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quarta-feira, 18 de junho de 2025

ESSES CARROS...

 


FOTO 1: Para espanto dos cariocas que se encontravam no Centro, em 1959, este Renault Dauphine era içado para uma exposição no prédio da Maison de France, na Av. Presidente Antônio Carlos. 
A apresentação contava com a presença das vedetes Elizabeth Gasper, Carmen Verônica e Norma Benguel.
Foto: revista Manchete

FOTO 2: Conta nosso amigo Gustavo Lemos que em 1964 no lançamento do Simca Tufão, a fábrica trouxe uma equipe francesa que fazia acrobacias com automóveis, liderada por Jean Sunny. 

Aluizio Lemos, pai do Gustavo, e seu sócio Albino Brentar ficaram maravilhados com o show e foram conversar com o francês. Ele deu as dicas de como andar em duas rodas e, em uma semana, os dois malucos construíram a rampa e não é que conseguiram? Foram os primeiros a fazer isso aqui no Brasil. 

A Simca quis contratar os dois para fazer shows, mas havia um problema: eles tinham uma concessionária VW (Lemos & Brentar), e também não estavam interessados em fazer shows. 

Algum tempo depois, o paulista Euclides Pinheiro montou o Simca Show, fazendo as mesmas acrobacias da equipe francesa. O local da foto é a atual Av. das Américas, que na época só tinha uma pista quase deserta, que era conhecida por BR 101.


FOTO 3: Aqui vemos o Euclides Pinheiro, citado pelo Gustavo, fazendo acrobacias na Av. Chile.  Neste espetáculo usava Chevette e Opala. 



FOTO 4: Nesta época, Euclides Pinheiro usava carros Chevrolet. A multidão delirava com as manobras.


FOTO 5: Registro do momento, em 19/12/1960, em que o jornalista e mais tarde publicitário Mauro Salles participa de uma demonstração da capacidade anfíbia de um fusca especialmente adaptado. 


FOTO 6: O passeio pela Lagoa Rodrigo de Freitas foi um sucesso. O Fusca 1200 saiu do Clube dos Caiçaras, na Lagoa.



FOTO 7: Conta o Jason Vogel que parecia um Fusquinha como qualquer outro, não fosse a pequena hélice na traseira e os canos de escape voltados para cima, ladeando a vigia traseira.

O motor foi blindado numa caixa metálica e as vedações das portas foram aperfeiçoadas. Por segurança, adaptou-se no porta-malas uma bomba para escoar água que porventura entrasse no compartimento do motor ou na cabine. A característica plataforma do Fusca, toda fechada por baixo, não sofreu qualquer alteração. Também não foram usados flutuadores.

Na entrevista após o passeio Mauro Salles relatou que: "O carro flutuou bem, com a linha d'água na base dos faróis dianteiros e na curva inferior dos para-lamas traseiros. Mantive uma leve aceleração e a velocidade desenvolvida era de uns 10km/h. As rodas dianteiras agiram como leme, e foi possível manobrar em curvas de pequeno diâmetro. Dirigi o tempo todo de sapatos e meias, e só os molhei quando, ao descer do sedan, pisei em uma poça de chuva."



FOTO 8: Este, definitivamente, não foi um belo passeio até o Corcovado.


64 comentários:

  1. O Fusca "anfíbio" era um legítimo "bananinha".

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Ao ver a foto 1 lembrei da cena do filme do Roberto Carlos.

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    1. Hoje é dia do químico e do orgulho autista.

      É dia da imigração japonesa porque em 1908 chegava ao porto de Santos um navio com mais de 700 imigrantes.

      Em 1942 nasciam Cely Campello e Paul McCartney.

      Em 1946 nascia Maria Bethânia.

      Em 1983 a primeira astronauta americana ia para o espaço.

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    2. Assisti ao Paul McCartney no Maracanã em 1990. Ótima sensação "ouvir" um dos "beatles" ao vivo. Porém, nunca assisti a magistral Maria Bethânia. Indesculpável!!!

      A "mãe-Rússia" já tinha levado uma mulher ao espaço em junho de 1963, Valentina, que ainda está viva, com 88 anos.

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    3. Guilherme, para minha alegria assisti a muitos espetáculos da Bethânia, no antigo Teatro da Praia em Copacabana e no Canecão. E ajudei a meu então chefe a tratar de uma lesão no tornozelo dela. Grandíssima cantora-atriz.

