruas e vendo comidas de restaurantes. Falaram com um dos membros do grupo:
    - Esses estrangeiros têm umas comidas estranhas.
    Ao que ele respondeu:
    - Aqui é China. Os estrangeiros somos nós.

    5) Os membros de outro grupo, também a respeito dos pratos chineses, se queixaram da aparência da comida e disseram que não teriam coragem de comê-la. Aí foram para um McDonald's.

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  30. Os americanos não sabem a diferença entre Suécia e Suíça. E os mais novos nem sequer são ensinados de que houve uma Guerra do Vietnam. Nem desconfiam onde fica esse país.

    Com a famosa arrogância americana, querem porque querem pagar despesas no exterior em dólar. Acham que o mundo todo tem de aceitar a moeda deles.

    E quando alguém não fala inglês, ficam furiosos.

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  31. Um casal estava visitando um castelo medieval na Escócia, obviamente não intacto. Aí comentaram que seria bem melhor se reconstruíssem o castelo.

    Um outro grupo, não me recordo onde, estava subindo as escadarias para visitar alguma construção antiga. Ai se queixaram de que deveria haver um elevador ali.

    Um turista discutiu com um inglês nativo onde ficava a Torre de Londres. O inglês apontava para a torre e o americano não aceitava, dizendo que não era aquela.

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  32. Um estrangeiro, numa universidade americana, estava debruçado sobre um mapa dos EUA. Um americano perguntou-lhe o que ele estava fazendo. Ele disse que estava se familiarizando com os Estados americanos. O nativo perguntou para que serviria isso. O estrangeiro então pediu ao nativo para indicar os Estados que ele conhecia pelo formato. Ele só conseguiu reconhecer dois: Califórnia e Texas.

    Achando aquilo o cúmulo, o estrangeiro então fez uma pesquisa entre os demais alunos. O que mais acertou disse o nome de apenas sete.

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  33. Em 2017 eu me correspondia regularmente com o Allen Morrison, considerado o maior conhecedor de bondes do mundo. Ele entendia português mas pediu para nos correspondermos em inglês.

    Ao longo de vários meses trocamos emails. E ele achava incrível o conhecimento que eu tinha, adquirido nas escolas e ao longo da vida, por leituras. Disse que os americanos tinham um ensino muito precário, voltado exclusivamente para o próprio umbigo. O resto do mundo não existe para eles e nem tem o mínimo interesse em saber o que se passa ou se passou fora dos EUA. Quando soube que eu estudei francês, inglês e latim no colégio, ficou assombrado.

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  34. Mais uma que acabei de ler: um inglês foi a um oftalmologista no Texas. Quando acabou a consulta, este perguntou:
    - Você é de onde?
    - Eu sou da Inglaterra.
    - Há quanto tempo você está aqui nos EUA?
    - Dois anos.
    - Como você conseguiu aprender inglês?
    - Eu sou da Inglaterra e lá falamos inglês.
    - Ah, então na Inglaterra também se fala inglês?

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    1. Se fosse hora do humor inglês, diria "Eu falo inglês, você fala 'americano'...".

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    2. Hélio já escutei essa de um brasileiro:
      Como os Portugueses falam errado, não sei como eles não sabem falar direito a nossa língua.

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  35. Prometo que essa é a última. Acabei de ler no Quora.
    Uma turista americana queria mandar quatro cartões postais e colocou selos americanos neles. Mas ela estava no Canadá e o rapaz dos Correios falou que ela teria de comprar selos canadenses senão os cartões não seriam remetidos. Furiosa, ela respondeu:
    - Que coisa ridícula! O Canadá pertence aos EUA!

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  36. Tinha um hospital de bonecas lá para as bandas de Olaria ou Ramos. Minha ex tinha uma boneca antiga e queria dar uma geral nela. Levamo-la até o hospital e pegamos dias depois.

