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sexta-feira, 24 de maio de 2024

RUA BARATA RIBEIRO 568/572

A postagem de hoje complementa uma feita em 2021 e que aborda o prédio da esquina das ruas Barata Ribeiro e Raimundo Correia, em Copacabana. Mais duas fotos foram adicionadas.


Esta foto, garimpada pela Conceição Araújo, mostra um dos belos tipos de construção da Companhia Territorial e Constructora Casa Bancária, edificado na Rua Barata Ribeiro nº 568, Copacabana, residência do Dr. Teodorico Santiago, no início do século XX. A foto é da revista “A Casa”. 

Ficava bem na esquina das ruas Barata Ribeiro e Raimundo Correa. Teve existência curta, pois logo foi demolida.


Nesta foto vemos, à esquerda e ao fundo, o prédio sendo construído. Em primeiro plano, à esquerda, minha mãe, por volta de 1929. A casa teve, então vida curta, ao contrário do prédio, que sobrevive até hoje, com algumas modificações.




Ontem a Conceição me mandou esta foto da esquina da Raimundo Correia com Barata Ribeito.


E ainda esta outra. Aí morava um amigo, nos anos 50, chamado Helinho. Nunca mais soube dele.


Imagem recente do Google Maps. Comparando com a foto anterior podemos ver como a calçada foi estreitada em um dos alargamentos da Rua Barata Ribeiro.



quarta-feira, 22 de maio de 2024

HOSPITAL GAFFRÉE & GUINLE

A década de 1920 foi um período de busca de novos tratamentos e terapias, além da construção no Rio de projetos hospitalares a cargo do engenheiro Adelstano Porto d´Ave, a serviço da reforma sanitária de Carlos Chagas, que chefiava o Departamento Nacional de Saúde Pública.

Porto d´Ave projetou três hospitais: o Gaffrée & Guinle, o do Câncer e o das Clínicas da Faculdade de Medicina. Apenas o primeiro foi completamente construído.


Construção a cargo do engenheiro-arquiteto A. Porto d'Ave (1890-1952) da empresa Porto d´Ave & Haering, Eng e Arch. Teve a suas obras de edificação entre os anos 1923 e 1929, tendo a sua inauguração em 01 de novembro deste ano. O endereço atual é Rua Mariz e Barros nº 775.

Projetado pelo engenheiro arquiteto A. Porto d'Ave, uma das maiores referências da arquitetura hospitalar da época, a construção foi supervisionada por Eduardo Rabello, médico e chefe da Inspetoria de Profilaxia da Lepra e das Doenças Venéreas, que assim a descreveu: "Não é uma simples fundação de hospital, mas de uma grande instituição, que, uma vez levada a efeito, não terá par no mundo inteiro e colocará a profilaxia das doenças venéreas no Rio de Janeiro numa situação ímpar."


O hospital foi concebido para internar 320 pessoas e contava com um prédio principal de quatro pavimentos munido de elevador - o quarto andar era destinado ao "solarium", onde se localizavam diversos serviços e um ambulatório. Sua tipologia seguiu a do hospital higienista, com as enfermarias destacadas do corpo principal da edificação central, segundo a tradicional preocupação com a correta ventilação e insolação para o tratamento dos pacientes. Esta arquitetura se preparava para a tipologia que surgia nos Estados Unidos e que se tornaria hegemônica nas décadas seguintes: a do monobloco. 

Fonte: A. Porto, G. Sanglard, M.R. Fonseca e R. Costa.


A ideia da criação de um hospital para o tratamento de doenças venéreas, vem do seu patrono, o filantropo Guilherme Guinle, que criou a Fundação Gaffrée & Guinle para gerir a sua atuação filantrópica, em memória dos empresários Eduardo Guinle, seu pai, e Cândido Gaffrée, amigo íntimo da família e seu padrinho. Na foto vemos um Ambulatório no Engenho de Dentro, também da Fundação Gaffrée & Guinle.


Nesta foto vemos um ambulatório na Rua Barão de Mesquita.


Imagem garimpada pelo amigo Rouen, mostrando a construção do hospital Gaffrée & Guinle.



Foto do "Correio da Manhã", já publicada em um "Onde é?"


segunda-feira, 20 de maio de 2024

LANCHONETES DE COPACABANA

 

Esta loja do McDonald´s da Rua Hilário de Gouveia, em Copacabana, acho que foi a primeira no Rio. Como era pertinho de meu consultório, passei a frequentá-la. Era uma concorrente direta do Bob´s, com a vantagem de servir Coca-Cola, pois no Bob´s, naquela época, só serviam sucos de frutas. Mas eu não gostava de alguns temperos que vinham dentro dos sanduíches.

Por falar em McDonald´s, durante muito tempo o "case" da abertura da loja em Moscou fazia parte das apresentações da área de Recursos Humanos das empresas. Mostravam a estratégia de marketing, as filas quilométricas no dia da inauguração, a logística para terem batatas de qualidade e em quantidade, etc.

Nesta foto da Av. N.S. de Copacabana vemos a lanchonete Gordon. O mascote era um canguru, que ficava na porta.


Lembro dos nomes de alguns sanduíches, como "Angélico" e "Diabólico". Alguém lembra de seus ingredientes?


O "Rick", na esquina de Figueiredo Magalhães com Av. N.S. de Copacabana, foi criado pelo Ricardo Amaral e o nome é em homenagem a seu filho Ricardo.