Total de visualizações de página

sexta-feira, 20 de junho de 2025

TRENS


 FOTO 1


FOTO 2: Estação de trem de Petrópolis no início do século XX Foi inaugurada em 11/02/1883.


FOTO 3: Acervo do Tumminelli. Vemos a construção de Estação Ferroviária Central do Brasil, que substituiu a antiga estação Pedro II. O prédio começou a ser construído na década de 1930 e ficou pronto em 1943. É um marco do estilo "art-déco". 


FOTO 4: Que saudade do tempo em que o Conde di Lido colorizava fotos.


FOTO 5: Quando as obras de recuperação do prédio da Leopoldina ficarão prontas? É louvável a iniciativa de recuperar o prédio, há tempos abandonado. Mas pretendem ali instalar a Cidade do Samba 2, um centro de convenções e um conjunto habitacional. Melhor seria se fosse recuperada a sua finalidade inicial: uma estação de trens, com serviço ativo, como antigamente.


FOTO 6: O  "Trem de Prata" entre Rio e São Paulo, oferecia uma viagem luxuosa, com vagões-restaurante, cabines com camas e banheiros. Era mais barato que o Electra e mais confortável que os ônibus da Cometa ou do Expresso Brasileiro. Funcionou na década de 1990. 

Antes do "Trem de Prata" havia, na ligação ferroviária Rio-São Paulo, o trem noturno "Santa Cruz", entre a Estação da Luz e a Estação D. Pedro II (Central). Funcionou de 1949 até a década de 1990. 

Como é possível não haver um serviço de trens entre as principais cidades brasileiras?


FOTO 7: Do acervo do JBAN: Vemos o hangar de Santa Cruz com o Hindenburg ao fundo e o trem especial de 1ª classe que partia da Central, parado ao lado do terminal de bagagens. 

quarta-feira, 18 de junho de 2025

ESSES CARROS...

 


FOTO 1: Para espanto dos cariocas que se encontravam no Centro, em 1959, este Renault Dauphine era içado para uma exposição no prédio da Maison de France, na Av. Presidente Antônio Carlos. 
A apresentação contava com a presença das vedetes Elizabeth Gasper, Carmen Verônica e Norma Benguel.
Foto: revista Manchete

FOTO 2: Conta nosso amigo Gustavo Lemos que em 1964 no lançamento do Simca Tufão, a fábrica trouxe uma equipe francesa que fazia acrobacias com automóveis, liderada por Jean Sunny. 

Aluizio Lemos, pai do Gustavo, e seu sócio Albino Brentar ficaram maravilhados com o show e foram conversar com o francês. Ele deu as dicas de como andar em duas rodas e, em uma semana, os dois malucos construíram a rampa e não é que conseguiram? Foram os primeiros a fazer isso aqui no Brasil. 

A Simca quis contratar os dois para fazer shows, mas havia um problema: eles tinham uma concessionária VW (Lemos & Brentar), e também não estavam interessados em fazer shows. 

Algum tempo depois, o paulista Euclides Pinheiro montou o Simca Show, fazendo as mesmas acrobacias da equipe francesa. O local da foto é a atual Av. das Américas, que na época só tinha uma pista quase deserta, que era conhecida por BR 101.


FOTO 3: Aqui vemos o Euclides Pinheiro, citado pelo Gustavo, fazendo acrobacias na Av. Chile.  Neste espetáculo usava Chevette e Opala. 



FOTO 4: Nesta época, Euclides Pinheiro usava carros Chevrolet. A multidão delirava com as manobras.


FOTO 5: Registro do momento, em 19/12/1960, em que o jornalista e mais tarde publicitário Mauro Salles participa de uma demonstração da capacidade anfíbia de um fusca especialmente adaptado. 


FOTO 6: O passeio pela Lagoa Rodrigo de Freitas foi um sucesso. O Fusca 1200 saiu do Clube dos Caiçaras, na Lagoa.



FOTO 7: Conta o Jason Vogel que parecia um Fusquinha como qualquer outro, não fosse a pequena hélice na traseira e os canos de escape voltados para cima, ladeando a vigia traseira.