    Minha prima era cinco anos mais nova do que eu. Para irritá-la, eu pegava uma boneca, enrolava um barbante em volta do pescoço dela, como se fosse uma forca e dependurava a boneca na travessa onde ficam os cabides do guarda-vestido. Aí eu a chamava. Ela via a boneca enforcada e ficava fula da vida.

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  37. O Helio e muitos de nós estudamos inglês, francês e latim. Temos boa noção do mundo mas existe em geral o complexo de vira-lata que faz endeusar os americanos e imitar o estilo de vida de Miami.
    Chega ao ponto de colocar aquela Réplica da estátua da liberdade na Barra.
    Eu acho o americano médio, com licença do gerente pela palavra, um babaca pretensioso,

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    1. Concordo plenamente. Não tenho nenhum apreço pelos EUA nem por seu povo. Tanto é que fiz muitas viagens ao exterior, a turismo, e nenhuma aos EUA, exceto para a Disney, que para mim pertence ao mundo. Só abro exceção para o Havaí, que visitei duas vezes, pois lá é tão diferente do continente que pode-se considerar outro país. O clima é diferente, os costumes idem, a culinária, a música, o povo, o idioma nativo, a geografia, tudo diferente.

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    2. O dono de certa rede de lojas tem um orgulho absurdo de ostentar uma estátua em cada filial. E se diz "patriota"...

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  38. A falta de conhecimento do mundo e do próprio país por grande parte dos americanos é fato.
    Isso somado à convicção de que o que existe de importante / relevante no mundo está/pertence à America produz a "ignorância soberba" que os exemplos citados pelo Helio deixam evidente.
    Agora, a ignorância do brasileiro médio a respeito do mundo e do Brasil é também muito grande.
    Falta a soberba, entra o complexo de vira-lata, mas o nível de informação e a capacidade de processamento de informação são muito baixos em nosso país.

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    1. O espantoso é a nação mais poderosa do mundo ter um povo tão ignorante. E tão prepotente.

      Ainda agora li um caso no Quora: em Mykonos e Santorini parece que há burros para transportar os turistas nas subidas existentes na cidade. Aí um imbecil desses foi a Olímpia e perguntou por que não havia burros também para levar os turistas. Acontece que Olímpia é plana e além disso é um sítio arqueológico. O guia grego explicou isso ao imbecil. O paspalho respondeu que os gregos estavam perdendo uma ótima chance de fazer dinheiro botando burros para levar as pessoas. Ou seja: o cara só pensou no dinheiro. O sítio arqueológico para ele não tinha a menor importância.

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    2. Você está sendo modesto. Você não imagina o nível de ignorância e de alienação cultural em que vive a maior parte do povo brasileiro. É desesperador. Além disso o número de analfabetos e analfabetos funcionais é assustador.

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    3. Sim, mas o Brasil é o cocô do cavalo do bandido em termos de poder mundial. Já os EUA são a nação mais poderosa da Terra. Ter um povo tão ignorante, e propositalmente, é espantoso.

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  39. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Mas é de se lamentar que um país com tanto dinheiro seja tão medíocre como comentado. Como é de se lamentar as oportunidades perdidas pelo nosso país.
    Lá nos States há muita coisa boa como aqui também há. Temos que ter cuidado com as generalizações que normalmente se tornam injustas.
    Os exemplos citados pelo Helio são patéticos mas teríamos muitos iguais no Brasil.