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  3. Fiquei surpreso com a data da foto do Dauphine. Achava que tinha sido lançado na década de 70.
    O que terá acontecido no acidente do Corcovado? Bebida em excesso, inexperiência do motorista?
    Essa dupla Lemos e Brentar daquela inesquecível oficina com metade de um Puma na fachada no Jardim Botânico não era fácil.

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    1. Essa foto já apareceu antes e uma das hipóteses que apareceu na época foi de distração na hora da troca de marcha...

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    2. Dificil, esse carro (Buick) tinha câmbio automático.

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    3. Como não sou especialista, vou confiar. Mas seria possível acionar uma marcha para a frente em vez da ré e acelerar?

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    4. Sim, Augusto.
      Uma situação pouco provável no dia a dia, mas possível e que pode explicar o acidente,
      Pouco provável porque normalmente o engate de ré nos carros com câmbio automático pressupõe pé no freio e das duas uma: ou o acionamento de um botão/lingueta simultaneamente com a movimentação da alavanca seletora para a posição da ré ou o deslocamento da alavanca para uma posição bem destacada/diferente em relação às das outras seleções possíveis, tornando difícil a confusão entre marchas.

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    5. O Buick é 1949. A transmissão automática dos Buick era Dynaflow e embora tenha sido lançada bem antes de 1949, poucos Buick eram automáticos antes de 1950, quase todos tinham caixa de marchas comum.

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  4. Bom dia a todos!

    Meu pai já dizia que o Fusca é o carro mais guerreiro já construído. Carro de guerra, literalmente! Quantas vezes já se viu o Fusca enfrentando e vencendo todas as dificuldades das ruas sem fraquejar.

    Esses carros... me vem a lembrança do Fiat 147 subindo a escadaria da Igreja da Penha e outro atravessando a Ponte Rio-Niterói com apenas 1 litros de gasolina no tanque... e parece que ainda sobrou combustível.

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  5. O Chevette foi lançado em 1973, o que data as FOTOS 3 e 4.
    Como curiosidade, a tração era traseira, acho que foi o único carro que dirigi além do fusca com este tipo de tração. (gostei um bocado desse carro, muito agradável de dirigir)

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    1. Mário, a tração do Chevette era dianteira, e não traseira.

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    2. Joel, a tração do Chevette era traseira, pelo menos nos modelos que tive, o 1974 e 1976. Não creio que tenha mudado depois disso.

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  6. Ir ver o Dauphine não me atrairia muito, mas ver a Carmen Veronica, a Elizabeth Gasper e a Norma Benguel, em 1959, bem de perto, teria grande prazer. A Carmem Veronica era fora de série, a Elizabeth Gasper era magrinha, mas muito interessante, e a Norma Benguel na época era um espetáculo. Acho que todas foram "certinhas do Lalau".
    PS: acho que amanhã o SDR completará 2.650.000 visitas.

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    1. A Carmem Verônica pode ser vista no Globo Play Novelas ( ex-Viva) às 14:45 na novela "Caras & Bocas. A novela deve ter quase vinte anos e eu não sei se ela ainda está entre nós.

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    2. O "Lalau" tinha bom gosto para mulher, mas sua língua ferina e mortal era seu ponto alto. Morreu poucos meses antes do 13 de Dezembro de 1968. Fica a pergunta: como teriam sido suas relações com o A.I. 5?

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    3. Joel, a Carmem Verônica está viva, com 92 anos completados no último dia 12 deste mês. Outra novela que ela trabalhou foi Belíssima, de 2005. Ela contracenava com a bela Íris Bruzzi. Eu estava até revendo a novela Vale Tudo, de 1988, e a Íris estava muito bonita.

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    4. A Íris Bruzzi era casada com o Colé, confere?

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  7. Em algumas exposições de carros antigos é figurinha fácil um jipe anfíbio do ano de 1944, criado pelos alemães durante a guerra. É muito parecido com um jipe DKW. Ele tem uma hélice cujo eixo se acopla ao do motor, para percorrer trechos em água.

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  8. Por falar em travessia de trechos de água rasa, lembro um episódio durante a II Guerra Mundial, em que tropas soviéticas estavam do lado de um charco e as alemães, do outro. Para atravessar o charco sem chamar a atenção dos sentinelas germânicos, os soldados soviéticos arrancaram juncos (ou algo parecido) que tinham um formato parecido com o de canudinhos de bebida. Então afundaram no charco e o atravessaram respirando pela boca com o junco.