O motor foi blindado numa caixa metálica e as vedações das portas foram aperfeiçoadas. Por segurança, adaptou-se no porta-malas uma bomba para escoar água que porventura entrasse no compartimento do motor ou na cabine. A característica plataforma do Fusca, toda fechada por baixo, não sofreu qualquer alteração. Também não foram usados flutuadores.

Na entrevista após o passeio Mauro Salles relatou que: "O carro flutuou bem, com a linha d'água na base dos faróis dianteiros e na curva inferior dos para-lamas traseiros. Mantive uma leve aceleração e a velocidade desenvolvida era de uns 10km/h. As rodas dianteiras agiram como leme, e foi possível manobrar em curvas de pequeno diâmetro. Dirigi o tempo todo de sapatos e meias, e só os molhei quando, ao descer do sedan, pisei em uma poça de chuva."



FOTO 8: Este, definitivamente, não foi um belo passeio até o Corcovado.


segunda-feira, 16 de junho de 2025

TÁXIS

Atualmente ando preferindo usar os táxis comuns, os "amarelinhos", para os meus deslocamentos. Passei a desconfiar do Uber, face a incidentes com conhecidos, e deixei de usar o carro devido à Lei Seca (que apoio incondicionalmente) e à dificuldade de estacionamento.

Hoje veremos algumas fotografias de táxis encontradas "perdidas" no acervo do "Saudades do Rio" e, acho, nunca publicadas aqui.

FOTO 1: Enviada pela Cristina Pedroso, frequentadora do "Saudades do Rio" há anos, vemos um táxi estacionado na Rua Saddock de Sá, em Ipanema. Era do modelo muito usado até o início dos anos 1960. 


FOTO 2: Entrevista de um motorista de táxi, em 1956, durante uma greve.

FOTO 3: Chama a atenção a educação e cortesia deste motorista de táxi. Ao fundo vemos o cartaz da obras do Banco Lavoura de Minas Gerais. 

Fundado por Clemente Faria, tornou-se um dos maiores bancos privados do Brasil e da América Latina. Em 1971, o banco foi dividido, resultando na criação do Banco Real e do Banco Bandeirantes. O Banco Real foi posteriormente adquirido pelo banco holandês ABN AMRO e, mais tarde, pelo grupo espanhol Santander. O Banco Bandeirantes foi incorporado pelo Unibanco, que se fundiu com o Itaú. 


FOTO 4: De 1955, vemos um posto de abastecimento de táxis no Jacaré.


FOTO 5:  Nos tempos do Distrito Federal era difícil se conseguir um táxi. 


FOTO 6: Movimento grevista de taxistas na Praia do Flamengo, nos anos 60.


FOTO 7: Confesso ter saudade dos tempos em que a PM era responsável pelo controle do trânsito. Havia guardas nos principais sinais, multas eram aplicadas, havia mais ordem.


FOTO 8: Um táxi em Botafogo. Seria na Voluntários da Pátria ou na São Clemente? Ao fundo vemos uma obra da Construtora Canadá, bastante conhecida no século passado por suas obras no Rio. 


FOTO 9: Nos anos 70 a indústria automobilística nacional dominava a frota de táxis.


FOTO 10: De 1969, esta fotografia é "figurinha fácil" na Internet.


FOTO 11: Um valente táxi enfrenta uma enchente na Rua do Matoso, em 1971.



FOTO 12: Um táxi Corcel no Viaduto dos Aviadores.



FOTO 13: Uma mini-enchente na área do Passeio Público.



FOTO 14: Os "amarelinhos" dos anos 1980.

FOTO 15: Esta lembrança de um taxímetro foi enviada pelo Menezes, mostrando o interior de um táxi fusca. Taxímetro Capelinha. É inacreditável que tenhamos aceito e a Prefeitura aprovado este modelo de carro para funcionar como táxi. Substituíram aqueles antigos Chevrolets pretos dos anos 50, mas eram totalmente inadequados para o serviço. Era difícil entrar e sair, pois só tinham duas portas. A lotação era de 3 passageiros apertados no banco de trás, já que o banco ao lado do motorista fora retirado. Em termos de segurança deixavam muito a desejar. Como ninguém usava cinto de segurança no banco traseiro, em caso de freada súbita o passageiro saía pelo para-brisa dianteiro...