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    1. Anônimo, o Brasil é um país cujos recursos abundantes são empregados para sustentar instituições milionárias que não servem à população, e sim à elas próprias. Os Poderes Legislativo, Judiciário, o MP, e os Tribunais de Contas, possuem estruturas bilionárias que não encontram similares nos países mais ricos e desenvolvidos, enquanto a esmagadora maioria da população vive em uma miséria africana. O Brasil é a única nação onde existe Justiça eleitoral e Justiça do Trabalho, com milhares de funcionários que recebem vantagens e benesses imorais. Toda essa gama de desigualdades aviltantes é mantida sob a "alcunha" de instituições democráticas, nas quais seus próceres não podem ser presos por possuírem "imunidades legais". Concordo com muitas coisas a respeito dos EUA que o Hélio mencionou, mas uma coisa precisamos nos curvar: em relação ao "país de Tio Sam": é uma nação voltada para seus cidadãos, cujos direitos constitucionais e sociais são respeitados e mantidos "ao pé da letra" sem qualquer tipo de imunidade ou foro privilegiado, e na qual o "azorrague" da Lei atinge a todos. Ao contrário da "bananolândia", onde uma Constituição hipócrita e eivada de vícios reza em seu artigo 5°: "Todos são iguais perante a Lei sem qual distinção de raça, cor, credo, etc.". Se fosse vivo o saudoso Bussunda diria: "Isso é sério?"

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  40. Vi agora há pouco o Malafaia espinafrando o Bozo, que até poucos dias eram "unha e carne". É a extrema direita tosca tupiniquim se desmanchando. Bem, eles, "que são brancos", que se entendam...

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  41. Relembro que o combinado foi não termos discussões de política partidária por aqui.

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    1. Acho que o Gerente está perdendo a paciência e o prazer de postar, pois ultimamente há meia dúzia de comentários a respeito da postagem e o resto é tudo "FF".

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    2. É verdade, mas não se pode viver dentro de uma bolha e ignorar o que ocorre no mundo ao redor.

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  42. Bom dia. (para ficar em casa)
    Nuvens carregadas, temperatura mais baixa, previsão de chuva.
    A respeito das enchentes na Praça da Bandeira, lembro que nos anos 90 fiquei preso em um meio de tarde/início de noite por horas, esperando a água baixar.
    Na Tijuca, foram construídos o Piscinão da Praça da Bandeira, (inaugurado em 2013) com capacidade para 18 milhões de litros de água, o Piscinão da Praça Niterói com capacidade para 58 milhões de litros e o Piscinão da Praça Varnhagen com capacidade para 43 milhões de litros de água.

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    1. Parece muito, mas a capacidade total somada de 119 milhões de litros não chega à 50 piscinas olímpicas (2,5 milhões de litros cada se a profundidade for de 2 metros).

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  43. Eu até cheguei a sair para fazer compras mas começou a pingar um pouco mais forte e dei meia volta. Vou ver como fica amanhã. O melhor é só sair de casa se for imprescindível.

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  44. Não é comum eu ficar em cima do muro, mas o Luiz das 08:10h e os dois Anônimos todos os três têm razão, cada um a seu modo. O ideal é seguir a orientação do Luiz, porém a gente fica sabendo de tanta canalhice na politica e no Judiciário que fica difícil se conter.

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  45. Comentário excluído. Dispenso deboche.

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  46. Uma vez eu estava vindo para casa, no ônibus da linha 232 - Lins. Começou a chover muito forte. O ônibus subiu o viaduto Oduvaldo Cozzi mas na descida o trânsito estava parado. Ele ficou preso quase no alto do viaduto. A chuva aumentou, o rio começou a subir, transbordou a olhos vistos. Havia uns protetores na margem dele e dava perfeitamente para ver a água subindo, usando como referência esses protetores. Um carro estava bloqueado junto ao muro da Escola Técnica, em cima da calçada. A água começou a subir e chegou quase à capota do carro. O casal que estava dentro dele saiu e ficou em pé em cima da capota. Um funcionário da Escola Técnica apareceu com uma escada e o casal subiu e passou para dentro da escola. Levou um tempão para a água descer e o trânsito ser liberado.