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  9. Divergindo um pouco do tema do dia, também houve a fantástica resistência ao cerco de Leningrado por tropas alemães e finlandesas. A população morria de frio, fome e doenças. Para abastecer os que permaneciam lá ou retirar quem fosse possível, os russos aguardavam a superfície do lago Ladoga congelar e estabeleciam uma interminável fila de caminhõezinhos que cruzavam o lago até a cidade, na escuridão da noite, debaixo de bombardeio de artilharia. Volta e meia um caminhão afundava no lago, quando o gelo ainda não era espesso o suficiente para suportar o peso do veículo. Esta era a grande questão: quando iniciar o tráfego e quando encerrá-lo, em ambos os casos por causa da pouca espessura do gelo.

    Problema parecido durante o cerco de Stalingrado, quando o único meio de contato com as tropas russas encurraladas era através do rio Volga. Embarcações de todos os tipos iam e vinham cruzando o rio com tropas, mantimentos, armamentos e munição, sob bombardeio de aviões e artilharia germânicos. Como o cerco foi de setembro de 1942 a janeiro de 1943, abrangendo o inverno, quando iniciava o congelamento do rio formavam-se grandes blocos de gelo que abalroavam as embarcações, danificando-as ou afundando-as. A resistência de Stalingrado e a vitória subsequente fazem parte da epopéia humana, a meu ver. Não subestimemos os russos. Nem os chineses. São muito diferentes de nós.

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  10. Guilherme, 11:31h ==> notou a ambiguidade de sua frase? Ficamos sem saber se você é fã da Bethânia ou do Luiz. O nosso idioma tem dessas coisas. Pode-se escrever ou falar algo de significado ambíguo. Exemplo: você chega para alguém e diz "O Fernando adora sua esposa". Esposa de quem, cara-pálida?

    Em outros idiomas isso não aconteceria: em francês, haveria a distinção entre "ton épouse" e "son épouse"; em inglês, "your wife" e "his wife"; em alemão, "deine Frau" e "seine Frau".

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  11. Dos 2, Hélio. Do Mestre e da Maria. 😂

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    1. Helio, mesmo acreditando que o Guilherme, assim como eu, seja fã dos 2, no caso, o uso do "é por isso" restringe a admiração apenas ao Luiz, a não ser que o motivo da adoração à atriz seja a lesão do tornozelo. Rss

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    2. Verdade, Colaborador Anônimo. Tornozelo da Bethânia? Deixa pra lá antes que eu escreva besteira.

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  12. Na série de vídeos "Les Routes de l'Impossible", no You Tube, aparecem veículos (carros, caminhões e ônibus) tão caindo aos pedaços que a gente não sabe se chora ou se ri vendo-os. Especialmente em países africanos que se libertaram de colonizadores europeus na década de 1960 há veículos daquela época ou ainda mais antigos rodando até hoje, totalmente esbagaçados. Peças quebradas são refeitas artesanalmente, remendos são realizados com arame, vi caminhão rodando com o motor totalmente à mostra, sem o capô, as partes laterais e os paralamas. Um carro tinha os parafusos das rodas já espanados e dos cinco originalmente existentes só havia três. De trechos em trechos o motorista parava o carro e reapertava esses parafusos remanescentes antes que a roda saísse do eixo.

    Num outro caso, na carroceria do caminhão ia um recipiente com gasolina e uma mangueira transparente entrava pela cabine e o motorista liberava a gasolina com o dedo, dentro do carburador.

    Noutro caso o chassis do carro estava totalmente empenado e a parte central dele ia arrastando pelo chão enquanto o carro andava.

    Coisas que nunca esperei ver.

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  13. Sessão tripla de futebol hoje na Globo, para desgosto de alguns comentaristas e deleite de outros...

    Até agora dois jogos, um treino de luxo do City mais cedo e um "tropeço" do Real Madrid há pouco. Mais tarde tem a estreia da Juventus.

    Amanhã à noite estarei dividido entre o possível último jogo das finais da NBA e o jogo do Botafogo contra o PSG. Este último vai começar um pouco depois e ficarei alternando entre eles... à tarde tem os jogos do Palmeiras e do time do Messi contra o Porto.

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  14. Decio >> 18 de junho de 2025 às 12:32
    2.650.112 acessos às 19:02 h

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  15. Bom dia.

    Dia de Corpus Christi. Dia do cinema brasileiro.

    Em 1944 nascia Chico Buarque de Holanda.

    Em 1953 nascia Sidney Magal.

    Em 2008 entrava em vigor a Lei Seca.