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  47. Numa dessas chuvaradas, acho que em 1988 ou 1989, eu estava alocado na rua de Santana. Um colega tinha um Chevette hatch. A título de curiosidade, ele era coreano, de nome Jae Woo, e morava na Gardênia Azul. Quando a chuva começou a apertar, ele resolveu ir embora. Ao se aproximar do fim do Canal do Mangue, perto dos viadutos das Forças Armadas, o mangue começou a transbordar. O trânsito estava praticamente parado. Os carros se espremiam uns contra os outros, tentando arranjar um lugar em cima do viaduto. Ele conseguiu subir um pouco. A Praça da Bandeira estava alagada, não passava nada. Ele dormiu a noite dentro do carro, em cima do viaduto. Só já no meio do dia seguinte conseguiu prosseguir viagem.

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  48. Na rua Dona Delfina, onde moramos, havia uma bacia mais ou menos na altura da nossa casa. Morávamos no 46, o ponto mais baixo da bacia era no 52. Quando chovia forte, entrava água pela Conde de Bonfim, por um lado, e pela avenida Maracanã, pelo outro. E as águas convergiam para essa bacia. Nossa casa era alta do chão, com cinco degraus para o piso interno, com um porão não habitável embaixo. As águas entravam no quintal, juntamente com lama, e daí invadiam o porão. Quando a chuva cessava e as águas baixavam, lá iam minha mãe, meu padrasto e meu tio puxar a lama para fora do quintal, com rodos. Mas o que havia entrado no porão não dava para tirar mais. Ao longo dos anos, o porão ganhou uma camada de lama seca.

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  49. Meus maiores sufocos foram na Av. Brasil. Parece inacreditável, mas certa vez a água estava no alto da mureta divisória. Outras tantas vezes fiquei horas preso, mas tive a sorte de não ter sido assaltado. Hoje em dia seria mais perigoso.

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    1. Em 2009 ou 2010 também houve um temporal. Eu trabalhava em Parada de Lucas, na beira da avenida Brasil. Minha chefe morava na Tijuca. Ela saiu de carro, um Uno Mille, e ficou bloqueada na avenida Brasil, altura de Ramos, tal como você citou acima. Não teria sido a mesma enchente?

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    2. No dia dessa chuvarada, eu peguei o 639 - Jardim América x Saens Peña e ele ficou bloqueado em Rocha Miranda, na rua Conselheiro Galvão. As águas subiram nos degraus do ônibus mas não chegaram a entrar dentro do piso. Depois que ele conseguiu prosseguir viagem, parou novamente na Arquias Cordeiro, já no Engenho Novo, porque a passagem por baixo da linha do trem estava uma piscina. Eu saltei e fui chapinhando dentro da água até a estação do Engenho Novo, onde há uma passagem subterrânea de pedestres que não estava alagada. Atravessei para o outro lado e fui a pé até em casa.

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  50. Como a nossa casa era alta em relação ao nível do solo, por mais que a rua enchesse a água não entrava dentro da casa. Isso só aconteceu uma única vez, na tragédia de 1967, quando entrou uns 10cm de altura dentro da casa.

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  51. 1971, um domingo de março, jogo do campeonato carioca, Botafogo x Vasco.
    No intervalo ou próximo a ele, já não me recordo, choveu uma barbaridade (de um lado da arquibancada era difícil ver o outro lado) durante um bom tempo.
    Jogo suspenso, o entorno do Maracanã virou um mar, ou melhor, um rio caudaloso e rápido, as muretas que delimitavam o rio Maracanã desapareceram submersas, caos total.
    Carros passavam arrastados pela água, pessoas idem, acho que houve mortes.
    Cheguei em casa depois das 10 da noite.
    Inesquecível.

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  52. Houve uma época em que meu padrasto trabalhava na rua do Lavradio e minha tia mais velha era dona de um salão de manicure na rua Gomes Freire, esquina com Visconde do Rio Branco. Quando dava enchente, minha mãe ia abrindo caminho com um rodo no lamaçal da calçada e meu padrasto e tia iam atrás, até chegar à rua Conde de Bonfim, e daí iam a pé até o trabalho, porque os bondes paravam de circular e os ônibus e lotações passavam lotados.