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  16. Um ex-colega meu morava em Jaraguá do Sul e gostava de fazer "pegas" em Joinville com seu Dauphine. Num desses, o carro capotou e parou de cabeça pra baixo. O teto imprensou a cabeça dele. Ficou hemiplégico. Aí mudou-se para o Rio e fez tratamento na ABBR. Em vão, naturalmente.

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  17. Mesmo assim, comprou um Passat azul claro ano 1975 e importou um equipamento especial para motoristas hemiplégicos. Por duas vezes fui com ele a Jaraguá do Sul, revezando no volante. Com a mão direita se podia fazer tudo o necessário à condução.

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  18. Algo no entorno dos faróis me faz dizer qual é o Dauphine e não Gordini, mas só colocando um ao lado do outro para ter certeza do que acho.
    Uma propaganda estrangeira do Fusca mostrava seu motorista saindo de casa com o valente "besouro", enfrentando muita neve nas ruas, indo até uma garagem de máquinas de limpar essa neve, onde o operador com uma delas e desobstruía todo o caminho de volta, para que outros veículos pudessem transitar pela mesmas vias por onde passara com o VW.

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    1. O fusca era refrigerado a ar. Acredito que era uma vantagem em ambientes com temperatura às vezes abaixo de zero. Mas posso estar errado...

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  19. Nas demonstrações acrobáticas eu não ficaria na "fila do gargarejo", muito pelo contrário, só bem lá no alto. Idem nos casos de corridas de carros e motos, principalmente ralis, que são mais abertos ao público.

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  20. Quem vê tornozelo não vê coração.
    A primeira vez que li o termo "sapatão" se referindo à mulher homossexual foi n'O Pasquim, na década de 70, adivinhem se referindo a quem? E nunca ouvi falar que ela desse a mínima bola para a referência, tipo "tô nem aí" e vida que segue. Logo esqueceram o assunto e a palavra ficaria popular com a música do Chacrinha, outro que não tinha "papas na língua", do carnaval de 1980, se não me engano.

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    1. Mas os lacradores do politicamente correto trataram de "fazer bem o seu trabalho". Hoje em dia elas se manifestam publicamente de forma acintosa, ai de quem reclamar! Já até engravidam da "companheira", embora seja sabido que "colar velcro" não tenha outros efeitos que não sejam a execração moral da grande maioria da sociedade. Mas há defensores desse tipo de conduta em todos os segmentos da sociedade, e logo algum "anônimo" irá se manifestar...

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  21. O fotógrafo do acidente foi muito bom no ângulo escolhido, o carro sinistrado, a ideia da altura de onde ele veio, a grade rompida e o Cristo lá em cima, confirmando o local.
    E o Buick com a cara aterrorizada diante de sua morte iminente.
    Pode ter sido só um simples caso de esquecimento ao não usar o freio de mão?

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    1. Pelo Street View é possível ver que agora tem vegetação para amortecer a queda.
      Mas agora só vans sobem na laje.
      Dessa subida só lembro do cheiro forte do muito uso das embreagens na fila de carros.
      Só lembro de ter ido uma vez de carro no Corcovado.

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  22. Olá, comentarista preconceituoso. Viva sua vida e deixe a dos outros em paz.

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    1. Anônimo, eu só não acerto as dezenas da Loto. Eu vivo a minha vida em paz e de acordo com minhas convicções morais, graças a Deus. Mas isso não me impede de expressar minhas opiniões pessoais, "capisco?" E se você se sente incomodado com elas, paciência! Ou então "saia do armário" e se liberte-se dos grilhões que te oprimem....

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  23. Falando em esportes:
    Por que a mídia sempre coloca o "AL" antes do nome dos times árabes?
    Seria como se aqui anunciassem sempre, por exemplo, O Flamengo versus O Botafogo.
    Sobre esse Mundial de Clubes eu estou achando que a fórmula não vai pegar. Muitos times desvaloriza a competição.
    Igual à Copa do Mundo de seleções com quantidade a perder de vista, nem sei quantas, a partir da próxima.

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    1. Globo.com
      Saleh Hassan, tradutor da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.
      Al Ahly significa "o Nacional" e Al Hilal, "a Lua Crescente"
      — É uma maneira de destacar, de engrandecer. Al Ahly é "o" time nacional, não qualquer time nacional. O mesmo ocorre para o Al Hilal, "a" Lua Crescente — explica Saleh Hassan, tradutor da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. — O "al" também é usado em nomes próprios, sempre antes do sobrenome. O motivo é o mesmo, para engrandecer o nome da família. A tradição é mais comum na Arábia Saudita ,e o prefixo não é usado antes do primeiro nome.