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  53. Uma vez minha tia mais nova vinha do trabalho e saltou na Conde de Bonfim, durante uma enchente. Quando ia caminhando para casa, caiu dentro de um bueiro. Água até o peito. Populares a ajudaram a sair de dentro. Perdeu o guarda-chuva e se arranhou um pouco.

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  54. Vou narrar um caso de queda quase fatal, mas não referente a enchente. Eu trabalhava na CINCO, lotado em Honório Gurgel. Pegava o trem da linha Auxiliar, na época aqueles trens azuis série 100, parecidos com os originais comprados em 1937. Algumas das portas não fechavam mais.

    Quando o trem parou na estação de Maria da Graça, entraram uma mulher com uma bolsa de compras e sua filha, de uns 10 anos de idade. O vão entre a plataforma e o trem era grande e a garota caiu ali. O trem começou a andar. A mãe, ao ver o que tinha acontecido, começou a gritar desesperada e queria pular do trem andando. Populares a seguraram. Eu olhei pela janela e vi que a garota, muito espertamente, havia ficado imóvel e o trem estava passando sem atingi-la. A mãe gritava desesperada.

    Por sorte, quando o trem entrou na próxima estação, Del Castilho, uma outra composição estava parada na plataforma, descendo para Maria da Graça. A mãe correu e entrou nela.

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  55. Muitas vezes, durante as enchentes que assolavam nossa rua na Tijuca, os bueiros não davam vazão porque estavam entupidos. A Dona Delfina tem muitos oitizeiros. As folhas caíam, entravam nos bueiros e bloqueavam a passagem da água. Por acaso havia bem em frente a nossa casa, e também do lado imediatamente oposto, dois bueiros. Meu tio (sempre ele, não é?) saía de casa com uma enxada na mão, tirava a grelha do bueiro e retirava as folhas, para dar passagem às águas. Debaixo de chuva. Ele sozinho. Só uma vez me lembro de um outro morador ter ajudado, no bueiro do outro lado da rua.

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  56. Por acaso, hoje, esperando para atravessar o sinal observei que o bueiro estava completamente entupido. A falta de manutenção é impressionante.
    Os maiores sufocos que passei na Av. Brasil foram entre 1983 e 1985, quando trabalhei lá pelo km 45.

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    1. Assisti já há um bom tempo um documentário sobre a manutenção do sistema de esgotos de Paris que me muito me impressionou.
      Existe um departamento específico para isso, com quadro de pessoal altamente treinado, programação rígida de manutenção, os mais diversos e modernos equipamentos, de barcos para navegarem nas seções maiores de esgoto a robôs especiais e comportas comandadas remotamente, com muitas câmeras na rede, que é detalhadamente mapeada e acompanhada.
      Primeiro mundo.

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    2. O sistema de esgotos de Paris foi um problema recorrente nos jogos deste ano. Por ser antigo, tudo era levado para a rede pluvial que desemboca no Rio Sena, mesmo com várias etapas de tratamento. Quanto mais chovia a qualidade da água no rio piorava.

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    3. O documentário passava outra idéia, vai ver que era "patrocinado" ...

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    4. Lembro que em 2016 um casal de amigos abreviou forçadamente a estada em Paris inundada por chuvas muito fortes e demoradas, o Sena encheu e começou a transbordar, museus foram fechados, obras de arte levadas para lugares mais seguros, por aí.

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  57. FF:
    A noite promete.
    A provável escalação da seleção brasileira para o jogo com o Chile é: Ederson, Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães. Abner, André, Paquetá, Savinho, Rafinha, Rodrigo e Igor Jesus.
    É o que temos.

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    1. Lembrando que da lista original cinco foram cortados por contusões. E já não era lá essas coisas...