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  24. Esse comentarista atualmente é o ponto destoante desse espaço, não tem um comentário em que não dispensa a oportunidade pra destilar preconceitos, recheado de piadinhas sem graça. Um ser amargo, que ainda, veja só, prega espiritualidade. Nesses tempos malucos que estamos vivendo, dá impressão até de se tratar de um personagem.

    Pronto, exerci o meu direito, embora como anônimo, de liberdade de expressão.

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    1. "Anônimo", estou quebrando uma que é a de "não discutir com comentaristas anônimos ou sob alcunhas, vou parar por aqui, e continuar "andando solenemente para suas opiniões.

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  25. Paulo Roberto, 10:56h ==> meu comentário sobre o tornozelo da Bethânia não se referia à homossexualidade dela. Fico por aqui.

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    1. Na verdade a minha frase sobre o tornozelo não tem a ver com o parágrafo seguinte, eu devia ter escrito em comentários separados.
      Era só uma brincadeira sobre fixação em partes não sensuais do corpo, que, dizem, muita gente tem.
      Isso me faz lembrar que tinha enciclopédia sobre educação sexual nos anos 1970 e tudo que não era no estilo "papai e mamãe" era desvio sexual.
      Será que era o jeito de passar na censura?
      Se até a Janete Clair teve que adaptar parte de textos censurados de novela em 1977, já na "abertura lenta e gradual", imagine tudo o mais.
      Voltando à frase sobre tornozelo e coração, também pode ser o que o cardiologista falou para o ortopedista.

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  26. Tem uma coisa que acho muito estranha: se você posta uma piada ou comentário sobre LGBTQIABDCDEFGH+DOG+SHEEP, seus adeptos e integrantes fazem um escarcéu. Mas praticamente toda novela da Globo e toda comédia costuma ter um representante daquela classe, fazendo os papeis mais escrachados e ridículos possíveis, usando vestimentas bregas, seios postiços desalinhados, bunda grande e falsa, sapatos altos que vivem entortando ao andar, tudo isso só para ganhar audiência e risos. Papeis que denigrem a classe e a tornam motivo de zombaria, e ninguém dela se revolta. Dá para entender isso?

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    1. Hélio, não é de hoje que sempre que eu manifesto minhas opiniões sobre condutas LGBT neste blog, um comentarista "supostamente Anônimo" imediatamente se levanta e desfere um chorrilho de impropérios em razão de tais opiniões. Fiquei analisando o porquê da tamanha fixação, e em razão disso tracei um perfil desse comentarista com o fito de analisa-lo para descobrir sua identidade. Curiosamente percebi que esse suposto "anônimo" nunca fez ou faz qualquer comentário sobre seu passado ou presente sentimental, como uma mulher, esposa, namorada, ou "ficante", nem mesmo quando adolescente, e por que isso acontece? Falta de vontade, oportunidade, ou algum outro motivo? Ele não suporta o emprego de termos jocosos quando o alvo é algum membro da comunidade LGBT, e obviamente há uma forte razão para isso. E qual seria? Solidariedade humana ou por "sentir na própria pele?" Só esses motivos seriam suficientes para ter uma idéia de quem seria esse "Anônimo", mas por enquanto "vou dar linha na pipa"...

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  27. Boa tarde!

    Assisti uma capotagem de um Dauphine/Gordini, em Petrópolis, final dos anos 60. Era um carro novinho subindo a avenida Ipiranga muito rápido. Dobrou à esquerda onde hoje há uma rotatória (na época era uma praça) e capotou (devia estar se imaginando o Juan).
    Posteriormente, salvo engano meu, o motor destes modelos foi aproveitado no Ford Corcel.
    Aproveitando o gancho do Ford Corcel, até o final do século passado, mesmo fora de linha, os usados eram apreciados no Brasil rural, por sua rusticidade e economia. Ainda hoje se vê um ou outro circulando.
    Fazendo o link Brasil rural/fotos 5, 6 e 7, este Fusca 1200 foi a base do modelo Pé de Boi, lançado em 1965, despojado até da tampa do porta luvas, para que fosse um modelo barato. Pessoalmente não o conheci, mas um tio meu, do campo, vivia dizendo que era o melhor carro nacional já fabricado. Sua fama era de que enfrentava qualquer atoleiro, só parando no caso de "acavalar".

    O pai do Gustavo Lemos juntamente com seu sócio, fizeram história.