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    2. Agora há pouco a Grécia ganhou por 2x1 da Inglaterra em Londres pela Nations League.

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    3. Mário, como de hábito vou torcer para que o Brasil se recolha à sua "insignificância futebolística".

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  58. Em Madureira lembro de somente uma enchente, em 1988. A rua virou rio com correnteza a água ficou no nível da canela, mesmo colocando barreiras na entrada (com recuo maior do que prédios e casas), mas nada comparado ao que meu pai contava, nos anos 60, quando o botijão de gás ficou boiando, assim como vários mantimentos da mercearia. Meu irmão era muito novo e acho que minha irmã nem era nascida. Pode ter sido em 1966.

    Aqui em Curicica peguei uma vez água na altura do peito, perto da Estrada dos Bandeirantes. Aqui em casa só vai encher quando o resto do bairro estiver submerso. Meu pai fez a estrutura da casa pelo menos um metro acima da rua.

    Em 1996 não consegui ir trabalhar porque a Taquara parecia cenário de guerra no dia seguinte àquela famosa enchente. Mais recentemente foram destelhamento e queda de árvore.

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    1. Em 1988 o recém falecido Saturnino Braga antecipou o feriado de São Sebastião de quarta para a segunda-feira, mas a chuva forte veio logo depois do carnaval. Os efeitos do temporal cancelaram o Desfile das Campeãs justamente no primeiro título da Vila Isabel.
      Em 1966 e 1967 contam que o Negrão de Lima trocou o feriado do padroeiro pelo dia do aniversário da cidade. Esse detalhe eu não lembro, mas não esqueci que foram dois anos de grandes volumes de chuva, com sérias consequências.

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    2. Era o que diziam na época. Depois do temporal de 1967, Negrão voltou atrás e restabeleceu a data original do feriado para 20 de Janeiro. O temporal de 1988 foi muito forte, mas não se compara ao ocorrido em 10 de Janeiro de 1966.

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  59. Boa noite Saudosistas. Assisti ao jogo da Inglaterra 1X2 Grécia, a defesa da Inglaterra bate mais cabeça do Pai de Santo em terreiro de Macumba. Acho que é tão ruim ou pior do que a da Seleção Brasileira.
    Agora no jogo da Argentina, o goleiro da Venezuela no cruzamento socou a bola em cima do seu beque e a bola sobrou para o jogador Argentino fazer o gol.
    Logo mais tem o Chile X Brasil, lá em Santiago, tô achando que que será mais uma derrota da seleção.

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    1. Antes de começar o jogo o Brasil está na posição da repescagem. Um empate tira a seleção desse incomodo pelo n°. de vitórias. Mas o clima ficará tenso nos corredores da CBF e na concentração e treinos (ainda Granja Comary?) até o jogo contra o Peru, terça-feira.
      Como esse já está quase certo de morrer bem antes da véspera de Natal, os brasileiros têm tudo para pelo menos adiar a crise, parte 2.

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    2. Primeiro critério de desempate é saldo de gols.

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  60. 5 minutos de jogo, 1 X 0 Chile, falha dos dois laterais, o jogador com nome de ilha com cartão amarelo, passes como sempre errados.
    Show de horrores.

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    1. Impressionante.
      Assim é melhor botar um dos times das primeiras posições do campeonato brasileiro para jogar, pior não fica, pelo menos tem conjunto.

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  61. Falha maior do goleiro brasileiro. Mal colocado e atrasado no gol.

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  62. Este comentário foi removido pelo autor.

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  63. Faltam jogadores, é verdade, mas com esse mesmo material humano um técnico competente faria o time jogar mais.
    Enfim ....

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  64. "Há mais coisas entre o Céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia" (William Shakespeare). Essa máxima nunca foi tão real como no caso dos temporais ocorridos no Rio de Janeiro. São bons exemplos para aqueles que são materialistas e não acreditam na existência do plano espiritual.

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