    FF: -Lendo os comentários nesta tarde, me veio à mente um clássico da MPB, composto por Aldir Blanc e Guinga, interpretado brilhantemente por Leila Pinheiro, junto à OSRJ. O coco do coco. Quem por acaso não conheça, pode pesquisar no YT por "Leila Pinheiro e OSRJ - O coco do coco (Guinga & Aldir Blanc)" ou usar o link https://www.youtube.com/watch?v=sNYsOv_3CZc .

    A todos um excelente feriado e final de semana!

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  28. Ótima explicação do Mário em resposta às 13:45.
    Será que Almeida e Álvares têm essa origem?

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    1. Boa parte da península ibérica foi dominada por árabes por vários séculos.

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  29. E o tal de Messi, hein?

    Fez o masters do Barcelona vencer o Porto e praticamente classificar o time para a próxima fase. Só pode ser eliminado pelo time egípcio, já que o primeiro critério de desempate é o confronto direto. Logo, não pode mais acontecer de classificarem Palmeiras e Porto. O jogo das 22h fica ainda mais interessante...

    PS: morreu aos 91 anos agora à tarde o ator Francisco Cuoco.

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  30. Quando me referi aos comentários preconceituosos do dito comentarista não me referi àqueles exclusivos aos homossexuais, pois é comum também os seus comentários, implícitos ou não, racistas e regionalistas. Se ater a uma questão isolada é querer relativizar uma conduta repulsiva e criar uma dialética para justificar tal comportamento.

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  31. Ao ver o gol de falta do Messi, fiquei imaginando se - a exemplo do "kicker" no futebol americano - o "soccer" tivesse um jogador especialista que só entrasse em campo para cobrar determinadas penalidades ...

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    1. O goleiro da seleção americana que disputou a copa de 1994 chegou a ser contratado como "kicker" por um time da NFL... não lembro o resultado disso.

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  32. Fico espantado como os times não procuram ter um bom cobrador de faltas. É um falha enorme.
    Contam que os preparadores físicos não querem que os jogadores atuais treinem muito bater faltas. Alegam que prejudica a musculatura.
    O que seria do Zico hoje em dia, sabendo-se que ficava mais de uma hora depois dos treinos batendo faltas?

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    1. Coincidência ou não isso foi discutido no programa do Galvão Bueno de segunda, feito no Maracanã por causa do aniversário de 75 anos do estádio. Se o jogador tiver "personalidade" vai ficar depois do treino praticando.

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    2. O Raphinha fez um gol de falta na Copa América do ano passado depois de pelo menos quatro anos de "seca". Acho que o último tinha sido na outra Copa América, em 2019. Isso na seleção. Nos clubes é mais comum, apesar de menos do que no passado.

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    3. Dizem que Pelé treinava muito em hora extra também, até com chuva, mesmo quando já era um Rei. Só pedia que algum goleiro ficasse com ele.
      Com exceção do acontecido na Copa de 62, nunca ouvi falar que ele tivesse algum outro problema muscular mais sério.
      Além do tipo físico, o talento natural, o pai na infância e na adolescência (seu personal trainer diriam hoje), tinha também força de vontade e muita disciplina como atleta.

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  33. Com a morte do Francisco Cuoco eu acho que não sobrou nenhum ator que nos anos 60 já era considerado galã.
    O Tony Ramos já fazia novelas, mas como coadjuvante.
    Do Cuoco não tem como esquecer a novela Redenção, que deve ter o recorde de número de capítulos, quase 600. Um período igual á metade da minha segunda infância, começou quando eu tinha quase 8 anos de idade e terminou depois que completei 10. Entre uma brincadeira e outra assistia algumas cenas.
    Fez tanto sucesso que muitos pediam para repetir capítulos em dias de falta de energia elétrica.
    Outra dele que vi alguma coisa foi Pecado Capital, que, se ainda existe, seria ótimo que a Globo mostrasse por conta das imagens das obras do metrô no Centro.

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    1. Outros artistas bem conhecidos do elenco de Redenção além do Francisco Cuoco:
      Fernanda Montenegro
      Édson França
      Rodolfo Mayer
      Lélia Abramo

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  34. Aliás, mostrar os efeitos colaterais da obra do metrô foi o principal motivo da censura à novela de 1977 da Janete Clair, cujo enredo tinha o Catete como cenário. Tentou mostrar o sufoco de moradores e comerciantes do bairro, mas o governo considerou propaganda negativa de uma realização do regime militar.

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